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NA AULA ANTERIOR

- EVOLUÇÃO HISTÓRICA

- CORPORAÇÕES DE OFÍCIO

- TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO

- TEORIA DA EMPRESA

- EMPRESÁRIO

- SOCIEDADE EMPRESÁRIA

- PERSONIFICADAS

- NÁO PERSONIFICADAS

- DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

- OUTROS INSTITUTOS

- NOME EMPRESARIAL X NOME FANTASIA

- ESTABELECIMENTO COMERCIAL X PONTO COMERCIAL


DIREITO FALIMENTAR
- Sub-ramo do DIREITO EMPRESARIAL

- Disciplina a CRISE do empresário


- Solução por meio do processo de recuperação

- Resolução por meio da falência

- Só é aplicável aos EMPRESÁRIOS! PF ou PJ!


- Empresário IRREGULAR?

- Pode pedir autofalência

- Pode ter a sua falência decretada

- NÃO pode pedir a falência de terceiro

- NÃO pode pedir recuperação

- Devedores civis? ❌ INSOLVÊNCIA (CC)

- Sociedade simples? ❌
- Partido político? ❌
- Org. Religiosa? ❌
- Fundação? ❌
- Associação? ⁉
- Coopertativa? ⁉
COOPERATIVA E A (IM)POSSIBILIDADE DE FALÊNCIA

- É POSSÍVEL a submissão de cooperativa de crédito ao processo de falência STJ. 3ª Turma. REsp

.
1878653-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 14/12/2021 (Info 722)

- Em regra, cooperativas NÃO se submetem!!! Pois são sociedades SIMPLES


- O art. 2º, II, da Lei nº 11.101/2005, a rma que esta Lei não se aplica a cooperativa de crédito.
- O art. 4º da Lei nº 5.764/71 a rma que as cooperativas em geral não estão sujeitas à falência.
- Existe, porém, regra especí ca na Lei nº 6.024/74 (ANTINOMIA APARENTE) prevendo que as instituições
nanceiras e equiparadas (como as cooperativas de crédito) podem ir à falência após liquidação
extrajudicial pelo Banco Central.
- A doutrina, ao interpretar o art. 2º, II, da Lei nº 11.101/2005 a rma que as
instituições nanceiras e cooperativas de crédito apenas não ingressam, de
imediato, no processo judicial de execução coletiva empresarial, passando antes
por intervenção e liquidação extrajudicial.

- COOPERATIVA MÉDICA: aplica-se a LRF, em razão da interpretação, a contrario sensu, do art.


6º, § 13º, da Lei nº 11.101/2005.
- Inicialmente, o dispositivo acima foi VETADA

- O CN DERRUBOU o veto
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ASSOCIAÇÕES E A (IM)POSSIBILIDADE DE FALÊNCIA

- Associações civis SEM FINS LUCRATIVOS com FINALIDADE E ATIVIDADES


ECONÔMICAS detêm legitimidade para requerer recuperação judicial. STJ. 4ª Turma. AgInt no TP
.
3654-RS, Rel. Min. Raul Araújo, Rel. Acd. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 15/03/2022 (Info 729)

- Associações civis podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja
intuito de lucro Mesmo sem se registrar na Junta Comercial, AS ASSOCIAÇÕES PODEM
DESEMPENHAR ATIVIDADES “EMPRESARIAIS”
- Essa conclusão é baseada nos princípios e objetivos insculpidos no art. 47 da LREF e
na leitura sistêmica dos arts. 1º e 2º da Lei, ou seja, em uma INTERPRETAÇÃO
FINALÍSTICA da norma baseada nos princípios da preservação da empresa e de sua
função social.

- O STJ já reconheceu a possibilidade de uma associação civil valer-se da recuperação


judicial com fundamento, entre outras razões, na RELEVÂNCIA DO PAPEL SOCIAL
DESEMPENHADO, na TEORIA DO FATO CONSUMADO e nos PRINCÍPIOS DA
SEGURANÇA JURÍDICA e da ESTABILIDADE DAS RELAÇÕES (STJ. 4ª Turma. REsp 1004910/RJ, Rel. Min.
Fernando Gonçalves, julgado em 18/03/2008).
DIREITO FALIMENTAR
- Inaplicabilidade da LRF

- SPE (sociedade de propósito especí co) que atuam com incorporação imobiliária

- COM patrimônio de afetação: NÃO SE SUBMETEM (REsp nº 1.873.180)


- SEM patrimônio de afetação: SE SUBMETEM
- Art. 2º Esta Lei não se aplica a:
- I – empresa pública e sociedade de economia mista (EP e SEM);
- II – instituição nanceira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência
complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de
capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

- Com relação ao inciso I: Há RE com repercussão geral reconhecida pendente de


julgamento (nº 1.249.945) para decidir a aplicabilidade à EP e SEM.
- Com relação ao inciso II: Há norma especí ca que disciplina o tratamento da
insolvência (Lei nº 6.024/74 e Decreto-Lei nº 73/1996, p.ex.), aplicando-se,
SUBSIDIARIAMENTE, a LRF (REsp nº 1.878.653) .
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ATIVISMO?

- Derrotabilidade é o ato pelo qual uma norma jurídica deixa de ser aplicada, mesmo
presentes todas as condições de sua aplicabilidade, de modo a prevalecer a justiça material
no caso concreto.
- “Se A, então B” só será verdadeira em condições normais de temperatura e pressão.

- Diante de CASOS ANÔMALOS, a incidência da norma poderia se voltar contra o próprio espírito da lei ou mesmo resvalar em uma injustiça.
Por conseguinte, em nome da mens legis ou do ideal de justiça, o magistrado sonega os efeitos de uma norma existente, válida e e caz. 

- Segundo Hart a derrotabilidade da norma jurídica signi ca a possibilidade, no caso concreto, de uma
norma ser afastada ou ter sua aplicação negada, sempre que uma exceção relevante se apresente, ainda
que a norma tenha preenchido seus requisitos necessários e su cientes para que seja válida e aplicável. Ainda,
segundo o mesmo lósofo, a norma seria afastada apenas para casos excepcionais, mas continuaria
sendo aplicada a casos normais. Ex.: adoção pelos avós; adoção conjunta entre irmãos; aborto do feto anencéfalo; remição cta na

COVID-19...

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FORO COMPETENTE
- PRINCIPAL ESTABELECIMENTO DO DEVEDOR

- Principal?
- Local em que está sediada a sua MATRIZ ❌
- Local em que há MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS ✅

- E se, após protocolo e recebimento do pedido de recuperação, ocorre mudança


do volume negocial para a sede de uma outra lial, p.ex.?
- É absoluta a competência do local em que se encontra o principal estabelecimento para julgar a
recuperação judicial; isso é aferido no momento da propositura da demanda, sendo irrelevante
eventual modi cação posterior do volume negocial STJ. 2ª Seção. CC 163818-ES, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze,
julgado em 23/09/2020 (Info 680)

- NÃO SÃO EXIGÍVEIS


- Obrigações à título GRATUITO

- Despesas que os credores zeram para tomar parte da falência, SALVO custas decorrentes do litígio
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ATUAÇÃO DO MP NOS PROCESSOS DE FALÊNCIA/RECUPERAÇÃO
- Antes, havia intervenção constante

- Houve REDUÇÃO do âmbito de atuação do MP nos processos falimentares

- Só haverá atuação nos casos em que a lei determinar a participação

- Responsabilidade do devedor (art. 22, § 4º, da Lei nº 11.101/2005)

- Alienação dos bens do devedor (art. 142, § º, da Lei nº 11.101/2005)

- Arts. 52, V, 99, XIII, 154, § 3º…

- Críticas

- Celeridade x redução da esfera de atuação do "custos iudicis"


APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CPC
- (…)

- RECURSOS:

- Em REGRA, as decisões proferidas no processo de recuperação e falência são


recorríveis por AGRAVO DE INSTRUMENTO;
- Ex.: decisão que DECRETA a falência
- Exceção: expressa previsão legal (art. 100 da Lei nº 11.101/2005)
- Ex.: decisão que julga improcedente o pedido de falência
- CONTAGEM DE PRAZOS:

- Dias CORRIDOS (art. 189 da Lei nº 11.101/2005)


ADMINISTRADOR JUDICIAL
- Antes: SÍNDICO

- Hoje: ADMINISTRADOR

- Auxiliar da Justiça SEM VÍNCULO com a administração


- PODE ser uma PESSOA JURÍDICA especializada
- Se pessoa natural, precisa ter formação, PREFERENCIALMENTE, em Direito, Contábeis, Economia ou Administração
- Escolha feita pelo juiz!
- Na falência: na sentença que decreta a quebra
- Na recuperação: na decisão que DEFERE o processamento
- Particular em colaboração MEDIANTE REMUNERAÇÃO

- Exerce FUNÇÕES DE CUNHO ADMINISTRATIVO (art. 22 da Lei nº 11.101/2005) e REPRESENTAÇÃO


LEGAL DA MASSA FALIDA
- Na falência: ASSUME A ADMINISTRAÇÃO da massa
- Na recuperação: atua como AUXILIAR e FISCAL do devedor
- É considerado FUNCIONÁRIO PÚBLICO para ns penais

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ADMINISTRADOR JUDICIAL
- IMPEDIMENTO (art. 30 da Lei nº 11.101/2005)

- Quem, no últimos 5 anos, no exercício do cargo de administrador ou do Comitê, foi


DESTITUÍDO, teve as contas DESAPROVADAS ou DEIXOU DE PRESTÁ-LAS;

- Relação de parentesco até o 3º grau com o devedor, administradores, controladores…

- Rol EXEMPLIFICATIVO + art. 148, II, do CPC

- PODE contratar AUXILIARES mediante autorização judicial

- REMUNERAÇÃO

- Custeada pela MASSA

- Capacidade de pagamento + complexidade + prática do mercado (art. 24 da LRF)


- EM REGRA, até 5% do valor devido aos credores ou ao valor da venda dos bens
- EPP ou ME: até 2%
- Vide atribuições no art. 22 da Lei nº 11.101/2005
ADMINISTRADOR JUDICIAL
- DESTITUIÇÃO (arts. 23 e 31 da Lei nº 11.101/2005)

- Não apresentar contas ou relatórios no prazo


- O juiz intima para fazê-lá em 5 dias, sob pena de desobediência e destituição
- Desobediência aos preceitos da lei, descumprimento de deveres, omissão ou prática de
atos lesivos
- Substituição por perda da con ança ≠ substituição em razão da destituição, pois nesta há uma sanção!

- RESPONSABILIDADE

- DANO + NEXO DE CAUSALIDADE + CONDUTA IRREGULAR + DOLO ou CULPA

- Por ato de terceiro

- Prepostos/empregados: objetivamente

- Auxiliares autorizados pelo juiz: subjetivamente


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JUÍZO DE FALÊNCIA
- PREVENÇÃO

- Ocorre com a DISTRIBUIÇÃO do pedido de falência ou RJ/homologação da extrajudicial

- ARBITRAGEM

- Não pode ser recusada pelo administrador

- TUTELA DE URGÊNCIA

- Observado os requisitos do art. 300 do CPC, o juiz pode antecipar o stay period

- VEDAÇÕES AO DEVEDOR
- Até a APROVAÇÃO do plano de recuperação, distribuir LUCROS ou DIVIDENDOS a sócios e acionistas
- Fraude contra credores: CRIME DO ART. 168 DA LRF!!!

- Atribuição de responsabilidade a terceiros em decorrência de mero inadimplemento, ressalvadas as garantias reais e


dejussórias
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CONSEQUÊNCIAS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA/DEFERIMENTO DO
PROCESSAMENTO DA RJ

PROIBIÇÃO de qualquer forma


de retenção, penhora, sequestro…
SUSPENSÃO do curso da
constrição judicial sobre bens do
PRESCRIÇÃO das obrigações do
devedor, oriunda de demandas
devedor sujeitas à LRF
judiciais ou extrajudiciais cujos
créditos sujeitem-se à LRF

SUSPENSÃO das EXECUÇÕES


ajuizadas contra o devedor, inclusive
dos credores do sócio solidário, relativas
a créditos ou obrigações sujeitas à
LRF
CONSEQUÊNCIAS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA/DEFERIMENTO DO
PROCESSAMENTO DA RJ
- STAY PERIOD:

- As consequências perdurarão por 180 dias CONTADOS DO DEFERIMENTO do processamento da


recuperação

- Esse prazo é PRORROGÁVEL por igual período, uma única vez, em caráter excepcional

- NÃO HAVERÁ prorrogação se o devedor concorrer para a superação do prazo de 180 dias

- EXCEÇÕES

- Ações que demandam quantia ILÍQUIDA

- Ações TRABALHISTAS

- DECURSO DO STAY PERIOD

- SEM DELIBERAÇÃO DO PLANO: PLANO ALTERNATIVO DOS CREDORES, que devem apresentar em até 30 dias

- Ausente PAC: não se aplica as "3 consequências”

- Apresentado o PAC: 180 dias do nal do stay period ou da assembleia-geral de credores (AGC)

- Apre O simples decurso do prazo legal de 180 dias (STAY PERIOD) de que trata o art. 6º, § 4º, da Lei n. 11.101/2005, NÃO ENSEJA
a retomada AUTOMÁTICA das execuções individuais.
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CONSEQUÊNCIAS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA/DEFERIMENTO DO
PROCESSAMENTO DA RJ
- PROPOSITURA DE AÇÕES CONTRA O DEVEDOR

- Comunicação pelo JUIZ, quando receber a inicial

- Comunicação pelo DEVEDOR, quando receber a citação

- SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO e da EXECUÇÃO não se aplicam

- Créditos não sujeitos à LRF do art. 49, §§ 3º e 4º, da LRF

- Tratando-se de credor titular da posição de proprietário duciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil,
de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade
ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de
domínio (…)
- Importância entregue em razão do adiantamento do contrato de câmbio (ACC) de adiar
- O Juízo da RJ será competente para determinar a SUSPENSÃO dos atos de constrição durante o stay
period

- EXECUÇÕES FISCAIS

- O Juízo da RJ será competente para determinar a SUBSTITUIÇÃO dos atos de constrição ATÉ O
ENCERRAMENTO DA RJ

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ATENÇÃO!!!

- O Juízo da RJ será competente para determinar

- SUSPENSÃO dos atos de constrição DURANTE O STAY PERIOD

- Verbas do ACC
- Alienação duciária
- Arrendar mercantil
- Proprietário/promitente vendedor de IMÓVEL com cláusula de irrevogabilidade/irretratabilidade,
inclusive se incorporação imobiliária
- Proprietário em contrato de venda com reserva de domínio

- SUBSTITUIÇÃO dos atos de constrição ATÉ O ENCERRAMENTO DA RJ

- EXECUÇÕES FISCAIS
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VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS

- Pelo administrador

- Etapa de habilitação ADMINISTRATIVA

- Documentos e títulos que legitimam os créditos devera ser exibidos

- Valor do crédito ATUALIZADO até a data da decretação da falência ou


pedido de RJ

- Impugnações,
- Dirigidas ao juiz, serão autuadas em apartado
- Uma só atuação as diversas impugnações sobre o mesmo crédito
- Cabe produção probatória
- Da decisão CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO, cabendo ao Relator decidir efeito suspensivo à
decisão ou determinar inscrição/modi cação para ns de voto

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VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS

HABILITAÇÃO
RETARDATÁRIA se + 15 dias
AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO
DEFERE O
PROCESSAMENTO HABILITAÇÕES
DA RECUPERAÇÃO TEMPESTIVAS (15d)
(arts. 52º, § 1º, da LRF)
Consolidação do
quadro geral de
PUBLICAÇÃO DO 2º credores (QGC)
PETIÇÃO PUBLICAÇÃO EDITAL em 45d para
DO 1º EDITAL acesso aos docs.
INICIAL (arts. 7º, § 1º, da LRF)
(arts. 7º, § 2º, da LRF)

DECRETA A Divergências
Homologação do
FALÊNCIA QGC
(arts. 99º, § 1º, da LRF)
IMPUGNAÇÃO AO JUIZ 

10 dias

(arts. 8º ao 13 da LRF)
CONTESTAÇÃO
5 dias

INTIMAÇÃO DO DEVEDOR E
COMITÊ DE CREDORES
5 dias Agravo de
instrumento

PARECER DO DECISÃO
ADMINISTRADOR JUDICIAL (art. 13 da LRF)
5 dias
VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS

- HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA: é aquela que não respeita o prazo de 15 dias


- Excetuado os trabalhistas, NÃO TERÃO DIREITO AO VOTO NA ASSEMBLEIA-GERAL DE
CREDORES (AGC)

- Na falência, perdem o direito a RATEIOS e carão sujeitos ao pagamento de custas, não


se computando os acessórios entre ao termino do prazo e a data do pedido de habilitação

- APRESENTADAS ANTES da homologação do QGC: são recebidas como impugnação e


processadas na forma de incidente

- APRESENTADAS APÓS a homologação do QGC: seguirão procedimento comum do CPC


e poderão requerer ao juízo da falência ou da RJ a reti cação do QGC para inclusão

- PEDIDO DE HABILITAÇÃO/RESERVA DE CRÉDITO: até 3 anos da decretação da falência, sob pena de


decadência

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QUADRO-GERAL DE CREDORES (QGC)
- É formado com o julgamento das impugnações tempestivas e com as habilitações e
impugnações retardatárias decididas até o momento de sua formação;

- Retardatárias não julgadas: reserva de valor! Não impede o pagamento da parte


incontroversa

- Rateio pode ser feito antes da consolidação, desde que a classe de credores a ser satisfeita
tenha todas as impugnações apresentadas

- Pedido de EXCLUSÃO ou RETIFICAÇÃO

- Legitimados
- Administrador
- MP
- Comitê de credores
- Qualquer credor

- Momento: até o encerramento

- Motivo: erro essencial, falsidade, dolo, simulação, fraude, documentos ignorados…

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