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3. Todavia, Exa., com a devida vênia, o requerente nega os fatos em questão, o que não
tem cabida a manutenção da ordem de prisão cautelar contra o suplicante em razão do
fundamento exposto na r. decisão.
Assinado eletronicamente por: AC Certisign G7 - 16/07/2019 13:37:58, protosaj1.tjba.jus.br - 16/07/2019 13:36:20 Num. 270443726 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19071703285300000000262901994
Número do documento: 19071703285300000000262901994
DAS INCONSISTÊNCIAS DOS RELATOS DAS VÍTIMAS
Sabemos não ser nesse petitório a forma de abordar questões de mérito, más, apenas
pelo amor e o respeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa,
e, principalmente ao princípio da INOCÊNCIA, já, que o requerente foi preso em sua
residência e nega os fatos lhes atribuídos na peça inquisitorial, o que se requer a
revogação da prisão cautelar conforme os argumentos e fundamentos que passaremos a
invocar:
a) Trata-se de pessoa residente no Distrito da Culpa desde quando nasceu, com endereço
certo, réu primário, o requerente nunca foi preso por outro qualquer motivo.
c) Não há como inferir com clareza, ser o requerente o autor dos delitos ora em comento
e que com a liberdade do requerente esse possa trazer comprometimento a ordem
pública, tendo em vista que o mesmo deseja demonstrar sua inocência em liberdade
aceitando outras medidas cautelares de restrições de direitos diverso da prisão.
d) Por oportuno, insta salientar, que o requerente trabalha conjuntamente com sua
Douto Julgador, o suplicante nesse pedido, abre compromisso com esse MM. Juízo, de
comparecer em todos os atos do processo, sem que haja qualquer frustração de
aplicação da lei, nem tampouco, interferir em qualquer situação que possa perdurar ou
justificar a medida cautelar. O que se requer, é a oportunidade de provar a tese ora
esboçada mediante ao exercício da ampla defesa e o contraditório, ficando é claro, o seu
julgamento por esse MM. Juízo, o que de outra forma agindo, antecipa-se uma
condenação, o que é contrário aos comezinhos princípios da nossa Carta Magna, sendo
o judiciário o guardião de tais princípios.
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Cabe aqui adentrar ao mérito da medida decretada: na espécie, efetivamente, resta
comprovada a indispensabilidade da medida cautelar para que os fins do processo sejam
atingidos? A prisão do requerente demonstra-se como dado essencial para que a
prestação jurisdicional não se frustre quando da prolação da eventual sentença penal
condenatória?
Saliente-se mais não haver porque o acusado fugir à aplicação da lei penal em razão de
que, fazendo-se projeção acerca do processo, há necessariamente de chegar-se à
conclusão e é interesse do requerente se defender.
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Por conta de tal princípio a medida cautelar a ser imposta deve, sempre e
invariavelmente, ser proporcional ao apenamento projetado e á gravidade da infração
praticada.
Assim, em conformidade com este referencial, o juiz deve, tendo em mãos o pedido
através do qual se solicita a decretação da medida extrema, lançar os olhos para o
futuro, fazendo projeção no sentido de qual será o apenamento do acusado em caso de
superveniência de condenação.
DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
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