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Aula 1- Teórica
Quando eu interponho o recurso, ali não se cria uma nova ação, pois ele é o mesmo, OU SEJA, ( POIS
ELE É UMA CONTINUAÇÃO, PROLONGAÇÃO E EXTENSÃO DO DIREITO DE AÇÃO. É PORTANTO
UM INTERNO DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL).
SUCEDÂNIOS RECURSAIS:
- Art. 1027 do CPC e Art. 105 da CF.( exceção da sentença, que não cabe apelação.
- Lei n° 6830/1980 - Art. 34.
• NA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA .
- Art. 1009, do CPC -
- Art. 1015 do CPC - taxativa ( situações definidas no artigo).
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Continuação
segunda-feira, 2 de agosto de 2021 21:24
• EFEITOS:
- OBSTATIVO - IMPEDE A COISA JULGADA ( PRECLUSÃO TEMPORAL).
- SUSPENSIVO - SUSPENDE A EFICÁCIA DA DECISÃO, OU SEJA, IMPOSSIBILITA QUE A
DECISÃO IMPUGNADA PRODUZA SEUS EFEITOS NATURAIS.
- EM REGRA A APELAÇÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO - Art. 1012 do CPC.
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JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE:
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segunda-feira, 16 de agosto de 2021 19:47
CASO 1:
- Mévio é menor impúbere.
- O pedido foi julgado improcedente.
- Reforma com efeito substitutivo.
- Alegar que o juiz avaliou mal as provas, incutindo em erro de julgamento.
- Há prova da existência do relacionamento.
- Presunção de paternidade.
- Recusa de se fazer o exame.
- Lei n° 8560 - Art. 2 ° .
- Suposto pai falecido.
- Conjunto probatório caminha no sentido de provar a paternidade.
- Art. 231 e 232 do CC.
- Art. 1003; parágrafo 5 do CPC.
- Art. 1008 e 1009 - substituirá a decisão impugnada.
- Apelação é interposta contra quem proferiu a sentença;\.
- É possível a retratação ?
- Endereçando as razões.
- Art. 1007 do CPC
- Nos pedidos se pede e mostra cumprido o juiz de admissibilidade.
- Com a reforma e pedidos se pede a inversão do ônus de sucumbência.
- Se perguntar se há possibilidade de retratação. Arts. 331; 332 e 485 P7°
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Direito Empresarial III
sábado, 8 de maio de 2021 19:22
Aula 01
Introdução de Direito empresarial III:
Recuperação judicial: possibilidade de reorganizar a empresa - os credores do devedor (da empresa tem
que aprovar.( A palavra do credor é importante, ou seja tem ampla participação, e são ouvidos.
Extinção das obrigações: obrigações julgadas extintas - Art. 158 da referida lei.
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Aula 02
terça-feira, 3 de agosto de 2021 19:52
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terça-feira, 3 de agosto de 2021 21:13
- Lei 11.101/05.
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Aula 03
terça-feira, 10 de agosto de 2021 19:51
- COMPETÊNCIA:
- Art. 3° da lei n° 11.101/2005.
- Local do principal estabelecimento.
- Competência territorial.
- E quando a sede for fora do brasil?
Art. 76. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre
bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e
aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte
ativo.
Parágrafo único. Todas as ações, inclusive as excetuadas no caput deste artigo, terão
prosseguimento com o administrador judicial, que deverá ser intimado para
representar a massa falida, sob pena de nulidade do processo.
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Direito processual penal II
quarta-feira, 28 de julho de 2021 19:55
- AULA 02°:
Ônus da prova: cabe as duas partes (obviamente). Embora, alguns doutrinadores digam que o
ônus cabe ao ministério público.
- Oferecer denúncia bem fundamentada.
- Acusação : provar os fatos constitutivos da pretensão punitiva (tipicidade de conduta, autoria,
materialidade, dolo ou culpa).
- Defesa: buscar diminuir desde logo a pena, derrubar as qualificadoras, diminuição da pena,
desclassificação, causas extintivas de punibilidade.
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INTERROGATÓRIO DO RÉU:
- Art. 18 a 196 do CPP.
- Ato de inquirição do denunciado, para que este narre sua versão dos fatos.
- O juiz deve dar o direito do réu se defender.
- É um meio de defesa.
- É um ato obrigatório, personalíssimo, oral, público e individual.
- O aprazamento do interrogatório no curso do processo penal é imprescindível, sob pena de
nulidade processual.( ato obrigatório).
- Ato personalíssimo: é pessoal, não podendo ser substituído por representação ou sucessão por
qualquer pessoa.
- Ato oral: perguntas e respostas.
- Ato em ato público .
- Art. 185,186 , 187 e 188 do CPP.
- O juiz facultará às partes a realização de perguntas ao interrogando.
- Classificação quanto ao momento; à natureza quanto á forma; quanto ao conteúdo
- o momento pode ser em caráter judicial ou extrajudicial.
- A natureza poderá ser em confissão real ou ficta( interpretação).
- Quanto a forma:
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Continuação
quarta-feira, 11 de agosto de 2021 21:31
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Direito Tributário I
quinta-feira, 29 de julho de 2021 19:48
profmichelefaise@gmail.com
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS:
- Bibliografia Eduardo Sabbag ;Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo e Ricardo Alexandre. Para
avançar Leandro Paulsen ou Luciano Amaro.
- Sistema tributário Nacional - dentro da constituição, a partir do Art. 145 da Constituição Federal.
- Tributário é extremamente legalista - princípio da legalidade, anterioridade e noventena.
- Qual é o seu ramo: ramo do direito público.
- Tributação, é só arrecadação ou tem alguma função ?
- O que é tributo? Art. 3° do CTN.
- Existem 5 espécies tributárias: impostos; taxas; contribuições de melhoria; empréstimo compulsórios
e contribuições especiais.
- Competências tributárias.
- Art. 150 da CF - é vedado o aumentar tributo sem lei que o estabeleça - evitar a surpresa (mas tem
exceção).
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quinta-feira, 5 de agosto de 2021 19:33
- A visão de que o tributo só existe para arrecadar (encher os cofres públicos), não é completa
conforme os novos entendimentos, pois na atualidade nós vivemos com foco no bem estar social - se
faz necessário a intervenção estatal.
- o ESTADO GANHA UMA MAIOR FLEXIBILIDADE.
Finalidade fiscal
X
Finalidade extrafiscal
Conceituação de tributos:
- Contribuição pecuniária.
- Contribuições compulsórias. (sem levar em conta sua vontade).
- Conjunto de impostos.
- Prestação pecuniária em moeda.
- Constitui um pagar.
- Não analisa a vontade dos contribuintes.
- Obrigação de dar.
- Indexadores
- O tributo é derivado.
- Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.
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Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 19:45
§ 1º A obrigação principal ( DAR E PAGAR) surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
Fato gerador - DINHEIRO É DINHEIRO ( NÃO IMPORTA DE ONDE VEIO O DINHEIRO) - aqueles
que são responsáveis ( união, Estado, Municípios e DF), vão correr atrás do seu crédito ,porque são
credores.
- Nasceu a obrigação ( o fato gerador NASCE AUTOMATICAMENTE), independentemente de onde
veio.
- Art. 142 do CTN - lançamento TRIBUTÁRIO- CONTITUI O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, PORQUE A
OBRIGAÇÃO JÁ EXISTE ( É DECLATÓRIA), OU SEJA, ELE DECLARA E NÃO CONTITUI.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível.
ATRELAR OS ARTIGOS 3° ;118 E 126 DO CTN ( NOM OLET): É O FAMOSO, NÃO ESTOU NEM
AÍ.
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Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 20:33
- Procurar uma jurisprudência que o fisco conseguiu cobrar e ir atrás do contribuinte ilícito. ( tráfico de
entorpecentes).
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
- Ainda de acordo com o artigo 3°, devemos ter em mente que o tributo é instituído em lei, ou seja, é
acontratual ( reina a vontade da lei), podendo portanto ser instituir o tributo apenas por lei ordinária ou
complementar e medida provisória.
- Quem institui é o ente federal, legislando novas formas de tributação.
- Para aumentar ou diminuir a tributação, tem o limite presente em lei ou com força de lei, mas pode ser
feita e alterada por outros modos diversos em lei ( é mais flexíveis), para evitar uma morosidade.
- Art. 62 da CF.
- Limitações ao poder de tributar .
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou
preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento
sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis
superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
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Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 21:20
- Tem espécie de tributo que a doutrina considera como não vinculada ( para todo e qualquer tributo).
- Quanto a hipótese = pode ser vinculada (bilateral) e não vinculada (unilateral).
- Art. 16 do CTN.
A plena vinculação a que se refere o art. 3o tem, ainda, outra implicação.
Ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa
tem o dever de apurá-lo, de constituir o crédito tributário, através do
lançamento, e de exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte. Não
há que se dizer, por certo, que inexistam juízos de oportunidade e de
conveniência, o que se impõe em face de limitações quanto à capacidade de
trabalho, a exigir que se estabeleçam prioridades, e à análise custo-benefício,
tudo a ser disciplinado normativamente, como é o caso das leis que
dispensam a inscrição e o ajuizamento de débitos de pequeno valor. Além
disso, a plena vinculação significa que a autoridade está adstrita ao fiel
cumprimento da legislação tributária, incluindo todos os atos regulamentares,
como instruções normativas e portarias. (doutrina).
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Direito Civil VI - Sucessões
sexta-feira, 30 de julho de 2021 19:41
Bibliografia: Direito das sucessões Paulo; Arnold Vald e manual das sucessões Maria Berenice dias
Noções introdutórias.
- As sucessões no direito civil brasileiro - existe mais um tipo de sucessão no direito civil.
- É importante marcar que as múltiplas são as sucessões no direito civil. Ex.: laudêmio, foro, obras
artísticas e composições, invenções de marcas e patentes e direito societário, contudo o nosso
interesse recairá exclusivamente NA SUCESSÃO CAUSA MORTIS E NA DESTINAÇÃO DO ACERVO
PATRIMÔNIAL DO DE CUJUS.
- Ter em mente a causa mortis e o de cujos.
- Dispara um conjunto de ações.
- Direito sucessório - para que chegue aos herdeiros.
- Abre a sucessão.
- Sucessão irregular ( sem arcabouço jurídico).
- A tradição do direito romano não contemplava os filhos como herdeiros necessários. Ao longo da
idade média a transmissão dos bens do de cujus não ocorria pela via direta, as autoridades
arrecadava o espólio (o que sobrou de quem foi para debaixo da terra) e os herdeiros se viam na
obrigação de realizar o pagamento de RESGATE para terem acesso ao patrimônio herdado.
Art. 1784; CC - Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
- Princípio de saisine- o Direito de saisine remete ao fim da idade média e ao direito francês.
Trata-se de uma construção jurídica extremamente simples porém sem a qual não seria possível o direito
sucessório como conhecemos na atualidade. A IMEDIATA passagem e transmissão do patrimônio entre o
de cujus e os herdeiros fulmina a intermediação estatal. Certa confusão ao olhar leigo acontece por conta
da temporária indisponibilidade em acessar e usufruir o espólio que antes deverá em procedimento especial
de inventário saudar créditos existentes, quitar débitos fiscais, realizar a regularização e reconhecer sem
sombra de dúvidas os herdeiros.
No caso de herança intestato haverá ainda a difícil tarefa da interpretação da real vontade de uma pessoa
falecida.
- O local que o de cujus falece e mesmo o local em que se concentre o acervo patrimonial não serão
preponderantes para a fixação de acordo com o artigo 1785 do Código Civil o domicílio marca a
competência.
- A sucessão causa mortis ocorre pela via legal para herdeiros necessários elencados em ordem
sucessiva no art. 1829 do Código Civil.
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Continuação
sexta-feira, 30 de julho de 2021 21:45
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Continuação:
a) Art. 5°; XXII; XXIII e XXX
c) A morte juridicamente:
- Arts. 6° e 7° do Código Civil.
- O fim da pessoa natural termina com a morte, e consequentemente a morte pode ser presumida
sem que haja a necessidade anterior da declaração de ausência.
Art. 6°- A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes,
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7°- Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência (caso de
brumadinho).
d) Lei que regulará a sucessão, artigos 1787 e 2041 do Código Civil: ABRIR SUCESSÃO É
CANCELAR CPF.
- Art. 1.787- Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura
daquela.
- Art. 2.041- As disposições deste Código relativas à ordem da vocação hereditária (arts. 1.829 a
1.844) não se aplicam à sucessão aberta antes de sua vigência, prevalecendo o disposto na lei
anterior.
- Por uma decorrência lógica do princípio de Saisine o momento de abertura do inventário não será o
do marco legal; a legislação aplicada será aquela vigente AO TEMPO DA ABERTURA DA
SUCESSÃO.
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Continuação
sexta-feira, 6 de agosto de 2021 20:29
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o
falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640,
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;
IV - aos colaterais.
- O Art. 1790 do CC, tem sua inconstitucionalidade por meio de recurso extraordinário declara
pelo STF.
- É importante salientar que o código de 16.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança,
constituindo a legítima.
Art. 1.847. Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas
as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação.
Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer
cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
§ 1 o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie
diversa.
§ 2 o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados,
convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.
Art. 1.849. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado,
não perderá o direito à legítima.
Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu
patrimônio sem os contemplar.
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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 19:46
- Prole eventual -
- No testamento abre uma ampla possibilidade para o detentor dos bens em vida.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens
herdados.
- A frase "fulano só herdou dividas", não é verdadeira para o direito civil brasileiro. As dívidas do de
cujus serão executadas até o limite de sua força econômica, após isso os herdeiros estão
desobrigados a pagar dívidas.
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Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido,
os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador,
até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais
na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro
habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.
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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 20:44
Art. 1784 do CC = Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Art. 1.804 do CC = Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a
abertura da sucessão.
Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.
NOTA 1- A aceitação da herança mediante autorização do juiz pode ser feita pelo tuto, pela
força do artigo 1748 ; II do CC. Por outro lado o repúdio terá um caminho quase impossível a
ser feita pelo tutor.
- Aceitação expressa:
- Art. 1805 do CC.
- A aceitação formal e expressa usualmente ocorre com a manifestação por autos processuais; poderá
contudo também ocorrer por escritura pública e também escritura particular.
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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 21:01
• Aceitação tácita:
- A aceitação tácita se configura por "atos próprios de herdeiros", que vão além do cuidado e
conservação dos bens. A Constituição de advogado, o aceite das primeiras declarações e avaliações,
realização de cessão onerosa de direitos hereditários e a posse com administração continuada dos
bens em ação.
- Para aceitar é fácil, já a recusa é mais difícil.
- NOTA 1 - Art. 1805, parágrafo primeiro CC ( atos que não exprimem aceitação da herança).
- NOTA 2- Art. 1805, parágrafo segundo CC. A cessão gratuita da herança aos coerdeiros .
- A aceitação presumida: de acordo com o art. 1807 do CC, aquele herdeiro que provocado por
interessados se mantêm silente terá a herança por aceita.
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