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SANÇÕES
ELIZANDRO BROLLO
TCE-PR
elizandrobrollo
Objetivo da Sanção
• Reserva Legal
TÍPICO • Relação de Sujeições
Especiais
• Estado de Necessidade
ANTIJURÍDICO • Legítima Defesa
• Estrito Cumprim. Dever
• Consentimento ofendido (confiança legítima)
• Inexigibilidade de conduta
REPROVÁVEL
diversa
• Caso fortuito/Força Maior
• Erro de Proibição
Poder-dever
Trata-se de um Poder Administrativo, um poder-dever,
uma prerrogativa inerente ao Poder Disciplinar da
Administração, que deve ser exercida.
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NÚCLEO COMPORTAMENTAL
Lei nº. Lei nº. Lei nº.
8.666/93 10.520/02 12.462/11 RDC
- Inidoneidade - Inidoneidade
Inidoneidade
- Fraude Fiscal - Fraude Fiscal
SANÇÕES DA LEI Nº. 8.666/93
- Art. 87 -
- Fraude -à licitação
Inexecução
- Má-fé
- Fraude fiscal ou à ordem
Outras Cominações Inidoneidade
econômica Legais (5 anos)
- Ato de improbidade
Sanções - JURISPRUDÊNCIA
• Contratação pública – Pregão – Agente público – Apuração de condutas faltosas – Aplicação de
penalidade – Dever legal – TCU
• Trata-se de representação instaurada em decorrência de supostas irregularidades em pregão
eletrônico para contratação intermediada de técnicos em secretariado e recepcionistas. O
relator, ao analisar o caso, afastou as irregularidades apontadas pela representante (conluio
entre os licitantes, através da prática conhecida como “coelho” e vícios em item do edital).
Promoveu, no entanto, audiência de duas pregoeiras que atuaram em momentos diferentes, as
quais foram ouvidas “pela ausência de adoção de medida administrativa
ante a existência de indícios da prática de atos tipificados no art. 7º da
Lei 10.520/2002, como a retirada injustificada de propostas de preços,
em descumprimento à orientação contida no subitem 9.2.1.1 do
Acórdão 1.793/2011-TCU-Plenário”. Quanto à segunda pregoeira, o julgador
analisou que “não seria razoável puni-la por fatos ocorridos antes que esta assumisse a função
de pregoeira daquele certame”. Ao analisar o caso da primeira pregoeira, sustentou que a
servidora “chegou a emitir alerta aos licitantes quanto à possibilidade de penalização ante a
não manutenção das propostas [...]. Todavia, embora tenha alertado, absteve-se de adotar
postura concreta no sentido de dar cumprimento aos ditames do art. 7º da Lei 10.520/2002,
contrariando jurisprudência do TCU”. Diante da baixa gravidade da conduta da servidora, o
relator entendeu pela não aplicação de pena. Porém, a título de orientação esclareceu “que a
aplicação de penalidade não se restringe ao poder judiciário, mas, nos termos das Leis
8.666/1993 e 10.520/2002, também aos entes públicos que exercem a função administrativa.
A apuração das condutas faltosas praticadas por licitantes não consiste em faculdade do gestor
público com tal atribuição, mas em dever legal”. (Grifamos.) (TCU, Acórdão nº 2.077/2017,
Plenário, Rel. Min. Augusto Sherman Cavalcanti, j. em 20.09.2017.)
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Sanções - JURISPRUDÊNCIA
• Contratação pública – Pregão – Impedimento de licitar e
contratar – Comprovação de dolo ou má-fé –
Desnecessidade – TCU
• Em sede de auditoria, o Plenário do TCU consignou que “a
aplicação da sanção (...) de que trata o art. 7º da Lei
10.520/2002 independe da comprovação de dolo ou má-fé
por parte do licitante. Basta que se incorra, sem justificativa,
numa das condutas ali consignadas para que seja aplicada a
pena”. (Grifamos.) (TCU, Acórdão nº 754/2015, Plenário, Rel.
Min. Ana Arraes, j. em 08.04.2015.)
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Sanções - JURISPRUDÊNCIA
• Contratação pública – Pregão – Sanção – Impedimento de
licitar e contratar – Descredenciamento do SICAF – Esfera de
abrangência – TCU
• O TCU, ao analisar a abrangência da sanção prevista no art. 7º
da Lei nº 10.520/02, concluiu que o mencionado dispositivo
“estipula as possíveis opções para a respectiva extensão:
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios” e aquele que
for assim penalizado “ficará impedido de licitar e contratar
com toda a esfera (Administração direta e indireta) do órgão
ou entidade que a aplicou e deve ser descredenciado no Sicaf,
ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores referidos
no inciso XIV do art. 4º da mesma lei, pelo prazo de até cinco
anos”. (TCU, Acórdão nº 3.171/2011, Plenário, Rel. Min.
André Luís de Carvalho, j. em 30.11.2011.)
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PROCEDIMENTOS
Tipificação
Julgamento Infração
Defesa Autuação
CADASTRO DOS IMPEDIDOS DE LICITAR
- IN 37/09-
FORMAÇÃO DE PREGOEIROS
ELIZANDRO BROLLO