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Laboratório de prática jurídica II - RECURSOS

segunda-feira, 2 de agosto de 2021 19:50

Manual de Processo Civil – Marcelo Abelha


Manual de Processo Civil - Daniel Amorim
Manual de Processo Civil Elpidio Donizete
Processo Civil Esquematizado Marcus Vinicius Rios Gonçalves
Código de Processo Civil Comentado – Daniel Amorim

De <https://meet.google.com/nxu-dbjk-ttg>

Aula 1- Teórica

Art. 994- Recursos do Código de processo civil


Há outros recursos diferentes do CPC? Sim. O inominado (
O nome dado ao recurso sem nome, portanto, inominado, se dá pela falta de um nome específico dado pelo
legislador, que não chamou o instrumento de apelação para diferenciar a peça.

Lei n° 9.099/96 - Art. 41 (caberá recurso).


Art. 82 da Lei n° 9099/95.

O pressuposto para se recorrer é o INCONFORMISMO E INSATISFAÇÃO.


O RECURSO É VOLUNTÁRIO (respeitando a autonomia da vontade das partes).
Se não há voluntariedade não é recurso.
Remessa necessária é um recurso? Não, pois ela é obrigatória - Art. 496 do CPC.
Lá no processo penal há um recurso obrigatório ( o que é muito questionado pelos doutrinadores).

Quando eu interponho o recurso, ali não se cria uma nova ação, pois ele é o mesmo, OU SEJA, ( POIS
ELE É UMA CONTINUAÇÃO, PROLONGAÇÃO E EXTENSÃO DO DIREITO DE AÇÃO. É PORTANTO
UM INTERNO DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL).

MEIOS DE IMPUGNAÇÃO, NÃO NECESSARIAMENTE É UM RECURSO. EX.: AÇÃO RESCISÓRIA


QUE IMPUGNA A SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO.

A REVISÃO CRIMINAL ( DE PROCESSOS TRANSITADOS EM JULGADO), MAS QUE IMPUGNA EM


FAVOR DO RÉU.

SUCEDÂNIOS RECURSAIS:

HABEAS CORPUS - É AÇÃO DE IMPUNGÇÃO (REMÉDIO CONSTITUCIONAL), E NÃO RECURSO.

O DESPACHO, NÃO É DECISÃO, PORTANTO NÃO CABE RECURSO CONTRA ELE.

• NA SENTENÇÃ A REGRA É A APELAÇÃO. JÁ NO ARTIGO 41 DA LEI N° 9099/95 ESTAMOS


DIANTE DE UMA EXCEÇÃO DE RECURSO INOMINADO À SENTENÇA. (MAS, QUEM JULGA?

- Art. 1027 do CPC e Art. 105 da CF.( exceção da sentença, que não cabe apelação.
- Lei n° 6830/1980 - Art. 34.

• NA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA .
- Art. 1009, do CPC -
- Art. 1015 do CPC - taxativa ( situações definidas no artigo).

Página 1 de 8° SEMESTRE
Continuação
segunda-feira, 2 de agosto de 2021 21:24

• Decisões monocráticas proferidas pelo relator (ou unipessoal).


- Art. 1021 do CPC.
- Art. 1042 do CPC.

• Os acórdãos, proferidos pelo colegiado de um tribunal: (artigo 204).

• EFEITOS:
- OBSTATIVO - IMPEDE A COISA JULGADA ( PRECLUSÃO TEMPORAL).
- SUSPENSIVO - SUSPENDE A EFICÁCIA DA DECISÃO, OU SEJA, IMPOSSIBILITA QUE A
DECISÃO IMPUGNADA PRODUZA SEUS EFEITOS NATURAIS.
- EM REGRA A APELAÇÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO - Art. 1012 do CPC.

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JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE:

É BOM RELEMBRAR QUE O RECURSO PODE SER DEFINIDO COMO UM PROLONGAMENTO DO


DIREITO DE AÇÃO, sobre um ato de impulso oficial, O QUAL SE EFETIVA COM O INCORFOMISMO
DA PARTE. CONTUDO, PARA SE RECORRER DEVE-SE ANALISAR CERTOS REQUISITOS ( EXAME
DE ADMISSIBILIDADE).
- Devemos procurar o recurso mais adequado no caso em questão.
- O recurso aparece para quem tem interesse recursal e possui legitimidade para tal, existindo
em teses a existência de algum prejuízo na decisão proferida.
- Cada modalidade de recurso possui um prazo, partindo desse pressuposto o recorrente
precisa analisar o tempo para não interpor recurso intempestivo.
- Preparos - elementos das custas
O JUÍZ PODE: ADMITIR; CONHECER OU INADMITIR E NÃO CONHECER).

JUÍZ DE MÉRITO JUIZ DAR O PROVIMENTO OU NEGAR PROVIMENTO.

REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS:


- INTRÍNSECOS (cabimento/adequação, legitimidade e interesse), e EXTRÍNSECOS
(tempestividade, regularidade formal e preparo).

- Pressupostos negativos de admissibilidade:


Inexistência de um fato instintivo ( extingue o direito de recorrer , renúncia ou aceito ou impeditivo ( a
desistência impede a análise do mérito).
- Intimação vamos chamar de dia ZERO. PRÓXIMO DIA ÚTIL DA INTIMAÇÃO.

- PRÓXIMA AULA IREMOS FAZER UMA APELAÇÃO.


- SENTENÇA= põe fim a fase de conhecimento - Art. 203 do CPC.
- A apelação não serve só para impugnar ações - apelação para impugnar decisões interlocutórias que
não são passiveis de agravo de instrumento ( a lei precisa prever, ou seja eu não posso propor logo
de cara ) - não são cobertas por preclusão - posso apelar na preliminar de apelação ou nas
contrarrazões.
-
- Arts. 1009 a 1014 do CPC.
- Arts. 330 a 332 do CPC.
- Arts. 485 a 487 do CPC.

Página 2 de 8° SEMESTRE
Continuação
segunda-feira, 16 de agosto de 2021 19:47

CASO 1:
- Mévio é menor impúbere.
- O pedido foi julgado improcedente.
- Reforma com efeito substitutivo.
- Alegar que o juiz avaliou mal as provas, incutindo em erro de julgamento.
- Há prova da existência do relacionamento.
- Presunção de paternidade.
- Recusa de se fazer o exame.
- Lei n° 8560 - Art. 2 ° .
- Suposto pai falecido.
- Conjunto probatório caminha no sentido de provar a paternidade.
- Art. 231 e 232 do CC.
- Art. 1003; parágrafo 5 do CPC.
- Art. 1008 e 1009 - substituirá a decisão impugnada.
- Apelação é interposta contra quem proferiu a sentença;\.
- É possível a retratação ?
- Endereçando as razões.
- Art. 1007 do CPC
- Nos pedidos se pede e mostra cumprido o juiz de admissibilidade.
- Com a reforma e pedidos se pede a inversão do ônus de sucumbência.
- Se perguntar se há possibilidade de retratação. Arts. 331; 332 e 485 P7°

Página 3 de 8° SEMESTRE
Direito Empresarial III
sábado, 8 de maio de 2021 19:22

Aula 01
Introdução de Direito empresarial III:

- Direito falimentar e recuperação judicial e extrajudicial.


- Lei n° 11.101/2005- cai muito na OAB - foi alterada pela Lei 14.112/20.
- Princípio da livre iniciativa na atividade empresarial - não intervenção.
- O que significa falir:
suspender os pagamentos aos credores por impossibilidade de satisfazê-los; ter declarada
judicialmente a falência; quebrar.
- O Estado pode.
- É uma exceção que atinge a livre iniciativa e liberdade - princípios não absolutos.
- O próprio sistema capitalista cria essa limitação.
- A falência é incentiva no sistema capitalista.
- Tem lugares que têm até júri.
- Empresas em crise.
- Falência - buscar o equilíbrio e recuperar as empresas.
- Empresário- firma individual.
- Sociedade empresária- firma social.

Recuperação judicial: possibilidade de reorganizar a empresa - os credores do devedor (da empresa tem
que aprovar.( A palavra do credor é importante, ou seja tem ampla participação, e são ouvidos.

Extinção das obrigações: obrigações julgadas extintas - Art. 158 da referida lei.

Insolvência: ativo inferior ao passivo.


Insolvência civil- Art. 756, II do CPC.

Página 4 de 8° SEMESTRE
Aula 02
terça-feira, 3 de agosto de 2021 19:52

- Falência é a extinção da empresa- intervenção estatal.


- PRINCÍPIOS:
A) Princípio da viabilidade da empresa em crise: para as empresas consideradas viáveis estabelece a
recuperação, para as inviáveis o estado decreta a falência .
- Fatores exógenos e endógenos.
- Ativos são os bens, passivo são as dívidas.
- Os tipos de recuperação judicial costumam variar, de acordo com a análise dos credores e juízes.

b) Princípio da prevalência do interesse dos credores:


- Busca satisfazer as pretensões de uma das partes mais importantes e prejudicadas ( no caso o
credor).
- Credor e devedor.
- O FOCO É NOS CREDORES (vítimas).
- Concordar com o plano de recuperação ( reunião).

c) Princípio da publicidade dos procedimentos:


- Clareza na objetividade dos atos que incorrerem ao longo do procedimento.
- Não tem esse cunho secreto.
- Não é abrangido o segredo de justiça.

d) Princípio da par conditio creditorum:


- Tratamento Igualado entre os credores - dos créditos.
- Conforme a natureza de cada um.
- Classes.
- Ordem de credores.

e) Princípio da conservação e maximização dos ativos:


- Evitar o esvaziamento dos ativos-bens que já existe ,do devedor.
- Conservar a empresa viável.
- PORQUE O LUCRO CONTÍNUO PARA A EMPRESA, É LUCRO PARA OS CREDORES.

LEI N° 14.112/ DE 24/12 DE 2020 - PRINCIPAIS NOVIDADES.


- O devedor pode fazer um acordo pré-processual com os credores e homologar posteriormente na
justiça.
- Bens como garantia.
- Mesmo tratamento com os estrangeiros.
- Produtor rural pode pedir recuperação judicial.
- Comprovara atividade por no mínimo 2 anos.

• Devedor empresário: réu da ação.


- Não abrange as: sociedades simples; empresas públicas e sociedade de economia mista;
atividades intelectuais e profissionais liberais.
- Parcialmente excluídos: aqueles que possuem legislação própria.

Página 5 de 8° SEMESTRE
Continuação
terça-feira, 3 de agosto de 2021 21:13

- As parcialmente excluídas podem passar por liquidação extrajudicial - Art. 161.


- A Liquidação Extrajudicial é um tipo de regime especial, trata-se de uma medida administrativa, com
caráter saneador e é aplicado às empresas que operam no mercado supervisionado, portanto uma
intervenção econômica estatal em uma empresa supervisionada a fim de restabelecer suas finanças e
satisfazer seus credores.

- Lei 11.101/05.

• Estão sujeitos a lei de recuperação de empresas:


a) Sociedade empresária:
- Art. 50 do CC.
b) Empresário individual:
c) Espólio:
d) Empresário rural:

CUIDADO: PARA FINS FALIMENTAR, A INSCRIÇÃO NO REGISTRO DO COMÉRCIO (JUNTA


COMERCIAL) NÃO É REQUESITO INDISPENSÁVEL.
EMPRESSÁRIO IRREGULAR ( OU NÃO PERSONIFICADO), PODE FALIR, MAS NÃO TEM DIREITO DE
À RECUPERAÇÃO.
- VALE A PENA SER IRREGULAR? NÃO.

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Página 6 de 8° SEMESTRE
Aula 03
terça-feira, 10 de agosto de 2021 19:51

- LEI QUE INTRODUZIU A AULA https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.193-de-6-de-agosto-


de-2021-336939965

- COMPETÊNCIA:
- Art. 3° da lei n° 11.101/2005.
- Local do principal estabelecimento.
- Competência territorial.
- E quando a sede for fora do brasil?

Art. 3º É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a


recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do
devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

- Conceito de estabelecimento: conjunto de bens da sociedade empresarial


- Como descobrir qual o principal estabelecimento? É onde é realizado a maioria das atividades
empresariais.
- Para descobrir o juízo? Centro de operações negociais ( onde tem mais operações).
- Porque o centro de negociações e não a sede? É porque é mais fácil, mais concentrado e porque
tem mais movimentações negociais.
- É uma competência territorial então ela é relativa , certo ? Certo, ou seja, ela pode ser prorrogada.
Mas, o STJ pensa de maneira distinta, levando a entender que o juiz falimentar a competência é
absoluta.
- O juízo competente (universal), pois ele tem uma competência atrativa, pois chama todas as
demandas incidentes sobre o patrimônio ativo do agente.
- Juízo estadual.

• PRINCÍPIOS DO JUÍZO CONCURSAL:


• Juízo falimentar também é chamado de concursal ou universal.
• Ele faz um concurso.
• Art. 76.
• Ele atrai tudo para ele.

Art. 76. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre
bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e
aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte
ativo.

Parágrafo único. Todas as ações, inclusive as excetuadas no caput deste artigo, terão
prosseguimento com o administrador judicial, que deverá ser intimado para
representar a massa falida, sob pena de nulidade do processo.

Exceções do juízo concursal:


- Devedor autor.
- Reclamações trabalhistas- quem é competente é o juiz trabalhista.
- União, autarquias e empresas públicas - tem juízo próprio ( justiça federal.) mas, elas podem ser
credores e aplica-se assim a lei em questão.
- Crédito tributário - União, Estado, municípios e DF- podem ser credores ou não da lei em questão.
O foro competente é a Fazenda Pública - Art. 187 do CTN.
- Ações anteriores ao processo de insolvência= na verdade elas ficam suspensas.

Página 7 de 8° SEMESTRE
Direito processual penal II
quarta-feira, 28 de julho de 2021 19:55

- AULA 02°:
Ônus da prova: cabe as duas partes (obviamente). Embora, alguns doutrinadores digam que o
ônus cabe ao ministério público.
- Oferecer denúncia bem fundamentada.
- Acusação : provar os fatos constitutivos da pretensão punitiva (tipicidade de conduta, autoria,
materialidade, dolo ou culpa).
- Defesa: buscar diminuir desde logo a pena, derrubar as qualificadoras, diminuição da pena,
desclassificação, causas extintivas de punibilidade.

Quais são as espécies de provas:


- Perícia= sobre coisa ou pessoa - Arts. 158 a 184 do CPP - se não deixou vestígio como eu vou
fazer a prova pericial- laudo preliminar - meio de prova.
- Exige perícia sempre que o delito deixar vestígios.
- O momento é na: investigação, pela autoridade policial e no processo.
- Meios de produção: será direto ou indireto(informações fornecidas aos peritos.
- As partes podem nomear assistentes técnicos, para acompanhar os peritos.
- Os peritos podem ser convocados em audiência.( ele não é intimado e sim convocado para
esclarecer) - porque ele é parcial por isso não é intimado.
- Existe a possibilidade de se contestar o laudo pericial.
- Apresentar o que puder ser apresentado em audiência.
- Necropsia:
- Existe três tipos de exceções: quando a causa mortis for absolutamente certa; quando não houver
indicativos para a prática de infração penal e quando não for possível a realização de necropsia
em face do desaparecimento dos vestígios ( a prova testemunhal poderá suprir a falta de exame,
nos termos do artigo).
- Casos em que os indícios são suficientes, quando não se encontra o cadáver.
- Exumação - Art. 163 do CPP.
- Inumação.
- E nos casos das lesões corporais ( só há no CP a leve e grave, já a gravíssima vem de uma
definição doutrinária, quando resulta em morte.) - graves porque incapacita a vítima para as suas
ocupações habituais ( e não laborais) por mais de trinta dias.

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INTERROGATÓRIO DO RÉU:
- Art. 18 a 196 do CPP.
- Ato de inquirição do denunciado, para que este narre sua versão dos fatos.
- O juiz deve dar o direito do réu se defender.
- É um meio de defesa.
- É um ato obrigatório, personalíssimo, oral, público e individual.
- O aprazamento do interrogatório no curso do processo penal é imprescindível, sob pena de
nulidade processual.( ato obrigatório).
- Ato personalíssimo: é pessoal, não podendo ser substituído por representação ou sucessão por
qualquer pessoa.
- Ato oral: perguntas e respostas.
- Ato em ato público .
- Art. 185,186 , 187 e 188 do CPP.
- O juiz facultará às partes a realização de perguntas ao interrogando.
- Classificação quanto ao momento; à natureza quanto á forma; quanto ao conteúdo
- o momento pode ser em caráter judicial ou extrajudicial.
- A natureza poderá ser em confissão real ou ficta( interpretação).
- Quanto a forma:

Página 8 de 8° SEMESTRE
Continuação
quarta-feira, 11 de agosto de 2021 21:31

- Quanto ao conteúdo: confissão simples ou qualificada .


- Delação premiada - compreende-se o benefício ao criminoso que denunciar outros envolvidos na
prática do mesmo crime que- lhe está sendo imputada.
- A ordem da oitiva das testemunhas só pode ser feita com anuência expressa da defesa.
- A presença do defensor no ato interrogatório e obrigatório sob pena de nulidade - em respeito a ampla
defesa e o contraditório.

Página 9 de 8° SEMESTRE
Direito Tributário I
quinta-feira, 29 de julho de 2021 19:48

profmichelefaise@gmail.com

NOÇÕES INTRODUTÓRIAS:
- Bibliografia Eduardo Sabbag ;Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo e Ricardo Alexandre. Para
avançar Leandro Paulsen ou Luciano Amaro.

- Sistema tributário Nacional - dentro da constituição, a partir do Art. 145 da Constituição Federal.
- Tributário é extremamente legalista - princípio da legalidade, anterioridade e noventena.
- Qual é o seu ramo: ramo do direito público.
- Tributação, é só arrecadação ou tem alguma função ?
- O que é tributo? Art. 3° do CTN.
- Existem 5 espécies tributárias: impostos; taxas; contribuições de melhoria; empréstimo compulsórios
e contribuições especiais.
- Competências tributárias.
- Art. 150 da CF - é vedado o aumentar tributo sem lei que o estabeleça - evitar a surpresa (mas tem
exceção).

Leitura do Voz ao verbo- A história do marujo.

- O direito tributário, faz parte do ramo do direito público


- No direito privado os parâmetros são utilizados por meio da autonomia da vontade ( dos negócios
jurídicos).
- No direito Público as premissas são diferente e opostos, pois respeita a : supremacia do interesse
público sobre o privado e indisponibilidade do direito público. ( não há respeito das partes/ e a
aplicação da autonomia da vontade.
- Respeito da Lei ( instituída em lei).

- ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO (NAÇÃO).


- O ESTADO BUSCA PROMOVER O BEM COMUM.
- PRECISA OBTER E ARRECADAR RECURSOS FINANCEIROS para os cofres públicos CAPAZ
PARA FAZER A MÁQUINA PÚBLICA GIRAR E FUNCIONAR.
- RECEITAS ORIGINÁRIAS( ENTE FEDERADO EXPLORA SEU PRÓPRIO PATRIMÔNIO) x -
- RECEITAS DERIVADAS ( DERIVA DA EXPLORAÇÃO DO PATRIMÔNIO ALHEIO, DE UM
NEGÓCIO, DE UM FATO ETC).
- TRIBUTO POR EXEMPLO É DERIVADA.
- O OBJETO DE ESTUDO É A RECEITA DERIVADA.
- MULTA É DIFERENTE DE TRIBUTO.
- Art. 9° da Lei n°4.320/64.
- SAI DE CENA O PLENO LIBERALISMO DE ANOS ANTERIORES.
- Art. 148 da CF - TRIBUTO VINCULADO À DESPESA QUE FUNDAMENTOU SUA INSTITUIÇÃO
( PARA A PRIMEIRA PROVA E ATÉ NA PROVA DA OAB ).
- A FINALIDADE TRIBUTÁRIA, DO TRIBUTO ERA APENAS ARRECADAR.
- Mas, entramos na ideia de bem estar social.

LER ART. 16 CTN PARA A PRÓXIMA AULA.

Página 10 de 8° SEMESTRE
Continuação
quinta-feira, 5 de agosto de 2021 19:33

- A visão de que o tributo só existe para arrecadar (encher os cofres públicos), não é completa
conforme os novos entendimentos, pois na atualidade nós vivemos com foco no bem estar social - se
faz necessário a intervenção estatal.
- o ESTADO GANHA UMA MAIOR FLEXIBILIDADE.

Finalidade fiscal
X
Finalidade extrafiscal

- Lei n° 9393/96. Lei n° 8629/29


- Art. 153, parágrafo 4° da CF.
- A união recebeu a competência dentro da constituição.
- A união define por lei.

- A finalidade fiscal, tem como primor a arrecadação para a manutenção do Estado.


- A finalidade extrafiscal tem outros objetivos orientados com a políticos; econômicos; sociais....

Conceituação de tributos:
- Contribuição pecuniária.
- Contribuições compulsórias. (sem levar em conta sua vontade).
- Conjunto de impostos.
- Prestação pecuniária em moeda.
- Constitui um pagar.
- Não analisa a vontade dos contribuintes.
- Obrigação de dar.
- Indexadores
- O tributo é derivado.

- Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.

Art. 150 da CF - a lei é fonte direta e imediata do tributo.


- Prestação que não constitui sanção de ato ilícito (nunca com cunho punitivo) - multa.
- Art. 142 - CTN.
- Art. 113 - CTN - OBRIGACIONAL - PENALIDADE PECUNIÁRIA.
- O Tributo não tem finalidade punitiva.
- MULTA X TRIBUTO ( RECEITAS DERIVADAS) = TRAÇO EM COMUM.
- A MULTA É SANÇÃO DE ATO ILÍCITO.
- DEVE TRIBUTAR.
- PRINCÍPIO NON OLET = A cláusula tributária chamada pecúnia non olet ou non olet estabelece
que, para o fisco, pouco importa se os rendimentos tributáveis tiveram ou não fonte lícita ou moral. A
origem do instituto está na criação de um tributo, pelo Imperador Vespasiano, para a utilização de
banheiros públicos. - DINHEIRO É DINHEIRO ( NÃO TEM CHEIRO).

Página 11 de 8° SEMESTRE
Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 19:45

- Art. 113 do CTN - obrigação principal e acessória.

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal ( DAR E PAGAR) surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,


positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação


principal relativamente à penalidade pecuniária.

Fato gerador - DINHEIRO É DINHEIRO ( NÃO IMPORTA DE ONDE VEIO O DINHEIRO) - aqueles
que são responsáveis ( união, Estado, Municípios e DF), vão correr atrás do seu crédito ,porque são
credores.
- Nasceu a obrigação ( o fato gerador NASCE AUTOMATICAMENTE), independentemente de onde
veio.
- Art. 142 do CTN - lançamento TRIBUTÁRIO- CONTITUI O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, PORQUE A
OBRIGAÇÃO JÁ EXISTE ( É DECLATÓRIA), OU SEJA, ELE DECLARA E NÃO CONTITUI.

- A lei traz uma hipótese de auferir dinheiro ( fato gerador).


- Lançamento por: declaração; homologação e de ofício.
- O DIREITO TRIBUTÁRIO E O FATO GERAOR FAZ UMA ANÁLISE OBJETIVA E NÃO SUBJETIVA.
- Garantem a contribuição.

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível.

Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob


pena de responsabilidade funcional.

ATRELAR OS ARTIGOS 3° ;118 E 126 DO CTN ( NOM OLET): É O FAMOSO, NÃO ESTOU NEM
AÍ.

Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou


terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;


II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício
de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.

Página 12 de 8° SEMESTRE
Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 20:33

- Procurar uma jurisprudência que o fisco conseguiu cobrar e ir atrás do contribuinte ilícito. ( tráfico de
entorpecentes).

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa


tem o dever de apurá-lo, de constituir o crédito tributário, através do
lançamento, e de exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte. Não
há que se dizer, por certo, que inexistam juízos de oportunidade e de
conveniência, o que se impõe em face de limitações quanto à capacidade de
trabalho, a exigir que se estabeleçam prioridades, e à análise custo-benefício,
tudo a ser disciplinado normativamente, como é o caso das leis que
dispensam a inscrição e o ajuizamento de débitos de pequeno valor. (doutrina).

- Ainda de acordo com o artigo 3°, devemos ter em mente que o tributo é instituído em lei, ou seja, é
acontratual ( reina a vontade da lei), podendo portanto ser instituir o tributo apenas por lei ordinária ou
complementar e medida provisória.
- Quem institui é o ente federal, legislando novas formas de tributação.
- Para aumentar ou diminuir a tributação, tem o limite presente em lei ou com força de lei, mas pode ser
feita e alterada por outros modos diversos em lei ( é mais flexíveis), para evitar uma morosidade.
- Art. 62 da CF.
- Limitações ao poder de tributar .

Arts. 150; 151 e 152 da CF:


Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

Art. 151. É vedado à União:

I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou
preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento
sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis
superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Página 13 de 8° SEMESTRE
Continuação
quinta-feira, 12 de agosto de 2021 21:20

LER ARTIGO 155 DA CF.

- Tem espécie de tributo que a doutrina considera como não vinculada ( para todo e qualquer tributo).
- Quanto a hipótese = pode ser vinculada (bilateral) e não vinculada (unilateral).
- Art. 16 do CTN.
A plena vinculação a que se refere o art. 3o tem, ainda, outra implicação.
Ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa
tem o dever de apurá-lo, de constituir o crédito tributário, através do
lançamento, e de exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte. Não
há que se dizer, por certo, que inexistam juízos de oportunidade e de
conveniência, o que se impõe em face de limitações quanto à capacidade de
trabalho, a exigir que se estabeleçam prioridades, e à análise custo-benefício,
tudo a ser disciplinado normativamente, como é o caso das leis que
dispensam a inscrição e o ajuizamento de débitos de pequeno valor. Além
disso, a plena vinculação significa que a autoridade está adstrita ao fiel
cumprimento da legislação tributária, incluindo todos os atos regulamentares,
como instruções normativas e portarias. (doutrina).

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Direito Civil VI - Sucessões
sexta-feira, 30 de julho de 2021 19:41

Bibliografia: Direito das sucessões Paulo; Arnold Vald e manual das sucessões Maria Berenice dias
Noções introdutórias.
- As sucessões no direito civil brasileiro - existe mais um tipo de sucessão no direito civil.
- É importante marcar que as múltiplas são as sucessões no direito civil. Ex.: laudêmio, foro, obras
artísticas e composições, invenções de marcas e patentes e direito societário, contudo o nosso
interesse recairá exclusivamente NA SUCESSÃO CAUSA MORTIS E NA DESTINAÇÃO DO ACERVO
PATRIMÔNIAL DO DE CUJUS.
- Ter em mente a causa mortis e o de cujos.
- Dispara um conjunto de ações.
- Direito sucessório - para que chegue aos herdeiros.
- Abre a sucessão.
- Sucessão irregular ( sem arcabouço jurídico).

A história do direito das sucessões no mundo ocidental:

- A tradição do direito romano não contemplava os filhos como herdeiros necessários. Ao longo da
idade média a transmissão dos bens do de cujus não ocorria pela via direta, as autoridades
arrecadava o espólio (o que sobrou de quem foi para debaixo da terra) e os herdeiros se viam na
obrigação de realizar o pagamento de RESGATE para terem acesso ao patrimônio herdado.

Art. 1784; CC - Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.

- Princípio de saisine- o Direito de saisine remete ao fim da idade média e ao direito francês.
Trata-se de uma construção jurídica extremamente simples porém sem a qual não seria possível o direito
sucessório como conhecemos na atualidade. A IMEDIATA passagem e transmissão do patrimônio entre o
de cujus e os herdeiros fulmina a intermediação estatal. Certa confusão ao olhar leigo acontece por conta
da temporária indisponibilidade em acessar e usufruir o espólio que antes deverá em procedimento especial
de inventário saudar créditos existentes, quitar débitos fiscais, realizar a regularização e reconhecer sem
sombra de dúvidas os herdeiros.
No caso de herança intestato haverá ainda a difícil tarefa da interpretação da real vontade de uma pessoa
falecida.

Local da abertura da sucessão:

Art. 1785; CC - A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.

- O local que o de cujus falece e mesmo o local em que se concentre o acervo patrimonial não serão
preponderantes para a fixação de acordo com o artigo 1785 do Código Civil o domicílio marca a
competência.

Tipos ou espécies de sucessões:

Art. 1829; CC A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte


I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no
regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se,
no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.

- A sucessão causa mortis ocorre pela via legal para herdeiros necessários elencados em ordem
sucessiva no art. 1829 do Código Civil.

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Continuação
sexta-feira, 30 de julho de 2021 21:45

- Art. 1789; CC - Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da


herança. - herança testamentária ( manifestação de última vontade).

__________________________________________________________________________________

Continuação:
a) Art. 5°; XXII; XXIII e XXX

b) Arts. 1784 a 2027 do CC:

c) A morte juridicamente:
- Arts. 6° e 7° do Código Civil.
- O fim da pessoa natural termina com a morte, e consequentemente a morte pode ser presumida
sem que haja a necessidade anterior da declaração de ausência.

Art. 6°- A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes,
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Art. 7°- Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência (caso de
brumadinho).

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;


II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos
após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida
depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.

d) Lei que regulará a sucessão, artigos 1787 e 2041 do Código Civil: ABRIR SUCESSÃO É
CANCELAR CPF.
- Art. 1.787- Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura
daquela.
- Art. 2.041- As disposições deste Código relativas à ordem da vocação hereditária (arts. 1.829 a
1.844) não se aplicam à sucessão aberta antes de sua vigência, prevalecendo o disposto na lei
anterior.

- Por uma decorrência lógica do princípio de Saisine o momento de abertura do inventário não será o
do marco legal; a legislação aplicada será aquela vigente AO TEMPO DA ABERTURA DA
SUCESSÃO.

- CUMPRIR ENCARGOS E CONDIÇÕES PARA RECEBER A HERANÇA? NÃO É POSSÍVEL


SOBRE TODO O PATRIMÔNIO; HERANÇA NECESSÁRIA ( METADE DO ACERVO
PATRIMONIAL); CLAÚSULAS CONTRATUAIS.

e) Garantia aos herdeiros necessários:


- Art. 1789 e 1846 do CC.
- A manifestação de vontade do de cujus, poderá recair APENAS e no MÁXIMO na metade do seu
patrimônio.
- Sobre a herança legítima não poderá haver condição, principalmente porque ela transmite-se desde
logo aos herdeiros necessários.

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Continuação
sexta-feira, 6 de agosto de 2021 20:29

f) Sobra aos herdeiros necessários:


- A herança legal pode ultrapassar a metade, já a necessária não.
- Art.
- Todo valor econômico abaixo da metade da fração não necessária será sobra aos herdeiros
necessários. A mesma lógica econômica vale para o testamento caduco ou em caso de nulidade.
- A herança legal será aquela protegida da vontade testamentária do de cujus ( Art. 1789 e 1746) .
- O artigo 1829 do código civil, essa ordem de vocação hereditária.

- Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o
falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640,
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

Nota 1: Art. 1850 do CC: herdeiros colaterais ( por testamento).


- Os herdeiros colaterais ou transversais são os irmãos, tios, sobrinhos, primos do de cujus, são
herdeiros legítimos facultativos, não são herdeiros necessários. Sendo assim, não têm direito à
parte da legítima.

- O Art. 1790 do CC, tem sua inconstitucionalidade por meio de recurso extraordinário declara
pelo STF.
- É importante salientar que o código de 16.

- Nota 5 - Art. 1848 do CC

Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança,
constituindo a legítima.

Art. 1.847. Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas
as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação.

Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer
cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.

§ 1 o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie
diversa.

§ 2 o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados,
convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.

Art. 1.849. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado,
não perderá o direito à legítima.

Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu
patrimônio sem os contemplar.

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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 19:46
- Prole eventual -
- No testamento abre uma ampla possibilidade para o detentor dos bens em vida.

• NON ULTRA VIRES HEREDITATIS:


- Art. 1792 do Código Civil.
- O que é espólio? Massa patrimonial não partilhada. Lembrando que o mesmo tem personalidade
jurídica.

Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens
herdados.

- A frase "fulano só herdou dividas", não é verdadeira para o direito civil brasileiro. As dívidas do de
cujus serão executadas até o limite de sua força econômica, após isso os herdeiros estão
desobrigados a pagar dívidas.

• Antes da nomeação do inventariante:


- O artigo 1797 do Código civil indica em ordem sucessiva: o cônjuge, o herdeiro que estiver na posse
e administração dos bens , o testamenteiro se houver ou pessoa de confiança do juiz.

I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;


II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas
condições, ao mais velho;
III - ao testamenteiro (normalmente o advogado).
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando
tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz. (vai funcionar dativo).

- Prazo de abertura da ação de inventário de partilha:


- O artigo 1996 do CC, estipula 30 dias a contar da data da abertura da sucessão. Em aula futura
veremos que o CPC e a Lei 11. 441 de 2007 estipulam prazos diferentes. Na prática nem sempre os
prazo são cumpridos , e alguns Estados da União como por exemplo Minas Gerais podem cobrar
multas em caso de prazo não cumprido.

__________________________________________________________________________________

• Aceitação e renúncia da herança: (NOVO ASSUNTO).


- -Art. 1829 do CC.
- HERANÇA JACENTE x HERANÇA VACANTE = QUANDO NÃO HOUVER TESTAMENTO E
HERDEIROS, ELA SE TORNA UMA HERANÇA JACENTE, DITO ISSO O JUIZ CONTINUARÁ
PROCURANDO HERDEIROS POR UM TEMPO, APÓS O DECURSO DO PRAZO A HERANÇA SE
TORNA VACANTE.

Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido,
os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador,
até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais
na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro
habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.

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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 20:44

- Pelo direito de saisine o direito de sucessão se transmite imediatamente no instante da morte do de


cujus (art. 1804,CC) como a herança é negócio jurídico e se aperfeiçoa coma aceitação essa
confirmará o interesse de receber os bens e pela disciplina do artigo 1.804 do CC, os efeitos serão ex
tunc. A aceitação é irretratável e personalíssima.

Art. 1784 do CC = Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Art. 1.804 do CC = Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a
abertura da sucessão.
Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.

NOTA 1- A aceitação da herança mediante autorização do juiz pode ser feita pelo tuto, pela
força do artigo 1748 ; II do CC. Por outro lado o repúdio terá um caminho quase impossível a
ser feita pelo tutor.

Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz:


I - pagar as dívidas do menor;
II - aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
III - transigir;
IV - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que
for permitido;
V - propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem
deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.
Parágrafo único. No caso de falta de autorização, a eficácia de ato do tutor depende da
aprovação ulterior do juiz.

- Aceitação expressa:
- Art. 1805 do CC.
- A aceitação formal e expressa usualmente ocorre com a manifestação por autos processuais; poderá
contudo também ocorrer por escritura pública e também escritura particular.

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Continuação
sexta-feira, 13 de agosto de 2021 21:01

• Aceitação tácita:
- A aceitação tácita se configura por "atos próprios de herdeiros", que vão além do cuidado e
conservação dos bens. A Constituição de advogado, o aceite das primeiras declarações e avaliações,
realização de cessão onerosa de direitos hereditários e a posse com administração continuada dos
bens em ação.
- Para aceitar é fácil, já a recusa é mais difícil.

- NOTA 1 - Art. 1805, parágrafo primeiro CC ( atos que não exprimem aceitação da herança).
- NOTA 2- Art. 1805, parágrafo segundo CC. A cessão gratuita da herança aos coerdeiros .

- A aceitação presumida: de acordo com o art. 1807 do CC, aquele herdeiro que provocado por
interessados se mantêm silente terá a herança por aceita.

- NOTA 1- NÃO SE MANIFESTANDO EM 10 ANOS, DE ACORDO COM A DISPLINA DO 205 DO CC


ACENTIR DESSE PROFESSOR A HERANÇA ESTARÁ ADQUIRIDA.

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