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HISTÓRIA NAVAL: 2ª GUERRA
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MUNDIAL
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Prof.ª Jéssica Gonzaga


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Conjuntura Histórica

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Após a 1ª G.M, a Marinha do Brasil passou por

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um período de estagnação na modernização da

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Esquadra.

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Programa Naval de 1932-1936 pelo Almirante


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Protógenes Pereira Guimarães: “elaborado sem


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obedecer um planejamento estratégico ou


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político, criando uma força modesta,um pouco


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melhor equilibrada, dentro das possibilidades


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financeiras e técnicas do país” (p. 139).


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 Reforma do encouraçado Minas Gerais;

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 Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).

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 Navios mineiros-varredores: geralmente de porte entre 500 e 1.000 toneladas.

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 Embarcações dotadas de áreas de armazenagem de minas navais (artefatos que

detonam explosivos ao contado ou à aproximação de navios) e de calhas para
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lançá-las, assim como de equipamentos que eram estendidos sobre a água para
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varrer áreas minadas pelo inimigo.


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Navios mineiros ou lança minas são navios empregados para semear campos de
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minas, quer ofensivamente em águas usadas pelo inimigo, quer defensivamente


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em águas próprias .
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 Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).

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Seis navios mineiros varredores da Classe Carioca, de projeto nacional,

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foram convertidos em navios anti-submarinos e classificados como

corvetas, sendo utilizados para a proteção dos comboios de navios
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mercantes que navegavam pela costa brasileira.


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Navios-Mineiros Varredores Classe C


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Navios-Mineiros Varredores Classe C


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Conjuntura Histórica

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 Construção de navios mineiros varredores da classe Carioca (1940).

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Seis navios mineiros varredores da Classe Carioca, de projeto nacional,

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foram convertidos em navios anti-submarinos e classificados como

corvetas, sendo utilizados para a proteção dos comboios de navios
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mercantes que navegavam pela costa brasileira.


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Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

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 Causas:

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 Crise de 1929

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 Ascensão de governos autoritários
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 Ineficácia das ligas das Nações


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 Invasão da Polônia pelas tropas de Hitler.


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 Cooperação para segurança hemisférica, após o ingresso dos EUA no

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conflito (1941).

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 Ataque a Pearl Harbor.

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 Torpedeamento dos navios mercantes

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brasileiros.

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ocorreram 33 navios atacados, total de 982

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mortos.

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Assinatura do acordo político-militar com os EUA

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em 23 de maio de 1942: envio da Força Tarefa 3

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da Marinha norte-americana, formando bases

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militares em Recife, Salvador e Natal.

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O apoio concedido aos EUA e, mais tarde, o


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ingresso do Brasil na guerra provocou a reação do


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Alto Comando Alemão, responsável por planejar


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uma operação contra os portos brasileiros,


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mediante ofensiva submarina a fim de


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comprometer nossa navegação.


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A modernização da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante contou com o apoio político,

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militar e financeiro dos EUA.

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A Lei de Empréstimo e Arrendamento ou Lend Lease (1941): Permitiu, sem operações

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financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao esforço de guerra dos países
aliados.

DE

O Brasil obteve 200 milhões de dólares dos quais 2 milhões foram despendidos com armamento
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para Esquadra.
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A cooperação entre os EUA e o Brasil permitiu o fornecimento de pequenas unidades de


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proteção ao tráfego e de ataque a submarinos: entrega de caça-submarinos, contratorpedeiros


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de escolta e navio transporte (após a guerra).


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A modernização da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante contou com o apoio político,

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militar e financeiro dos EUA.

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A Lei de Empréstimo e Arrendamento ou Lend Lease (1941): Permitiu, sem operações

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financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao esforço de guerra dos países
aliados.

DE

O Brasil obteve 200 milhões de dólares dos quais 2 milhões foram despendidos com armamento
AN

para Esquadra.
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A cooperação entre os EUA e o Brasil permitiu o fornecimento de pequenas unidades de


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proteção ao tráfego e de ataque a submarinos: entrega de caça-submarinos, contratorpedeiros


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de escolta e navio transporte (após a guerra).


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Durante a preparação da Marinha, ocorreram a incorporação de

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contratorpedeiros e corvetas,além de um trabalho de manutenção nos

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nossos navios, como instalação de sonar e equipamentos para ataque

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antissubmarino.

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“Essas aquisições pelo Lend Lease e os aperfeiçoamentos impetrados


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em nossa Força Naval vieram aumentar a capacidade brasileira de reagir


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de forma adequada aos nossos desafios que se afiguravam”.


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Medidas promovidas para defesa do território:

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1.Criação dos Comandos Navais.

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2.Defesa Ativa.
3.Defesas Locais. SÁ
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4.Força Naval do Nordeste: atuação na Batalha


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do Atlântico.
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1.Criação dos Comandos Navais.

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 A criação dos comandos navais detinha o objetivo

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de prover uma defesa mais eficaz da fronteira

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marítima, orientando e controlando as operações

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em águas adjacentes, não só as relativas à

navegação comercial.
 Os comandos ordenavam as atividades conforme
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a concepção estratégica da guerra no mar (da


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preparação logística e do emprego das forças ou


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outros elementos de defesa nas zonas que lhes


eram atribuídas, e obedecendo às diretrizes gerais
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do EMA.
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 Constituíram uma organização da maior


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importância na conduta eficaz das operações


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navais.
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2.Defesa local:

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 Cooperação entre o Ministério da

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Viação e Obras Públicas e a Comissão

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da Marinha Mercante para carga e

descarga dos navios mercantes.
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 Iluminação das cidades portuárias.


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3. Defesa Ativa: impedir qualquer

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ataque aéreo ou naval do inimigo.

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 Cooperação da Marinha, Exército e

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Aeronáutica.

 Proteção do Rio de Janeiro, Recife,
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Salvador, Natal, Vitória, Ilhas


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Oceânicas, Santos, Rio Grande.


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4. Força Naval do Nordeste

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• Comando: Capitão de Mar e Guerra Alfredo Carlos Soares

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Dutra.

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• Composição:

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 Cruzadores;
 Navios Mineiros; SÁ
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 Caça-Submarinos;
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 Tender.
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 Contratorpedeiros
 contratorpedeiros de escolta.
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 Constituía a Força-Tarefa 46 da Força do Atlântico Sul,


reunindo nossa Marinha sob o comando operacional da 4ª
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Esquadra Americana.
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Missão:

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 Patrulhar o Atlântico Sul

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 proteger os comboios de

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navios mercantes que

trafegavam entre o mar do
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Caribe e o nosso litoral sul


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contra ação dos submarinos e


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navios corsários germânicos e


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italianos.
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Missão:

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 Patrulhar o Atlântico Sul

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33
 proteger os comboios de navios

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mercantes que trafegavam entre o

mar do Caribe e o nosso litoral sul
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contra ação dos submarinos e navios


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corsários germânicos e italianos.


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• Consequências:

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• A Guerra Naval que envolveu a Marinha Brasileira provocou a perda de

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mais de 30 navios mercantes e três navios de guerra, perdendo mais de

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480 homens.

-1
• As perdas das unidades de combate durante a Batalha do Atlântico:

• Perda do navio Auxiliar Vital de Oliveira, torpedeado por submarino
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alemão próximo ao Farol de São Tomé.
A

• Perda da Corveta Camaquã na barra de Recife a nordeste da barra de


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Recife. Discute-se até hoje os motivos que levaram ao afundamento: 1)


devido ao violento mar;
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• Pior desastre foi a perda do Cruzador Bahia devido ao conhecimento dos


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sofrimentos dos náufragos, abandonados no mar durante muitos dias,


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por falha de comunicação;


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• Esforços de guerra da marinha

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do brasil para garantir as

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linhas de comunicação abertas

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• Comboiados 3.164 navios,
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sendo 1.577 brasileiros e


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1.041 norte-americanos, em
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575. 99,01% dos navios


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protegidos atingiram os seus


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destinos.
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• Foram percorridos pelos escoltas cerca

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de 600.000 milhas náuticas, para

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dificultar a detecção submarina e o tiro

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torpédico.

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• A esquadra americana comboiou mais de

16 mil navios, enquanto o Brasil três mil
navios. Foram atacados mais de 30
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navios mercantes brasileiros, com um


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total de 982 mortos ou desaparecidos na


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Marinha Mercante. Foram perdidos


21,47% da frota nacional.
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• Caça-submarino Guaporé passou 427


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dias no mar; Corveta Caravelas (maior


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número de comboios).
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 Consequência:

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• A MB adquiriu maior capacidade para controlar áreas marítimas e

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adquirir maior poder dissuasório, mediante apoio norte-americano.

-1
• Mudança na mentalidade na MB, com assimilação de novas técnicas

de combate e a incorporação de meios modernos para as forças navais,
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tornando-a profissional.
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• MB adquiriu experiência em combate, refrega, adversidades, medo de


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perda de navios e companheiros, participando das ações de guerra.


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Foram formados oficiais acostumados com a guerra antissubmarina,


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monotonia e o estresse dos comboios.


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 Consequência:

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• Percepção que a logística ocupa lugar de importância na manutenção

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de uma força combatente operando eficientemente, refletindo na

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construção da Base Naval de Natal e outros pontos de apoio logístico

do nosso litoral. (Influência dos EUA na Marinha do Brasil).
DE

• Associação com os EUA: alinhamento com a doutrina e ênfase na


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guerra antissubmarino. Essa percepção foi mudada a partir de 1977,


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após a denúncia do Acordo Militar assinado em 1952, quando o Brasil


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optou pela tecnologia autóctone.


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• A Guerra no Mar demonstrou que, no caso brasileiro, as linhas de


comunicação são prioritárias em nossa defesa, devido à dependência
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do comércio marítimo.
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