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Faculdade de Letras Escola Naval

A introdução de eletricidade na Marinha Portuguesa


A sua evolução desde os primórdios até ao final da 1ª Guerra Mundial

José Manuel dos Santos Maia | Dissertação especialmente elaborada para a obtenção do grau de Mestre em História Marítima | 30-11-2021
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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

OBJETIVO

Salientar o interesse tecnológico e as reações que a eletricidade suscitou,

enquanto nova forma de energia, quando surgiu de forma efetiva a bordo

dos navios da Marinha Portuguesa, em 1884.

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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

Estrutura do trabalho

1. Enquadramento histórico
2. A introdução da eletricidade a bordo dos navios

3. Os Planos navais de construção

4. O ensino de eletricidade na Marinha


Conclusão 3
A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

1. Enquadramento histórico

 A adoção da eletricidade em diversos países


 Contexto que antecedeu a utilização da eletricidade em Portugal

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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

1. Enquadramento histórico

Dínamo de Thomas Edison, 1880, Alternador de Nikola Tesla, 1887


a bordo do SS Columbia

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Ano A adoção da eletricidade em diversos países

O HMS Minotaur e o HMS Temeraire, foram equipados com geradores movidos a


1876
vapor para os projetores de arco voltaico.

O couraçado francês Richelieu foi equipado com iluminação elétrica e projetores


1877
luminosos.

1877 Introdução da eletricidade a bordo dos navios da Armada de Espanha.

A corveta portuguesa Mindelo foi iluminada ocasionalmente, tendo a sua luz sido
1880
exibida com o navio fundeado em frente de Belém.

O navio mercante americano SS Columbia recebe o primeiro sistema de iluminação


1880
com 120 luzes.

O USS Trenton torna-se o primeiro navio da US Navy a receber uma instalação


1883
elétrica.

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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

2. A adoção da nova tecnologia na Marinha Portuguesa

 A introdução da eletricidade a bordo dos navios

 Os sistemas de iluminação a bordo

 As telecomunicações

 Aplicações na artilharia

 A produção de frio
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A corveta Mindelo (1880)
O 1º navio da Marinha portuguesa a dispor de energia elétrica para iluminação

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A introdução de eletricidade na Marinha
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3. Os Planos navais de construção

 O programa naval de Andrade Corvo

 O programa naval de Jacinto Cândido

 O programa naval de Pereira da Silva

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A corveta Afonso de Albuquerque (1884)
O primeiro navio, de pavilhão nacional, com iluminação elétrica de origem

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Distribuição da instalação elétrica do cruzador S. Gabriel (1898)
(Fonte: BCM-AH)
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Plano elétrico do Submersível Espadarte (1913)
(Fonte: BCM-AH)

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A introdução de eletricidade na Marinha
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3. O ensino de eletricidade na Marinha

 O ensino de eletricidade na Escola Naval (1895)

 Serviço e Escola Prática de Torpedos e Eletricidade (1902)

 Criação da classe de artífices torpedeiros-eletricistas (1901)

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Aula prática de eletricidade da Escola Naval Serviço e Escola prática de Torpedos e Eletricidade

Artífices torpedeiros-eletricistas | aula prática de máquinas elétricas


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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

CONCLUSÃO

 A primeira aplicação prática da eletricidade a bordo dos navios da


Marinha Portuguesa foi a iluminação para compartimentos, para as
luzes de navegação e para os projetores destinados à localização
noturna de alvos ou perigos, militares ou marítimos;

 Mais tarde, os navios modernos começaram a dispor de motores


elétricos que podiam movimentar grandes cargas, como por
exemplo os elevadores de munições, as bocas-de-fogo de maior
calibre e os guinchos que permitiam içar as âncoras, entre outras
aplicações;

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A introdução de eletricidade na Marinha
Portuguesa

CONCLUSÃO

 Depois, já no século XX, a introdução das transmissões de TSF nos


navios, permitiu expandir a capacidade de comunicação e dar
ordens para além da linha de visão direta;

 Também o início do ensino de eletricidade nas escolas da Marinha


Portuguesa não acompanhou a chegada dos primeiros navios com
instalação elétrica de origem. A formação recebida pelas praças era
dada nos próprios navios onde estavam embarcados (estudo
autodidata).

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A sua evolução desde os primórdios até ao final da 1ª Guerra Mundial

Obrigado pela vossa atenção

José Manuel dos Santos Maia | Dissertação especialmente elaborada para a obtenção do grau de Mestre em História Marítima | 30-11-2021
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