EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
IMPETRANTE (qualificação) que subscreve (instrumento de mandato),
com endereço profissional na Rua______, nº___, Bairro_____, Cidade______, Estado, Cep_______, local indicado para receber notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º LXVIII, da Constituição Federal, e artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, Impetrar ''HABEAS CORPUS" COM PEDIDO DE LIMINAR em favor de MÁRIO (qualificação) contra ato do MERETÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PRESIDENTE PRUDENTE pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos: I- DOS FATOS MÁRIO, comerciante, fora preso em flagrante delito e encontra-se recolhido no Centro de Detenção Provisória de Caiuá. O paciente foi detido em Presidente Prudente, pois segundo consta o depoimento das autoridades da policia militar, teria realizado disparos para o alto de uma mata nas imediações da Rua (XX). Testemunhas realizaram a denúncia anônima do fato, levando assim a detenção do paciente por policiais do 2° companhia do 18° batalhão da PM, que encontraram o mesmo portando uma arma de fogo, um revólver calibre 38. Fora solicitada a liberdade provisória do paciente, haja visto os bons antecedentes, residência fixa e réu primário. Porém, o pedido fora indeferido pelo magistrado da 1° Vara Criminal de Presidente Prudente, que não obstante, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. II- DO DIREITO Ora, frente ao exposto, fica inegável a conduta inconstitucional e antagônica para com o exposto no artigo 648, inciso V do CPP, no qual temos que será considerada ilegal a coação quando não for admitido à parte prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza. Dito posto, a regra geral é a de que, afiançável ou inafiançável o delito, deverá o paciente ser posto em liberdade se não houverem os requisitos que autorizem a prisão preventiva, como no caso em questão. III- DA LIMINAR Presente aqui o fumus boni iuris, vemos que no caso em tela a prisão é ilegal, inconstitucional, bem como o periculum in mora, pois aqui resta claro o dano irreparável a liberdade de locomoção do impetrante. Sendo assim, requer-se a expedição de alvará de soltura para o paciente. IV- DO PEDIDO Posto assim, determinada a expedição de Alvará em Favor do Paciente___ e, após a citação da autoridade Coatora, Confirme-se no Julgamento de mérito a Sua Liberdade. Termos em que, Pede deferimento Local e data Advogado OAB/_