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Do art. 53 ao art.

56 (muito importante) - decorar o 56


1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ART. 53 AO 59 –
DIREITO À EDUCAÇÃO

- Programas suplementares como o MATA: material didático, alimentação,


transporte e assistência à saúde.
Obs: O adolescente só pode começar a trabalhar a partir dos 14 anos de idade e na
condição de aprendiz.
- Se o agente não comunicar, ele pratica infração administrativa.

2. Considerações Preliminares art 1º ao 6º


art. 2º do ECA:
● Criança é aquela de 0 a 12 anos incompletos. Se a criança cometer um ato
infracional, ela será conduzida ao Conselho Tutelar. E criança que pratica ato
infracional somente poderá receber medidas protetivas.

● Adolescente é aquele entre 12 e 18 anos incompletos. O adolescente que


comete um ato e foi apreendido em flagrante será conduzido à autoridade
policial competente. Ele será entregue na delegacia especializada. E esse
adolescente pode receber medida socioeducativa ou medida protetiva.

● Jovem adulto é aquele entre 18 e 21 anos de idade. O jovem adulto que


comete um ato infracional responderá ainda pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente
obs: Ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

Jack praticou a contravenção penal e fugiu com 17 anos. Em seguida, ele foi
localizado pela polícia quando ele já tinha 19 anos. a superveniência da maioridade
penal adquirida posteriormente impedirá a aplicação da medida socioeducativa?
Como Jack ainda é um jovem adulto, ele responderá ainda nos termos do ECA.
Assim, se a banca colocar na prova que o ECA poderá ser aplicado,
excepcionalmente, para o jovem que tem 20 anos, essa afirmação será verdadeira

O cumprimento da medida socioeducativa pode ser feito até 21 anos de idade.

A medida socioeducativa não é exclusiva do adolescente, tendo em vista que ela


pode ser aplicada também para o jovem adulto.

Discorrendo ainda sobre princípios, serão discutidos a seguir quatro que são mais
importantes para fazer a prova.
2. Princípios:
● Princípio da Proteção Integral;
Toda criança e todo adolescente têm direitos à vida, à saúde, à educação, à
convivência familiar e comunitária, à profissionalização. Por sua vez, os direitos
fundamentais estão expressos do art. 7º ao 69.

● Princípio da Responsabilidade Tripartida (Cuidado com esse princípio).


Prevê que é dever da família, da sociedade e do Estado para com a criança e o
adolescente. Assim, nos termos da CF, quem é responsável por uma criança ou
adolescente é a família em primeiro lugar e depois a sociedade e o Estado. Porém,
o ECA, que é a lei específica que trata de criança e adolescentes, estabelece
que a responsabilidade é da família, da comunidade, da sociedade e do
Estado.

● Princípio do Respeito à Condição Peculiar de Pessoa em


Desenvolvimento
Essa lei do ECA trabalha, como regra geral, com as pessoas menores de 18 anos.
Logo, são pessoas ainda em desenvolvimento. Assim sendo, a lei trouxe um
tratamento diferenciado para essas pessoas.Por exemplo: delegacia especializada
(vara da infância e da juventude). Por isso, o art. 174 estabelece que o adolescente
apreendido pela polícia não pode ser carregado no compartimento fechado da
viatura da polícia.

● Melhor Interesse da Criança ou do Adolescente.


Toda criança e todo adolescente devem permanecer com sua família
natural/biológica (os pais ou um deles). Mas é possível que o juiz decida que a
criança fique sob a guarda da tia, por exemplo, em nome do princípio do melhor
interesse da criança.

3. Medidas Protetivas – Artigo 101 (ECA)


mnemônico: M I I I A R E C O.

O Art. 101 estabelece as medidas protetivas específicas, que poderão ser aplicadas
pelo juiz e pelo Conselho Tutelar. Porém, o Conselho Tutelar não pode aplicar todas
elas.
Obs: - O acolhimento institucional e a inclusão em regime de acolhimento familiar,
segundo o ECA, são duas medidas excepcionais e temporárias.
- Em casos de extrema urgência, o Conselho Tutelar pode encaminhar a
criança para o acolhimento institucional, mas o juiz deve expedir a carta-guia
para que a criança fique no local.
A medida protetiva é aplicada não apenas quando a criança comete um ato
infracional.

O Art. 98 do ECA estabelece que a criança ou adolescente recebe uma medida


protetiva se estiver em situação de risco ou em situação de vulnerabilidade. Isso
se dará nos seguintes casos:

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