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HISTÓRIA NAVAL: 2ª GUERRA
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MUNDIAL
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Após a 1ª G.M, a Marinha do Brasil passou por
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um período de estagnação na modernização da
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Esquadra.
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Reforma do encouraçado Minas Gerais;
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Conjuntura Histórica
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Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).
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Navios mineiros-varredores: geralmente de porte entre 500 e 1.000 toneladas.
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Embarcações dotadas de áreas de armazenagem de minas navais (artefatos que
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detonam explosivos ao contado ou à aproximação de navios) e de calhas para
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lançá-las, assim como de equipamentos que eram estendidos sobre a água para
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Navios mineiros ou lança minas são navios empregados para semear campos de
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em águas próprias .
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Conjuntura Histórica
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Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).
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Seis navios mineiros varredores da Classe Carioca, de projeto nacional,
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foram convertidos em navios anti-submarinos e classificados como
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corvetas, sendo utilizados para a proteção dos comboios de navios
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Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).
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Seis navios mineiros varredores da Classe Carioca, de projeto nacional,
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foram convertidos em navios anti-submarinos e classificados como
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corvetas, sendo utilizados para a proteção dos comboios de navios
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Causas:
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Crise de 1929
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Ascensão de governos autoritários
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Cooperação para segurança hemisférica, após o ingresso dos EUA no
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conflito (1941).
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Ataque a Pearl Harbor.
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Torpedeamento dos navios mercantes
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brasileiros.
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ocorreram 33 navios atacados, total de 982
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mortos.
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Assinatura do acordo político-militar com os EUA
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em 23 de maio de 1942: envio da Força Tarefa 3
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da Marinha norte-americana, formando bases
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militares em Recife, Salvador e Natal.
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A modernização da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante contou com o apoio político,
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militar e financeiro dos EUA.
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A Lei de Empréstimo e Arrendamento ou Lend Lease (1941): Permitiu, sem operações
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financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao esforço de guerra dos países
aliados.
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O Brasil obteve 200 milhões de dólares dos quais 2 milhões foram despendidos com armamento
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para Esquadra.
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A modernização da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante contou com o apoio político,
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militar e financeiro dos EUA.
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A Lei de Empréstimo e Arrendamento ou Lend Lease (1941): Permitiu, sem operações
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financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao esforço de guerra dos países
aliados.
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O Brasil obteve 200 milhões de dólares dos quais 2 milhões foram despendidos com armamento
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para Esquadra.
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Durante a preparação da Marinha, ocorreram a incorporação de
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contratorpedeiros e corvetas,além de um trabalho de manutenção nos
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nossos navios, como instalação de sonar e equipamentos para ataque
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antissubmarino.
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Medidas promovidas para defesa do território:
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1.Criação dos Comandos Navais.
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2.Defesa Ativa.
3.Defesas Locais. SÁ
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do Atlântico.
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1.Criação dos Comandos Navais.
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A criação dos comandos navais detinha o objetivo
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de prover uma defesa mais eficaz da fronteira
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marítima, orientando e controlando as operações
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em águas adjacentes, não só as relativas à
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navegação comercial.
Os comandos ordenavam as atividades conforme
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do EMA.
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navais.
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2.Defesa local:
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Cooperação entre o Ministério da
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Viação e Obras Públicas e a Comissão
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da Marinha Mercante para carga e
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descarga dos navios mercantes.
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3. Defesa Ativa: impedir qualquer
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ataque aéreo ou naval do inimigo.
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Cooperação da Marinha, Exército e
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Aeronáutica.
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Proteção do Rio de Janeiro, Recife,
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4. Força Naval do Nordeste
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• Comando: Capitão de Mar e Guerra Alfredo Carlos Soares
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Dutra.
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• Composição:
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Cruzadores;
Navios Mineiros; SÁ
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Caça-Submarinos;
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Tender.
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Contratorpedeiros
contratorpedeiros de escolta.
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Esquadra Americana.
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Missão:
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Patrulhar o Atlântico Sul
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proteger os comboios de
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navios mercantes que
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trafegavam entre o mar do
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italianos.
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Missão:
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Patrulhar o Atlântico Sul
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proteger os comboios de navios
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mercantes que trafegavam entre o
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mar do Caribe e o nosso litoral sul
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• Consequências:
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• A Guerra Naval que envolveu a Marinha Brasileira provocou a perda de
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mais de 30 navios mercantes e três navios de guerra, perdendo mais de
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480 homens.
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• As perdas das unidades de combate durante a Batalha do Atlântico:
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• Perda do navio Auxiliar Vital de Oliveira, torpedeado por submarino
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alemão próximo ao Farol de São Tomé.
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• Esforços de guerra da marinha
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do brasil para garantir as
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linhas de comunicação abertas
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• Comboiados 3.164 navios,
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1.041 norte-americanos, em
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destinos.
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• Foram percorridos pelos escoltas cerca
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de 600.000 milhas náuticas, para
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dificultar a detecção submarina e o tiro
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torpédico.
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• A esquadra americana comboiou mais de
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16 mil navios, enquanto o Brasil três mil
navios. Foram atacados mais de 30
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número de comboios).
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Consequência:
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• A MB adquiriu maior capacidade para controlar áreas marítimas e
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adquirir maior poder dissuasório, mediante apoio norte-americano.
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• Mudança na mentalidade na MB, com assimilação de novas técnicas
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de combate e a incorporação de meios modernos para as forças navais,
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tornando-a profissional.
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Consequência:
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• Percepção que a logística ocupa lugar de importância na manutenção
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de uma força combatente operando eficientemente, refletindo na
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construção da Base Naval de Natal e outros pontos de apoio logístico
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do nosso litoral. (Influência dos EUA na Marinha do Brasil).
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do comércio marítimo.
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