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Reaparelhamento Naval (1904-1910) e atuação da

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Marinha do Brasil na 1ª Guerra Mundial
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Prof.ª Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva


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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Consolidação do Torpedo Whitehead (1867-1870): torpedo autopropulsado com motor de ar comprimido e

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transportava uma carga de dinamite. (Compra por Inglaterra, França, Alemanha, Áustria, Itália, Rússia e
Suécia.

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 Consolidação do vapor para acionamento das máquinas, inclusive, para geração de energia elétrica.
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 Guerra Franco-Prussiana (1870): Como o poder naval francês não influenciou o conflito terrestre,
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demonstrou que para o poder naval exerça sua capacidade é indispensável que a guerra tenha certa
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duração.
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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Acidente com o HMS Captain (1871): demonstrou que a propulsão mista era incompatível com o emprego

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da couraça que estavam cada vez mais pesadas.

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 Lançamento do HMS Devastation (1871-1872): Primeiro navio de linha com propulsão a vapor, dispondo

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apenas de um pequeno mastro para sinais. A combinação de grandes canhões só foi possível porque o
navio não dispunha de vela.

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 Lançamento da caldeira aquatubalar de tubos finos (1871): aperfeiçoamento da propulsão do navio, a

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partir da produção do vapor.

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 HMS Dreadnought (1875): duelo entre couraça e canhão;

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 Lançamento do Cruzador Encouraçado ou Encouraçado de 2ª Classe:

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 HMS Shannon (1875) com dupla função: convés encouraçado para proteger os motores de propulsão e


possuía armamento do tipo bateria central.
 Formação da linha de batalha (encouraçado);
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 Proteção ou ataque ao tráfego marítimo (cruzador).


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 Com o aumento da espessura das couraças passou a


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Comprometer a velocidade dos navios, tornando-se


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Importante o desenvolvimento de couraças de outros


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Materiais: placa de aço soldada sobre uma de ferro.


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 HMS Inflexible e HMS Lightning.


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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Lançamento das torpedeiras com tubos axiais (1877), situados abaixo da linha d’água, um avante e outra

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a ré:

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Serviu de bases para construção de navios contratorpedeiros mais tarde.

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 O emprego do torpedo autopropulsado impactou à tática naval, valorizando as pequenas torpedeiras. As


pequenas torpedeiras eram transportadas nos grandes encouraçados, sendo chamadas de 2ª classe.
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 Guerra Chile-Peru: No combate entre o cruzador HMS Shah e o monitor Huescar (Peru) demonstrou as
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limitações dos cruzadores. Os canhões dos cruzadores não conseguiram promover avarias na couraça do
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monitor.
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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Lançamento dos cruzadores (anos 1880):

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 Cruzadores Protegidos: não dispunham de couraça lateral. Eram protegidos por um convés de aço e as carvoeiras

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eram colocadas junto ao costado do navio. Dessa forma, possuía maior velocidade e rapidez de tiro.

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 Cruzadores Encouraçados: dispunham de couraça lateral, obtendo proteção superior a dos protegidos.

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 Lançamento da torpedeira de 1ª Classe (1880) pela Inglaterra.
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 Cruzador Batalha italiano baseado na concepção abandono da couraça e adoção de canhões gigantes.
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 Retomada do uso do canhão Armstrong de carregamento pela culatra.


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 Instalação de baterias secundárias nos encouraçados para defesa contra torpedeiras.


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 Evolução da pólvora: alma raiada para estabilidade ao projétil na trajetória, aumentando a precisão.
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 Desenvolvimento da pólvora sem fumaça.


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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Ação Francesa contra chineses: as torpedeiras ganham importância para as marinhas da Rússia e da

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França, pois foram navios projetados para combater navios, bloqueando portos.

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 A Jeune École:

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 Liderada pelo Almirante Téophile Aube;


 Replanejamento estratégico naval da França: os encouraçados da linha de batalha estariam condenados, devido às
ameaças das torpedeiras, armadas com novos torpedos autopropulsados. Defesa dos cruzadores: armados com
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novos canhões de tiro rápido, empregando granadas explosivas, capazes de atingir as partes desprotegidas do
encouraçado.
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 Defesa da guerra do mar como uma guerra contra o tráfico marítimo. Dessa forma, os cruzadores eram os meios
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adequados para defesa do porto.


 Paralisação da construção dos navios encouraçados e ordem para construção de 14 cruzadores e 34 torpedeiras.
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 Criação de uma escola de torpedos para preparar o pessoal para o emprego correto das torpedeiras e de seus
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torpedos.
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 Desenvolvimento do um projeto de submarino.


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 Surgimento do navio contratorpedeiro


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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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Os progressos no mar foram:

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 aumento do calibre dos canhões instalados em torretas;


cascos de ferro dotados de couraça;
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 aparecimento de ligas de menor espessura e de maior resistência à
penetração (desenvolvimento da metalurgia);
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 maiores comprimentos dos navios;


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 maiores velocidades decorrentes de maiores potências das máquinas; e


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 aparecimento dos navios de linha pré-dreadnought, dreadnought e super


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dreadnought.
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Inovações tecnológicas a partir de 1870

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 Dreadnought – concebido secretamente e lançado ao mar em 1906, tornando obsoletos todos os demais

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encouraçados. Tinha 10 canhões de 12 polegadas, dispostos em 5 torres duplas, o que equivalia a duas
vezes e meia o poder de fogo dos demais navios de linha de sua época. Sua velocidade alcançava 21,5

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nós, com maquinas de 27.500 HP, deslocava 17.900 toneladas, com 183 m de comprimento e 8,5 m de

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calado. A partir de seu lançamento os navios de linha passaram a ser pré-dreadnought, dreadnought e

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super-dreadnought.


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Contexto Histórico brasileiro

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 Após a Guerra do Paraguai, foram construídos encouraçados de propulsão mista: cruzadores de

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casco de madeira, de muita baixa velocidade e pequeno valor militar.

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 Anos iniciais da República (1889-1904): desmobilização da Esquadra Brasileira.

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Os orçamentos limitados negavam à Marinha do Brasil recursos dos meios flutuantes e à criação

de uma infraestrutura de apoio, influência na ausência de um programa naval para o litoral.
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 Causas: crise econômicas (Encilhamento) e conflitos políticos (Revolta da Armada).


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Defesa que a Marinha seria reacionária, defensora dos valores monárquicos.


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 Poder Naval composto por navios reformados, modelos obsoletos diante das classes mais
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modernas adotadas pelas potências internacionais.


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Programa Naval de 1904

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 Ascensão do Ministro da Marinha Júlio de Noronha, responsável pela criação de um projeto

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de reaparelhamento naval. Obteve apoio do Ministro das Relações Exteriores Barão do Rio

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Branco e Deputado Laurindo Pitta.

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 Programa de 1904 de Júlio Noronha:
1. SÁ
Criação de um arsenal;
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2. Criação de um porto militar;


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3. Navios modernos:
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 Três encouraçados de 12.500 a 13 mil toneladas de deslocamento;


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 Três cruzadores encouraçados de 9.200 a 9.700 toneladas;


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 Seis caça-torpedeiras de 400 toneladas.


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Evolução da construção naval do século XIX ao XX

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 Influência das Batalhas de Port Arthur e Tsushima durante a Guerra Russo-Japonesa

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(1904-1905).

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Emprego dos encouraçados maiores, bem armados, com canhões de grosso, médio e


pequeno calibre. Durante o combate em Port Arthur, verificou-se defeitos dos navios
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dreadnought: as baterias com canhões de calibres diferentes comprometia a eficácia do
torpedo.
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 Batalha de Tsushima:
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 Batalha decisiva, aniquilando a esquadra russa, mediante emprego de tiro de canhões


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de 12 polegadas.
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 Além da velocidade dos navios japoneses que permitiu o emprego do torpedo contra
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os russos.
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Russo-Japonesa

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(1904-1905)

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 Guerra entre o Japão e
o Império Russo pela

disputa do território da
Manchúria.
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 Ambos promoviam uma


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corrida imperialista no
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Pacífico em busca de
matéria prima e mercado
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consumidor para o
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desenvolvimento de suas
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respectivas economias.
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Batalhas Navais da Guerra Russo-Japonesa

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 Ataque das torpedeiras japonesas (canhões de tiro rápido) contra a Esquadra russa fundeada em Port

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Arthur (02/1904).

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 Esquadra russa contava com um vapor, navios de busca e rede de proteção antitorpédica.

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Somente três torpedos atingiram o alvo, avariando dois encouraçados e um cruzador russo. O fracasso

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da operação demonstrou a ineficácia dos torpedos.


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Combate de Port Arthur

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Rússia

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Japão
5 encouraçados;

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6 encouraçados pré-
dreadnought; Esquadrão misto de
SÁ 5 cruzadores.
cruzadores (6
cruzadores)
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Encouraçado
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Petropavlovsk
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 Tentativa de novo ataque contra a Esquadra Russa.


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 Embora problemas na precisão do torpedo e baterias de


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Encouraçado canhões com diferentes calibres, os cruzadores e encouraçados


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russos receberam fogo concentrado, mas as couraças não foram


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Mikasa
perfuradas.
 Os encouraçados japoneses sofreram danos superficiais e
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baixas menores.
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A Guerra de Minas e a Batalha do Mar Amarelo

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Emprego das minas marítimas com o objetivo de influenciar as manobras da Esquadra

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inimiga. Gerou a perda do capitânia Petropavlovsk e encouraçados japoneses.

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Batalha do Mar Amarelo: Demonstrou a eficácia dos canhões de 12 polegadas do que de

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todos os canhões nas distâncias menores, dentro do alcance de todos.

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 Batalha do Mar Amarelo: Numa batalha envolvendo navios com couraça, o único canhão


que produzia resultados era o de 12’’, sem que os canhões menores provocassem dano
significativos.
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Batalha de Tsushima (1905)

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 Batalha decisiva: Aniquilação da Esquadra Russa do Báltico (45 navios).

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 Emprego dos canhões de 12’’.

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Evolução da construção naval do século XIX ao XX

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 Batalha de Tsushima:

-1
 Batalha decisiva, aniquilando a esquadra russa, mediante emprego de tiro de canhões
de 12 polegadas.


Além da velocidade dos navios japoneses que permitiu o emprego do torpedo contra
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os russos.
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 Em 1906, a Inglaterra constrói o dreadnought, em que se suprimia a artilharia médio


calibre, aumentando o deslocamento para 18.000 t e velocidade para 21 nós. Foi armado
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com 12 canhões de 12 polegadas, em torres duplas e uma bateria secundária.


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 Cruzador de Batalha: grandes canhões em maior número, alta velocidade e couraça


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leve.
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Programa Naval de 1906

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 Ascensão do Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino Faria de Alencar em

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1906.

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Programa Naval de 1906 de Alexandre Faria de Alencar:
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Adição de três encouraçados dreadnought de 20 mil toneladas.
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Cancelamento do projeto de um arsenal.


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Modernização das instalações da ilha das Cobras.


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 Construção de bases secundárias em Belém e em Natal.


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 Porto militar de pequeno porte em Santa Catarina.


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Formação da Esquadra de 1910

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Influência do Programa de Alexandrino: revigoramento militar e tecnológico da Marinha brasileira.

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 Formação de uma frota de alto-mar ofensiva com o objetivo de apoiar a ação diplomática do governo
brasileiro. A Esquadra passou a ser organizada com divisões de encouraçados, cruzadores e flotilhas de

contratorpedeiros e submarinos.
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 Características da Esquadra:
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Encouraçado dreadnoughts São Paulo e Minas Gerais.


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 Cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul (maior mobilidade e efetivo armamento).


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 Contratorpedeiros Amazonas, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe,
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Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Maranhão (navio de combate destinado a combater as
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torpedeiras).
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 Submarino F1, F3, F5 e Humaitá.


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 Tender Ceará.
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Atuação da Marinha do Brasil na 1ª Guerra Mundial

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 Causas:

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 Emprego da guerra submarina irrestrita dos alemães;

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 Bombardeamento dos navios mercantes brasileiros;
 SÁ
Cooperação hemisférica, após o ingresso dos EUA no conflito.
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 Participação da Marinha do Brasil:


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 Defesa do território brasileiro;


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 Criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (D.N.O.G);


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 Envio de oficiais aviadores.


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Atuação da Marinha do Brasil na 1ª Guerra Mundial

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 Defesa do território brasileiro:

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 Linha de minas submarinas, protegendo o litoral da cidade do Rio de Janeiro.

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Ocupação militar da ilha da Trindade, com instalação de uma estação

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radiotelegráfica, evitando possível refúgio dos inimigos.

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 A Marinha do Brasil passou a ocupar a ilha de Fernando de Noronha, enviando um

destacamento militar.
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 A Esquadra foi dividia em três divisões navais com o objetivo de promover o


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patrulhamento marítimo do litoral, colocando a navegação nacional e aliada ao


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abrigo de ataques de navios alemães:


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1. Divisão Naval do Norte: encouraçados; cruzadores e contratorpedeiros e


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canhoneiras;
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2. Divisão do Centro: encouraçados e contratorpedeiros;


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3. Divisão do Sul: Cruzadores, iate e contratorpedeiros.


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Comando de Almirante Pedro Max

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Fernando de Frontin.

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Objetivo: Patrulhar a área marítima

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contra os submarinos alemães,

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compreendida entre Dakar e Gibraltar,

com subordinação ao Almirantado
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inglês.
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Composição:
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1. Cruzadores Rio Grande do Sul e


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Bahia.
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2. Contratorpedeiros Piauí, Rio Grande


do Norte, Paraíba E Santa Catarina.
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3. Rebocador Laurindo Pitta.


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4. Cruzador-Auxiliar Belmonte.
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• Durante a preparação da Divisão,

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ocorreram problemas com o

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adestramento e logística, sobretudo,

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devido à dependência de tecnologia,

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mão de obra e combustível

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estrangeiros.

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• Ação contra os submarinos alemães na
travessia do Atlântico.
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•Ao chegar em Dakar, sofreram com a


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epidemia de Gripe Espanhola. 156


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militares foram mortos.


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• Envio do Piauí e Paraíba para


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auxiliarem os portugueses nas áreas de


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operação.

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