Introdução às Máquinas Marítimas - 05/02/2018

Introdução

Introdução às Máquinas Marítimas

PROPULSÃO MARÍTIMA

Nov 2015

SUMÁRIO
• Introdução
• História da propulsão de superfície
• História da propulsão submarina
• Resistência e propulsão
• Componentes principais de uma
instalação propulsora
• Propulsão de superfície
• Propulsão submarina
• Provas a cais e de mar
• Manutenção
• Classificação
• Futuro da propulsão marítima

Propulsão marítima

por Chedas Sampaio 1

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Introdução

INTRODUÇÃO

Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Preocupação constante ao longo da história
Até séc X: limitada à força humana (remos)

Propulsão marítima

por Chedas Sampaio 2

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Introdução

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Ao longo da história, o Homem tem-se esforçado
em aumentar a velocidade dos navios.

Maior velocidade permitiria a um navio de guerra

aproximar-se mais depressa de um seu oponente,
ou, ao contrário, escapar de um ataque.

Maior velocidade permite que navios mercantes

cheguem mais cedo ao seu destino e, assim,
maximizem o lucro do seu armador.

[20] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Do séc X até ao séc XIX estava limitada à força do
vento. Desempenho hidrodinâmico não era
prioridade.

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Do séc X até ao início do século XIX, a força do
vento foi usada para propulsionar os navios e
estes só poderiam navegar tão rápido quanto o
vento os impulsionasse.

Além disso, porque os navios eram construídos de

madeira, as limitações estruturais do casco de
madeira levou a que os projectos de construção
de navios dessem primazia à satisfação dos
requesitos de resistência estrutural em
detrimento da hidrodinâmica.
[20] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Início séc XIX propulsão a vapor permite que o
Homem controle a velocidade do navio.

Investigação dirige-se para desenvolvimento de

máquinas propulsoras
Propulsão marítima

por Chedas Sampaio 4

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Introdução

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Com o advento da propulsão a vapor, no início do
século XIX, o Homem percebeu que as
velocidades dos navios não estavam mais
limitadas pelo vento e a investigação
desenvolveu-se na direcção dos requesitos de
potência necessária para a propulsão a
determinada velocidade de um casco através da
água.

[20] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Ensaios de navios e modelos permitiu saber que a
potência necessária para a propulsão de um navio
está directamente relacionada com a resistência
que o casco experimenta quando se move através
da água.

[21] Propulsão marítima

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Introdução

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Último navio a vapor...

[21] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Meados séc XIX primeiro navio casco de ferro (SS
Great Britain) permite desenvolvimento da
hidrodinâmica.

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
O desenvolvimento da construção do casco de
ferro produziu mudanças radicais na resistência
do casco e no seu projecto.

Capitalizando sobre a maior resistência dos

cascos de ferro, o Homem poderia projectar
navios com proas mais finas e, como resultado,
maiores velocidades.

[20] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Navio mais rápido do mundo? Ferry Francisco,
2013, Australia
67 nós
2 Turbinas a gás, 22 MW cada

[21] Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Navio de guerra mais rápido do mundo?
Skjold-class, Noruega
Propulsão COGAG

[21] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Meados séc XIX surge o hélice com recorde
(Dover-Calais) do SS Archimedes (1839).

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Na segunda metade do século XIX, aparece o
moderno hélice de parafuso e rapidamente
substitui a roda de pás como modo principal de
propulsão dos navios.

O hélice, com muitas modificações ao seu

projecto original, permanece como o principal
propulsor dos navios actuais.

[20] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
VELOCIDADE DO NAVIO
Séc XX desenvolvimento das máquinas
propulsoras:
• Maior rendimento
• Menor consumo
• Menor espaço ocupado
• Menor vibração
• Menor ruído
• Menor poluição
• Menos gases de efeito de estufa

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO
Formas de propulsão marítima:
• Propulsão por força humana
• Propulsão por força do vento
• Propulsão por força mecânica

[1] [12] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA HUMANA
Consiste na utilização pelo Homem da pagaia e do
remo.

Durante muito tempo o Homem usou o remo e o

vento na propulsão. No comércio usava-se
predominantemente a vela mas na guerra naval
havia preferência pela manobrabilidade e
velocidade do remo. As Galeras romanas são um
bom exemplo da importância do remo na guerra.

O desenvolvimento da artilharia naval, do século

XVI em diante, deu preferência à vela.
[1] [12] Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
A partir do séc X (Coga)

Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
Séc XVI dá preferência à vela na guerra
(artilharia naval)

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
A propulsão à vela de pano foi a forma dominante
de navegação até ao século XIX.

[4] [12] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
Outros sistemas de aproveitamento do vento são
actualmente usados, geralmente para a recreação
e competição,

[1] [12] Propulsão marítima

por Chedas Sampaio 12

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
...embora os sistemas de vela experimentais,
como as velas rotor (Magnus effect) (Flettner
ship – 1925),

[1] [12] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA DO VENTO
e as velas rígidas, têm sido usados em grandes
navios modernos para economia de combustível.

[1] [12] Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
Os sistemas de propulsão mecânicos geralmente
consistem num motor ou máquina que acciona
um hélice, ou menos frequentemente, um
impulsor. Foram as máquinas alternativas e as
turbinas a vapor as primeiras a serem utilizadas
com esta finalidade.

[1] [12] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
A turbina a vapor marítima, desenvolvida por
Charles Parsons no final do séc XIX, aumentou a
razão potência/peso. Rapidamente substituiu a
máquina alternativa a vapor, primeiro nos navios
de guerra e depois nos mercantes. A primeira
metade do século XX é dominada por navios de
passageiros de grande velocidade propulsionados
por turbinas a vapor.

[1] Propulsão marítima

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Introdução

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
O carvão começa a ser substituído pelo fuel no
início do século XX.

Na segunda metade do século XX, o aumento do

custo do petróleo quase levou ao fim da turbina a
vapor.

[1] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
A partir dos anos 60 a maior parte das turbinas a
vapor foram substituídas pelos motores diesel de
dois tempos, ou quatro tempos,

[1] [12] Propulsão marítima

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Introdução

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
e pelas turbinas a gás em navios mais rápidos.

[1] [12] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
Mais recentemente, o motor eléctrico tem vindo a
ser utilizado na propulsão de navios de
passageiros e de navios de guerra,
USS Truxtun (DDG 103)
MSC Cruises

[4] Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
apesar de ser comum na propulsão submarina há
mais de 100 anos. NRP Tridente (2015)

NRP Golfinho (1917)

[4] Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
Os reactores nucleares, que produzem vapor, são
usados para propulsionar navios de guerra e
navios quebra-gelo.

[1] [12] Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
• Início séc XIX Máquina a vapor (carvão)
• Final séc XIX Turbina a vapor (carvão), mais
potência menor peso
• Início séc XX Turbina a vapor (nafta)
• Meados séc XX Motor Diesel (gasóleo),
maior rendimento, menor consumo
específico (g/kWh), mais potência, menor
espaço ocupado

Propulsão marítima

INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA
• Meados séc XX Turbinas a gás (gasóleo),
maior velocidade, maior consumo específico,
menor rendimento
• Segunda metade do séc XX Turbina a vapor
(energia nuclear)
• Fim do séc XX Motor eléctrico e diesel,
menor poluição, maior manobrabilidade do
navio, maior custo
• Actualidade, Motor diesel (maior aplicação)

Propulsão marítima

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INTRODUÇÃO
PROPULSÃO POR FORÇA MECÂNICA

[21] Propulsão marítima

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por Chedas Sampaio 19

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Introdução

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por Chedas Sampaio 20

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FIM

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