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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL 00ª VARA DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DO ESTADO.....

FORMULA PEDIDO DE JULGAMENTO ANTECIPADO


ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA – CPP, art. 397, inc. III

Ação Penal
Proc. nº. 7777.33.2222.5.06.4444
Autor: Ministério Público Federal
Acusado: Francisco das Quantas

Intermediado por seu mandatário ao final firmado, causídico


inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, sob o nº. 112233,
comparece o Acusado, tempestivamente (CPP, art. 396, caput), com todo respeito à
presença de Vossa Excelência, FRANCISCO QUANTAS, brasileiro, maior, solteiro,
comerciário, portador da RG nº 224455 SSP/PR, inscrito no CPF (MF) sob o nº
333.444.555-66, residente e domiciliado na Rua X, n º 0000, em Curitiba (PR) , explicitando,
com abrigo no art. 396-A da Legislação Adjetiva Penal, a presente

RESPOSTA À ACUSAÇÃO,

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evidenciando fundamentos defensivos em razão da presente Ação Penal agitada contra o
mesmo, consoante abaixo delineado.

1 – SÍNTESE DOS FATOS

Segundo o relato fático contido na peça acusatória, no


dia 00 de novembro do ano de 0000, por volta das 15:40h, o Acusado fora
surpreendido por fiscais do IBAMA realizando desmatamento em área de
preservação ambiental e, com isso, cometera delito contra a flora.

A peça acusatória também destaca que dormita nos


autos laudo de fiscalização (fls. 17/21) que aponta o delito em espécie. Extrai-se do
mencionado laudo, ainda segundo a acusação, que a materialidade se encontra
delimitada no bojo dos autos. Afirma que o Acusado desmatara 1,3 (um hectare e 3
hares). Igualmente esse fora multado em R$ 22.0000,00 (vinte e dois mil reais).

Assim procedendo, continua a denúncia, o Acusado


violou norma prevista o art. 38 da Lei de Crimes Ambientais, praticando crime de
lesão à flora.

3 - DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO PROCESSO


O QUADRO FÁTICO APONTA PARA A HIPÓTESE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
CPP, art. 397, inc. III (ausência de tipicidade)

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Como visto alhures, a própria denúncia anuncia que o
Réu desmatara 1,3 (um hectare e 3 hares). Todavia, a mesma fora omissa quanto à
dimensão da área total alvo de preservação em espécie. O mesmo laudo em que se
apoiou a peça acusatória igualmente traz essa dimensão.

A área total protegida, também referida no laudo, é de


937,00 (novecentos e trinta e sete hectares).

De outro turno, o desmatamento mencionado fora


unicamente com o propósito de limpeza de área para replantar outras espécies de
plantas para sua utilização pessoal. É dizer, o espaço desmatado em pouco tempo já
estaria reposto com outra vegetação.

Por esse norte, é inescusável a insignificância do


desmatamento. A área total preservada é substancialmente maior. A limpeza da área,
tida como crime contra a flora, em verdade nada representa quando levado em conta
a dimensão total da área.

De outra banda, o Acusado não é voltado à prática de


delitos. Inexiste contra o mesmo condenações pretéritas, o que se comprova de
pronto com as certidões anexas. (docs. 01/04)

Outrossim, a hipótese em estudo diz respeito à


imputação de crime do qual não há grave ameaça contra a parte ofendida.

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As circunstâncias descritas certamente remetem à
aplicação do princípio da insignificância.

É consabido que o princípio da insignificância tem franca


aceitação e reconhecimento na doutrina e pelos Tribunais. Funcionando como causa
de exclusão da tipicidade, representa instrumento legal decorrente da ênfase
apropriada dos princípios da lesividade, fragmentariedade e intervenção mínima .

Oportuno destacar que ao Judiciário cabe somente ser


acionado para solucionar conflitos que afetem de forma substancial os bens jurídicos
protegidos pelas normas incriminadoras.

A propósito, vejamos as lições doutrinárias de Cezar


Roberto Bitencourt acerca desse tema, in verbis:

“ A tipicidade penal exige uma ofensa de alguma gravidade aos bens


jurídicos protegidos, pois nem sempre qualquer ofensa a esses bens ou
interesses é suficiente para configurar o injusto típico. Segundo esse
princípio, que Klaus Tiedemann chamou de princípio de bagatela, é
imperativa uma efetividade proporcionalidade entre a gravidade da conduta
que se pretende punir e a drasticidade da intervenção estatal. Amiúde,
condutas que se amoldam ao determinado tipo penal, sob o ponto de vista
formal, não apresentam nenhuma relevância material. Nessas
circunstâncias, pode-se afastar liminarmente a tipicidade penal porque em

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verdade o bem jurídico não chegou a ser lesado. “ (BITENCOURT, Cezar
Roberto. Tratado de Direito Penal. 16ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2011, vol. 1.
Pág. 51)

Consoante as linhas doutrinárias mencionadas, para que


seja conferida a atipicidade da conduta delituosa, além da análise abstrata dessa, faz-
se mister o exame das circunstâncias que denotem a inexistência de lesão relevante
ao bem jurídico tutelado.

Doutrina e jurisprudência são firmes em assentar que a


aplicação do princípio da significância reclama aferir-se (a) mínima ofensividade da
conduta sub examine; (b) inexistência de periculosidade social no comportamento; (c)
reduzido grau de censura do proceder do agente e; (d) insignificância da lesão
jurídica produzida.

Nesse exato tocante vejamos o que professa o penalista


Rogério Greco:

“ Ao contrário, entendendo o julgador que o bem subtraído não goza


da importância exigida pelo Direito Penal em virtude da sua insignificância,
deverá absolver o agente, fundamento na ausência de tipicidade material,
que é o critério por meio do qual o Direito Penal avalia a importância do
bem no caso concreto. “ (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 8ª Ed. Rio
de Janeiro: Impetus, 2011, vol. III. Pág. 39)

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Com a mesma sorte de entendimento vejamos as
considerações de Guilherme de Souza Nucci:

“ O Direito Penal não se ocupa de insignificâncias (aquilo que a própria


sociedade concebe ser de menos importância), deixando de se considerar
fato típico a subtração de pequeninas coisas de valor nitidamente
irrelevante. “ (NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10ª
Ed. São Paulo: RT, 2010. Pág. 735)

À luz das considerações doutrinárias destacadas, o


Acusado faz jus à absolvição sumária.

A situação dos autos importa que seja acatada a tese da


irrelevância material da conduta em estudo, maiormente quando (a) a res é
financeiramente inexpressiva; (b) o Denunciado é réu primário, consoante já
demonstrado; (c) não há qualquer relato que a conduta do Acusado tenha provocado
consequências danosas à flora; (d) inexistiu violência na conduta; (e) a extensão da
área desmatada não foi e nem será afetada com a irrisória área alvo de limpeza .

Lapidar nesse sentido o entendimento expendido pelo


Egrégio Supremo Tribunal Federal, conferido em julgamento emblemático:

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AÇÃO PENAL. CRIME AMBIENTAL. PESCADOR FLAGRADO COM DOZE
CAMARÕES E REDE DE PESCA, EM DESACORDO COM A PORTARIA 84/02,
DO IBAMA. ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, II, DA LEI Nº 9.605/98. REI
FURTIVAE DE VALOR INSIGNIFICANTE. PERICULOSIDADE NÃO
CONSIDERÁVEL DO AGENTE. CRIME DE BAGATELA. CARACTERIZAÇÃO.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. ATIPICIDADE
RECONHECIDA. ABSOLVIÇÃO DECRETADA. HC CONCEDIDO PARA ESSE FIM.
VOTO VENCIDO.
Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por delituoso, à luz
das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser
absolvido por atipicidade do comportamento. (STF; HC 112.563; SC;
Segunda Turma; Rel. Min. Ricardo Lewandowski; Julg. 21/08/2012; DJE
10/12/2012; Pág. 33)

Em hipóteses similares igualmente o Superior Tribunal de


Justiça já se posicionou para a ênfase do princípio da insignificância, verbis:

PENAL. PESCA EM LOCAL PROIBIDO. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. CRIME


AMBIENTAL. MÍNIMA OFENSIVIDADE AO BEM JURÍDICO TUTELADO.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. ATIPICIDADE MATERIAL DA CONDUTA.
1. Consoante entendimento jurisprudencial, o "princípio da insignificância.
Que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentaridade
e da intervenção mínima do estado em matéria penal. Tem o sentido de
excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva

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de seu caráter material. (...) tal postulado. Que considera necessária, na
aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos
vetores, tais como (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a
nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão
jurídica provocada. Apoiou-se, em seu processo de formulação teórica, no
reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e
impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção
mínima do poder público. " (HC nº 84.412-0/SP, STF, Min. Celso de Mello,
DJU 19.11.2004) 2. Caso concreto que se adequa a esses vetores,
possibilitando a aplicação do princípio da insignificância, com
reconhecimento da atipicidade material da conduta, consubstanciada em
pescar em local proibido (unidade de conservação), porquanto não
apreendido um único peixe com os recorrentes, o que denota ausência de
ofensividade ao bem jurídico tutelado. 3. Recurso provido para
reconhecendo a atipicidade material da conduta, trancar a ação penal. (STJ;
RHC 71.380; Proc. 2016/0135224-3; SC; Sexta Turma; Relª Minª Maria
Thereza Assis Moura; DJE 30/06/2016)

PENAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME AMBIENTAL. ART. 34,


PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N. 9.605/1998. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. APLICAÇÃO COM BASE
NAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. REEXAME DE PROVAS.
SÚMULA Nº 7/STJ.

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Agravo conhecido para não conhecer do recurso especial. (STJ; AREsp
820.864; Proc. 2015/0304156-2; RN; Sexta Turma; Rel. Min. Sebastião Reis
Júnior; DJE 04/05/2016)

PENAL E PROCESSO PENAL.


Recurso especial. Crime ambiental. Artigo 34, caput, da Lei n 9.605/98.
Princípio da insignificância. Possível aplicação. Precedentes. Retorno dos
autos à corte de origem para análise das circunstâncias específicas do caso
concreto. Recurso provido. (STJ; REsp 1.455.586; Proc. 2014/0120208-9; PR;
Sexta Turma; Relª Min. Maria Thereza Assis Moura; DJE 05/03/2015)

De toda prudência ainda mencionarmos outros julgados


de Tribunais inferiores:

PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. LEI Nº 9.605/98, ART. 34,


PARÁGRÁFO ÚNICO, INCISO III. COMPRA E VENDA DE PESCADOS EM
FEIRA. CONDUTA ATÍPICA. AUSÊNCIA DE DOLO. APLICABILIDADE DO
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA. RECURSO EM
SENTIDO ESTRITO NÃO PROVIDO.
1. O artigo 34, parágrafo único, inciso III, da Lei nº 9.605/98, tipifica a
conduta de quem transporta, comercializa, beneficia ou industrializa
espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. Equipara à
pesca proibida o comportamento de quem realiza típica ação de
comercialização, industrialização ou beneficiamento de pescados que se

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sabe são produtos de crime. 2. Na espécie, a conduta perpetrada pela
denunciada de compra de pescados na feira, trata-se, tão somente, de um
negócio jurídico de compra e venda, que não configura nenhum delito,
sendo, portanto, uma conduta atípica, nada tendo a ver com o mencionado
dispositivo. 3. Além da atipicidade da conduta e da ausência de dolo, é
manifesta a insignificância jurídico-penal da conduta. Não se encontra
evidenciado nos autos um dano significativo e irreparável na conduta
perpetrada pela recorrida. Ademais, o pescado foi apreendido e a
denunciada foi multada, tratando-se, pois, de ato isolado, sem caráter
predatório ou comercial, não merecendo a denunciada reprimenda na seara
penal. 4. Recurso em sentido estrito não provido. (TRF 1ª R.; RSE 0008755-
60.2015.4.01.3900; Terceira Turma; Rel. Des. Fed. Mário César Ribeiro; DJF1
17/06/2016)

HABEAS CORPUS. CRIME AMBIENTAL. ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO,


INCISOS I E III, DA LEI Nº 9.605/98. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. POSSIBILIDADE.
ATIPICIDADE DA CONDUTA. ORDEM CONCEDIDA.
De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o
trancamento da ação penal é medida de exceção, devendo ser adotada
somente quando for demonstrada, de plano, a ausência de justa causa, em
razão da atipicidade da conduta, de causa extintiva da punibilidade ou de
inexistência de indícios de autoria. Adota-se o Princípio da Insignificância,
recepcionado pelo ordenamento jurídico, desde que a sua aplicação se
condicione à análise criteriosa das circunstâncias do caso concreto. Assim,

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se a conduta do paciente não colocou em risco o meio ambiente ou mesmo
o equilíbrio do ecossistema, cabível é o trancamento da ação penal com
fundamento no princípio da insignificância. (TJMG; HC 1.0000.16.021313-
8/000; Rel. Des. José Mauro Catta Preta Leal; Julg. 02/06/2016; DJEMG
13/06/2016)

Em arremate, no caso específico a absolvição pela


atipicidade de conduta é de rigor, maiormente quando a res criminalis é ínfima e,
mais, quando conjugada pela ausência de periculosidade social da conduta e não
reprovabilidade do comportamento.

4- PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL


CPP, art. 396-A, caput

( 4.1. ) No propósito da eventual aplicação da pena de multa

Segundo melhor doutrina a aplicação da pena de multa deve


ser mensurada de acordo as condições financeiras do agente.

Nesse exato enfoque vejamos o magistério de Rogério Greco:

“O valor de cada dia-multa, nos termos preconizados pelo art. 43 do mencionado


diploma legal, será determinado de acordo com as condições econômicas do
acusado, não podendo ser inferior a um trinta avos e nem superior a 5 (cinco)

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vezes o valor o maior salário-mínimo.“ (GRECO, Rogério. Código Penal
Comentado. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012. Pág. 156)

Diante dessas considerações doutrinárias, o Acusado de


pronto acosta à defesa documentos que atestam sua incapacidade financeira de arcar com
ocasional aplicação de pena de multa, a saber (1) declaração de rendimentos(ausência) da
Receita Federal; (2) pesquisa nos órgãos de restrições do comércio, onde constam
anotações de dívidas pendentes; (3) declarações cartorária de inexistência de bens
imóveis em nome do Acusado.

( 4.2. ) Com a finalidade de aplicar-se o princípio da insignificância

Com o propósito de melhor fundamento do julgamento


antecipado desta querela, maiormente no âmago da pretensão de absolvição pelo motivo
do crime de bagatela, o Acusado acosta de pronto: (a) folha de antecedentes criminais; (b)
certidões cartorárias de feitos criminais, comprovando a não reincidência do Réu .

5 - PROVAS PRETENDIDAS
CPP, art. 396-A, caput

( 5.1. ) Ainda no propósito da eventual aplicação da pena de multa – Expedição de


Mandado de Constatação

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Ladro outro, cabe ao Acusado comprovar sua incapacidade
financeira nos transcorrer da querela criminal.

A propósito:

“5.2. O sistema dias-multa


Segundo esse sistema, o valor de um dia-multa deverá corresponder à renda
média que o autor do crime aufere em um dia, considerando-se sua situação
econômica e patrimonial.
(...)
Na instrução criminal, a avaliação da situação socioeconômica do autor do crime
passa a ser de vital importância. Além dos elementos que a polícia puder
fornecer no inquérito policial, deverá o magistrado, no interrogatório, questionar
o acusado sobre a sua situação econômico-financeira. O Ministério Público
poderá requisitar informações junto às Receita Federal, Estadual e Municipal,
para melhor aferir a real situação do réu, em caso em que as circunstâncias o
exigirem. “(BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. 16ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2011, vol. I. Pág. 648)

Nesse diapasão, alicerçado no que rege o artigo 60, caput, do


Código Penal, o Réu pleiteia a expedição de Mandado de Constatação, de sorte a
comprovar sua real situação sócio-econômica. Pede-se seja cumprido na residência do
Acusado (a qual consta na exordial acusatória), devendo o senhor meirinho certificar as
condições de sua moradia e vizinhança. Requer-se, mais, seja informado se o mesmo se

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encontra desempregado à época do episódio em exame, se possui bens móveis e/ou
imóveis, e outras circunstâncias que o mesmo achar relevantes.

( 5.2. ) Oitiva de testemunhas

Levando-se em conta que a presente ação tramita sob o Rito


Comum Ordinário (CPP, art. 394, inc. I c/c art. 401), requer-se a oitiva das testemunhas
abaixo arroladas:

01) FULANO .X.X., residente e domiciliado em Curitiba (PR), na Av. Des. Moreira,
nº. .x.x.x, apto. .x.x.x;

02) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

03) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;
;

04) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

05) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

06) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

07) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,


nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

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08) BELTRANO, residente e domiciliado em Curitiba(PR), na Rua Crisanto Arruda,
nº. x.x.x, Casa nº .x.x.x;

6 - EM CONCLUSÃO

Espera-se, pois, o recebimento desta Resposta à


Acusação, na qual, com supedâneo no art. 397, inc. III do Código de
Ritos, pleiteia-se a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA do Acusado. É
inarredável a atipicidade dos fatos narrados na peça acusatória,
razão de tal pedido.

Não sendo esse o entendimento, o que se diz


apenas por argumentar, reserva-se ao direito de proceder em
maiores delongas suas justificativas defensivas nas considerações
finais. Protesta, de logo, provar o alegado por todas as provas em
direito processual penal admitida, valendo-se, sobretudo, do
depoimento das testemunhas arroladas.

Subsidiariamente, pede-se

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(a) seja aplicada tão somente a pena de multa em seu patamar mínimo;

(b) ainda subsidiariamente ao pedido anterior, pleiteia a aplicação da


pena de reclusão, com redução no percentual máximo previsto em lei.

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade, 00 de julho de 0000

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