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PIÁ 21

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VIDA E OBRA TU SABIAS?


DE PAIXÃO Em 07/09/1916, Olavo Bilac, Pedro Lessa e Mi-

CÔRTES: ASSIM
guel Calmon criaram, no Rio de Janeiro, a Liga
de Defesa Nacional, com o intuito de promover
o aprimoramento dos brasileiros em matéria de
civismo, tendo como objetivo central, dentre ou-

NASCERAM OS
tros, a formulação de uma ideologia que contem-
plasse o serviço militar obrigatório.
No Diretório do Rio Grande do Sul, em Porto

TRADICIONALISTAS
Alegre, o Major Inácio de Freitas Rolim organizou
a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, uma prá-
tica cultural com caráter patriótico a marcar o iní-
cio da Semana da Pátria.
Em 1938 aconteceu a primeira Corrida, que
“Éramos ‘moços do interior’. E, destruído ou esquecido – tanto mo- saiu de Viamão, primeira capital do RS, e percor-
além disso, pertencíamos à, então, numentos, quanto usos e costumes reu 26 km até Porto Alegre.
chamada Geração Coca-Cola... Não - para dar lugar aos modismos e a Considerada “a maior corrida do mundo”, ela
era nada fácil aguentar a barra como evolução. Paixão relatou inclusive era, inicialmente, restrita ao RS, mas extrapolou
moço interior. Em Porto Alegre sen- que, à época, a ordem do dia era vi- as fronteiras do Estado e do país, sempre culmi-
tíamo-nos semimarginalizados (...) ver o que ele chamava de “manifes- nando na capital Porto Alegre, onde, no Parque
um ‘grosso’, trajado de botas e bom- tações alienígenas”, se modernizar Farroupilha, erguia-se a Pira Monumento.
bachas, à campeira, seria inapelavel- por conta do estrangeirismo. Na Semana da Pátria do ano de 1947, a Liga
mente alvo de agressivas chacotas. Um jovem corajoso e inquieto, de Defesa Nacional elaborou uma grandiosa pro-
Era duplo, pois, o nosso sufoco. E assim podemos descrever Paixão gramação que incluía, dentre tantas outras ati-
foi aí que um outro aluno noturno Côrtes, transformou seus anseios em vidades, o translado dos restos mortais do herói
do Júlio de Castilhos e, funcionário ações ao fazer a seguinte leitura da farroupilha David Canabarro.
da Secretaria de Agricultura, ‘pren- sociedade de 1947: “Ao povo não lhe Naquele ano, o Fogo da Pátria teve início em
deu o grito’ em setembro de 1947 e era dada a sua real oportunidade de solo italiano, no Cemitério de Pistóia, campo der-
mostrou novamente a Porto Alegre trazer a público suas manifestações radeiro dos pracinhas do Exército Brasileiro que
a bandeira rio-grandense, desapare- mais sinceras, mais puras, e nós pro- lutaram contra o nazismo e o fascismo, e tomba-
cida já havia dez anos”. curávamos ir ao encontro deste pro- ram pela liberdade do mundo.
No trecho acima, Barbosa Lessa blema, porque nos sentíamos como
FONTES: Origem da Semana Farroupilha e Primórdios do
fez um testemunho pessoal de sua jovens estudantes secundaristas, Movimento Tradicionalista, J. C. Paixão Côrtes, 1994. A His-
época no Colégio Júlio de Castilhos, perdidos de nossas origens no sen- tória da LDN no Rio Grande do Sul, Júlio C. B. Teixeira, Marco
junto a outros colegas. Suas palavras tido do regionalismo”. E foi assim E. D. Pinheiro, Luiz Ernani C. Giorgis, 2016.
compõe o artigo “Porteira Aberta” que a ânsia apaixonada de Paixão, se
que pode ser encontrado no livro transformou numa paixão além fron-
Nós, os gaúchos, de 1992, que reú- teiras.
ne textos de muitos outros autores Em agosto de 1947, junto ao
na obra publicada pela Universidade Grêmio Estudantil do Colégio Júlio
Federal do Rio Grande do Sul. de Castilhos, Paixão Côrtes fundou,
As palavras de Lessa traduzem, com um grupo de jovens compa-
perfeitamente, o período que ante- nheiros, o Departamento de Tradi-
cedeu a maior revolução cultural já ções Gaúchas. O objetivo principal
vista pelo nosso povo. Dentro da- do movimento ginasiano era preser-
quele contexto nascia o tradiciona- var, desenvolver e proporcionar uma
lismo gaúcho. revitalização à cultura rio-granden-
O grande personagem desta his- se, interligando-a, mais valorizada,
tória que todos os tradicionalistas no contexto da cultura brasileira. Por
gostam de reverenciar foi, indiscu- isso sugeriu, dentre o plano de ações
tivelmente, o saudoso João Carlos da agremiação, a realização de uma
Paixão Côrtes. Suas façanhas na ju- Ronda Crioula de 7 a 20 se setem-
ventude constituem a essência his- bro, unindo as datas cívicas mais sig-
tórico-folclórica do que chamamos nificativas para os gaúchos.
de maior movimento cívico, associa- E graças a isso, e a muito mais
tivo e cultural do mundo: o tradicio- que as páginas desse Caderno Piá
nalismo gaúcho. não seriam suficientes para registrar,
Quando nos reportamos ao pe- que “nascemos” tradicionalistas.
ríodo histórico onde tudo começou,
encontramos um panorama urba-
no em que o “velho” estava sendo
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MEDICINA CAMPEIRA E
BOTICA CASEIRA Parte 2
“Botica” era como se chamava “farmá- No galpão também existem alguns ins- constante. Porém, nesta pesquisa, preferi
cia” antigamente. O boticário ou apotecá- trumentos (fômites) que utilizamos para as relatar apenas aquelas plantas que encon-
rio foi, por muito tempo, a única opção de lides de mangueira. A “formiga” (espécie tramos em solo gaúcho.
medicina para vilas e lugares interioranos, de alicate utilizado para segurar bovinos), Dentre elas, cito: abacateiro(diuréti-
longe dos centros maiores. Nessas regi- as pistolas de vacinação, o pulverizador, as co, balsâmico, carminativo e antissifilítico),
ões sem vizinhos ou vendas próximas, se facas, etc, são exemplos dessas ferramen- agrião (descongestionante, antiescorbú-
fez necessário o hábito de guardar medi- tas. tico e fortificante), alfazema (carminativo,
camentos em casa para a cura dos entes e É nas plantas que encontramos a mais antisséptico e cicatrizante), cabelo-de-por-
dos animais amolados. tradicional cura caseira. Esse hábito nos co (antidiarreico), cana brava (antirreumá-
Muitas vezes a botica se localiza nas remete a remotos tempos, quando não se tico), cânfora (cicatrizante, antisséptico e
despensas, com remédios já prontos para tinha outra forma de cura que não aquela sedativo), cinamomo (antissifilítico), cipó-
os momentos de necessidade. Um xarope dependente das ervas, e que se mostra tão -chumbo (anti-hemorrágico), erva-da-gra-
de guaco, uma pomada de babosa, uma ar- eficaz que perdura até hoje. Segundo estu- ça (depurativo do sangue), erva-mate (tô-
ruda no álcool para terminar com os pio- dos, essas curas através das plantas são al- nico estimulante, sudorífero e digestivo),
lhos, um pote de mel com sal para colocar cançadas, em suma, quando utilizadas com hortelã-pimenta (vermífugo), malva (anti-
nas lesões... Por outras, na terra, nos cantei- fé. Fé de quem a recebe e fé de quem a -inflamatório e estomacal), pata-de-vaca
ros e quintais das casas repletos de plantas prepara. É o ambiente energético propício (diurética e vermífuga), sete-sangrias (fe-
medicinais. para a atuação daqueles princípios quími- brífugo, antigripal e anti-inflamatório), urti-
No galpão, a botica é diferente. Os me- cos que cada planta tem, e que culminam ga (calmante e antirreumático), xaxim (ex-
dicamentos utilizados para as lides geral- na cura. pectorante).
mente estão sobre uma estante velha, meio No mundo todo a busca pela cura atra-
improvisada, em cima dos ganchos dos pre- vés das plantas está sendo cada vez mais
paros do arreio. Quando não ali, engordam
os bocós entre a encilha dos peões. São
remédios e instrumentos para a cura dos
rebanhos que, atrelados aos ensinamentos
práticos – herança de gerações –, se per-
petuam nas lides das menores às maiores
criações.
Seguindo o exemplo da medicina cien-
tífica, a população também se vale de subs-
tâncias minerais, animais e vegetais para
elaborar medicamentos caseiros. Por vezes,
na própria despensa está a matéria prima
perfeita para trazer benefícios em caso de
acidentes ou enfermidades. Dentre os ele-
mentos indispensáveis na botica caseira
da despensa, destaco: água, açúcar, álcool,
bicabornato de sódio, cera, cinza, creolina,
farinha de mandioca, farinha de trigo, fer-
ro, fumo, graxa, mel, óleo de mocotó, osso,
ovo, pó de café, pólvora, querosene, sabão,
sal, vinagre e pedras.
É no galpão que geralmente se encon-
tram os remédios utilizados para o trata-
mento das criações. Seja qual for o bicho –
boi, cavalo, ovelha, cachorro, gato, galinha,
porco ou mesmo um passarinho de gaiola
–, sempre há alguma forma de tratamento
que depende daquilo guardado no galpão.
Embasei no conhecimento dos mais expe-
rientes a seguinte lista sobre as principais
coisas que devemos sempre ter em mãos
quando o assunto é cuidar da bicharada.
Nos dias das campereadas, alguns des-
ses remédios são levados para o campo,
dentro dos bocós ou dos peçuelos, e usa-
dos nos animais campo fora quando cincha-
dos numa parada de rodeio ou na saída de
um capão de mato. No galpão, geralmente
encontramos: remédio de lombo, soro fisio-
lógico, vacinas, vermífugos e antibióticos.
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PESQUISA DE CAMPO: “Seu” ral e eficaz, não traz efeitos adversos, como água, que fica com um gosto mais adocica-
Carlos Kielling, 62 anos, é morador da lo- a adaptação do parasita, porque utiliza o do, deve ser tomada várias vezes ao dia e
calidade de Fortaleza, distrito de Coxilha próprio ambiente para sua ação. em menos de uma semana já cura qualquer
Velha, em Triunfo-RS. Ele também apren- - Pé de losna: “Esta planta é milagro- vivente do mal de gastrite, azia, indigestão
deu sobre medicamentos caseiros com as sa!”. Transcrição do testemunho do “Seu” e até úlcera no estômago.
gerações passadas, pois sempre foi interio- Carlos: Por um período da minha vida es- - Mata-bicheira de banha com creolina:
rano e pouco teve contato com farmácias tive sem poder comer nada além de faro- Como principal remédio para demonstra-
durante sua vida. fa ou alguma comida fraca amassada, por ção neste trabalho, “Seu” Carlos ensinou
Ele, que por 40 anos produziu e trans- conta das azias. Qualquer coisa sólida que como se prepara e se utiliza uma pasta
portou leite de diversos produtores, acom- eu engolisse, me fazia ‘cuspir fogo’ de tanta para a cura de bicheiras. Essa pasta é feita
panhou na prática a adaptação biológica queimação por dentro do peito. Um velho, com banha de porco e creolina ou carvão
de certas doenças e infestações nos ani- que me viu debruçado de dor sobre uma vegetal. Nessa fórmula, a creolina ou o car-
mais por conta da má utilização de fárma- mesa num restaurante, sentou para conver- vão agem matando as larvas da bicheira e
cos veterinários. O próprio carrapato, que sar comigo, dizendo que já havia passado promovendo antissepsia (limpeza) no local
já criou resistência a tantos princípios ati- pela mesma situação, mas um bugre havia afetado, enquanto a banha afasta as mos-
vos cada vez mais fortes e inovadores no lhe apresentado a Losna, e seu problema cas do ferimento e auxilia na cicatrização
mercado, em seu tempo de pecuarista era foi resolvido. Esse velho me ensinou a cor- da ferida. Esse medicamento é feito basica-
curado cortando a folha verde do pinheiro tar a folha dessa planta, colocá-la em uma mente misturando esses dois produtos até
araucária e colocando-a na água para ba- garrafa com água, sem fervê-la nem amas- que vire uma pasta homogênea que será
nhar os animais. Esse tipo de prática, natu- sá-la e deixá-la de molho por 3 dias. Essa passada sobre a infecção.

A CURA RELATADA NA ARTE GAÚCHA


Veterinária Campeira
Essa temática de curas embasadas Mano Lima
no conhecimento empírico e tradicio- Pra se curar a basteira a experiência determina
nal do povo gaúcho é de tão importân- Azeite de mocotó mesclado com creolina
Se o guaxo não quer mamar hay que trocar a chupeta
cia que foi relatada em diversas obras Cavalo com dor de urina dê-lhe três cerveja preta
Cachorro com mal do sangue em dez dia tá curado
do cenário artístico telúrico. Afama- Se usar uma coleira de sabugo sapecado
dos escritores como Jayme Caetano todo castrador de potro já tem como devoção
Atirá os bago pra frente pra não ficar tropicão
Braun, Mano Lima, Paulo Eduardo Pe- Se o guaipeca anda sarnento, se coçando que dá pena
reira e Galvão Almeida de Souza são Esfregue lã de pelego moiada com querosena
Nos beliscão das esquila, pra prevenir a bicheira
alguns dos que escreveram a respeito É passar óleo queimado com carvão de corticeira
da medicina caseira presente nos inte- Pra galinha largá o choco só banhando com água fria
A égua que tem cornio duvido que pegue cria
riores do Rio Grande. Só castra na lua nova quem gosta de ver sangüera
Abra o olho com o miomio quem leva boi pra fronteira
O carbúrculo não tem cura nem debaixo de promessa
Música Gaúcha #EuApoio Não perca o tempo tratando um touro que quebra a peça
Cachorro que come ovo e petiço que se empaca
São males que a gente cura com chá de casca de vaca

CONCLUSÃO DO PEÃO
Atualmente há um movimento mundial de retorno aos processos curativos dependentes exclusivamente das medicações naturais e
da fé. Ao encontro dessa tendência vai este trabalho de pesquisa, que, além de instruir-nos sobre alternativas de cura não dependentes
de fármacos laboratoriais, também é um resgate enriquecedor das particularidades curandeiras encontradas no folclore gaúcho.
As curas caseiras geralmente necessitam da fé para se realizar. Como mesmo o “Seu” Zé Fagundes comentou durante a entrevista,
“o melhor remédio é a fé. Acreditar que vai curar!”. Fé essa atrelada a cuidados e apreços que não se explicam, mas se sentem. Fé que
é tão interna, tão intrínseca ao ser “gaúcho”, ao ser “tradicional”, que se tornou parte inerente da nossa cultura. Digna de ser estudada,
resgatada e utilizada para que não se perca.
Que permaneçam vivos esses saberes antigos. Que a humanidade e sobretudo o povo gaúcho saibam valorizar os conhecimentos
daquilo que vem da terra, daquilo que é sagrado, tradicional e que se mostra hoje quase esquecido nos fundões das boticas antigas.

FONTE: Trabalho de pesquisa de campo do Peão Farroupilha da 15ª RT, Paulo Augusto Petry, por ocasião do 31º Entrevero de Peões, Guris e Piás Farroupilhas do RS.
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FESTAS JUNINAS
O ciclo junino é compreendido entre 13 e 29 de junho e é celebrado em 29 de junho, junto com São Paulo. Fundador
representa, dentro da história antiga pagã, o período da co- da Igreja Católica e apóstolo de Jesus, é considerado o prote-
lheita. Gregos e romanos celebravam os deuses com foguei- tor das viúvas e dos pescadores, santo guardião das chaves e
ras, cantorias e danças. Com o advento do cristianismo, os porteiro do céu.
deuses foram substituídos por santos. FOGUEIRAS E SÍMBOLOS: Santo Antônio possui foguei-
No Brasil, tais festas foram introduzidas pelos portugue- ra quadrada; a imagem do santo o representa carregando o
ses e se espalharam por todo o território, pregando além da Menino Jesus no colo, cercado de lírios. São João, que tem a
cultura, o caráter religioso. No RS antigo, as homenagens aos fogueira em forma de cone (redonda), geralmente é repre-
santos eram marcadas por novena, missa, distribuição de sentado na infância segurando um cordeiro. São Pedro tem a
pães, procissão, fogos de artifício, fogueira, pau-de-sebo, por- fogueira em forma de triângulo; sua imagem aparece sempre
co ensebado, quermesse, tômbolas, jogos de víspora, leilões, carregando as chaves do céu.
festa caipira, casamento na roça, comes e bebes, bandas, es- TERNO DE SANTOS/JUNINO: grupos de cantadores que
petáculos artísticos, bailes, levantamento do mastro. visitam as casas durante o ciclo junino. Às vésperas da come-
Nos dias atuais, algumas tradições foram eliminadas ou moração do santo, cantam ao redor da fogueira e do mastro,
adaptadas, enquanto outras permanecem firmes no imaginá- depois adentram as casas louvando o santo e saudando os
rio social. Os presságios que caracterizam as festas juninas donos.
geralmente versam sobre casamento, amor, felicidades, via- CULINÁRIA REGIONAL DA FESTA DE SÃO JOÃO: galinha
gem ou morte. Não podemos confundir festa junina com festa frita, assada ou com arroz, batata doce, pinhão, amendoim,
caipira, uma vez que o segundo é uma denominação antiga, pipoca, canjica e doces campeiros. Cachaça, quentão, jacuba
termo de origem tupi, para identificar os moradores da roça, e capilé.
bem como a população interiorana dos Estados de São Paulo, PROVA NA NOITE DE SÃO JOÃO: Pega-se um pedaço de
Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. papel e pinga-se tinta no centro, logo após dobra-o em qua-
SANTOS DO MÊS: Santo Antônio, comemorado em 13 de tro partes. À meia-noite abre-o e o desenho formado indicará
junho, é um dos santos mais populares do Brasil, considerado o futuro da pessoa (ex: viagem, casamento, etc).
o santo da família, protetor dos varejistas e dos pobres, pa-
droeiro das povoações e dos soldados, invocado pelas moças FONTE: Rio Grande do Sul: Aspectos do Folclore, Lilian Argentina B. Mar-
ques e outros, 1995. Curso de Tradicionalismo Gaúcho, Antônio A. Fagun-
casadouras. São João, comemorado no dia 24 de junho, foi
des, 1995.
primo de Jesus e quem instituiu o batismo. É o santo mais FOTO: Google
festeiro do ciclo. São Pedro, padroeiro do Rio Grande do Sul,

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