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“Nós: paralelos de um movimento para

navegarmos no mar do Acorda Cultural.”

Navegamos com muitos olhares, olhos para libertar amarras, âncoras,


portos, inventando rotas para redescobrir rumos a serem navegados,
projetos para fazermos. Aprendendo, descobrindo e redescobrindo
maneiras para o acesso a arte, saúde mental, cultura, educação,
atenção, acolhimento. Elementos vitais para as pessoas.

A simbologia da rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os


sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de
estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço
da embarcação e indicar as direções.

Direções infindáveis, a troca de informações é vasta, portanto não


podemos perder os valores artísticos latinos americanos as verdadeiras
estrelas do nosso continente que por anos não foi dado o devido
interesse e sufocado pela cultura de países economicamente
desenvolvidos. Vamos navegar nesta corrente cultural e construir juntos
um caminho mais leve, harmonioso, com ventos que soprem e provoque o
surgimento de seres e pessoas criativas, livres com uma consciência
integral da vida.

Muitas ações, movimentos e queremos mais ações para que as


diferenças se façam possíveis e o que possamos Acordar neste momento
é o ato de fazermos arte/cultura/saúde/educação. Arte para
expressão, para o sentido estético ponto de partida e também um ponto
de chegada.

Artistas, formadores de opiniões, ativistas ambientais, culturais,


atores, músicos, bonequeiros, artesões, escritores poetas, pessoas que
não querem continuar passivas a estes momentos de barbáries que
encontramos nas cidades, bairros, nos campos, estados, nos países e
nos continentes do nosso planeta, medos concretos e líquidos.

Estrategistas de necessidades sustentam as crises, aumentam os


excluídos à deriva da rede social.

Queremos uma ação com formas, estruturas, composições com conteúdo


do agir. A verdade reside na arte, na sua infinita riqueza intuitiva para
se recriar, reciclar e de se reinventar maneiras para uma vida
espontânea e feliz. Não ficar presos às amarras da “burrocracia”.
Cultura, criatividade e ações que simples e práticas acenam olhares
para suas histórias e os movimentos.

Tudo em movimento, atentos para o consumo desenfreado e burro, tudo


é produto, comprado: o homem, os amigos, e até mesmo o amor. O
homem se perdendo de tudo, incluindo ele mesmo.

Em velocidade de cruzeiro, vamos velejar neste vazio! Movimentar,


incentivar, educar, reciclar, transformar, fomentar, sensibilizar,
informar, tratar e proporcionar uma valorização da cultura latino
americano mais simples em suas manifestações, propondo novas relações
as pessoas com os espaços/ambientes, arte/saúde mental.

Estimular a sociedade e a comunidade a fazer arte e “Onde as


diferenças e singularidades se mantenham e sejam, mesmo essenciais.

Escreve sobre a tua aldeia e serás universal”.(Tolstoi)


Ações para acordar, fomentar e sensibilizar as pessoas contra a banalidade
em que vivemos, a falta do sentido de vida, a falta de atenção do respeito
com o ser humano, acolhimento, humanismo e de arte, propomos :

Livro da Gente

Programa Cartografias da Cultura Latino Americana

Um programa voltado para as questões amplas da cultura latino-americana,


privilegiando a pluralidade de expressões e manifestações
artísticas/culturais e desta ampliando ainda mais as possibilidades de
reflexão sobre as questões ambientais e cidadania.

Arte@Urgente
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O Livro da gente!

Um instrumento de difusão e integração do processo


Artístico/cultural que vem unir cada vez mais os povos da América Latina.
Promovendo uma rede de descobertas culturais esquecidas.
Queremos estimular a criação com dicas de técnicas aplicadas em oficinas
de artes plásticas e na produção de materiais alternativos e baratos.

Uma ação contra a poluição sob todas as formas: poluição de sentimentos,


poluição do ar, poluição visual, risco nuclear, atentados à natureza e
destruição do patrimônio.

O Livro da Gente é um instrumento de comunicação feito ecobatímetro de


informação em registros; como um diário de bordo (agenda) das pessoas nas
vidas pessoais e profissionais.

pg 1
Apresentamos aqui um conjunto obras e imagens referentes aos períodos
históricos por intermédio de ilustrações, desenhos, pinturas e releituras de
originais, história da arte brasileira, humanidade, latino americana e água e
outras informações relativas a preservação da natureza e das espécies em
um encarte especial

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Este cabeceiro de encontros flutuam toques que nos interessa enquanto
história, a história dos oceanos, da terra, de vida e de corpos que se movem
a bombordo e a estibordo na perspectiva de contar e ver ou mesmo de
construir sua interpretação, perspectiva de narrativas e ver registrada a
história; sinais de povoamento latino americano.

pg 3

Instrumento de registro cartográfico para fornecer informações e gerar


um banco de dados sobre artistas e artesões, músicos, escritores e poetas,
entidades representativas, desconhecidos ou excluídos pelos motivos mais
diferentes – gênero, raça, idade, estilo de vida, etc, e para que haja uma
verdadeira inclusão social e econômica solidária dos menos favorecidos se
torne uma realidade. Estimular a criação de uma rede brasileira de arte,
saúde mental e inclusão pelo trabalho.
Uma fonte de sinais e entremeios da criação dos indivíduos para formar
o Memorial Virtual Cultural Latino Americano” e novas edições
do
Livro da Gente.

pg 4

A palavra é coisa que designa, que marca.... traço de sons provocando uma
imagem – a imagem é
O reflexo do movimento. Não um movimento isolado, mas aquilo que se
processa. O devir – o
Conteúdo, o sentido da mão criando corpos para viver – imagem e palavra.
Diálogo para contar uma história com reflexos neste presente, com indícios
do passado e lanterna para o futuro.... a história da América Latina através
da arte, do desenho e seus representantes verdadeiros.
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Pela diversidade, multiplicidade tivemos que resumir tamanho conteúdo, e ,


por força maior traçamos este breve inventário imagístico e fonético a
cerca da bela, tumultuada e fantástica América Latina.

Este Livro da Gente almeja homenagear estas gentes que compõem este
universo sacro profano.

Bom passeio!
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A arte é a melhor maneira de contar a história....

Como se formou a América Latina?

De onde vieram os índios?

Os europeus que aqui chegaram consideravam os índios como não homens


espécie de semi-deus e submeteram a todos os tipos de exploração até
quando, em 1537 o Papa Paulo III declarou como verdadeiros homens
pg 7

Para chegarmos sobre como e de onde vieram os resultados mais aceitáveis


pontuam:

• O homem não surgiu na América, veio de fora, sendo muito mais


recente no novo do que no velho mundo.

A imigração mais importante para o povoamento da América, mas não


provavelmente a única, foi a de elementos asiáticos que vieram em levas
sucessivas do estreito de Bering
pg 8

Os últimos grupos migratórios foram os esquimós, que se radicaram na


região mais setentrional do continente americano.

Antropólogos, dizem ser a bacia amazônica e o Brasil central e meridional


como indícios das primeiras ocupações.

As antigas civilizações, os Astecas, os Mais, os Íncas tinham em comum um


entendimento simétrico da paisagem com reverência do Sol.
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...As cordilheiras dos Andes – desenhos para vestir o campo do corpo.

Os Astecas praticavam uma leitura através de códice e os Maias foram a


primeira civilização altamente desenvolvida, tanto que quando os espanhóis
os conquistaram (colonizaram) trataram de pedir aos artistas que
ilustrassem sobre os costumes, comportamentos, etc...
pg 10

Um dado curioso: Descoberta em 1966 pelo Dr. Javier Cabrera uma


civilização deixou gravações em pedra (gliptologia) mensagens que descreve
a saída do homem da terra. Estudiosos encontraram ao todo cerca de onze
mil pedras de todos os tamanhos....marcas de um povo!
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Produziram cerâmica no ano de 500 ac. e estudos recentes concluíram que


houve em Lagoa Santa (M.G.) uma ocupação a cerca de 15.000 ac. Por
denominação errônea dos europeus chamavam de índios estes habitantes
por pensarem estar pisando em terras das Índias.

Bom , por falta de uma definição precisa ficamos com esta.

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A diversidade entre índios não é pouca, tanto biologicamente como
linguística, há variedades marcantes pelos costumes e sua cultura remete-
nos a um saber ainda não compreendido por nós.

Contudo, a relação com o meio geográfico, sua ecologia é de enorme


importância para entender sua sociedade.

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Sua arte se manifesta pelo ritual e simbólico das formas agradável ao
objeto, a pintura corporal para se expressarem, a arte plumária utilizada em
ritos.

Sendo colonizada por portugueses e espanhóis a maioria dos latinos


americans é de origem européia, mas muitos descendem de uma mistura de
brancos, índios e negros e do continente americano?

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HAVANA VELHA

Debaixo de uma sumaúma a tradição oral estende a palavra narrando feitos


- piso de terra

A febre do ouro – a chave do novo mundo.

Um traço arquitetônico para impedir pernas.

Um farol facilita a navegação.... sinais de caminhos de água para trilhas de


terra.

O relógio em tiros de canhão – sentinelas de aviso. O porto povoando-se,


mistura de peles, odores, mãos.

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A cruz verde da rua, amargura para divisar numa esqui

na – dois pontos: escolha para ir... as formas desenroscadas – contornos e


traços – eclode o barroco, livro de pedras – voltas.... movimento sensual que
percorre os volumes – todos!

Das praças às construções um diálogo incessante entre arquitetura e


natureza.

Vitrais policromados atenuam a reverberação da luz – ruas estreitas,


sombras de paredes.
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Pedra e mar – areia e sal... corpo e espaço.

Como painéis públicos, os muros entesouram fósseis e madréporas e


nenhuma casa vira as costas para o mar....porqueprocuram a brisa, todos
procuram as ondas, navegar... e no séc. XIX, e o neo-clássico em construção
homenageia a fundação da cidade – O templete

- Trazendo lembranças...
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A máquina a vapor de duplo efeito.

É o telégrafo – O telefone... cidade como vitrine para experiências.

Mas o que cresce, também desceis a guerra, conflito de pensamentos -


Havana Velha é um fervedouro de imagens e pessoas.

....Nesta passarela de intramuros passaram deslumbrados: Antonin Artaud,


Maiacovski, Lorca, Sara Bernhardt, Igor Stravinski, Caruso, Einstein e
tantos mais....
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São passos lançando olhares no baile dos movimentos arquitetônicos.

Os signos que guardam digitais... O que o coração manda, a mão realiza.

Pátios de calorosas sinestesias percorrem o fluxo de uma cidade aliada ao


seu meio ambiente.
Oh! Havana Velha, caracol enfeitiçado – desliza-se pelo ritmo das onda, do
som nos rochedos.

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... a ornamentação geométrica dos tetos, os arabescos de ferro... a presença


árabe com saudades do céu estrelado dos desertos.

Havana quase irmã de Sevilha – exceto pelas ruas, cores tradicionais o


verde (a vegetação),

O azul (mar)...secreta paixões da cidade.


Tornara-se motivo de progresso, seu açúcar adoça a Europa – povoa-se de
espanhóis, ingleses e franceses a esta contingência os escravos – sim os
escravos se agitam. Já não há temperança para tanta diferença.

pg 20

No séc. XX outra cartografia, mas sem acabar com a história – a história


que fulgura... agora Art Nouveau e Art Decô em algumas construções.

O vidro invade espaços destruindo prédios históricos nem sempre o reflexo


para ver-se.
Local de passagem de tantos anos...um caleidoscópio de culturas.

Anos de pedras, rostos de pedra, gosto do mar – um museu vivo – murmúrio


de fontes – um cais amoroso – paralelepípedos molhado e a brisa tocando
corpos....

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O LEGADO DA ARTE COLONIAL

Arte... as formas de representações

As pinturas ruprestes, os adornos, tipos de artefatos. Uma crescente


especialização – as pictografias, mais que vestígios, passagens – marcar os
espaços, deleite visual – o molde, a argila definindo utensílio – linhas
contínuas... volumes simples

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Cobertura de superfície/furar/raspar/alisar/pressionar – repertório
impressionante. Um quase sapo – um batráquio/procissão de figuras
antropomorfas. Pigmentos... reunião de pontos (qual a data precisa do traço?
Aspectos variantes para significar além do gesto inter para extra... a linha
curva-se, dobra-se, textualiza-se pela cor...incrementa-se.

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Há motivos que são animais, um variado zoológico nos vasos. Rituais de
adoração – e alguns objetos para excercícios de composição até encontrar o
jeito para melhor ilustrar esta mistura de homem/animal

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ARTE INDÍGENA

Repensar a função do uso – o valor é dado no objeto e todo gesto como


densidade de fazer, de Criar....o que dá alegria, satisfação com o desejo de
realçar, e destacar um objeto – Um arco cruza o encontro de pontos. A
peneira ressalta desenhos decorativos. Comum relação entre natureza e
objeto. Única vontade que esta representação seja/fosse bela – função
afetiva. Mais formas, mais expressão – narrativas generalizadas pela
estética – uma flecha...equilíbrio, peso, adequada emplumação. Cada objeto
retrata quem os fez e lembra os dias em que foram feitos.

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Fazer e refazer a beleza das coisas... vida. Vida composta de coisas que trás
beleza. Aqui, o objeto, a arte é diretamente ligada ao passado do seu
criador – este elo não lhe é imposto – Simplesmente é a sua maneira de lidar
com a vida e a sua maneira de lidar com a vida e sua maneira de referenciá-
la. Fazer tão bem que fazem... mãos como extensão de objetos.

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Utensílios para viver e acender maior nos afazeres. Terra e água, plantas –
misturas que se aglomeram... Arte lítica – trançados como o encontro das
tribos – tecidos de pele na roda. Um canto – oferenda para natureza. Museu
ritualístico, decifrando a porosidade do grão... E prepara-lo!

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ARTE NEGRA

A potencialidade de projetar valores

Samba nos pés, carnaval corpo na mente

O candomblé vestindo rituais.

Os movimentos transformativos com forte interpretação dos sistemas


religioso. Provocando o sincretismo.

Para este povo a escravidão foi determinante ao recolar-se culturalmente,


pois suas cores vivas, suas danças alegres seus deuses recebidos no êxtase
do transe produzido por danças sensuais, músicas agitadas não poderiam ser
ocultos – Razões de Ser.

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De Xangôs de Recife saem os maracatus, grupos carnavalescos intimamente
ligados ao terreiro dos Candomblés de Salvador, os afoxés, versões
profanas dos cultos aos orixás que se apresentam no carnaval –
Palmares...Zumbi dos palmares formas de resistência.

É a negra Chica da Silva se impondo na história ainda oculta

pg 29
PORTINARI, O PINTOR LÍRICO DO BRASIL

Uma câmara aberta suga as impressões deste pintor que registrou


imagens...imagens de cunho social. Retratos de fascinantes volumes para que
o olhar viesse ser penetrado.

Para que os elementos perturbem o sono, pisamos o chão com suas figuras.
Carregamos o peso dos ombros alheios (?)

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Ilustrando o convívio da família, a figura humana é ressaltada em sentidos
plásticos para o gosto fotografado, o trabalho no arquivo do músculo.

Temas históricos em quadros que escapam volumes!

pg 31
ESTUDOS PARA QUATRO ARTISTAS

MATTA ?

Pintar o próprio funcionamento do espírito – esse risco.

As formas da humanidade é o movimento que anima os nossos voos!

Sim – iluminadores de trajetórias num espetáculo que não cessa – sempre


movimento, curvas de frente e para a história a ser contada.
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SEGUI ?

As pertinácia e a aspereza, eleitos de uma retórica do barroco colonial


elegendo o Ser...mas Segui um outro barroco, um outro movimento encurrala
o gesto para captar a verdadeira natureza da gesticulação – como uma prosa
nos desnatura. Feito um convite nutrido de sol aos passos de um tango
consolando nossas alienações.
pg 33

LAM ?

Wifredo Lam marca e engrandece as formas. Toda a tela está cheia. Não há
espaço para a respiração – este espaço insular reabilita as formas africanas.
Triângulos com olhos. Pés lameados de terra. Espigas e luas para uma
divindade que domina o Homem=Naturza... A memória da palavra, fulgura o
traço em espaços recompostos.

Grandes alturas para as estruturas a nos fazer estremecer de oferenda de


brisas.

pg 34

GAMARRA
José Gamarra pontua a fauna e a flora... este mistério de liquens, surge
bestas primordiais numa floresta de lugar comum do sonho – recortes do
céu lança o olhar para sua festa/fresta da condensação do espaço/tempo.

pg 35
Na terra brota sangue, o animal distorcido, forma e relação?...a caricatura
se inscreve na carne viva da paisagem e o homem é guiado para recompor
tantas histórias dessa América!

pg 36
UNIDADES E DIVERSIDADE NA PINTURA CONTEMPORÂNEA

Mais de quatro séculos – O encontro, da influência absorvida num caldo de


cultura.

- Moldura por onde a pluralidade dialoga sem apagar a referência, sem


esquecer que o ponto indica a textura, sem esquecer que o movimento
mostra o traço.

Apagar o muro e servir-se de tela... para que os olhos passeiem além do


citado.

pg 37
Onde o gesto é que confere a história.

O muralismo foi a apropriação para cadernos públicos, negando uma pauta


rígida , buscava o clamor entre o negar e superar pois a perspectiva
determina a luz.

Provoca-se o público serve-se biscoito fino ao povo. Propõe-se novas


abordagens.

As significações pessoais – sem prisão de pensamento, mas pele

para encontros.

pg 38
A linguagem da cor é luz para músicas e grafias da cultura, sobre a cultura,
na cultura...

E no mar das Antilhas a onda foi a sucessão de planos...típicos temas


trópicos sobre natureza morta. Imagens que volvem a surpresa do real –
nada para ser exatamente o que é.

pg 39
De um lado Argentina e Uruguai absorvem as correntes da arte ocidental -
como modelo no início para uma inventiva afirmação desta criação com ares
modernos.

Uma relação entre a realidade representada na pintura com fortes traços


humanistas.

pg 40
No Uruguai estes dois artistas: Pedro Figurai e Joaquim Torres Garcia
elaboram uma escrita sob o conjunto dos fatos – universalismo
(universalista) para alfabeto simbólico é como a criptografia construtiva....
valor do homem e de seu modus realis.

Vilarró? Conhece? Casa del Pueblo?


pg 41

Essa diversidade, essas expressões são temperos neste caldo de tantas


mesclas, encontros...fugas – assim como os pintores indígenas com seus
valores próprios, significados próprios, elo em ritual por intensidade e
coleção. É no Peru que este repertório temático irá se destacar.
pg 42

Na Venezuela. Armando Reverón realiza uma obra feita de entrega a


exigência-iluminismo absoluto. Pontuar fases brancas, fases ocres... mar das
Antilhas devolvendo ao olho...a imagem.

Nesta enorme confluências , expressões que não estagnam e como não


bastasse a II Guerra Mundial encaminha mais os ismos europeus para a
América Latina
pg 43
Neste palco a ampulheta já determina o tempo, o espaço para arte em
liberdade conceptual, experimental que delineia-se para um outro cenário já
no pós guerra convergindo outro pólo de atração:

Nova York.

pg 44
...Maior que o movimento é a força que o move. Mais que o toque é o sentido.
Proposições estéticas contemporâneas – como resposta uma criatividade que
não cessa de pulsar porque o corpo não passa imune ao toque. O significado
pelo significante revelando conteúdo inéditos – o que tanto sentido...

Ser mostrado.

pg 45
Romper a forma é liberdade e recolocar as partes...frações simbólicas que
lembram a arte pré-colombiana a volta é estágio folclórico onde os sinais
nascem...depuração é essência, o processo é parte para descobrir a anatomia
do canto.

pg 46
Uma ótica perturbadora, selva indecifrável. Mundo de raízes para signos no
universo sem limites, por uma estranha energia nascem seres fulgurantes.
Fascínio no quadro, fascinante texturas, figuras herança cubana – filigramas
nos dedos de um chileno.

pg 47
A inter-relação, como jogo de planos, perceber no ruído a dimensão e
delicadeza de um Acorde...as texturas, o modelo enigmático intemporal.
Metafísica compacidade de esculturas em escalas diversas/relevos
alternados. Riqueza cromática advinda das plantas, da terra...raízes.
Origens que evocam múltiplas expressões/cinéticas.

A América Latina é uma vocação universal de caldeamento e nenhuma


linguagem viva lhe é estranha.

pg 48
ARTISTAS SIGNIFICATIVOS E PERSONALIDADES DO SÉCULO XX,
POETAS, MÚSICOS, ARTISTAS PLÁSTICOS

Para descrever os artistas contemporâneos precisa de um turbilhão de


palavras....tentativas de dizer.

Que essa persistência na retina é uma intensidade destilada por desejos,


por andar ao modo que se propaga a luz... nesta velocidade onde quase
perdemos o mapa do tempo

Redescobrimos na arte.

pg 49
Um corpo com olhos contemplando su cuerpo desnudo. Um corpo – um corpo
sonoro, um corpo de texturas....porto – aperto na garganta. O grito de
munck.

Novos mapas de uma arte em ebulição, sempre o fantástico Lautreámont...o


corte preciso, olhos memorial/poético de Octávio Paz.

pg 50
Teatro de Corpo Santo. Palco para Terreira da Tribo, Galpão Oficina. Um
texto de Brechet trás a pessoa reminiscências...

Sebastião Salgado registrando as rugas, os passos, os corpos deixando seu


espaço...Migrações. Cesar Vallejo nos fala do globo ocular e agente
redescobre que ver é luz.

O ícone, o indicador, o símbolo refrão de Umberto Eco, Charles Peirce,


Roland Barthers em câmara clara.

pg 51
A sabedoria, o amor, a poesia tríade no verbo de Edgar Morin

Lévi Strauss passando e colhendo estágios da cultura desta América... entre


a barbárie e a civilização, decadência...

Sim, o resto é silêncio dizia Shakespeare, pontifica Érico Veríssimo.

A magia fílmica de Fellini, seus bufões, acrobacias da condição humana a


porta do cinema dos irmãos Lúmiere – os planos de Mário Peixoto.
pg 52

Os murais vivos de Diego Rivera são caminhos além de ...Arte que figura,
conota e utiliza de tantas linguagens , não fica estagnada...

Frida Kallo?

São correntes. Tarefa de texturas verbivocovisuais para uma comunicação


afetiva, caliente.

Ante a moldura o quadro já se instala no artista onde a perplexidade da vida


no campo de ação – uma ida para dentro de nós.
pg 53

Essa noção comum da realidade fundamenta-se nos dados limitados do ego


consciente

Na verdade somos atraídos pelas sensibilidades transcendentais...

Nascer é sempre um exercício!


pg 54

AMÉRICA LATINA.

Marca de origem... São vincos, são traços no retrato atemporal.

Substâncias para texturas. Confluências de movimentos entre formas


compondo e rompendo barreiras. Vasto território de impressionante
flutuação de sentimentos – ritual do gosto, dos gostos traduzido no receber
e reescrever da liberdade de expressão, para expressão, como expressão
de um povo – que sem dúvida sintetiza os lados dos hemisférios, das linhas
do processo em decurso. Tendências de aglutinação.

pg 55

O SAGRADO E O PROFANO
Um sentido de verticalidade. A conjunção entre o sagrado e o profano são
itens para iconografias... Os símbolos são linguagens – O vigor do profano
nas estruturas sociais e o poder do sagrado como forma de lei nas relações
dialogam-se, mesclam-se tendo como eco recentemente as manifestações
indígenas.

pg 56
A arte de pedra ligada ao culto de um deus semifelino, semi-humano: Os
Olmecas construíram templos, pirâmides cujo tema persistirá na arte pré-
colombiana.

Povo muito curioso, os Olmecas construíram que representavam o mundo


divino e os homens. Esse extraordinário virtuosismo, essa aliança de dois
mundos na história da meso-américa será semente de variados
desdobramentos

.pg 57
Entre a cor, o traço demarca e esculpe um sentido...

Esses antigos povos “ escreviam” de maneira pictográfica, ideográfica e


fonética. Coisas dos Teotihuacán onde suas esculturas auxiliavam uma
arquitetura grandiosa, de constantes curvas, de ornados magníficos.

Mas sua expressividade maior é a pintura mural como um livro aberto para a
cidade.

pg 58
Detalhes de rituais são artes sacras onde os fiéis rejubilam-se no paraíso.

Mas um rosto do Deus da chuva sempre surge em primeiro plano.

Os artistas de Teotihuacán reviveram e aperfeiçoaram o que os Olmecas


tinham esboçado: ...a representação do rosto humano, maneira para querer
se ver...

pg 59
Desde o primeiro milênio antes da nossa era, havia nas artes uma certa
unidade familiar. Não que permaneciam imóveis pois cada estilo era
específico a cada cultura.

Já as civilizações andinas de Chavin a Tiahuanaco, dos Mochicas aos Incas


tiveram um certo distanciamento umas das outras, até as inscrições em
caracteres elegantes como os arabescos, o estilo Maia se impõe por uma
aliança de poder e de graça que só ele tem...

pg 60
Alguns afrescos escreviam narrativas de intensa vibração entre a dança e
cenas de violência e assim nos magníficos baixos-relevos reescreviam a
história das dinastias, as vestimentas/indumentária da ordem.

Na arquitetura esta arte híbrida brilhará durante dois séculos

pg 61
Huminuras.... manuscritos para fim de ornamentação, religioso ou
cosmológico os símbolos da terra, do sol e do jogo de bola cósmico –
equivalências... elos entre o material e o espiritual, universo das formas.
Uma enciclopédia ilustrada... os códices imprimindo uma comunicação
simbólica.

Influência da Mixteca revolucionando na revolução artística do México.


pg 62

Últimos a chegar no México, os Astecas viviam sob um mosaico religioso e


de grande valor.

Seu poder simbólico era evidente nas representações divinas.

No absorver e reestrutuar de conceito criam o gigantesco calendário onde


se resume toda visão do mundo e do tempo.

A Serpente Emplumada....inventores da escrita e do calendário.

Razão de gestos.
pg 63

UM UNIVERSO DE FORMAS

Universo das formas é o conjunto dos criadores das diversas culturas...as


pedras falaram... Os Nascas e os Mochicas modelaram a cerâmica mais
bela...ouviram as pedras!

È um turbilhão de figuras, é um turbilhão de conquistas que a arte foi sendo


incorporada, vivificada e ressurgida.
pg 64

Quadros de pedras, páginas de pedras, complexo labirinto de formas...


convivência milenar do homem com a natureza.

Acreditavam na vida após a morte, por isso uma arte


antropomórfica...simbiose de animais felinos e serpentes.

O testemunho indelével e definitivo na superfície de pedra...


pg 65

A harmonia é resultado da beleza do colorido dos artistas Paracas, uma


trama, urdiduras com sobreposições de motivos...festins de diálogos, esses
motivos todos possuem liberdade formal – o equilíbrio constante da
policromia – a intensidade revigora-se o enunciado
Há um culto de um Deus felino, a maestria do oleiro de Nasca executando
primorosas policromias, o movimento da cobra era apropriado ao barro e
dele á cerâmica

pg 66

Uma cerâmica extraordinária ditando detalhes de vida – vestígios de


fábulas...em cores, matizes, camadas que persistem ao tempo...com
documentos históricos/etnográficos e os objetos como extensão da palavra,
mas uma palavra que reside em vidas...do mundo pré-hispânico aveio as belas
jóias dotadas de uma fundição única...máscaras, copos, facas – utensílios de
figuração.

pg 67

Fundiam pássaros que movia cabeça. Macacos com pinos dançavam para
olhos abertos para o movimento da natureza...
Curiosso labor desta fundição ao dividir a peça – de lado ouro, do outro
prata.

Escamas, dobras de referências- poder de expressão, de encantamento.

Os Incas irrompem-se no cenário cultural andino, muda-se o curioso da


criação.

pg 68
A arte, torna-se, arte de estado, estado de governo.

Cuzco – capital dos depositários de saberes, torna-se o vértice de


manifestações, se apropriam do espaço...em uma arquitetura onde as
saliências de uns blocos se ajustassem as reentrâncias de outros –
acasalamento de texturas.

Machu Picchu no alto das cordilheiras testemunha o sagrado – fortaleza de


passos...

pg 69
O LEGADO DA ARTE COLONIAL

Sob o signo religioso acontece um certo sincretismo onde a forma de


expressão nem sempre cooptava com o propósito focado – um certo
arcaísmo, uma ressalva do maneirismo italiano, presença de artistas
europeus... é o rococó entoando no final do sec.XVII enfeite de todos os
lados, rebuscamentos...

pg 70
E no México, na mesma época, um artista flamenco torna-se famoso
chegando a formar seguidores – seu nome Simon Pereyns.

Em Nova Granada – atual Colômbia curiosas pinturas nos tetos...misturas de


temas mitológicas e cristãos, convergências e irradiações destes artistas
índios, mestiços e mulatos.

pg 71
No Equador pelos idos de 1600 Miguel de Santiago e Nicolás Javier de
Goribar pontuam o palco artístico.

Um índio Diego Tito (Peru) representa a escola Cusquenha de um anti-


realismo para adaptações livres...

A originalidade na Bolívia da figura de Melchor de Holguin, ainda que


seguindo um estilo "europizante" o México abriga diversos nomes
expressivos de Cristóbal de Villalpando e Juan Correa.

Contudo é Miguel Cabrera de Oaxaca que retrata a poeta mexicana Juana


Inês de La Cruz...para armadilhas da fé – do desejo.
pg 72

Uma arte para olhar com os olhos ainda que fosse.

A fumaça dos incensos, ramos de flores.

A festa da morte – sacrifício – a história que será... andamentos de ritual de


passagem....
pg 73

MOTIVO PARA ESTARMOS AQUI: ÁGUA

Para falar de água...a palavra tem que ser transparente, viva e com volume
definido... feito um baile de evocações onde nascem artérias, seixos de rios
demarcando paisagem e provocando vidas – transparente porque é e
conduz...

E refresca, alimenta, acalma a quentura.

Volumes de ida e de volta – sede para beber.


pg 74

Água para ser. Composição de corpo. Aquilo para reluzir, acordar.

Lavar-se na confiança do tempo...para batismos, rituais e maneiras de


referendar.

Festival de silogismos: água boa, água salgada, água salobra, aguardente,


água doce, água de rios, de lagoa, de cachoeiras de nascentes...
pg 75

Água para narciso é espelho

Água para o peixe é casa


Água para o homem é vida

Água para a vida é sagrada!

Água mole em cabeça dura tanto bate

Água dura em pedra mole, estalactite

Água pouca em terra crua, eucalipto

Água e fogo em terra nua, apocalipse.

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Cai a gota pela ampulheta que marca o compasso da vida no planeta...Corte!

Doutro modo a aridez...dureza de chão e ressecamentos. Só, mente, gestos


antes do fio condutor segue – antes que o canal se interrompa.

Antes que a vida cesse. O gesto é físico, mas o ato é humano!

pg 77
Dita-se manifesto de consumo como se a reserva de água fosse
inesgotável...Qual é o PH da água? Qual destilamento nas comissuras dos
lábios?

Para que o rio...Mar

Para que a cachoeira...Lagoa

Para saber o que é preciso dizer...

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(CURIOSIDADES)

... Que o HOMEM pode passar até 28 dias sem comer, apenas 3 dias sem
água.

Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia.

Isto é... 1380 litros por mês – o que significa uma conta mais alta.

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Todo mundo sabe que o planeta terra é formado por muita água, mas 97%
dessa água toda está nos oceanos e mares, e é salgada; 2% está armazenada
nas geleiras, em lugares quase inacessíveis. Apenas 1% de toda água do
planeta está disponível para uso, armazenada nos lençóis subterrâneos,
lagoas, rios e na atmosfera.

pg 80
UM HISTÓRICO PARA VER

Mesmo assim, durante milênios a água foi considerada um recurso infinito.

A generosidade da natureza fazia crer em inesgotáveis mananciais


abundantes e renováveis. Hoje, o mau uso, aliado á crescente demanda pelo
recurso, vem preocupando especialistas e autoridades no assunto, pelo
evidente descréscimo da disponibilidade de água limpa em todo planeta.

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Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial á
existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do
planeta água é um bem comum a toda humanidade.

Defender o meio ambiente significa defender o nosso futuro, o futuro dos


jovens.

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Todos devem lembrar da participação de Sevem Suzuki e das crianças
Canadenses na ECO/92. Eles vieram fazer um apelo aos adultos. Entre
outras coisas importantes, diziam elas no seu texto:

“Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio.

Vocês não sabem como salvar os peixes das águas poluídas.

Vocês não podem ressuscitar os animais extintos e vocês não podem


recuperar as florestas que um dia existiram onde hoje é deserto.
pg 83

Se vocês não podem recuperar nada disso, então, por favor, parem de
destruir!

A de se instituir o maior número possível de conselhos comunitários, de


saúde, de educação, de alimentação escolar, de segurança, da criança, do
jovem, da terceira idade – Os conselhos para o exercício da cidadania.

ÁGUA – Nós precisamos dela –


pg 84

A humanidade tem se iludido, pensando que a escassez de água é resultado


de problemas temporários de distribuição.

A ilusão da abundância tem mascarado a realidade de que a água é resultado


de problemas temporários de distribuição.

A ilusão da abundância tem mascarado a realidade de que a água de boa


qualidade está cada dia mais escassa.
pg 85

UM CICLO HIDROLÓGICO

A situação da água no Brasil – O Brasil detém 11% da água doce superficial


do mundo.
Os 70% da água disponíveis para uso estão localizados na região Amazônica.

Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo pais, para atender a


93% da população.(fonte: DNAEE 1992).

pg 86

Mas nem por isso nos assegura tranquilidade, pelo contrário...


As águas de março diminuíram...

Vale-nos promessas de vida em nosso coração se cuidarmos dos caminhos


das águas – do nosso caminhar.

Participe de um comitê sobre o MEIO AMBIENTE.

pg 87
Toda cidade nasce ao longo do rio

Toda gente vive ao longo do rio

Toda pessoa canta alguma coisa do rio

Toda gente é ÁGUA!

(Fonte: Curiosidades: Universidade das Águas. SP.)

pg 88
CONFECÇÃO DE MATERIAIS PARA PINTURA E DESENHO.

Materiais e fórmulas

1. TINTA NANQUIM: .
7 partes de pigmento. fuligem de panelas, pó xadrez,carvão vegetal moído
fuligem de canos de descargas de automóveis, 4 - 1/2 partes de goma
árabica em xarope ou similar, 6 partes de água, 1/2 parte de glicerina
procedimentos: misturar tudo
10 colheres de sopa de goma arábica, 12 colheres de sopa de fuligem
12 colheres de sopa de água, 1/2 colher de sopa de glicerina. 3% mais
barato do preço no mercado

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2. CARVÃO PARA DESENHO- tipo fusain
Matéria prima
Galhos de árvores secos, retos e firmes
Processo: cortar, descascar os galhos em seguida colocar em posição
vertical emuma latinha preparada , furando a latinha na lateral, fundo,
depois colocar em outra lata fecha furada apenas na tampa para em seguida
colocar no fogo para que queime os galhos. Controle a queima abrindo a lata
para que não queime demais.

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3. FIXADOR PARA FUSAIN- Shellac
Material: 50g. goma laca branca (escamas), 010g de alcool etílico
Processo: Colocar a goma laca no alcool e deixar repousar 24 horas,
empregar com soprador ou algo como borrifador tipo tubo de laquê.
4. Verniz - Fixativo
Material: Goma Laca, breu, alcool etílico
Processo: Dissolver 150gr. de goma laca ou breu (1parte) em 1 litro de alcool
etílico (9 partes). Esfregar por meio de um pincel, vaporizador ou soprador.

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5. PASTEL OLEOSO E SECO

Material e fórmula.
Bastões de pastel seco
5.1 Com pigmentos industrializados
- 7 colheres de sopa de alvaiade, 3 colheres de sopa de pó xadres das cores
escolhidas, 2 copos de café de água (5ml de água)
- 1 colher de chá de gumex, 3 gotas de glicerina, 3 gotas de fungicida
5.2 Com pigmentos de vegeta líquido. ex. Maria preta, pombeiro, genipapo
- 10 colheres de sopa de alvaidade, 4 colheres de sopa de pigmento
escolhidas, 1 Colher de chá de gumex ( glicerina em pasta), 1 colher de chá
de fungicida.
5.3 Com pigmento mineral. Terras, argilas, etc.
- 5 Colheres de sopa de pigmentos em pó, 2 Colheres de chá de alvaidade, 1
Colher de chá de gumex, 225 ml de agua
- 3 gotas de glicerina líquida, 3 gotas de fungicida.
pg 92

Procedimentos.
A) Misturar, B) Enrolar em rolos de 7 ou 8 cm de comprimento e 1 dedo de
espessura, C) Formar sobre papel jornal e enrolar no jornal para absorver a
umidade e manter a forma,D) 24 horas para secar na sombra.
Para bastões de Pastel Oleoso:
Para fazer o pastel oleoso usar mais vaselina solida.
Observação: O gumex pode ser substituido por cola coqueiro, gelatina
comestível em pó ou em folhas, 2 folhas para 1/2 de água, goma adragante.
Suportes para pintura pastel.
A) Pincelar o papel com goma de polvilho, maizena, farinha de trigo e 1% de
fungicida., B) Pulverizar pedra pome ou mármore ou terra clara. C) Retirar o
excesso e usar.D) Pode usar qualquer papel encontrado no mercado.
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7. LÁPIS DE CÊRA

Material e Fórmula
1 parte de cêra de abelha (63º á 70º), 1 parte de cêra de carnaúba ( 83º à
86º), 1 parte de parafina (45º à 50º ), 10 partes de pigmentos ( pó xadrez
etc....)
Procedimentos: Levar os elementos ao fogo para fusão, juntar os pigmentos
e depois de esfriar um pouco modelar.
Moldes: Usar como moldes tubos de mangueiras de pvc isolados na parte
inferior com fita crepe fixados em posição vertical em uma caixa de areia
ou argila.
Mangueira usada no tamanho de 9 à 10 mm de diâmetro, esfriar, retirar a
fita crepe. Aquecer o tubo e empurrar o lápis com ajuda de um sarrafo.
Cortar com 9 mm de comprimento.

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8. CRAYON

Material e Fórmula
- 1 parte de cêra de abelha, 20% de parafina, 20% de cêra de carnaúba,
10% de vaselina sólida ( variável conforme a maciez do crayon), Usar o
pigmento de sua preferência variando as cores.
Procedimentos:
1- Dissolva o conteúdo em fogo brando, cêra de abelha a parafina e caraúba.
2- Adicionar a quantidade suficiente de pó xadrez e vaselina. 3- Esfriar por
3 minutos e despejar nas formas previamente molhada para que ocorra o "
choque térmico". Desformar. 4- Medida do bastão 8 x1 x1 cm.

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9. LÁPIS DE PAU - GRAFITE


Material e Fórmula
- 1 parte de cêra de abelha, 2 partes de cêra de Carnaúba, 1 parte de
parafina
Suporte:
Bambu de 5 à 7 mm de diâmentro externo e 12 cm de comprimento
Procedimentos:
Fundidos os materiais cerosos e coloridos, absorvê-la com seringa de
injeção ( vidro) e introduzir nos Bambús. Estes devem ser fixados em caixa
com areia.
Acabamento:
Lixar a ponta como lápis industrial
Suporte para desenhar: Papel de diferentes texturas. Papelão, Papel
Krafft, Jornal, Ofício e paredes de alvenaria.

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10. VERNIZ DE GOMA LACA - SMELLAK

Procedimentos:
- 1 parte de goma laca
- 7 partes de alcoool etílico ou 150gr para 1 litro de alcool
- Deixar repousar por 24 horas
- Aplicar com soprador ou bombinha de laquê. Usar 3 camadas.

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11. ANILINA

Material e Procedimentos:
- 1 tubo de anilina ou tinta guarany
- 2/3 de 1 litro de àgua
-1/3 de 1 litro de alcool
- Misturar a anilina em àgua mais o alcool.
- Deixar 2 horas e após aplicar nos trabalhos.

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12. TINTA ÓLEO

Materiais e Fórmula:
Pigmentos mais óleo de linhaça. Para o branco pode usar alvaiade.
-Pó xadrez ( varias cores) 600gr.
- Terebentina 100ml
-Verniz cristal 200ml
- Linhaça 100ml
Procedimentos:
- Misturar e bater bem a massa com espátula sobre o mármore ou chapa de
metal, misturar na ordem apresentada. A quantidade pode ser alterada
dependendo da consistência da massa.

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13. TÊMPERA

Materiais e Fórmula.
Pigmentos mais água mais cola rhodopas em partes iguais
- 1 parte de pigmento, 1 parte de cola rhopas 503, 1 parte de água
Misturar os três elementos e conservar em vidro.
Em Pó para conservação
- Solução em partes iguais de 1% de fungicida mais 1 parte igual de
pigmento.
Procedimento:
Estender a solução sobre uma Lâmina de vidro, mármore. Secar, raspar e
guardar.
Fórmula para uso imediato: Soluções aglutinantes
a) - 1 gema de ovo mais 1/2 parte de água, ou. b) - 1 gema de ovo mais 1
colher de azeite ou óleo de linhaça mais 3 colheres de água. c) - 1 ovo ( gema
e clara) mais óleo de linhaça mais 4 gotas de vinagre branco. d) Clara de ovo
batida ( albumina) levar a 70º C
e) - Caseína ( cola de leite). 100ml de àgua. 25ml de amônia (alcalino), 10g
de caseína + cola coqueiro + alho. Resumindo. A Têmpera é uma solução que
possue o aglutinante + fungicida + pigmento.
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14. SUPORTE PARA PINTURA


Emulsão:
- 100gr de cola branca PVA mais 1 litro de água. Dissolver. Aplicar com um
pincel chato sobre suportes lisos e limpos. ( madeira, aglomerados, papelão,
etc..
Para Tecido: Embeber o tecido ( americano, lona, brim) na emulsão e
estender sobre o compenssado , madeira, etc..Pode reforçar em solução com
600gr de gesso Crê.
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15. AQUARELA
Solução básica:
- 2 partes de goma arábica ou similar, 1 parte de pigmento, 1 parte de
glicerina
- 1 1/2 parte de fungicida( formol (tóxico), vinagre), Pó Xadrez
- 1 1/2 parte de pigmento ( preto, verde, azul), 2 partes para o pigmento
amarelo, 1 parte para o pigmento vermelho
Procedimentos:
a) Misturar todos os ingredientes para obter a solução base.
b) Dividir em porções e pigmentar e coar.
Para trânsparencia: 6 partes de água mais 1/3 de parte de mel
Para o Guache mais uma parte de carga de alvaiade.

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16. GUACHE
Características: Opacidade, capacidade para dar boa cobertura
Materiais e Fórmulas:
Misturar: Solução base
- 2 partes de goma arábica em xarope ou similar,1 parte de carga de
alvaiade ( óxido de zinco), 5% de parte de mel ou glicerina, karo, similar. 1%
de fungicida ( pinho sol, lisoforme)
Para 310 ml - fator econômico 18%, 1 colher de sopa de alvaiade, colher de
sopa de pó xadrez. 2 colheres de sopa de goma arábica. 8 gotas de formol.
40 gotas de glicerina
Processo:
a) Bater bem os ingredientes até obter uma pasta cremosa e consistente. b)
Guardar em vidro e cobrir a massa com pouca quantiade de água. O branco é
obtido com alvaiade fazendo a mesma mistura. No líquido pode adicionar a
tinta + 1 colher de glicerina.

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16.1. TINTA GUACHE 1


Material:
- 1 colher de sopa de gesso, 2 colheres de sopa de goma arábica
- 2 colheres de sopa de pó de cal e mais pigmento na cor desejada
- 1 colher de chá de glicerina, 1 colher de fungicida qualquer.
Adicionar água na quantidade suficiente para obter a consistência desejada
misturar os componentes na ordem dada.

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16.2 TINTA GUACHE 2


Material:
- 2 colheres sopa corante, 2 colheres sopa goma arábica, 2 ou mais colheres
de água, 1 ou mais colheres de glicerina
Misturar o corante, goma arábica acrescentando a água, mexendo sempre.
Juntar o alcool e a glicerina.

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17. TINTA DE ANILINA COM ALVAIADE

Material:
- 2 colheres sopa de alvaiade, 2 colheres de sopa de anilina, 2 ou mais
colheres de sopa de água.
Misturar inicialmente o alvaiade com a goma e acrescentar depois a anilina.

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18. TINTA ACRÍLICA
Material:
Pigmento mais cola plástica ou PVA com tinta acrílica e corante.

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19. TINTA PARA PINTURA À DEDO
Processos:

a.1/2 copo de polvilho, 1/2 copo de água fria, 1/2 copo de água quente, /2
copo de sabão em flocos, 1 colher de chá de fungicida,1 colher de chá de
glicerina líquida. Para corante use pó xadrez, guache, tinta para reabastecer
pincel de feltro. Preparar a goma dissolvendo o polvilho na água quente.
Mexer vagarosamente, quando estiver morno, acrescentar o sabão em flocos
mexendo bem. Adicionar a glicerina e o fungicida mais o corante. A tinta se
conserva na geladeira 1 semana. b. 1 litro de água, 2 à 3 colheres de sopa de
polvilho, 1 colher de sopa de sabão em pó, anilina.
Àgua + polvilho até que fique homogêneo mexendo sempre em fogo baixo.
Quando estiver pronto, tipo mistura transparente, mexer ligeiramente até
cozinhar. Tira-se do fogo, coloca-se em um vidro adicionando anilina. Para
completar adicione 1 colher de sabão sabão em pó.
pg 108.

20. RECEITA DE TINTA SUPER ALTERNATIVA


Materiais e Fórmulas:

Corantes - Leite azedo, cal hidratado e pigmentos naturais.O cal e o leite se


neutralizam um a outro e voc~e controla a operação com papel não muito
conhecido como " Tornesol", se ficar vermelho ponha mais cal e se ficar azul
ponha mais leite em pequenas quantidades.
Pigmentos - Qualquer terra colorida, sedimentos ou argila
Para terra: Ferver a terra varias vezes sem esquecer de mudar a água .
Secar em lugar bem quente, faça dela um pó ( o mais fino possível) e junte a
solução de leite e cal até obter a cor desejada.
Suporte para pintura:
Papel ou material que seja bastante absorvente.
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CONFECÇÃO DE MASSAS PARA MODELAGEM PARA USO EM


ATIVIDADES ARTÍSTICAS

1. MASSA SIMPLES

MATERIAL E FÓRMULA:
a) Massa de farinha de trigo. 2 copos de farinha de trigo. 1/2 copo de sal,
3/4 de copo de água morna, 1 pigmento comestível, 1 colher de sopa de óleo,
vaselina, glicerina, 1 colher de sopa de fungicida.
Misturar esses materiais e acrescentar o pigmento
b) Massa de pão velho. b1.3 fatias de pão de forma ou 1 pão francês sem
casca e esfarelado, 1 colher de sopa de fungicida ( desinfetante caseiro),
1/2 colher de sopa de maisena ou farinha de trigo,1/2 colher de sopa de
anilina comestivel.
Misturar esses materiais e acrescentar o pigmento.
b2. 1 colher de sopa de água ou pigmento líquido, 1 colher de sopa de cola
plástica, 1 colher de chá de vaselina sólida.
Misturar esses materiais e acrescentar o pigmento. Sovar bem.

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2. MASSA DE EMULSÃO ACRÍLICA


- Emulsão de massa acrílica mais pigmento. Pode se usar para mais carga o
carbonato de cálcio ou o pó de mármore, serragem de madeira.

3. MASSA DE CÊRA.
Materiais e Fórmulas:
- 500gr de Cêra virgem
- 100 gr de breu.
- 2 colheres de sopa de óleo de linhaça ou de cozinha
Derreter em banho maria. Esfriar e modelar.

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4. DUREPOXI CASEIRO - MASSA DE POLVILHO

Material e Fórmula

- 1 parte de Parafina - 1/3


- 1 parte de Polvilho - 1/3
- 3 partes de água - 3/3
- 1 parte de suco de limão.
Processo:
Cozinhar em fogo brando até soltar da panela, juntar gotas de fungicida e
adicionar polvilho a mistura quase fria. Sovar bem

pg 112

5. PLASTELINE

Material e Fórmula.
- 100 gr de Cêra, 20 gr de Breu, 40 gr de gesso crê ou talco, 2 colheres de
sopa de óleo de linhaça, 1 1/2 colher de chá de, corante para tinta óleo ou 10
gotas de corante á base de água, 2 colheres de chá de glicerina
Processo:
Cêra (fogo) + breu (fogo) mexer e quando retirar do fogo 2 colheres de óleo
de linhaça. Juntar vagarosamente o gesso e o talco, mexer até o ponto de
começar a amassar sobre vidro com as mãos até ficar uma mistura
homogênea. Pode colorir e anexar glicerina sovando bem a massa.

pg 113

6. PAPEL MACHÊ
Material
1 rolo de papel higiênico, 6 colheres de sopa de farinha de trigo, 2 colheres
de cola plástica ou grude de farinha de trigo, Fungicida ( vinagre)
Processo
Picar o papel e bater no liquidificador com água, levar ao fogo e ferver.
Deixar esfriar e tirar o exesso de água. Coar em um pano. Coloque na mesa e
adicione farinha mais cola e mexa até que a massa esteja pronta para
modelar. O acabamento pode ser feito com cola plástica e gesso. Depois
pode lixar.
Vitrificação
Cola plástica mais esmalte incolor ou verniz. Pode usar goma laka 250gr mais
1 copo de alcool ou resina.
Papelão Ralado
1- Ralar o papelão até transforma-lo em talco. 2- Misturar 4 copos de pó de
papelão mais 1/4 de copo de farinha de trigo + 3 colheres de sopa de óleo de
cozinha + 2 colheres de argila ou grude de farinha de trigo ( 1 copo
preparado anteriormente). 3- Modele a parte interna com a mão sobre a
forma de gesso. 4- Depois da massa seca retire e lixe bem. 5- Dê uma
camada de massa corrida e inicie o acabamento. 6- Para finalizar use tinta
de parede fosca.
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7. PAPEL MACHÊ COM JORNAL

Material:
- 5 copos de pasta de jornal ( 1 caderno inteiro), passar no liquidificador e
peneirado. 5 copos de serragem peneirada. 1/2 kg de farinha de trigo. 1
vidro de formol pequeno. Pode subistituir por outro fungicida. 1 litro de
vinagre. 1 copo de cola branca
Processo
Em uma panela misturar a pasta de jornal mais farinha de trigo, cozinhar
até a massa se soltar da panela. Esfriando junte a serragem, formol,
vinagre. Misturar e modelar.
pg 115.

8. PAPEL PAPA

Para essa massa use papéis variados mas que deixando de molho na agua ele
fique moldável. 24 horas de molho na agua com um poco de água sanitária,
vinagre, formol, etc...
Processo
Misturar a papa de papel com grude de farinha de trigo ou goma arábica ou
qualquer cola industrializada de preferência para cola branca lavavel.
Pode usar moldes para usar a massa para modelar. Unte as formas com óleo
de cozinha ou plastico filme. Se a forma for de cerâmica nas primeiras tiras
de papel não use cola na 1º camada que esta em contato com a cerâmica.
Para acabamento use verniz, goma laka. etc...
pg 116
PIGMENTOS PODEM SER:
NATURAIS E ARTIFICIAIS

Tipos encontrados
1- MINERAIS: Terras, calcáreos, pedras, cascalhos, areia, limo,
argila e não desprezar outros materiais encontrados.
Preparação dos pigmentos minerais:
Moagem, peneiramento, decantação 1 dia, secagem
2- VEGETAIS: Cascas, folhas, frutos, raízes, madeiras.
Preparação e extração dos pigmentos vegetais:
Esfregando, comprimindo, espremendo, fervendo por exemplo a
Beterrabas, folhas, cascas, flores, frutos, raízes, madeiras, etc
Para extração dos pigmentos vegetais.
- Flores, sementes, folhas, frutos, líquens, cascas e entre cascas.

pg 117
Os vegetais e suas cores
Sementes e frutos.

Urucum- Vermelho Café- Marrom


Coco- Vermelho Genipapo - Preto
Erva Santa- Azul Girassol- Amarelo
Anilzinho do campo - Azul Caparosa - Preto

pg 118
Folhas

Anilzinho do Campo - Azul Eucalipto - Marrom


Caparosa - Preto Arnica - Amarelo
7 folhas - Verde claro Chá Mate - Marrom
Anileiro - Azul Cedro - Marrom
Quaresmeira - Verde Bétula- Amarelo
Nogueira - Amarelo Àlamo - Amarelo
Salvia - Amarelo Loureiro - Verde Oliva

pg 119
Plantas

Azedinha - Amarelo Malva - Verde


Èrica - Amarelo Salvia - Amarelo
Silva - Amarelo e verde oliva

pg 120
Flores

Cipó de São João - Vermelho Prímula - Amarelo


Arruda - Amarelo Cravo de Defunto- Amarelo
Açafrão - Amarelo Girassol- Laranja
Giesta - Amarelo Macela - Amarelo

pg 121
Raízes

Rui Barbosa- Amarelo Genciana - Amarelo


Quaresminha - Amarelo Ruiva - Laranja
Açafrão - Amarelo

pg 122
Todas as plantas podem ser usadas para extração de pigmentos como para
tingimentos de Lã.

Mordentes: Podem ser naturais e sintéticos. São agentes das tintas


- Alúmen ( pedra ume), sulfato de alumínio. Potássio para as cores claras e
vivas encontradas em farmácias. Cromo, bicromato de potássio, estanho,
cloruro de estanho, sulfato de cobre. (Todos esses causam irritação e são
venenosos.)
3- Animais: Ossos, marfins, ovos, sangue, etc...
A maioria dos pigmentos são inalteráveis a luz, calor e umidade.
pg 123

TÉCNICAS DE TINGIMENTO EM LÃ OU TECIDOS DE ALGODÃO

FRIO/ DIRETO - Fios e plantas juntos em água fria


QUENTE E DIRETO - Fios e plantas juntos em água para ferver
SOLUÇÕES para COR.
Folhas, frutos, folhas colocadas em saquinhos de tule amarradas e ferver
em pouca água até soltar a substância corante desejada. Juntar água fria na
proporção desejada de 4 litros para 100gr de fios.
Observação:
Os três tipos de tingimento nescessitam de preparação anterior dos fios
com MORDENTE: Cromo: 100gr de lã, 2gr de bicromato estanho: 100gr de
lã - 3gr de cloreto de estanho e 12 gr de cremor tártaro. Sulfato de ferro:
100gr de lã - 3 gr de sulfato e 6 gr de cremor tártaro. Tóxico
Método de tingimento com fixador saparadp para tingimento.
EX. Para 100gr de lã: 25gr de alúme e 6gr de cremor tártaro mais 2litros de
água. Água fervendo mais alúmen + cremor na vasilha com água morna 40º C
manter por 1 hora. Retira e escorrer. Usar lã úmida. Tóxico

pg 124

TÉCNICAS DE PINTURA
1. PINTURA COM TINTA GUACHE

a) PAPEL ÚMIDO Processo: Tinta guache ( cores promárias, mais branco e


preto), formas para preparar as tintas, água, pincéis , numeros 8, 10, 12, 14 ,
papel , cartão , jornal, etc... Umedecer o papel com esponja embebido em
água e a seguir, pintar com guache mais ralo, usando o pincel. A tinta
ultrapassa o limite da forma , obtendo efeitos de cor e matizes
surprendente. Quanto maior a mistura de cores mais efeitos conseguimos.

pg 125

b) GUACHE SOBRE JORNAL


Processo: Estudar uma composição. Rabiscar sobre o jornal. Depois pintar as
formas deixando espaços para que apareça trechos do texto compondo com
o fundo.

pg 126
c) GUACHE POCHOIR
Processo: Riscar sobre o papel grosso. Recorte a forma do desenho fazendo
uma máscara. Coloque a forma recortada sobre o papel a ser pintando.
Pintar com um pincel chato, batendo sobre o papel usando o guache seco.
Retire a máscara deixando secar. Passe cêra de assoalho sobre a pintura
usando uma estopa. Acabamento com uma flanela limpa e seca.

pg 127
d) IMITAÇÃO DE GRAVURA com tinta guache
Processo: Pintar sobre o papel usando guache branco para imitar uma
xilogravura branca, preta ou colorida. Espere secar. Cobrir a superfície com
nanquim preto. Deixe secar e lave em água corrente

pg 128
2. BICO DE PENA COM ANILINA e NANQUIM

Processo: No lugar da água molhar o papel com anilina explorando formas e


figuras. Quando ainda molhado o papel desenhar com a tinta nanquim. Pode
usar bico de uma pena ou caneta nanquim.
Objetivo da atividade: Buscar formas, texturas, transparências e manchas
que apresente tons cinzas e linhas que variam quanto a espessura

pg 129
3. PINTURA COM NANQUIM PRETO e TÊMPERA BRANCA

Processo: Desenhar com têmpera branco, usando pincel chato deixando


certos lugares com bastante têmpera e outros menos procurando explorar a
textura do pincel. Quando seco cobrir a superfície desenhada com nanquim
puro ou águado. Depois de seco lavar o trabalho em água corrente. Objetivo
é a busca de texturas, tons, brancos, pretos e cinzas.

pg 130
4. PINTURA A DEDO

Papel grosso, tinta em pó ( anilina), goma de polvilho, água e sabão em pó.


Processo: Prepara-se a goma de polvilho conforme a receita. molha-se o
papel com água, goma sobre o papel molhado e espalha-se o mesmo e
desenha-se com o dedo, buscando efeitos com linhas. Objetivos de um
movimento linear. Essa técnica desenvolve a alta confiança do aluno pelo
fato de fazer e refazer o trabalho característica essa que só se encontra
na modelagem.

pg 131
5. PINTURA ASSOPRADA

Processo: Molha-se o papel com água , pingar anilina. Pega-se um canudinho


de plastico e vai assoprando a anilina procurando linhas e formas .
Descobertas e criações ao acaso.

pg 132
6. VARIAÇÕES NA TÉCNICA DA PINTURA

- Têmpera, guache, hidrocor, anilina


- Dedo, Têmpera, anilinas, mistura de grude
- Ilustração de textos
- Pinturas ilustrativas de audição de música
- Pintura sobre papel úmido
- Pintura mural
- Pintura de observação da natureza , objetos, utensílios, etc...
pg 133

7. PINTURA À ÓLEO e pintura óleo USANDO ESPÁTULAS

a) Processo 1: Escolha as cores que vai usar e os suportes como tela de


linho, madeira ou papel. Organize a composição na tela e entintar a mesma
usando espátula criando formas e texturas á vontade. Deixar secar para
colocar na parede.
b) Processo 2: Usar como suporte para pintura, papelão fino, papel craft,
papel robusto. Desenhar sobre o papel fino e recortar as formas e pintar.
Organizar a composição. Colocar nos lugares determinados as formas
recortadas e entintadas. Comprimir o papelão com as mãos ou passar a
espátula sobre ele, apertando fortemente de encontro com o papel que vai
receber a impressão. Retocar a composição com o pincel. O processo pode
ser feito com folhas, toalhas plásticas com relevo,etc.

pg 134

8. TINTA ÓLEO E LÁPIS DE CÊRA

Suportes para pintura usa-se papel robusto com duas demão de tinta PVA ,
acrilica ou tinta de parede. a) Criar uma composição usando lápis de cêra ou
pastel oleoso. Cobrir todo desenho com tinta óleo diluida em terebentina ou
verniz ou óleo de linhaça. Retirar o excesso com chumaço de algodão ou
estopa, pano seco. Dependendo o processo para retirar a camada de óleo os
efeitos obtidos são variados. Raspar, arranhar, etc... b) A mesma técnica
anterior. Desenharcom lápis de cêra, passar terebentina usando o cotonete
ou chumaço de algodão, trabalhando as cores que se misturam formando
matizes.
d) Passar o lápis de cêra em papel robusto e depois cobrir com nanquim,
Deixar secar e raspar.

pg 135

9. ESTAMPARIA COM LÁPIS DE CÊRA.

a) Desenhar com lápis de cêra sobre o papel. Embeber outro papel em


terebentina, Comprimir este papel sobre aquele desenhado com cêra.
Esfregar com força ou então passar a espátula sobre ele. Retira o papel e
deixar secar.
b) Mesmo processo anterior entretanto troca o papel comum onde foi feito
o desenho com lápis de cêra por lixa grossa resultando varias cópias.

pg 136

10. PINTURA USANDO GABARITO


Processo: Recorrer aos recortes da atividade anterior, o que servirão de
gabaritos, quando pronto colocar as mesmas sobre folha e pintar com
esponja umedecida em têmpera batendo em volta do gabarito. O intuito é
pesquisar formas com possibilidades de movimentos.

pg 137
TÉCNICAS DE DESENHO

1. DESENHO COM LÁPIS DE CÊRA ENRIQUECIDO COM ANILINA


Desenhar livremente com lápis de cêra explorando a cor branca do lápis e
do papel. Use o branco antes da anilina. Cobrir com anilina toda superficíe ou
somente a zona que desejar. Objetivo da atividade é a busca de texturas,
formas, exploração de zonas brancas do papel e do lápis de cêra. Visa
desenvolver a capacidade e o emprego de dois materiais diferentes. A
graxosidade e a granulação do lápis de cêra com a lisura da água colocada na
anilina enriquecendo o desenho a expresssão .

pg 138
2. DESENHO SOBRE PAPEL PRETO OU DE COR.

Explorar texturas de papéis, papel amassado, redes, fitas, filó, linhas,


colocando o papel branco ou colorido sobre estes materiais para desenhar
livremente. O objetivo é a busca de texturas diversas, formas e
transparências de cores.

pg 139
3. DESENHO COM LÁPIS DE CÊRA DERRETIDO

Esquentar o lápis de cêra na vela acesa, riscar ou pingar buscando texturas


diferentes, explorando essas texturas com as outras já estudadas.

pg 140
4. DESENHO SOBRE LIXA

Desenhar livremente sobre lixa buscando alguma composição e um estudo de


forma. O Objetivo é busca de textura, formas, transparências de cor e
luminosidade. Atenção para não usar com crianças nervosas, porque o efeito
do bastão sobre a lixa é irritante e as provocam ainda mais.

pg 141
5. DESENHO SOBRE FUNDO COLORIDO.

Usar lápis de cor ou giz de cêra sobre papel sulfite. Desenhar livremente
trabalhando com cores claras e explorando texturas. Quando pronto o
fundo, desenhar com lápis de cor de cor mais forte buscando uma
composição de formas e texturas. O objetivo desta técnica é o estudo de
uma forma, sobreposição de cores e pesquisas de texturas.
pg 142

6. DESENHO COM BASTÃO DE CÊRA EM PAPEL SULFITE COLOCADO


SOBRE LIXA OU OUTRO MATERIAL IDÊNTICO.

Preparar a lixa colocando o papel sobre a mesma. Desenhar livremente sobre


o papel, descobrindo o efeito da lixa e exploração, explorando as texturas e
transparências. Não é recomendado para crianças nervosas.
pg 143

7. DESENHO CEGO

Desenhar livremente com lápis de cêra ou vela utilizando lápis deitado


pesquisando formas e texturas diferentes podendo materiais em baixo da
folha para tirar impressões. Quando pronto cobrir a superfície com anilina.
Objetivo é busca de formas, exploração de texturas para desenvolver a
memorização leva a criança a abstração.
pg 144

8. DESENHO DESBOTADO

Cobrir o papel com anilina de uma ou mais cores deixando secar ou não.
Quando pronto molhar o cotonete na água sanitária e desenhar livremente.
O objetivo é a exploração de formas que os presentes intervalos internos e
externos nos dá, procurando tirar proveito dos traços brancos. Essa técnica
desenvolve o interesse do aluno para o risco branco bem como para os
desbotados e a descoloração, despertando o seu interesse e suas
curiosidades de pesquisas utilizando novos materiais.

pg 145

9. DESENHO COM BASTÃO DE CÊRA

Desenhar livremente sobre o papel descobrindo texturas diferentes


soltando a mão. Descobrir todas as possibilidades que apresenta esse novo
material, incluindo o bastão branco. Buscar composição de formas que
apresente texturas. Composição de formas que apresente texturas e
sobreposição de cores e formas.

pg 146

10. LÁPIS DE CÊRA E NANQUIM


Desenha-se formas de várias cores com lápis de cêra. Pintar bem forte,
sobrepor as formas e afastar as mesmas. Procurar equilíbrios, cobrir a
superfície com nanquim. Secar. Quando seco, gravar com estilete
procurando as cores que ficaram escondiadas. Pesquisar formas que
apresente texturas diferentes podendo também criar efeitos de vitral.
Esta técnica favorece a criança no domínio da criação decorativa na
primeira fase a distribuição de zonas coloridas propícias a um processo
inconsciente . O exercício é um jogo de formas com cores leva o aluno a
procura de elementos e a arte decorativa.

pg 147
11. BICO DE PENA SOBRE PAPEL ÚMIDO

Molha-se o papel com água e aplica-se o nanquim com a pena. Desenha-se


tirando proveito dos borrões criados pelo nanquim bem como os traços que
surgem quando a pena entra em contato com o papel umedecido. Pesquisa de
formas planas que apresenta linhas finas e grossas, manchas cinzas, escuro,
zonas de textura procurando uma composição bem equilibradas.

pg 148
12. VARIAÇÕES NA TÉCNICA DO DESENHO

Uso de diversos materiais tais como caneta hidrocor, pastel, carvão, etc..
Desenho ilustrativo de textos, desenhos apartir de audição de música,
desenho de observação da natureza e do natural. Vasos, pratos, frutas, etc..

pg 149
TÉCNICAS DE IMPRESSÃO

1. CARIMBOS DE ARGILA E GESSO


Modelar uma placa, aproveitando uma caixa de sapato gravando a forma com
estilete ou prego. Deixar secar. Entintar a placa com rolo de esponja.
Estampar sobre papel, tecido, etc..

pg 150
2. CARIMBOS FEITOS DE OBJETOS, PAPELÃO, BATATAS, CEBOLA,
CENOURA, ROLHAS.

a) Sobre um papelão grosso riscar o desenho, recortar, colar a forma


recortada sobre um outro papelão que será o suporte. Entintar com rolo ou
pincel a forma feita. Comprimir esta forma sobre um papel. Pode-se usar
paus de fósforo, rolhas e madeiras para serem usados como estampa.

pg 151
b) Recortar os legumes, gravar desenhos na batata, cenoura com uma faca,
estilete. Deixando zonas altas e baixas . Trabalhando com relevos.Quando
pronto molhar o carimbo na tinta já preparada e carimbar repetindo a forma
sucessivamente. Buscar uma composição utilizando uma forma repetida que
apresente diferentes tons com texturas variadas.

pg 152
3. VARIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE IMPRESSÃO

Confeccionar carimbos utilizando borracha, madeira, legumes, vegetais (


rabanetes, cenouras, batatas e outros) caixinhas, cordões, folhas e outros.
As impressões são feitas em papéis sulfite variando o peso conforme o
material. As tintas usadas podem ser o guache, tinta para serigrafia. Não
deixar de fora as técnicas de monotipía. Entintar um vidro e carimbar tem
um ótimo efeito.
pg 153

4. XILO-GRAVURAS, CALCOGRAVURA, LINÓLEOGRAVURA.

Gravuras aonde usamos como suporte para gravar a madeira, acetato,


borracha usada como piso. Entintados com tinta de impressão ou serigrafia.
pg 154

TÉCNICAS DE MONOTIPIA

1. ANILINA
Desenhar em um vidro plano com anilina, procurando descobrir manchas ou
formas e sobre esse colocar suavemente a folha de papel prescionando com
a mão para tirar a forma. Descobrir transparências e reconhecimentos de
um material totalmente líquido.

pg 155

2. TÊMPERA
Desenhar livremente com a têmpera sobre o vidro ou fórmica, azulejos,
parte lisa do eucatex, utilizando bastante têmpera ou pouca e até águada.
Pesquisar texturas quando colocar a folha de papel sobre o trabalho
realizado na superfície, apertando bem a mão procurando tirar a impressão.
Busca de formas e transparências.

pg 156
3. PAPEL DOBRADO

Dobrar e amassar uma folha de papel. Entintar a mesma e tirar a impressão


com uma outra folha em branco. Abrir a folha, observar e retomar a
entintar e fazer novas impressões. Pesquisar formas e texturas,
transparências.

pg 157
4. MONOTIPIA COM O USO DA PRENSA DE IMPRESSÃO

Usar papel amassado, folhas de árvores, tecidos, papelão, madeiras e outros


materiais texturados. Entintar os materiais afins, prescionar os
mesmossobre o papel sulfite e rolar na prensa de impressão. Objetivo é
pesquisar formas, texturas de diversos materiais encontrados.

pg 158
TÉCNICAS E SUGESTÕES PARA FAZER ESCULTURAS

1. CIMENTO
Usar fôrmas como caixas de papelão, sapatos, etc. Misturar 3 partes de
areia para 1 parte de cimento. Tirar da fôrma depois de seco e esculpir a
forma que desejar. Para o acabamento use uma nata de cimento sobre a
peça finalizando o trabalho

pg 159
2. DOBRADURAS

Fazer desenhos da figura em tridimensão. Passar o desenho tridimensional


para o bidimensão. Planificar o desenho fazendo o projeto. Recortar a
forma, armar a figura e pintar.

pg 160
3. JORNAL

Amassar o jornal com as mãos procurando dar ao papel a forma que desejar.
Recobrir a forma com pedaços de papel e amarrar com cordão. Volte a
recobrir com pedaços de papel e cola para esconder o barbante. Para o
acabamento pode usar tinta de parede branca misturando cola ou goma
arábica. Deixe secar para depois dar o acabamento. Pode usar massa corrida
de parede ou massa acrílica.
pg 161

4. SABÃO E SABONETES
Esculpir em sabão de glicerina ou sabonetes. Crie projetos antes de
esculpir.

5. ARAME
Usar alicate e arame para fazer uma figura que desejar. Pode fixar este
desenho feito com arame em uma base de madeira, reforçando o arame e
pregando. Trançar e amarrar o arame para obter a forma desejada.
Procurar volumes e texturas. Para o acabamento pode usar camadas
sucessivas de papel e revestir o arame com gesso crê de secagem rápida.
pg 162

6. PAPELÃO

Realizar uma composição, depois passe o desenho para o papelão. Recortar


as partes e armar as partes usando cola e fita crepe. Acabamento com
tintas e outros materiais. Pode usar variações de madeiras, galhos secos,
pedras, tijolos e outras sucatas para realização do trabalho.
pg 163

OUTRAS TÉCNICAS PARA ATIVIDADES ARTÍSTICAS

1. CONFECÇÃO ARTESANAL DE SLIDES


Folhas de acetato ou radiografias limpas com uma solução de água sanitária.
Depois de lavado deixe secar . Pinte o acetato com tintas usadas, pincéis
marcadores. Corte molduras de papelão, coloque as lâminas entre duas
molduras e cole. Pode usar projetores de slides ou retroprojetores.
Trabalhe com ilustrações de histórias e outras ideias pertinentes.

pg 164

2. FANTOCHES
Use sucatas de latas, garrafas, brinquedos velhos e outras formas
encontradas na natureza. Aproveite as formas explorando o que elas
sugerem e depois trabalhe com massas para dar maiores detalhes.

pg 165

3. PAPEL MARMORIZADO
Material usado: Tinta óleo, tinta para tecido, óleo de mesa, izarraz e um
recepiente para colocar a água de preferência para uma bandeja retangular.
Processo: Coloque água na bandeja e pingue a tinta dissolvida ou não no
izarraz. Colocar o papel dentro da bandeja mexendo o líquido nessa água.
Pode misturar o óleo de mesa, tintas, desde que não se dissolva na água.
Uma verdadeira pesquisa de formas e movimentos.

pg 166
4. COLAGEM

Colar sobre cartolina, papelão, madeira, elementos da natureza com ramos,


cascas de árvores, folhas, sementes, grãos, pedrinhas e outras formando
uma composição.
a) Papel de sêda e anilina: Cortar e rasgar papel de sêda, organizar a
composiçao, colocar os papéis de sêda no papel suporte da composição,
umedecer ligeiramente algumas partes do papel de sêda, desenhar por cima
com bico de pena ou pincel utilizando anilina colorida ou nanquim.
Observações: Usar o papelde sêda e colar as formas com ferro quente e
cêra de abelha. Passa-se o ferro na cêra e a seguir sobre as folhas do papel
de sêda.

pg 167
b) Usar materiais variados para colagens tipo objetos tridimensionais,
misturados aos bidimensionais. Colocados em painéis. Usar sucatas,
madeiras e pedras. c) Usar retalhos de panos, plásticos, sacolas, barbantes,
madeiras, papelão e outros suportes que encontrar ou foram descartados.
Selecione os elementos para organizar a composição. Colar sobre o suporte
definitivo e pintar com tinta grossa nas emendas dos tecidos e elementos
colocados para integrar todos em uma composição final. d) Recortar formas
criadas pelos alunos em papel, cartolina, papelão, tecidos e colá-las sobre
papel, cartolina, papelão, tecidos ou madeiras formando uma composição
plana e fazendo sobreposição de elementos. - Recortar formas de papel
celofane ou sêda e confeccionar vitrais - Recortar formas em folhas de
flanders e aplica-las sobre diversas superfícies como copo, bandejas e
outros. - Realizar trabalhos de positivo e negativos usando recortes para
colagens e descobrir novas formas simetricas para pintar, desenhar e usar
como forma de pesquisa de imagens para novas aplicações.
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5. ENFIADOS, BORDADOS, TRANÇADOS

- Enfiados, de gãos e sementes, bordados, trançados,


- Macramê
- Resgatar alguma pessoa que possa transmitir as técnicas de fabricação de
redes de pesca, tricô, crochê.
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6. PROCESSO PARA FAZER PAPEL ARTEZANAL


MATERIAL:

Fibras naturais: Algodão, urtígas, linhas, linho, canhamo, junco, bananeira,


casca de cebola, etc. Soda caústica, prensa de madeira ou ferro, feltro,
molduras de madeira com telas plásticas sendo que uma apenas a moldura de
madeira, para que dimensione as folhas. Como uma peneira retangular.
Processo
1- Apodrecer as fibras ( mergulhar em água parada, bacia , balde 48 horas
no mínimo) 2- Cortar as fibras o mais fino possível em tamnhos 1,5 cm de
comprimento e colocar os pedaços em uma solução de soda caústica. 3- Soda
caústica ( tóxica) 2 colheres de sopa para cada litro de água deixar cozer
até a mistura ficar tenra. Passar por uma peneira grossa e coar a fibra
segurando em agua corrente ou mergulhar varias vezes na água para soltar
as polpas.

pg 170
PAPEL BRANCO: 1 noite de molho na solução de lixívia ou água sanitária.
Coar as fibras com um passador muito fino para não perder as fibras.
Esmagar e triturar. Quando estiver seco, junte água e esmague, pode ser na
batedeira ou pilão
Observação:
Coloque a polpa em um copo de água contra luz, se estiver com grumos,
esmagar mais. Para ficar mais original não bater muito a massa.
4- Colocar nos quadros pequena camada de polpa e em seguida vire o molde
sobre o feltro umido para que a polpa se fixe. Retire o molde, coloque o
feltro e recomece a operação. 5- PRENSAR . qualquer tipo de prensa.
Colocar aldernadamente papel e feltro. Prensar 1 ou 2 dias, Retirar o feltro,
Prensar só o papel

pg 171
SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES INTEGRADAS POR MEIO
DA LITERATURA das ARTES PLÁSTICAS, DRAMATURGIA,CIRCO,
COREOGRAFIA, CINEMA E OUTRAS.

1. Analizar obras de arte de um determinado período estabelecendo as


características de cada uma dessas obras. Comparando-as entre si,
situando-as no contexto sócio-cultural da época em que foram executadas.
2. Relacionar as artes do Brasil com as artes de outros países.

pg 172
3. Conhecer diferentes expressões de arte popular do Brasil, conhecendo as
diferentes expressões, identificando o fato folclórico e informando o que
determina o seu aparecimento e determina as regiões onde se encontra os
referidos fatos. Representar cenas e lendas do folclore através de
atividades plásticas, musicais, dramáticas.

pg 173
4. Ilustrar textos através de composições plásticas, planas, tridimensionais,
volumes. Criar e elaborar mensagens de propagandas e noticías para utiliza-
las nos veículos de comunicação tipo cartazes, jornais, rádios, anúncios,
cinema, tv. Elaborar relatos, crônicas e reportagens sobre expoção,
concertos, sessões de literatura, filmes, espetáculos, com debates. Criar
histórias em quadrinhos para lâminas de acetato para projetar e colocar
trilhas sonoras.
5. Fotografar paisagens, pessoas, animais, plantas, observando a técnica
usada relativa ao plano, iluminação, utilizando lupas, etc...

pg 174
6. Analizar filmes quanto ao tema, roteiro, mensagens, atores, direção,
iluminação, sonoplastia, cenário, montagem, tomadas de cênas e de um modo
especial o conjunto como obras de arte.
7. Estudar os pigmentos dos vegetais para utiliza-los em trabalhos
plásticos.
8. Conhecer as etapas de desenvolvimento dos seres vivos para melhor
conhecer para desenhar, imita-los ou fotografá-los

pg 175
9. Conhecer a resistência dos materiais, metais, plásticos, madeiras e
outras para utiliza-los com fins artesanais.
10. Conhecer a ação específica de solventes sobre determinados tipos de
tintas. Conhecer a toxidade de determinadas tintas e soluções e cuidados
que devem ser tomados com relação a saúde. Conhecer a origem de
pegmentos e corantes.

pg 176
11. Identificar os valores que caracterizam o contexto socio-político e
econômico dos povos e seu consequente reflexo de desenvolvimento cultural.
12. Planejar e executar maquetes e mapas. Elaborar e interpretar
diferentes tipos de gráficos.
13. Modelar e criar formas com ou sem ruptura.

pg 177
14. Confeccionar ferramentas e instrumentos que podem ser utilizados para
realizar atividades artísticas como por exemplo, tear, roca, cinzel, formão,
prensa, estecos, pincéis.
15. Elaborar orçamento para decoração, montagens de peças teatrais,
exposições, desfiles, jogos, compra de materiais e equipamentos como
instrumentos musicais entre outros.
16. Projetar planta baixa de jardins com arranjos de folhagens, flores,
pedras, esculturas e outros materiais com fim decorativo.

pg 178
17. Realizar arranjos de vitrinis utilizando conhecimentos de cores,
harmonia, luz, etc... 18. Conhecer materiais utilizados em artes plásticas,
tipo pincéis quanto a expessura, pêlo, argila, materiais existentes na região,
lixos industriais, etc... 19. Explorar os espaços físicos de efeitos estéticos,
em ambientes internos( salas e corredores) . Usar materiais como papéis de
embrulho, plásticos em metro, caixas, sarrafos, fios.

pg 179
20. Muitas atividades podem ser desenvolvidas tais como:
Observar, olhar, tocando, sentindo, ouvindo, cheirando, degustando.
- AR: Odor, temperatura . VENTO: Velocidade, temperatura, ruído.
- SOL: Luminosidade, temperatura. CHUVA: Queda, coloração, ruído
NUVENS: Densidade, coloração. SOLO: Consistência, coloração. RELVA:
Forma, coloração, textura, odor. ÁGUA: Sabor, coloração, consistência,
transparência, movimento, odor, ruído, dimensão, volume, fontes; rios, mar,
lagos, corregos, represas, queda de água, água tratada, poço.
pg 180

- PLANTAS: Forma, coloração, dimensão, proporção, movimento, odor,


textura, superfície de troncos e folhas. TOPOGRAFIA: Contorno,
coloração, perspectiva de elevações, planícies e baixadas. ATMOSFERA:
Visibilidade e coloração
- ESTAÇÕES DO ANO: Características predominantes, coloração da
natureza, temperatura. OS ANIMAIS: Forma, coloração, dimensão,
proporções, movimento, sons que emitem e textura da péle ou do pêlo.
ROCHAS: Forma, coloração, dimensão, texturas . BRINQUEDOS: Forma,
coloração, dimensão e textura.
pg 181

- UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS: Forma, coloração, dimensão, proporção e


textura, utilidade. MÓVEIS: Forma, coloração, dimensão, proporção,
textura
- EMBALAGENS: Forma, coloração, dimensões, proporção, textura.
INDUMENTÁRIA: Forma, coloração, dimensão, proporção e textura.

pg 182
21. PROMOVER ATIVIDADES PLANAS, TRIDIMENSIONAIS,
EXPLORATÓRIAS.

Planas: Realizadas em superfícies diversas, aplicando-se materiais diversos,


agrupando todos os tipos de desenho espontâneo, imaginação, ilustração,
memória, observação, experiências decorativas nas mais variadas técnicas
de recortes e colagens, borados criador, etc.. Trídimensionais: Realizadas
no espaço , aplicando materiais diversos, modelagens, montagens e
construções livres, móbiles, as esculturas naturais e artifíciais.
Exploratórias: Parte da observação e da descoberta do mundo natural,
ensaios e reações a natureza e o hoemm. O mundo a nossa volta, olhar, ver,
sentir, conhecer.

pg 183
Os objetivos gerais das atividades é procurar desenvolver as habilidades
nas áreas cognitivas, afetivas e psicomotoras, através de conteúdos e
atividades. Cabe ao professor de arte dar a orientação geral e sugerir
atividades que serão vivenciadas pelos alunos e venha estimular a sua
criatividade e também desenvolve-la.

A CRIATIVIDADE ESTIMULA:
- A capacidade de observar e apreciar. A capacidade de auto-expressar-se
e desenvolver a sensibilidade para as artes. A capacidade de ultilizar
quaisquer materiais e instrumentos. Técnicas para expressar-se e
desenvolver a capacidade de improvisar e de tomar iniciativas. Capacidade
de disciplina e concentração individual. Atitudes de cooperação e
concentração no trabalho em grupo. Capacidade de assimilar, relacionar e
integrar conhecimentos. Habilidades e hábitos nescessários a futuras
investidas e aprendizados. Desenvolvimento do senso estético através do
contato com a arte. A capacidade de apreciar e valorizar as coisas e pessoas
principalmente. A capacidade de reconhecer o significado da arte através
dos tempos. A capacidade de reconhecer o valor do patrimônio artístico
cultural do país como meio de conservação e transmissão da cultura. Sentido
de respeito á natureza e animais. Equilíbrio emocional.
pg 184

22. PROMOVER E REALIZAR ARTE EFÊMERA

- Realizar desenhos na água, areia. Esculturas com areia


- Observar as mudanças que o vento vai produzindo numa escultura de areia.
- Esculturas vivas, individual ou em grupo, usando o vento como modelador (
Jogar um lençol, uma cortina, plástico, etc. sobre um aluno, parados,
andando, buscando efeitos plásticos nos movimentos e na estaticidade. )
pg 185

23. PROMOVER E SUGERIR PASSEIOS PARA COLETAS DE MATERIAIS


PARA ESTUDOS DIVERSOS.

- Caixas, sementes, rolhas, potes, fios, arames, retalhos, madeiras, cascas,


bambus, potes, vidros, grãos, ramos, porongos, sucatas, papéis variados,
pedras, folhas, latas, etc...
- Coletas no lar, oficinas, pátios , praças, praia, vizinhos, parentes, etc...

pg 186
24. PROMOVER ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO
INDIVIDUAL E COLETIVOS, NA COMUNIDADE, NAS ESCOLAS, NAS
CIDADES.

- Recuperar e retomar casas , prédios, salas, abandonados nas


comunidades para transformar em um atelier, ponto de cultura um lugar de
criação.
- Sugestões para guardar material e materiais alternativos para atividades
atísticas. Caixas para guardar tintas, pincéis, furando a tampa para uso
- Prendedores de roupas para secagem dos trabalhos e fazer um varal
artístico. Caixas de ovos para mistura das tintas. Pedaços de madeiras e
tijolos para improvisar estantes. Trapos para limpeza. Vidros, para guardar
e vidros planos para misturar tintas. Explorar as misturas das cores para
novas descobertas, usando têmpera e tinta guache. Cores primárias - cores
quentes e frias. Cores secundárias - gradação de cor. Cores complementares
- tons de cor. Cores neutras.
pg 187

Livro da gente
Um instrumento de comunicação do
"Programa Cartografias da Cultura Latino Americano", difusão e integração
de um processo cultural e artístico que propõe unir cada vez mais os povos
da América Latina.

Para que a arte seja viva e atuante, integre e fortaleça uma cultura ética.
Um convite para todas as pessoas, artesões, ativistas sociais em participar
e interagir para consolidar um programa de intercâmbio cultural e de
difusão de conhecimento através de ações de rede
cênico/plásticas/musicais e acordar para o fazer artístico entre o
espaço/objeto/homem no seu relacionamento com a massa que o circunda,
com o mundo que o esculpe e lhe da razão de Ser (humano), possibilidades
afins e os meios de expressão em todos os domínios da criação, seja
plástica, verbal, musical, etc., contribuindo e estimulando, sensibilizando o
individual e coletivo.

pg 188

O Programa Cartografias da Cultura Latino Americana propõe ações


como:
Livro da Gente (diário de bordo, registros, agenda).

Luneta Grafitada .
Proporcionar e incentivar as pessoas ligadas ou não a arte a debater sobre
as manifestações artísticas em espaços não-convencionais para
experimentar o caráter transgressor da arte. Conhecer e debater sobre as
relações entre a arte, saúde mental e política. Noções básicas de desenho,
pintura e composição, mostra de filmes, revistas e outros materiais
pertinentes ao grafite.
O grafite como expressão poética e política, artística procurando
proporcionar os vínculos afetivos entre os participantes. Pintura mural para
embelezar as cidades. “Natureza + Beleza” = Felicidade .(Hundertwasser)

Estaleiro
Estaleiro 1) Popularizando a oceanografia:

Imprimir recorte da história da oceanográfica em folha A4 que lidas em


sala de aula as crianças irão fazer seu barco de papel, dando nome, rotas.
Para tanto nesta atividade monitores irão explanar a vida dos oceanos e
como é importante a preservação da vida marinha.

Estaleiro 2) Navegantes:

Trata-se de ações educativas visando registrar história oral e plástica dos


trabalhadores do mar. O material coletado ao longo de 06 meses será
confeccionado em um impresso Mapa para preservar a história daqueles que
contribuíram e contribuem com esta ciência. O roteiro será estabelecido
visando utilizar a superestrutura existente.

Rosas dos Ventos. É a interação das artes


cênico/plásticas/ambientações/instalações e apresentações musicais etc,
em um Espetáculo Multicultural
onde O Livro da Gente funciona como base de inter-relação e invoca um
encontro através do relativo dos participantes, que serão inseridas em um
diário de bordo (registros de fotos, desenhos, pinturas, esculturas; e assim
dispondo estas informações/ experiências para outras localidades fazendo
cruzamentos de dados, constituídos num rico material para formação de
outro livro e material promocional, E-book( camisetas, canecas, botons, cds,
dvds, bolças, etc.) e a formação de um “Memorial Virtual Cultural”. .
Neste espetáculo/mostra/encontro busca-se o maior numero de
participantes entre artistas, músicos, pessoas interessadas em arte, meio
ambiente, saúde mental, teatro, dança, etc.

Acorda Água. As águas primordiais da intervenção - trata-se de uma


interferência artística/ambiental/instalação onde o objeto “corda”(cordas
de sisal de diversas espessuras e tamanhos e garrafas pets (usadas em
vários significados) e o elemento água são mesclados com mensagens e
cordas. – É a água que acorda.. Direcionado para escolas ou
grupos/associações de bairros, clubes de mães, etc

Garrafas à Deriva. “Largar garrafas com mensagens ao mar para que


encontrem em outros lugares do planeta. A garrafa em tempos atrás foi
instrumento de comunicação. Pessoas enviavam e recebiam
mensagens”...Nesta ação cultural/ambiental as garrafas plásticas serão
transformadas em objetos sinalizadores (objetos de comunicação
interpessoais). Estas garrafas/esculturas/objetos sinalizadoras receberão
em seu interior ou objetos, desenhos, recados, etc. com suas formas e
mensagens elaboradas pelos participantes .

Sonar:

“Navegação e Determinação da Distância pelo Som” é um instrumento


inicialmente usado em época de guerra para a localização de submarinos,
mas que hoje em dia passou a ter muita utilização na navegação, na pesca, no
estudo e pesquisa dos oceanos, estudos atmosféricos.

Sonar 1- Limpando o convés: Envolve uma equipe multidisciplinar com


profissionais de psicologia, serviço social, biologia,
nutrição, agronômia, educação, etc..
Ação nas moradias.
Noções básicas de saúde mental, higiene, alimentação, permacultura e
ecopedagogia, melhoramento com pintura e ajardinamento das casas de
pessoas que fizerem parte do projeto e das ações permanentes, como a
“Oficina de Criatividade de Rotas”.
Propor construções alternativas feitas de super – adobe, sacos de sisal e
terra, pneus e garrafas e reaproveitamento de obras como cerâmicas,
azulejos, canos. Construções de casas autossustentáveis com criação de
cisternas e banheiros ecológicos.
Sonar 2 - Lançando Âncoras: Ação nas praças.
Esculturas, pintura mural usando a técnica do mosaico e bancos artísticos
em praças públicas

Farol Norte. Rádio e TV. Propostas de programa.

pg 189

Oficina de Criatividade de Rotas.

Oficina de Arte onde buscamos através das artes plásticas, desenho e da


pintura, estimular um desenvolvimento social/emocional/cultural/emocional
propondo e promovendo diversas atividades com desenho, pintura,
escultura, restauração de obras de arte, e outras oficinas que as pessoas
tenham interesse em trabalhar tais como crochê, tricô, costuras,
estamparias, pinturas de pratos e canecas oficinas de bolachas, oficina de
cerâmica, trabalhos com palha, chita, couro, areia, reciclagem e confecção
de camisetas e fantasias de carnaval, etc.

Queremos que as pessoas formem seus grupos, montem suas oficinas de


arte e usem o Livro da Gente como um pequeno mas importante guia de
trabalho.
Livro inspirador de atividades artísticas para professores de arte e alunos
A oficina tem como finalidade incentivar e proporcionar cursos, atividades
artísticas, passeios, visitas em galerias, museus, e fomentar as
potencialidades inerentes de criação dos frequentadores da oficina .
Articular grupos de artesãos para confeccionar produtos para brindes
corporativos e embalagens de
produtos de algumas empresas. Empresa Bio Social.
Pessoas trabalhando nas oficinas e em suas casas e a
oficina coloca o produto no mercado.
Produtos feitos nas linhas de montagem comunitárias, trabalhando para
recuperar vidas.

Memorial Virtual .

Memorial Virtual Cultural Latino América será o compêndio, o baú do


conhecimento contendo as ações/atividades descritas no referido projeto.
O lay out será criado como o jogo de tabuleiro: Caça ao tesouro. Grandes
navegadores.

Pg 190

pg 191

"Cartografias da Cultura Latino Americana"


O programa destina se a lançar também uma resposta organizada à exclusão pelo mercado,
por parte dos que não querem uma sociedade movida pela competição, da qual surgem
vitoriosos e derrotados. É antes de qualquer coisa uma opção ética, ideológica, que se torna
prática quando os optantes encontram os de fato excluídos e juntos constroem
empreendimentos produtivos, em redes de trocas, informações, conhecimentos e juntos
descobrem formas que apontam para uma sociedade marcada pela solidariedade, da qual
ninguém é excluído contra a vontade.

Ações para acordar, fomentar e sensibilizar as pessoas contra a banalidade em que vivemos,
a falta do sentido de vida, a falta de atenção com o ser humano, propomos o programa e
suas ações para traçar uma linha(várias) em nós relacionados: arte/meio ambiente. Sabemos
que para inserir um conceito sobre a questão ambiental e arte, é necessário primeiro
trabalhar para uma cultura de saúde mental para a arte e meio ambiente. Atuando em duplo
sentido para que o espaço venha a ser vivido, compartilhado e criticado– ações para troca
de experiências artísticas e difundir a informação.

Cartografar é recriar rotas, acompanhar processos, um livro de caráter


inventivo tal como uma bússola que coloca a arte em movimento, movimento
de transformação, não apenas refazendo seus enunciados, mas criando e
oferecendo práticas originais com desafios de ações, de acompanhamentos
de processos inventivos e de incentivos à produção de subjetividades.

Entre um dos produtos um livro personalizado

Arte@Urgente

Todas as ações do Programa podem ser franqueadas?. Entre em contato


pelos nossos telefones

pg 192

Apoio:

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