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1) Pressupostos recursais
a) Intrínsecos (subjetivos): É interno, “dentro do sujeito”, pessoas que
possam recorrer ou não;
Tem ou não interesse de recorrer;
a.1) Legitimidade – Capacidade processual. Tem que ser autor ou réu
da ação;
Terceiro interessado na demanda;
Aptidão para ser parte do processo, ser recorrente ou recorrido;
Art.996 – Traz quem é legítimo para correr, especifica-os;
Para recorrer, TEM QUE MOSTRAR QUE É LEGÍTIMO, NÃO PODE SER
PARTE ESTRANHA NO PROCESSO;
EX: MP tem legitimidade;
a.2) Interesse – NECESSIDADE em recorrer; há um prejuízo, logo, fica
necessário que recorra; advém do prejuízo (não necessariamente
econômico);
a.3) Cabimento – Qual o recurso necessário. Qual a decisão judicial
cabível para o caso em questão;
Qual o recurso adequado? Especial, ordinário, etc...
Sem legitimidade e interesse, indefere o recurso. Não é reconhecido,
por questões técnicas/judiciais, RECURSO NÃO TEM O MÉRITO
JULGADO;
Ainda não se fala aqui de mérito, mas sim da parte processual do
recurso;
Primeiro deve haver legitimidade processual, depois a análise do
mérito;
b) Extrínsecos (objetivos): Pressupostos que são relacionados a
situações externas do recurso;
Pressupostos objetivos; OBJETO DO RECURSO interpelado;
Não são situações relacionadas ao mérito, mas sim aos fatores externos;
b.1) Tempestividade – Prazo recursal; quase todos os prazos em 15 dias;
Exceção quanto aos embargos de declaração (5 dias);
Art.1003 combinado com 1023 do CPC (prazos). Contagem dos prazos e
quais são;
Dias úteis = DIAS ÚTEIS; pula finais de semana/feriados;
Publicado no diário eletrônico, começa a contar no dia seguinte;
Algumas entidades/instituições, possuem prazo em dobro (MP, fazenda
pública, advocacia pública e defensoria pública) para recorrer; logo, 30
dias ou 10 (embargos de declaração) (art.230);
Recurso intempestivo – Fora do prazo, NÃO CONHECIDO, não admitido
por falta de pressupostos recursais;
Se não respeita o prazo, é indiferente que tenha todos os outros
pressupostos;
B.3) Preparo – Despesas financeiras que precisam ser pagas para
recorrer;
Despesas pro julgamento do recurso;
Existem GASTOS para realizar o recurso;
Lei 11.636 de 2007 – Valor de recolhimento de preparo em âmbito
federal, STJ e STF (4% do valor da causa);
11.638 de 2011 – preparo no estado de SP, valor especificado;
É pago por meio de uma guia que vai direto para a fazenda pública,
recolhidos por banco/instituição financeira;
Paga o preparo, junta o comprovante do preparo com o recurso (no ato
da interposição do recurso fica comprovado);
Se pagou errado, é permitido COMPLEMENTAR;
Não pagou/comprovou que pagou, SE PAGA EM DOBRO, sob pena de
deserção (recurso sem pagamento do preparo), recurso NÃO
CONHECIDO/não admitido por falta de preparo;
Recurso deserto – recurso sem preparo;
Art.1007 do CPC – isenção de preparo (MP, fazenda pública e beneficiário
da justiça gratuita);
Não é preciso preparo para TODOS os recursos (ex. embargo de
declaração);
É possível recorrer parcialmente, onde achar que a decisão foi
desvantajosa;
Dois tipos de juízos: Juízo de admissibilidade (pressupostos) e Juízo de
Mérito. Deve passar pelo crivo da admissibilidade antes;
b.4) Regularidade Formal – Recursos por escrito, se não, não é admitido;
Existe uma forma que deve ser seguida. Duas partes na peça de
propositura de recurso: Parte 1 – Admissibilidade e Parte 2 – Mérito;
Se não seguir a forma, recurso NÃO É CONHECIDO;
Alguns pressupostos são corrigíveis, outros NÃO;
Recursos precisam de uma FORMA para serem feitos;
b.5) Inexistência de fatos Impeditivos – Não pode haver renúncia,
desistência e aquiescência;
Desistiu, o recurso não será conhecido. Recorreu inicialmente, mas
desistiu de dar continuidade;
Renunciou, abriu mão da fase recursal. Renunciou um, renunciou todos,
não se pode pular etapas, incompatível com ato de querer o recurso, não
pode recorrer depois (preclusão máxima, cai no trânsito em julgado);
Aceitou, ato que indica que ACEITOU a decisão. Pagou, depositou em
juízo, fica entendido que NÃO QUER RECORRER. Pode ser expressa ou por
meio de ação do requerido (vai e paga o valor imposto na sentença);
Quem profere sentença, JUIZ MONOCRÁTICO da cidade. Ele remete ao TJ
(em SP) para realizar juízo de mérito e admissibilidade do recurso;
Câmara julgadora – composta por 3 desembargadores (relator, revisor e
presidente). Relator analisa os pressupostos de admissibilidade (art.932),
se há legitimidade, interesse e afins;
Se não passar pelo relator (faltar admissibilidade), não se marca a data do
julgamento. Precisa da decisão monocrática do relator;
CABE RECORRER DA DECISÃO DO RELATOR (recurso do recurso);
PEÇA DE INTERPOSIÇÃO
PROCESSO N
RODOLFO, JA ESTÁ QUALIFICADO NOS AUTOS EM EPIGRAFE, POS SUA ADGADA QUE ESTA
ASSINA, VEM, COM FULCRO NO ARTIGO 1009 DO CPC, INTERPOR O PRESENTE RECURSO DE
APELAÇÃO, PELAS RAZOES A SEGUIR EXPOSTAS
AINDA MAIS, REQUER A ESTE JUIZO QUE SEJA CONHECIDO O PRESENTE RECURSO, POIS
TEMPESTIVO E JUNTADO O COMPROVANTE DO PREPARO, APOS REMETA AO EGREGIO TJ-
SP.
TERMOS EM QUE,
PEDE DEFERIMENTO
RAZOES DA APELAÇÃO
APELANTE;____
aPELADO_____
VARA DE ORIGEM
PROCESSO N.
AO INCLITOS JULGADORES
COLENDA CAMARA
1 – Histórico processual:
2 – Do Mérito:
CPC = ordinários;
Recurso de apelação não suspende a sentença;
Sentença de caráter alimentar: Tem efeito imediato, pode ser executada;
Apelação:
Recurso consagrado no art.994 do CPC;
Tem como finalidade anular ou reformar uma sentença, seja esta
terminativa (termina relação jurídica entre as partes, mas não analisa o
mérito) ou definitiva (sentença de mérito, juiz cumpriu/resolveu a
questão, definiu em 1°grau de jurisdição);
Juiz precisa fundamentar sua decisão;
Sentença prima face – Sentença dada logo no início do processo;
485 485 330 332 – Artigos que tutelam quando ou não cabe a apelação;
1) Pressupostos de admissibilidade:
2) Efeitos da Apelação:
Embargos de Declaração:
1022 do 1226 do CPC. Embargo de declaração é um recurso do 994 do CPC
que tem como finalidade esclarecer, suprir ou corrigir uma decisão judicial
Visa esclarecer decisões judiciais obscuras (não está claro, de fácil
entendimento) ou contraditórias;
Quanto a Obscuridade: Sanar decisão que não foi clara, contraditória;
Quanto a omissão: Juiz que não se pronunciou, ignorou um dos pedidos.
Não negou, não se pronunciou, deixou de se manifestar;
Quanto ao Erro: Corrigido um erro material, retifica-lo;
Efeito/procedimento
Interruptivo: A interposição dos embargos de declaração interrompe o
prazo da apelação. Após a publicação da decisão sobre os embargos de
declaração, inicia-se na íntegra o prazo de 15 dias para apelar;
Maior efeito dos embargos é o interruptivo;
Ex: sentença publicada – 5 DIAS PARA EMBARGAR, 15 DIAS PARA APELAR
1) Agravo de Instrumento