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Nome: Thiago Pereira Camargo Comelli R.

A:1811400386

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE


DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

IMPETRANTE (qualificação) que subscreve (instrumento de mandato),


com endereço profissional na Rua______, nº___, Bairro_____, Cidade______,
Estado, Cep_______, local indicado para receber notificações, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no
artigo 5º LXVIII, da Constituição Federal, e artigos 647 e 648 do Código
de Processo Penal, Impetrar ''HABEAS CORPUS" COM PEDIDO DE
LIMINAR em favor de MÁRIO (qualificação) contra ato do
MERETÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE PRESIDENTE PRUDENTE pelos motivos de fato e de direito a seguir
aduzidos:
I- DOS FATOS
MÁRIO, comerciante, fora preso em flagrante delito e encontra-se
recolhido no Centro de Detenção Provisória de Caiuá. O paciente foi
detido em Presidente Prudente, pois segundo consta o depoimento das
autoridades da policia militar, teria realizado disparos para o alto de
uma mata nas imediações da Rua (XX).
Testemunhas realizaram a denúncia anônima do fato, levando assim a
detenção do paciente por policiais do 2° companhia do 18° batalhão da
PM, que encontraram o mesmo portando uma arma de fogo, um
revólver calibre 38.
Fora solicitada a liberdade provisória do paciente, haja visto os bons
antecedentes, residência fixa e réu primário. Porém, o pedido fora
indeferido pelo magistrado da 1° Vara Criminal de Presidente
Prudente, que não obstante, converteu a prisão em flagrante em prisão
preventiva.
II- DO DIREITO
Ora, frente ao exposto, fica inegável a conduta inconstitucional e
antagônica para com o exposto no artigo 648, inciso V do CPP, no qual
temos que será considerada ilegal a coação quando não for admitido à
parte prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza.
Dito posto, a regra geral é a de que, afiançável ou inafiançável o delito,
deverá o paciente ser posto em liberdade se não houverem os
requisitos que autorizem a prisão preventiva, como no caso em
questão.
III- DA LIMINAR
Presente aqui o fumus boni iuris, vemos que no caso em tela a prisão é
ilegal, inconstitucional, bem como o periculum in mora, pois aqui resta
claro o dano irreparável a liberdade de locomoção do impetrante.
Sendo assim, requer-se a expedição de alvará de soltura para o
paciente.
IV- DO PEDIDO
Posto assim, determinada a expedição de Alvará em Favor do
Paciente___ e, após a citação da autoridade Coatora, Confirme-se no
Julgamento de mérito a Sua Liberdade.
Termos em que,
Pede deferimento
Local e data
Advogado
OAB/_

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