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Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

Dos Direitos Fundamentais - Do Direito


à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
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Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
Dos Direitos Fundamentais - Do Direito
à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Apresentação
Olá estudante!

Meu nome é Ronald Jean de Oliveira Henriques e sou professor de Direito Penal, Direito Penal
Militar, Direito Processual Penal Militar, Direitos Humanos, Legislação Penal Especial, Direito Constitucional,
Direito Administrativo, Direito Administrativo Militar, Legislação Institucional Militar, Execução Penal Militar.
Sou Doutorando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS - conceito CAPES
6). Mestrado em Direito (2018) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS - conceito
CAPES 6). Pós-graduado no Curso de Formação de Oficiais da Policia Militar de Minas Gerais (CFO-PMMG
2015), com Especialização em Gestão de Policiamento Ostensivo - CEGEPO (APM-PMMG). Pós-Graduado em
Direito Público (2014) pelo Instituto de Educação Continuada da PUCMINAS). Graduado em Direito (2013)
pela Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura de Minas Gerais (FUMEC). Aprovado no IX Exame
de Ordem Unificado da OAB - 2012.Autor de livros jurídicos. Sou professor de cursos de graduação e pós-
-graduação na área de Direito e Atualmente sou Oficial da Policial Militar da Polícia Militar de Minas Gerais
(PMMG).Também atuo como conteudista e, aqui no Aprova concursos, atuo como professor de diversas
disciplinas ligadas ao Direito.

Sumário
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade.................................................................................3
Caiu na Prova.........................................................................................................................................4

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Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
Dos Direitos Fundamentais - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e
nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I. ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II. opinião e expressão;
III. crença e culto religioso;
IV. brincar, praticar esportes e divertir-se;
V. participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI. participar da vida política, na forma da lei;
VII. buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças,
dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos
pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas
socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído
pela Lei n° 13.010, de 2014)
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I. castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança
ou o adolescente que resulte em:
a. sofrimento físico; ou
b. lesão;
II. tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao ado-
lescente que:
a. humilhe; ou
b. ameace gravemente; ou
c. ridicularize.
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas
socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou
protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes
medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei n° 13.010, de 2014)
I. encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II. encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III. encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

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IV. obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;


V. advertência.
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de
outras providências legais.
RECURSO ESPECIAL Nº 1.087.561 - RS (2008/0201328-0) RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO RECORRENTE : R A
DE M ADVOGADO : ILO BATISTA DA SILVA E OUTRO(S) - RS012946 RECORRIDO : F DA S DE M - MENOR IMPÚBERE
REPR. POR : P A A DA S ADVOGADO : VERA TERESINHA M RODRIGUES E OUTRO(S) - RS029532 EMENTA RECURSO
ESPECIAL. FAMÍLIA. ABANDONO MATERIAL. MENOR. DESCUMPRIMENTO DO DEVER DE PRESTAR ASSISTÊNCIA
MATERIAL AO FILHO. ATO ILÍCITO (CC/2002, artigos 186, 1.566, IV, 1.568, 1.579, 1.632 E 1.634, I; ECA, artigos
18-A, 18-B E 22). REPARAÇÃO. DANOS MORAIS. POSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO.
1. O descumprimento da obrigação pelo pai, que, apesar de dispor de recursos, deixa de prestar assistência
material ao filho, não proporcionando a este condições dignas de sobrevivência e causando danos à sua
integridade física, moral, intelectual e psicológica, configura ilícito civil, nos termos do artigo 186 do Código
Civil de 2002.
2. Estabelecida a correlação entre a omissão voluntária e injustificada do pai quanto ao amparo material e
os danos morais ao filho dali decorrentes, é possível a condenação ao pagamento de reparação por danos
morais, com fulcro também no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.
3. Recurso especial improvido.
ACÓRDÃO
Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista da Ministra Maria Isabel Gallotti, a Quarta Turma, por unani-
midade, decide negar provimento ao recurso especial, nos termos do voto do relator. A Sra. Ministra Maria
Isabel Gallotti (Presidente - voto-vista) e os Srs. Ministros Antonio Carlos Ferreira, Marco Buzzi e Luis Felipe
Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 13 de junho de 2017(Data do Julgamento) MINISTRO
RAUL ARAÚJO Relator

Caiu na Prova

1. Prova: Alternative Concursos - 2017 - Prefeitura de Sul Brasil - SC - Educador Social


De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90, art. 18-B, os pais, os integrantes da
família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer
pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem
castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão
aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família.
Obrigação de tratamento psicológico ou psiquiátrico.
Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
Obrigação de encaminhar os responsáveis a tratamento especializado.
Advertência para a criança.
a) Somente I, II e IV estão corretas.
b) Somente II, III, IV e V estão corretas.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente I e IV estão corretas.
e) Todas estão corretas.

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2. Prova: ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Araçoiaba - PE - Professor - Intérprete de Libras


Analise as afirmativas a seguir:
I. O conceito de castigo físico, conforme definido pela Lei nº 8.069, de 1990, compreende a ação de natureza
disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre uma criança ou um adolescente que resulte
em sofrimento físico ou lesão no indivíduo vítima dessa atitude.
II. À luz do artigo 12 da Lei nº 8.069, de 1990, os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as
unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, devem proporcionar condições para
a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou
adolescente.
III. De acordo com as disposições da Lei nº 8.069, de 1990, a mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais
e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança. Esse instrumento
legal determina, também, a proteção ao direito de transmissão familiar de crenças e culturas no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

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Gabarito

1. Letra C.
2. Letra D.

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