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- EJA MODULAR -
Ensino Médio
1ª Edição
PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS
Governador do Estado de Alagoas
DIRLENE DE MENDONÇA
MONTE
Supervisora de Educação de Jovens e Adultos
Equipe Técnica
Aristóphio Andrade Alves Filho
Lourdes de Fátima Silva Teixeira
Maria Josineide Pereira Fonseca
Nathally Marques Silva
Nilma Thesinha da Silva Santos
Tissianna Paulla de Olegário Nascimento
Professores Colaboradores
Lidiane Anjos
Rômulo Barros
Consultores Técnicos
Erica Michele Acioli Silveira
Pedro Henrique Cardoso de Araújo
Suenne Santos de Aguiar
Apresentação
O presente Caderno de Roteiros de Estudos vem como uma proposta para atender à oferta da
Educação de Jovens e Adultos - EJA - Modular, apresentando aos estudantes da Rede Estadual de
Ensino, uma adaptação que se aproxime da nova forma de ver o Ensino Médio, dando sentido à
vida de muitos jovens e adultos, que buscam uma oportunidade de acesso à educação e que
atribua sentido ao seu projeto de vida e o insira no mundo do trabalho com mais facilidade.
Neste caderno, da área de CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS, são apresentados dez
roteiros de estudos para complementar as aulas presenciais ministradas pelo(a) professor(a) da
ênfase. Os roteiros de estudos correspondem a uma sequência de atividades que serão realizadas
durante o processo de aprendizagem. Eles são importantes para que tenha uma noção ampla de
todos os passos que precisará seguir, permitindo mais clareza e um estudo completo.
Cada roteiro define distintamente o que precisa ser estudado, além de determinar o tempo
necessário para sua realização, o que contribui para manter a organização e o foco. E uma rotina
ordeira, por mais simples que seja, faz grande diferença na qualidade do aprendizado.
Dessa forma, o estudante será capaz de realizar procedimentos que permitirão uma melhor
compreensão dos conteúdos. Eles são compostos pela parte teórica, com leitura de textos e vídeo
aulas, como também por exercícios e pesquisas que servem para aplicar o conhecimento que foi
adquirido.
Cada jovem, cada adulto é peça-chave para transformar seu meio, demonstrando que é possível
fazer da educação o seu melhor instrumento para superar os desafios encontrados no dia a dia do
mundo do trabalho e para o exercício da cidadania .
Secretaria da Educação
Núcleo de Educação de Jovens e Adulto
Prezado Estudante
Bons estudos!
Secretaria da Educação
Núcleo de Educação de Jovens e Adultos
4
PROGRAMA
Definição de Filosofia e sua trajetória.
01 O que é
Textos sobre conceito filosóficos.
02
Entender a importância da Democracia.
Democracia Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar
conceitos da Sociologia e Geografia.
Investigar e explorar a Sociologia e Geografia.
03 Filosofia da
Colonização
Contemplando a globalização como a versão mais atual da
colonização.
04
Entender funções no planejamento, execução e
Agricultura monitoramento de todas as etapas da produção agrícola.
Compreender as técnicas mercadológicas para produção,
distribuição e comercialização de produtos agrícolas.
05
Filosofia
Compreender sobre a República.
Republicana Importância do Voto.
Entender sobre Democracia.
06
Definição sobre Desigualdade.
Desigualdade
Identificar os diferentes tipos de Desigualdade.
Social
07
Entender como surgiram as religiões.
Filosofia do
Conhecer o local do surgimento do Cristianismo.
Cristianismo Identificar as bases do Cristianismo.
08
Entender o conceito para Indústria Cultural.
Indústria Cultural Desenvolver habilidade crítica diante das diferentes fontes
de comunicação.
09
Definição do Iluminismo.
Filosofia do
Contextualizar o surgimento do período das luzes.
Iluminismo
10
Compreender sobre a importância da atividade laboral.
Organização do
Conhecer as diferentes formas de trabalho e sua
Trabalho organização.
Programa
-05-
01 O que é
ROTEIRO 1
Filosofia?
ROTEIRO 2
introdução a Filosofia e História da Filosofia.
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 3
História - 2 questões - 0,50 pontos
ROTEIRO 4
Construir conceitos de forma autônoma sobre os temas abordados.
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Filosofia.
Investigar e explorar a Filosofia.
ROTEIRO 5
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHOS :
O QUE É FILOSOFIA?
FILOSOFIA x HISTÓRIA
ROTEIRO 6
NESSE ROTEIRO VOCÊ VAI :
Eixos Cognitivos: M5- Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos
da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
ROTEIRO 7
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
O que é Filosofia?
-06-
1º MOMENTO - FILOSOFIA
ROTEIRO 1
Prof. Romulo Barros
ROTEIRO 2
deverá assistir ao vídeo aula sobre o tema e poderá responder as atividades.
Bons estudos e mão na massa!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Norman L. Geisler e Paul D. Feinberg*
ROTEIRO 3
1.O QUE É A FILOSOFIA?
Há muita controvérsia entre os próprios filósofos quanto à definição da filosofia. Alguns argumentam que a
filosofia é a “rainha das ciências”, ou a ciência mais geral e universal com relação a ciências como biologia,
física etc. Outros argumentam que a filosofia nos informa acerca da composição do universo, outros filósofos
argumentam contrariamente a qualquer idéia de pesquisa nesse sentido. Que a filosofia é uma atividade
ROTEIRO 4
racional, com base em argumentos e na crítica das evidências. A solução seria pedir ajuda a alguém fora da
filosofia, como por exemplo: um historiador de idéias que observasse as características comuns aos filósofos
como forma de estabelecer-se uma definição mais coerente para a filosofia. Ainda assim este historiador de
idéias poderia ser filosoficamente astuto, o suficiente para manifestar-se tendenciosamente sobre a questão.
Ao observarmos o significado da palavra “filosofia”, vemos que é derivada de dois vocábulos gregos que tem
o sentido de “amando a sabedoria”. Este era o conceito que havia na mente dos antigos, logo o papel primário
ROTEIRO 5
da filosofia é moral, virtuoso e ético. A melhor definição de filosofia poderá ser dada pelos próprios filósofos,
ainda que seja divergente e em parte incoerente, até porque um dos próprios papeis do filósofo é descobrir as
verdades acerca da filosofia.
A filosofia analítica, por exemplo, tem como preocupação central o estudo analítico dos conceitos. Logo, a
filosofia analítica deve ter como meta definir os termos filosóficos e científicos, e esclarecer a linguagem das
idéias. O filósofo analista difere em muito do cientista, porque o cientista explica sistematicamente o mundo
ROTEIRO 6
em que vivemos, através da observação e da experimentação. O filósofo analítico examina as pressuposições
e conceitos básicos que são empregados pelo cientista, pelo moralista e pelo teólogo. Existem muitos
questionamentos quanto aos objetivos da filosofia analítica sob diversas alegações, dentre elas a de que ela
enfatiza demais as questões do significado e deixa de enfatizar as questões da verdade. Outra é a de que o
princípio da verificação, que é um conceito chave da filosofia analítica, não é um teste fidedigno, nem do
ROTEIRO 7
significado nem da relevância.
A filosofia especulativa por sua vez está preocupada com a sintetização dos resultados da pesquisa dos
conceitos, com o fito de formar um conceito compreensivo e integrado da realidade. Logo, a filosofia
especulativa vai muito mais além da filosofia analítica, porque não se preocupa tão somente de como é o
mundo ou de como os homens agem, mas de como o mundo deveria ser e de como os homens deveriam agir.
* Norman L. Geisler e Paul D. Feinberg, Introdução à Filosofia - Uma Perspectiva Cristã. SP: Vida Nova, 1996.
ROTEIRO 8
As duas correntes filosóficas não são opostas, mas enquanto uma se preocupa com os conceitos, a outra se
preocupa não só com os conceitos, mas sugere especulações. A filosofia analítica deve preceder a filosofia
especulativa, porque somente entendendo os conceitos é que se pode formular os princípios fundamentais
do conhecimento, da ação e do destino. A filosofia especulativa tem sofrido ataques severos e consistentes,
em face dos seus questionamentos especulativos. Outros argumentam de que é impossível para o filósofo
ROTEIRO 9
integrar todo o conhecimento e todos os valores, o que exigiria uma mente onisciente e infalível. E ainda, de
que a filosofia especulativa é contraditória e inconsistente, cujas perguntas não poderão ser respondidas com
base na experiência do homem. Norman Geisler e Paul Feinberg, definiram a filosofia como “a análise crítica
dos conceitos fundamentais da pesquisa humana, a discussão normativa de como o pensamento e a ação
humanos devem funcionar, e a descrição da natureza da realidade”, o que é bastante sugestiva e coerente
ROTEIRO 10
O que é Filosofia?
-07-
ROTEIRO 1
A filosofia é importante para auxiliar o teólogo nas respostas aos seus questionamentos analíticos e
especulativos. Se por um lado a filosofia é um desafio para a fé cristã, por outro lado será uma contribuição
para o crescimento intelectual, moral e para a própria maturidade dessa fé. O cristão deve estar preparado
para aprofundar em seus conceitos e seus questionamentos. Sempre nos defrontamos com perguntas difíceis
de ser respondidas, no entanto temos que buscar e apresentar as respostas; ora estamos analisando; ora
ROTEIRO 2
estamos especulando, o que nos leva a conclusão de que a filosofia e a teologia poderão paralelamente se
adequar na vida do cristão.
2º PASSO - VÍDEO
O QUE É A FILOSOFIA?
ROTEIRO 3
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais
sobre o tema. Não perca!
🔗Link do Vídeo:
ROTEIRO 4
https://www.youtube.com/watch?v=8UZvdkau7eQ
ROTEIRO 5
seguem.
ATIVIDADE 1 :
A palavra "filosofia" vem do grego e é uma composição de duas palavras: philos e sophia. Assim o filósofo é :
ROTEIRO 6
a) alguém que “ama o conhecimento” busca o pensamento mitológico como condutor da razão.
b) aquele que se deixa levar pela imaginação ao buscar a explicação racional.
c) um apaixonado pelo conhecimento produzido a partir da razão base filosófica da ciência.
d) aquele que busca o pensamento racional como alicerce das explicações mitológicas.
e) todo aquele que se deixa levar pela curiosidade e busca explicações míticas para o mundo.
ROTEIRO 7
ATIVIDADE 2 :
Todos nós somos filósofos quando nos deixamos ser levados pela nossa curiosidade desmedida e
adentramos fundo buscando explicações para as coisas de nosso mundo.
ROTEIRO 8
( ) A filosofia é a busca por uma explicação que dê sentido as coisas da vida com base em mitos racionais.
( ) Toda explicação filosófica usa a imaginação para narrar o mundo que vivemos.
( ) A filosofia é a busca constante pela sabedoria com base em pensamentos racionais e mitológicos.
( ) O filósofo seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber com base na
ROTEIRO 9
razão.
2º MOMENTO - HISTÓRIA
Prof. Romulo Barros
Olá, estimado(a) estudante!
ROTEIRO 10
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
O que é Filosofia?
-08-
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
ROTEIRO 1
Filosofia x História
ROTEIRO 2
estéticos, a verdade, o conhecimento, a mente, etc. Diferente do que muitos
pensam, a filosofia não é uma disciplina sem nenhum rigor científico.
Muitos acreditam que assim seja, pois ela não faz uso de métodos empíricos como a grande maioria das
ciências – isto é, não se vale da observação de experiências concretas para chegar a resultados. Ao invés disto,
a filosofia vale-se de métodos como experiências do pensamento, lógica, análise conceptual, dentre outras.
Por ser tão antiga quanto o homem, é necessário uma complexa sistematização para o estudo da sucessão de
ROTEIRO 3
ideias deste campo do saber, e esta sistematização cabe à História da Filosofia.
Eras filosóficas 1
Por mais contraditório que possa parecer, a disciplina história da filosofia é na verdade uma disciplina à parte
da filosofia. Enquanto disciplina cientifica, pertence ao campo de estudos da própria história. O principal
ROTEIRO 4
objetivo é estudar a sucessão das ideias filosóficas por meio de um percurso diacrônico, ou seja, no decorrer da
história. É importante frisar que quando falamos de história da filosofia estamos tratando somente da filosofia
praticada no mundo ocidental, mais precisamente daquela que se iniciou no século VI a.C., na Grécia antiga, e
se estende até os dias de hoje. O mundo oriental abarca uma infinidade de outros fatos e assuntos que, por
mais interessantes que possam ser (e realmente são) não são passíveis de considerações aqui. Não se assuste
caso chegue a confundir história da filosofia com a história propriamente dita, pois as ideias de determinada
ROTEIRO 5
época têm grande impacto nos acontecimentos. Por isso, muitas vezes é necessário recorrer à história para
estudar a história da filosofia.Por tradição, a maioria dos estudos das disciplinas divide a história da filosofia de
acordo com a divisão de épocas que tanto conhecemos. Assim, há quatro principais eras na filosofia ocidental,
a saber:
Filosofia antiga: período que se estende do século VI a.C. até o século V d.C. Toma-se Sócrates como
referência – períodos pré e pós-socráticos – mas não se limita somente a Grécia, já que filósofos itálicos e
ROTEIRO 6
alexandrinos também desempenharam papéis importantes dentro do período. O foco dos filósofos desta
era recaia sobre a compreensão da racionalidade humana em sua totalidade. Não bastavam explicações
míticas, era preciso porquês bem fundamentados e concretos;
Filosofia medieval: se estende do século V até a Renascença, em meados do século XV. Não é necessário
dizer que se tratava de uma filosofia escolástica, subordinada à Igreja. É importante dizer que esta era
fundamentou-se nas ideias dos gregos para legitimar seus pensamentos. Apesar de ocorrer na “idade das
ROTEIRO 7
trevas”, os pensadores desta era foram fundamentais para o progresso da disciplina. Os maiores
expoentes são Santo Agostinho e São Tomas de Aquino;
2º PASSO - VÍDEO
História X Filosofia
ROTEIRO 8
🔗Link do Vídeo 1:
https://www.youtube.com/watch?v=Dcj5b-rLsdk
O que é Filosofia?
-09 -
ROTEIRO 1
ROTEIRO 2
🔗Link do Vídeo 2 :
ROTEIRO 3
https://www.youtube.com/watch?v=OwOc5Sh_gbM
ROTEIRO 4
ATIVIDADE 1 :
Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições
diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada
ROTEIRO 5
em último lugar.
GALILEI, G. Carta a Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo:
Unesp, 2009. (adaptado)
O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo
Tribunal do Santo Oficio, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração
de Galileu defende que:
ROTEIRO 6
a) a bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se
guia para a ciência.
b) o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência primeira.
c) as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os
dogmas da Igreja.
d) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado
ROTEIRO 7
imediato das palavras.
ROTEIRO 8
ATIVIDADE 2 :
Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são pequenas substâncias infinitas, em grande número. E
julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas percepções. E lhes são inerentes formas de
toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se
todos os volumes visíveis e perceptíveis.
ROTEIRO 9
SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).
O que é Filosofia?
-10-
02
ROTEIRO 1
Democracia
ROTEIRO 2
que vivemos na iminência de um governo que
defende premissas que ferem a liberdade de
expressão, direitos e igualdades da sociedade
brasileira.
Nesse estudo você irá aprender um pouco da
Democracia pela visão da Sociologia e Geografia. Sua
origem, importância e prática do seu conceito serão
ROTEIRO 3
os principais subtemas abordados.
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
Geografia - 2 questões - 0,50 pontos
ROTEIRO 5
atividades.
Construir conceitos de forma autônoma sobre os temas abordados.
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Sociologia e Geografia.
Investigar e explorar a Sociologia e Geografia.
ROTEIRO 6
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHOS :
DEMOCRACIA
RESUMO DA DEMOCRACIA NO BRASIL
ROTEIRO 7
NESSE ROTEIRO VOCÊ VAI :
Democracia
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1º MOMENTO - SOCIOLOGIA
ROTEIRO 1
Prof.ª Lidiane Anjos
Olá pessoal, tudo bem?!
O aluno deve realizar a leitura do material, ver aos vídeos e só em seguida responder as atividades relacionadas
ao tema.
Nesse material o aluno irá ter contato com o texto Democracia e links para o mesmo tema onde deverá assistir
a videoaula . As atividades estão inseridas no material sendo uma objetiva e cinco subjetivas com questões de
ROTEIRO 2
múltipla escolha. Há penas uma alternativa correta para cada questão.
DEMOCRACIA
Origem
ROTEIRO 3
A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a ideia de
cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer o seu poder de
participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e do Iluminismo
moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma participação política de todas as
ROTEIRO 4
classes sociais. Ainda na Modernidade, apesar de avanços políticos e de uma ampliação do conceito de
democracia, as mulheres não tinham acesso a qualquer tipo de participação democrática ativa nos países
republicanos, fato que somente começou a ser revisto com a explosão do movimento feminista das
sufragistas, que culminou na liberação, pela primeira vez na história, do voto feminino, na Nova Zelândia, em
1893.
Apesar de conhecermos de perto a democracia, o conceito que designa a palavra é amplo e pode ser dividido
ROTEIRO 5
e representado de diferentes maneiras. Não existindo apenas um tipo de regime político democrático, a
democracia divide-se, basicamente, em: direta, participativa e representativa.
Tipos de democracia
As democracias podem ser classificadas quanto aos tipos diferentes, com base no modo como se organizam,
e também podem apresentar diferentes estágios de desenvolvimento. Por isso, o termo é amplo e de difícil
ROTEIRO 6
definição, pois o simples ato de dizer que “a democracia é o poder do povo" ou de associar democracia à
prática de eleições não define o conceito em sua totalidade.
Podemos estabelecer três tipos básicos de democracia:
Democracia direta
É a forma clássica de democracia exercida pelos atenienses. Não havia eleições de representantes. Havia um
corpo de cidadãos que legislava. Os cidadãos reuniam-se na ágora, um local público que abrigava as
ROTEIRO 7
chamadas assembleias legislativas, onde eram criadas, debatidas e alteradas as leis atenienses. Cada cidadão
podia participar diretamente emitindo as suas propostas legislativas e votando nas propostas de leis dos
outros cidadãos.
Os cidadãos atenienses tinham muito apreço por sua política e reconheciam-se como privilegiados por
poderem participar daquele corpo tão importante para a cidade, por isso eles levavam a sério a política. Os
cidadãos preparavam-se, mediante o estudo da Retórica, do Direito e da Política, para as assembleias. Eram
ROTEIRO 8
considerados cidadãos apenas homens, em sua maioridade, nativos de Atenas ou filhos de atenienses e livres.
As decisões, então, eram tomadas por todos, o que era viável devido ao número reduzido de cidadãos.
Democracia representativa
É mais comum entre os países republicanos do mundo contemporâneo. Pela existência de vastos territórios e
de inúmeros cidadãos, é impossível pensar em uma democracia direta, como havia na Grécia. Vários fatores
ROTEIRO 9
contribuíram para a formação desse tipo de democracia, dos quais podemos destacar:
Sufrágio universal
Existência de uma Constituição que regulamenta a política, a vida pública e os direitos e deveres de todos;
Igualdade de todos perante a lei, o que está estabelecido pela Constituição;
ROTEIRO 10
Necessidade de elegerem-se representantes, pois não são todos que podem participar;
Necessidade de alternância do poder para a manutenção da democracia.
Democracia
-13-
As democracias representativas são regidas por constituições que estabelecem um Estado Democrático de
ROTEIRO 1
Direito. Nessas organizações políticas, todo cidadão é considerado igual perante a lei, e todo ser humano é
considerado cidadão. Não pode haver desrespeito à constituição, que é a carta maior de direitos e deveres do
país, e os cidadãos elegem representantes que vão legislar e governar em seu nome, sendo representantes do
poder popular nos poderes Executivo e Legislativo.
A vantagem desse tipo de organização política é a exequibilidade, e sua desvantagem é a brecha para a
corrupção e para a atuação política em benefício do bem privado e não do bem público. Por ser um sistema
ROTEIRO 2
em que a participação política não é exercida diretamente, mas por meio de representações, ele é chamado
de democracia indireta.
A eleição de representantes políticos é a característica principal da democracia representativa.
Democracia participativa
Nem uma democracia direta, como era feita na Antiguidade, e nem totalmente indireta, como acontece com a
ROTEIRO 3
democracia representativa, a democracia participativa mescla elementos de uma e de outra. Existem eleições
que escolhem e nomeiam membros do Executivo e do Legislativo, mas as decisões somente são tomadas por
meio da participação e autorização popular.
Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou pela observação de
líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter direito a voto. Também acontecem
plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes de tomar-se uma decisão política. Esse tipo de
ROTEIRO 4
democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a ampliação do conceito de cidadania e pode
ser chamada democracia semidireta.
Exemplos de democracia
ROTEIRO 5
Muitos países republicanos ocidentais têm, em algum grau, o desenvolvimento de algum tipo de democracia.
Também existem grandes monarquias, como a Inglaterra, que são democráticas. Em sua maioria, os países
democráticos são países de democracia representativa.
O sistema político brasileiro pode ser chamado de representativo, mas a nossa Constituição Federal de 1988
permite uma ampla participação popular que, caso fosse efetivamente aplicada, poderia colocar-nos no
patamar de democracia participativa, inclusive prevendo a possibilidade de uma iniciativa popular legislativa.
ROTEIRO 6
Alguns estados dos Estados Unidos exercem a participatividade semidireta, e um bom exemplo de país que
exerce a democracia participativa é a Suíça. Já a democracia direta não existe mais a nível nacional na
contemporaneidade devido à sua inexequibilidade perante a ampliação do conceito de cidadania.
Democracia moderna
ROTEIRO 7
Protesto contra Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, no dia de sua posse. A democracia
moderna estabelece o tratamento igualitário a todos.
O turbilhão de ideais surgido na Europa durante a Modernidade deu origem ao iluminismo e às chamadas
revoluções burguesas. O iluminismo é um bom exemplo do resgate de certos ideais ocidentais, esquecidos
durante muito tempo, contra o chamado Antigo Regime. Tratava-se de pensar em uma ampliação do conceito
de soberania (agora popular) e de cidadania. Para tanto, era necessário reavivar a ideia de democracia dos
ROTEIRO 8
gregos e trazer uma nova forma de pensar a política, sem estratificação social, como acontecia no sistema
aristocrático europeu até então.
Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, entoados como mantras durante a Revolução Francesa, são
um forte símbolo da democracia moderna, que nasce ao mesmo tempo que o republicanismo. Porém, vale
lembrar que república e democracia não são sinônimos. A democracia moderna prevê a criação de um Estado
de Direito, onde todos são, a princípio, livres e iguais, não importando a origem, a classe social, a cor ou a
ROTEIRO 9
religião.
Aliás, o Estado Democrático deve ser laico, para que contemple as pessoas de todas as religiões existentes. As
democracias mais maduras datam do mesmo período em que crescia o pensamento iluminista europeu, no
século XVIII, e podemos citar a França e os Estados Unidos como as mais antigas.
Nessas democracias maduras, há um problema recente relacionado à pouca participação popular e à
insatisfação com a criação de um Estado, às vezes, omisso e, às vezes, burocrático demais, dificultando a vida
ROTEIRO 10
dos cidadãos, acirrando as desigualdades sociais ou sendo travado pela corrupção do sistema.
Democracia
-14-
Existem também as recentes e frágeis democracias que, seguindo os exemplos modernos, ainda não
ROTEIRO 1
conseguiram estabelecer-se plenamente, e muitos cidadãos ainda não estão habituados à vida democrática.
São democracias que surgiram somente no século XX, depois de ditaduras conservadoras de direita, ditaduras
comunistas ou longos regimes totalitários (como é o caso de Portugal e Espanha).
Democracia e ditadura
ROTEIRO 2
Sistematicamente, democracia e ditadura são termos opostos. Não é o simples fato de haver escolha política
em um país (eleição) que o torna, automaticamente, uma democracia. Muitas ditaduras permitem eleições
para que o processo político pareça mais legítimo. Porém, a ausência de participação popular na política e
outros fatores podem denominar o que chamamos de ditadura.
Para ser considerado, efetivamente, uma democracia, um país deve conter, entre outras coisas:
liberdade de expressão e de imprensa;
ROTEIRO 3
possibilidade de voto e elegibilidade política;
liberdade de associação política;
acesso à informação;
eleições idôneas.
A não observância dos fatores anteriores, somada a outros fatores, como a derrubada de uma constituição
ROTEIRO 4
legal sem a formação de uma Assembleia Constituinte, pode indicar a existência de uma ditadura.
Quando um Estado Democrático de Direito, representado pela Constituição, é, por algum motivo, suspenso,
interrompido ou deixado de lado, podemos dizer que há a formação de um Estado de exceção, que é uma das
características de uma ditadura.
O filósofo francês contemporâneo Jacques Rancière escreveu um livro intitulado O ódio à democracia, em
que ele disserta sobre a crise democrática que tem assolado os países no século XXI. Segundo o pensador, o
ROTEIRO 5
mundo tem agido contra a democracia por uma espécie de medo que ela pode colocar no cidadão médio: o
medo de que a democracia seja o regime político por excelência.
Rancière afirma que a democracia é o regime do dissenso, e isso tem promovido a cisão da população. É
normal que haja discordância dentro de um regime democrático, mas deve haver também respeito mútuo por
todas as partes que respeitam a democracia, e deve haver uma tentativa de construir-se um projeto comum
com base na discordância.
ROTEIRO 6
A partir do momento em que setores autoritários não respeitam os seus adversários, tem-se início um
processo de ódio contra a democracia que pede o fim dela para que o adversário e a sua posição política
sejam eliminados. É daí que surge o anseio pela ditadura.
Democracia no Brasil
ROTEIRO 7
Como tantas outras coisas no Brasil, a relação entre democracia e política aqui é complicada. Na Primeira
República, ou República Velha, tivemos um período provisório comandado por setores militares (1889 - 1894).
Um período em que a chamada “política café com leite” deu início a um longo conchavo entre líderes de São
Paulo e Minas Gerais para a presidência do país.
Em 1930, uma chapa liderada por Júlio Prestes, paulista, é indicada e eleita. Porém os políticos mineiros não
aceitam a eleição, iniciando a Revolução de 1930, que acaba com a república e inicia a Era Vargas. Uma
ROTEIRO 8
característica da Primeira República era o voto de cabresto, em que os coronéis locais mandavam e
fiscalizavam as pessoas quando votavam, criando uma fraude que descaracteriza a legitimidade do processo
democrático.
A democracia só foi restabelecida no Brasil em 1945, e, em 1964, o país vive outro golpe contra a república
brasileira e contra a democracia. Trata-se do golpe civil-militar que impôs um regime de exceção entre 1964 e
1965, suspendendo direitos civis e a constituição, impondo a censura contra a imprensa e fechando, por
ROTEIRO 9
Democracia
-15-
O respeito a essa democracia, até mesmo por parte de representantes do Legislativo, do Judiciário e do
Executivo, e por parte da população civil, ainda é um problema, pois temos visto a violação sistêmica dos
ROTEIRO 1
valores constitucionais por parte de políticos eleitos pelo povo e por parte do próprio povo. Em meio a altos e
baixos, a democracia brasileira segue oscilando.
LINK: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/democracia.htm
ROTEIRO 2
2º PASSO - VÍDEO
DEMOCRACIA
Chegou a hora de aprofundar com uma vídeoaula. Vamos lá...
ROTEIRO 3
🔗Link do Vídeo aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=v64V53OSzzM
ROTEIRO 4
3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 5
Numa democracia representativa, como é o Brasil, o direito de votar para escolha dos governantes, que irão
ocupar os cargos do Executivo e do Legislativo, é um dos direitos fundamentais da cidadania. Na
impossibilidade de participação direta do povo nas decisões que deverão ser tomadas a respeito de questões
da máxima relevância para o interesse público, a escolha de representantes para o desempenho dessas
tarefas foi o caminho encontrado para que as opções reflitam a vontade do povo. Escreva o conceito para
Democracia.
ROTEIRO 6
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ROTEIRO 7
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ROTEIRO 8
ATIVIDADE 2 :
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os
ROTEIRO 9
direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger
e fazer respeitar todos os seus bens.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2017.
A persistência das reivindicações relativas à aplicação desse preceito normativo tem em vista a vinculação
histórica fundamental entre:
ROTEIRO 10
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
ROTEIRO 2
Resumo da Democracia no Brasil
Primeira República
ROTEIRO 3
No período chamado "Primeira República" ou "República Velha" não
podemos afirmar que existia realmente democracia no país.
O direito ao voto era restrito aos homens e os eleitores só votavam no
candidatos indicados pelos coronéis de cada região, o chamado "voto de
cabresto".
Era Vargas
ROTEIRO 4
Quando Getúlio Vargas assume o poder, através da Revolução de 30, a
democracia brasileira sofre um novo golpe, pois há suspensão de
eleições e de partidos políticos.
Devido à pressão popular, em 1934 Vargas é obrigado a promulgar uma Constituição, que teria vida curta:
somente três anos. Inicia-se o Estado Novo onde as garantias democráticas são suspensas.
A democracia voltaria somente em 1945 com a deposição de Vargas e a eleição do general Gaspar Dutra.
ROTEIRO 5
Intervalo democrático
Podemos mencionar a República Nova, instaurada em 1946, como a volta da democracia no Brasil, que se
estenderia até 1964.
Novamente, a democracia brasileira é interrompida por um golpe militar e uma ditadura que duraria vinte anos.
ROTEIRO 6
A volta da democracia no Brasil
Depois de 21 anos de Ditadura Militar no Brasil, o país passava por uma crise econômica, social e política. A fim
de acabar com este período foi preciso fazer uma nova Constituição para o Brasil e que esta garantisse a
liberdade de direitos e a igualdade social.
De tal modo, o processo de democratização do país tem início em 1984, com o movimento das “Diretas Já” que
reivindicava a realização de eleições diretas para eleger o presidente do país.
ROTEIRO 7
Entretanto, a lei não foi aprovada e o primeiro presidente, após a ditadura militar foi escolhido pelo Colégio
Eleitoral de forma indireta.
Mesmo assim, durante o mandato do presidente Sarney, foi convocada a Assembleia Constituinte que
elaborou a Constituição de 1988, Esta contemplava, dentre outras coisas, a liberdade de voto, de expressão, e
ainda, apresentava um sistema de eleições livres.
Foi então em 1989 que o país pode eleger o presidente através das eleições diretas, quando foi eleito Fernando
ROTEIRO 8
Collor de Mello.
Ele sofreu o processo de Impeachment em 1992, uma vez que Collor esteve envolvido em diversos processos
de corrupção e fraudes financeiras. Afastado do cargo, Itamar Franco, seu vice, assume a presidência do país.
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Democracia
-18-
ROTEIRO 1
2º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento.
Chegou a hora de cada aluno por em prática seus conhecimentos. Você deverá
responder cada questão sendo uma aberta onde você deverá escrever sua
resposta de acordo com seu entendimento sobre o tema abordado. E cinco
questões de múltipla escolha. Vamos lá?
ROTEIRO 2
ATIVIDADE 1 :
A democracia deliberativa afirma que as partes do Conflito político devem deliberar entre si e, por meio de
ROTEIRO 3
argumentação razoável, tentar chegar a um acordo sobre as políticas que seja satisfatório para todos. A
democracia ativista desconfia das exortações à deliberação por acreditar que, no mundo real da política,
onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democráticos que
parecem cumprir as normas de deliberação geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela
recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoção de mais justiça devem realizar
principalmente a atividade de oposição crítica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta
ROTEIRO 4
estruturas de poder existentes ou delas se beneficia.
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan-abr. 2014.
ROTEIRO 5
b) a organização de eleições e o movimento anarquista.
c) a obtenção do consenso e a mobilização das minorias.
d) a fragmentação da participação e a desobediência civil.
ROTEIRO 6
ATIVIDADE 2 :
A tribo não possui um rei, mas um chefe que não é chefe de Estado. O que significa isso? Simplesmente que o
chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem.
O chefe não é um comandante, as pessoas da tribo não têm nenhum dever de obediência. O espaço da chefia
não é o lugar do poder. Essencialmente encarregado de eliminar conflitos que podem surgir entre indivíduos,
ROTEIRO 7
famílias e linhagens, o chefe só dispõe, para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio que lhe
reconhece a sociedade. Mas evidentemente prestígio não significa poder, e os meios que o chefe detém para
realizar sua tarefa de pacificador limitam-se ao uso exclusivo da palavra.
CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro. Francisco Alves, 1982 (adaptado).
O modelo político das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado liberal burguês porque se
baseia em:
ROTEIRO 8
Democracia
-19-
03 Filosofia da
ROTEIRO 1
Colonização
Oi aluno, você deve realizar a leitura do
material, ver aos vídeos e só em seguida
responder os exercícios, relacionados ao tema.
ROTEIRO 2
Tudo certo?! então, mãos a obra!
Com esse material, você irá receber o texto
sobre colonização e Links para o tema
proposto, deverá assistir a vídeo aula sobre o
tema e poderá responder as atividades.
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
Nesse estudo você irá compreender um pouco sobre a filosofia da Colonização e a Colonização no Mundo.
ROTEIRO 5
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHOS :
FILOSOFIA DA COLONIZAÇÃO
HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO NO MUNDO
ROTEIRO 6
NESSE ROTEIRO VOCÊ VAI :
(EM13CHS24) relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades. (M1. H2) Analisar a
produção da memória pelas sociedades humanas.
ROTEIRO 7
da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia da Colonização
-21-
1º MOMENTO - FILOSOFIA
ROTEIRO 1
Prof. Romulo Barros
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
FILOSOFIA DA COLONIZAÇÃO
Contemplando a globalização como a versão mais atual da colonização, nosso
desafio, em primeiro lugar, consiste em superar velhas práticas de discriminação e
de isolamento, de evitar que se repita com os pobres e excluídos do sistema o
ROTEIRO 3
tratamento dispensado a seres considerados incompletos e irresponsáveis por
suas ações.
Este trabalho pretende relacionar o presente às desigualdades associadas às diferenças coloniais, nesse
momento em que o acordado nos termos de uma moral universal pragmática desempenha o mesmo papel de
uma vontade geral que desde a Modernidade priorizou a doutrina liberal sobre as diferenças.
Ao acusarem determinada mentalidade de ter usurpado o lugar da razão na Europa moderna, os que se
ROTEIRO 4
ocupam das causas, e menos dos efeitos, do contradiscurso da Modernidade sinalizam de muitas maneiras:
uma delas seria indicando esse contradiscurso como desvio; outra mostrando indiretamente que será difícil
reconhecer que conceitos fundadores de toda a história da filosofia forneceram a justificativa manifesta para
o projeto do colonialismo.
Apesar das divergências entre saber e reconhecer que o colonialismo cumpriu o papel de filosofia da
Modernidade, a importância atual desse tema reside em reconhecer que as estruturas coloniais de poder têm
ROTEIRO 5
provado ser mais duradouras e estáveis do que se pensa. Se é objetivo de APEL fundamentar uma ética
racionalmente de acordo com as atuais necessidades do mundo, cujo desenvolvimento científico e técnico
ameaça a sobrevivência do planeta inteiro; para DUSSEL, essa ética à altura dos problemas atuais também
poderá se constituir objetivo de uma razão pós-colonial, que funde passado e presente em uma mesma
categoria universalizante.
ROTEIRO 6
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 7
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=4VzqshtvrcE
ROTEIRO 8
ATIVIDADE 1 :
Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho, se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho buscou.
Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de umidade
do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs de irrigação.
ROTEIRO 10
Filosofia da Colonização
-22-
Até que conheceu uma estação meteorológica que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a
quantidade de água de que a planta necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor já entra no site do
ROTEIRO 1
sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de
plantas, para então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade.
ROTEIRO 2
a) monitoramento da produção.
b) valorização do preço da terra.
c) correção dos fatores climáticos.
d) divisão de tarefas na propriedade.
ROTEIRO 3
ATIVIDADE 2 :
Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália e montado em Indiana, México e França,
usando os mais avançados componentes eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei e fabricados na
Coreia. A campanha publicitária é desenvolvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição e as cópias, feitas
em Nova York para serem veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme nacional que
ROTEIRO 4
lhes for mais conveniente.
REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI. São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).
ROTEIRO 5
b) empresas burocráticas e mão de obra barata.
c) controle estatal e infraestrutura consolidada.
d) organização em rede e tecnologia de informação.
2º MOMENTO - HISTÓRIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 6
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
ROTEIRO 7
HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO NO MUNDO
A expansão colonial iniciada pelos países europeus no século XV nas grandes
navegações constitui um dos capítulos mais importantes da história moderna.
Se, por um lado, seus defensores veem nela uma incontestável ação civilizadora,
é certo que, por outro, ela acarretou a desaparição de importantes culturas e a
ROTEIRO 8
capital privado (companhias de colonização). Nesse caso, é preferível referir-se ao fenômeno sob a
designação de povoamento.
Quando o governo de um país não interfere na administração de colônias de imigrantes, mas baixa leis que
regulam a entrada desses trabalhadores e a distribuição de terras e faz cumprir essa legislação, já não é correto
falar em povoamento espontâneo: trata-se de imigração livre e colonização livre. Embora o governo, em tais
casos, faça substanciais investimentos para o controle sanitário e policial dos imigrantes e efetue despesas
ROTEIRO 10
com a demarcação de terras, diz-se que a colonização é gratuita. O melhor exemplo de imigração e colonização
gratuitas se encontra nos Estados Unidos.
Filosofia da Colonização
-20-
A política oposta é a da imigração e colonização dirigidas e, por conseguinte, subvencionadas. Quando isso
ocorre, o governo do país interessado financia a propaganda no país de emigração, a seleção dos emigrantes, a
ROTEIRO 1
viagem das famílias dos futuros colonos e sua hospedagem nos portos de chegada. Os melhores exemplos de
colonização dirigida se encontram no Brasil e na Austrália.
No início do século XX, o geógrafo alemão Alexander Supan elaborou uma tipologia das colônias, segundo seus
traços morfológicos. Dividiu as colônias europeias, disseminadas pelo mundo a partir do século XVI, em três
ROTEIRO 2
classes:
ROTEIRO 3
As colônias em ponto foram criadas pelos portugueses com o nome genérico de feitorias e, mais tarde,
adotadas pelos ingleses sob a denominação de trade-posts. As feitorias consistiam numa praça forte, cercada
de uma paliçada de madeira, junto a um ancoradouro. No centro da praça colocavam-se as mercadorias a
trocar, como ferramentas, tecidos e bebidas. Os nativos das redondezas eram convocados para trazer seus
produtos: ouro, pimenta, cravo, canela, noz-moscada, gengibre, tapetes, sedas, chá, marfim, peles, madeiras
de lei e de tinturaria, penas etc.
ROTEIRO 4
Praticava-se o escambo, ou seja, a troca direta, sem interferência de dinheiro. As colônias lineares
correspondem às plantations, isto é, vastas propriedades monocultoras e agro-industriais, cuja produção se
destinava aos grandes mercados. Supan chamou-as lineares porque elas se estendiam em faixas estreitas,
paralelas às costas marítimas, visto que sua produção era quase totalmente embarcada para o mercado
europeu. Mais uma vez foram os portugueses os criadores dessa forma de economia. Os engenhos de açúcar,
implantados no fim do século XV, na ilha de São Tomé, com mão-de-obra de judeus condenados pela
ROTEIRO 5
Inquisição, disseminaram-se também pela costa leste do Nordeste brasileiro, com escravos negros oriundos da
África. A terceira categoria é a das colônias espaciais, assim chamadas porque ocuparam de maneira contínua
uma vasta área. Exemplo disso é o que ocorreu nas planícies centrais dos Estados Unidos, onde europeus
instalaram pequenas propriedades familiares.
Tipos de colonização econômica
ROTEIRO 6
Sem se preocupar com questões relativas à forma de povoamento, o economista francês Leroy-Beaulieu
estabeleceu, no século XIX, três classes fundamentais de colônias:
(1) colônias de povoamento;
(2) colônias de plantations ou de exploração;
(3) colônias de comptoirs (“balcões”).
As colônias de povoamento ou colônias agrícolas ordinárias eram terras de ultramar escassamente povoadas
ROTEIRO 7
de nativos, de condições ecológicas semelhantes às da Europa, para onde se transferiram colonos europeus,
que constituíram uma nova sociedade, semelhante à do país de origem, como ocorreu nos Estados Unidos e no
Canadá.
ROTEIRO 8
2º PASSO - VÍDEO
Colonização Inglesa
🔗Link do Vídeo:
ROTEIRO 10
https://www.youtube.com/watch?v=UywN5-9w8Rw
Filosofia da Colonização
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3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões que
ROTEIRO 1
seguem.
ATIVIDADE 1 :
No início do século XX, o geógrafo alemão Alexander Supan elaborou uma tipologia das colônias, segundo
ROTEIRO 2
seus traços morfológicos. Dividiu as colônias europeias, disseminadas pelo mundo a partir do século XVI, em
três classes:
ROTEIRO 3
d) Colônias em Ferro, cabocla e espaciais
ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 4
Sobre o período chamado Brasil Colônia, assinale a alternativa INCORRETA:
ROTEIRO 5
ROTEIRO 6
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ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia da Colonização
-22-
04
ROTEIRO 1
Agricultura
ROTEIRO 2
Geografia. Sua origem, importância e prática do
seu conceito serão os principais subtemas
abordados.
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
ROTEIRO 5
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Geografia.
Compreender a produção agrícola brasileira.
ROTEIRO 6
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHOS :
AGRICULTURA
DAS TRANSFORMAÇÕES NO CAMPO ÀS DA SOCIOLOGIA RURAL
ROTEIRO 7
(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias
produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes
ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais - entre elas as
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais -, suas práticas agroextrativistas e o
compromisso com a sustentabilidade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Agricultura
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1º MOMENTO - SOCIOLOGIA
ROTEIRO 1
Professora: Lidiane Anjos
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
ROTEIRO 3
A Sociologia Rural surgiu em um momento de mudança,
caracterizado pelas transformações ocorridas no campo. Seu objeto
de estudo é o próprio meio rural. "Se outrora as paisagens do “rural”
e do “urbano” estavam nitidamente separadas geográfica,
econômica e culturalmente, com o recrudescimento do processo de
industrialização e expansão dos centros urbanos (e, obviamente,
ROTEIRO 4
com a disseminação de uma cultura urbana do ponto de vista das
necessidades materiais) houve uma interposição desses dois
universos.
Consequentemente, houve também uma descaracterização do tipo ideal da vida e da sociedade rurais. Dessa
forma, considerando-se a Sociologia Geral como a ciência que se dedica à compreensão dos fenômenos sociais
frutos das relações humanas – entre os homens e destes com o meio – erigidas numa determinada sociedade e,
ROTEIRO 5
que a Sociologia Rural se debruçaria sob os fenômenos sociais intrínsecos ao campo, como esta última,
enquanto perspectiva sociológica, teria sobrevivido às mudanças de seu objeto de estudo? Em outras palavras,
teria a Sociologia Rural desaparecido diante do desbotamento da especificidade do mundo rural?
A Sociologia Rural, como a Sociologia Geral, nasceu de um momento de crise, com a preocupação de ter como
problema sociológico fenômenos sociais do campo e, mais precisamente, problemas sociais, como êxodo rural,
ROTEIRO 6
mudanças nas relações de trabalho, e a disseminação de uma cultura citadina, urbana. O caráter dessas
mudanças é indiscutível, e está no bojo dos acontecimentos que fundamentaram o recrudescimento do
processo capitalista de produção."
Entre uma produção propriamente teórica com a preocupação de apenas produzir e acumular conhecimento, e
uma outra, pautada por um engajamento, enquanto pesquisa aplicada para ações efetivas, é possível afirmar
ter prevalecido esta última na gênese da Sociologia Rural. Saber as condições precárias da vida do homem do
ROTEIRO 7
campo e, de uma certa forma, todas as outras influências do ponto de vista cultural desse indivíduo, foi o que
parece ter motivado trabalhos como o de Antonio Candido, em Os parceiros do Rio Bonito, e de tantos outros.
A Sociologia Rural, dessa forma, teria nascido por necessidade e assim incorporaria um caráter utilitarista, no
sentido da apologia à reforma social para melhorar as condições de vida do homem do campo. No entanto,
Aldo Solari (1979) afirma que tal pretensão seria errônea, cabendo à Sociologia apenas a interpretação dos
ROTEIRO 8
fatos, assumindo um possível caráter enquanto ponto de apoio para as políticas públicas no âmbito do rural. A
despeito de sua louvável preocupação em promover melhorias, a Sociologia Rural (como a Geral) deveria ter
por “[...] objeto observar os fatos, descobrir leis, interpretar suas causas, explicá-las; ela se ocupa daquilo que
os fatos são, e não do que deveriam ser” (SOLARI, 1979, p. 4)."
"Se, enquanto ciência, a Sociologia Rural surgiu em um momento de mudança com as transformações
ocorridas no campo, isso significa que sua gênese está na imbricação desses dois universos, do rural e do
ROTEIRO 9
urbano. No entanto, segundo Solari (1979), mais do que uma dicotomia entre rural e urbano, o que existiria
seria um “contínuo”, uma escala gradativa, haja vista as diferenças apontadas entre tais categorias (rural e
urbano) não serem válidas permanentemente, podendo mudar de uma sociedade para outra. Em outras
palavras, aquelas “diferenças fundamentais entre o mundo rural e o urbano”, apontadas por outros autores
como Sorokin, Zimerman e Galpin (1981), não dariam conta de explicar possíveis faixas transitórias, uma vez
que estas não apresentariam na totalidade nem características exclusivamente rurais, nem exclusivamente
ROTEIRO 10
urbanas. Seria preciso considerar o grau de desenvolvimento dos centros urbanos para pensar o rural, o qual
poderá ser mais ou menos urbanizado.
Agricultura
-24-
Assim, o momento de crise no âmbito do campo refere-se ao início dessa sobreposição entre o urbano e o rural
ROTEIRO 1
e, dessa forma, considerando que essas transformações não ocorreram (e nem ocorrem) de maneira
homogênea, surgem diferentes graus dessa mesma sobreposição, ora mais acentuada, ora mais superficial.
A modernização do campo é um processo sem volta no Brasil e no mundo, e dessa forma, considerando-se os
movimentos de êxodo rural; a urbanização do campo pela chegada de uma infraestrutura característica das
cidades; a expansão do agronegócio com implantação de alta tecnologia e ampliação da escala de produção; a
aglutinação das pequenas propriedades pelas grandes companhias proprietárias de grandes latifúndios e a
ROTEIRO 2
incorporação de uma cultura (no sentido das necessidades materiais) citadina pela família do campo, estariam
as característica peculiares do campo fadadas ao desaparecimento? E, mais fundamentalmente, o que restaria
à Sociologia Rural como objeto de estudo, uma vez que o homem do campo vai se tornando cada vez mais
parecido com o da cidade? Dessa forma, tais questões sugerem a criação de um grande paradoxo. Se a
Sociologia Rural teria nascido de um momento de crise do campo diante do processo de urbanização das
cidades e da modernização dos meios de produção, o recrudescimento desse processo estaria condenando-a a
ROTEIRO 3
uma situação de incapacidade extrema enquanto ciência social, haja vista o paulatino “desaparecimento” de
seu objeto de estudo: o próprio meio rural, o próprio campo. Em outras palavras, o processo (de urbanização,
modernização) que criou condições para sua existência, agora estaria sufocando-a pela transformação
considerável que o campo sofrera.
No entanto, segundo importantes referências no estudo da Sociologia Rural, talvez o aparente paradoxo
ROTEIRO 4
apontado quanto aos efeitos da sobreposição do urbano pelo rural não se sustente. Por ser fato a passagem do
rural para o urbano, por outro lado tem-se a invasão do campo pela cidade, chamada por Aldo Solari (1979) de
urbanização do meio rural. A intensidade de tais fenômenos levaria a uma crise estrutural da sociedade e ao
recrudescimento da Sociologia Rural, por surgirem novos problemas que não estariam descolados da
ruralidade por se tratarem de consequências da modernização no seu sentido urbano, uma vez que o lócus de
sua operação seria o próprio campo. Dessa forma, essa situação de constante aproximação entre o urbano e o
ROTEIRO 5
rural não significaria, necessariamente, a extinção do campo e, consequentemente, da Sociologia que dele
trata.
"Ao contrário, apenas reforçaria ainda mais o caráter da importância do diálogo entre “rural e urbano” que aqui
já se afirmou. Mais do que isso, o que não se pode perder de vista é o fato de que dentro desse “contínuo”
existente numa escala em que numa extremidade ter-se-ia o rural e na outra o urbano, dois fatos são
evidentes: em primeiro lugar, tanto um extremo como o outro seriam tipos ideais – categorias puras – que não
ROTEIRO 6
se encontrariam na realidade; em segundo lugar, dada a diferença da intensidade com que os processos de
modernização acontecem nas mais diversas áreas rurais do globo, essa escala permitiria uma infinidade de
classificações. Isto posto, fica claro que tal diálogo seria sempre presente, embora variando em grau, em
intensidade, mas nunca permitindo a sobreposição total de um (seja do rural, seja, do urbano) sobre o outro."
No tocante ao papel da Sociologia Rural, talvez mais do que a preocupação com sua extinção ou
ROTEIRO 7
desaparecimento, seria interessante sugerir uma discussão sobre sua readequação para lidar com a gama de
novos fenômenos sociais ou nova roupagem dos que já se faziam presentes outrora. Além disso, dado o nível
de complexidade do sistema capitalista de produção que pressupõe uma relação centro periferia entre os
países, na qual a produção agrícola, a agropecuária e a exploração da terra, de maneira geral, geram insumos
para os mais diversos ramos industriais, a proximidade rural urbano se torna ainda mais patente. Assim,
conceitos, categorias e uma terminologia que deem conta dessas novas realidades se fazem necessários. As
ROTEIRO 8
mudanças econômicas, políticas e sociais vividas pelo campo conduziram a uma preocupação direta com a
recolocação da finalidade da terra e da atividade do homem.
Para exemplificar, surge dessa forma a preocupação com a questão da multifuncionalidade e pluriatividade.
Tais conceitos são exemplos das transformações do aparato metodológico da Sociologia Rural para lidar com a
realidade do campo. A multifuncionalidade estaria associada ao sentido da criação de meios (pelo poder
público) para o desenvolvimento e promoção da terra, do território. Não se trataria do desenvolvimento
ROTEIRO 9
setorial, isto é, do produtor rural ou do agricultor familiar, mas de um conceito que engloba as questões de
planejamento para garantir o desenvolvimento local como políticas públicas, no sentido da segurança
alimentar, do tecido social, do patrimônio ambiental, entre outras imprescindíveis ao desenvolvimento
territorial.
ROTEIRO 10
Agricultura
-25-
Quanto à pluriatividade, esta estaria remetida ao novo comportamento do homem do campo diante das
transformações sociais ocorridas, o qual teria agregado outras funções que não apenas a de agricultor. Do
ROTEIRO 1
turismo rural à produção de produtos alimentícios, característicos do campo, em grande escala (comumente
por meio de cooperativas e pequenas empresas familiares), estariam as novas funções do indivíduo pluriativo
do campo. Dessa forma, nas palavras de Aldo Solari (1979), o homem do campo vai se convertendo cada vez
mais em um empresário, manejando uma organização de caráter econômico, através da qual deve obter um
rendimento.
Assim, tais conceitos e categorias seriam, na verdade, resultado do esforço da Sociologia Rural diante desses
ROTEIRO 2
novos desafios. A criação de mecanismos de classificação e leitura desses espaços é de extrema importância
para a formulação de políticas públicas em todas as esferas (municipal, estadual e federal).
Embora a Sociologia tenha seu campo de estudo predeterminado – a
saber, os fenômenos sociais erigidos da vida no campo –, talvez seja
possível afirmar que ela não poderia prescindir dos elementos
constitutivos dos fenômenos estritamente urbanos, mas, ao contrário,
ROTEIRO 3
deveria travar um diálogo com estes, haja vista que o que aqui se
chamou de sobreposição nada mais é do que este diálogo propriamente
dito entre o rural e o urbano.
ROTEIRO 4
Mesmo diante da complexidade das análises sociais em tempos de
constantes mudanças, cabe à Sociologia se adequar do ponto de vista
metodológico e epistemológico. Mais do que a preocupação com sua
extinção enquanto braço da Sociologia Geral, o que importa é conseguir
ultrapassar o desafio de continuar apontando alternativas e leituras
ROTEIRO 5
sobre as questões do mundo rural de modo pertinente. O rural está se
transformando, o que não significa que ele está acabando. Da mesma
forma, isso vale para a Sociologia Rural.
ROTEIRO 6
2º PASSO - VÍDEO
O que é sociologia rural?
Você já se perguntou sobre o conceito de sociologia
rural?
ROTEIRO 7
A sociologia rural é a ciência que estuda as relações entre
os indivíduos no campo, bem como de suas formas de
organização, dos impactos dessas maneiras de se
organizar nessas relações e de suas diferenças quanto às
outras formas de estruturas sociais.
🔗Link do Vídeo:
ROTEIRO 8
https://www.youtube.com/watch?v=9FviXYXH25E
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Agricultura
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3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões que
ROTEIRO 1
seguem.
ATIVIDADE 1 :
Um dos desafios da Sociologia Rural é compreender a agricultura familiar sob um prisma dinâmico onde as
ROTEIRO 2
atividades produtivas incorporam novas técnicas, tipos de organização, valores e hábitos. Para alguns autores,
isto implica considerar a emergência de novas ruralidades traduzidas na pluriatividade como uma estratégia de
reprodução social familiar no meio rural. Elabore um texto dissertativo de 20 a 25 linhas em que se defina e se
caracterize conceitualmente a pluriatividade da agricultura familiar, e identifique 4 implicações dessa
pluriatividade na organização do trabalho.
ROTEIRO 3
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ROTEIRO 4
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ROTEIRO 5
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ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 6
Analise a charge a seguir:
ROTEIRO 7
A posição crítica assumida pela charge de Márcio Baraldi aponta um
problema social no campo e o seu efeito sobre as cidades, que se expressa
pela relação entre:
Agricultura
-27-
2º MOMENTO - GEOGRAFIA
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
AGRICULTURA
A agricultura é uma prática econômica que consiste no uso dos solos para
ROTEIRO 3
cultivo de vegetais a fim de garantir a subsistência alimentar do ser
humano, bem como produzir matérias-primas que são transformadas em
produtos secundários em outros campos da atividade econômica. Trata-se
de uma das formas principais de transformação do espaço geográfico,
sendo uma das mais antigas práticas realizadas na história.
A história da agricultura sugere que essa prática existe há mais de 12 mil
ROTEIRO 4
anos, tendo sido desenvolvida durante o período Neolítico, sendo um dos
processos constitutivos das primeiras civilizações, uma vez que todos os
agrupamentos humanos já encontrados praticavam algum tipo de manejo e
cultivo dos solos.
Em tempos pretéritos, a humanidade era essencialmente nômade. Com o passar do tempo, foram sendo
ROTEIRO 5
desenvolvidas as primeiras técnicas de cultivo, elaboradas a partir do momento em que o homem percebeu
que algumas sementes, quando plantadas, germinavam e que animais poderiam ser domesticados. Com isso,
observou-se um lento processo de sedentarização das práticas humanas, fruto das novas técnicas sobre o uso
e apropriação do meio natural. Nascia a agricultura e, com ela, desenvolviam-se as primeiras civilizações.
Portanto, podemos perceber que o meio rural sempre foi a atividade econômica mais importante para a
constituição e manutenção das sociedades. Quando as técnicas agrícolas permitiam a existência de um
ROTEIRO 6
excedente na produção, iniciavam-se as primeiras trocas comerciais. Assim, é possível concluir que,
inicialmente, todas as práticas rurais e urbanas subordinavam-se ao campo.
No entanto, com o advento da industrialização e da modernidade, essa concepção foi gradativamente se
alterando. Cada vez menos as cidades dependiam do campo e cada vez mais o campo dependia das cidades. As
práticas agrícolas, mais modernas, mecanizaram-se e passaram a depender das indústrias para o
desenvolvimento do meio técnico.
ROTEIRO 7
Com o passar das três revoluções industriais, a prática da agricultura atual fundamenta-se em procedimentos
avançados, que denotam uma nova característica para o espaço geográfico, classificado como meio técnico-
científico informacional. Hoje, existem técnicas avançadas em manejo dos solos, máquinas e colheitadeiras que
realizam o trabalho de dezenas ou até centenas de trabalhadores em uma velocidade maior, além de avanços
propiciados pelo desenvolvimento da biotecnologia. Isso significa que as práticas agrícolas cada vez mais se
subordinam à ciência e à produção de conhecimento.
ROTEIRO 8
da economia mundial.
Agricultura
-28-
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 1
AGRICULTURA
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema. Não perca!
ROTEIRO 2
ROTEIRO 3
🔗Link do Vídeo 1: 🔗Link do Vídeo 2:
https://www.youtube.com/watch?v=6MRVez_6poc&t=1s https://www.youtube.com/watch?v=bsybqtxDjyk&t=4s
ROTEIRO 4
3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosif. Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 5
Não pode ser indicada como característica básica da agricultura moderna:
ROTEIRO 6
ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 7
expandissem as atividades produtivas do campo brasileiro para diversas áreas do interior do país. Tal fator
colaborou para o avanço da fronteira agrícola e permitiu uma maior integração geoeconômica de
determinadas regiões do território em relação aos principais centros comerciais.
Em termos estruturais, uma medida necessária para garantir essa expansão econômica e a integração
territorial do interior do Brasil foi:
ROTEIRO 8
Agricultura
-29-
05 Filosofia
ROTEIRO 1
Republicana
ROTEIRO 2
tema.
Nesse estudo você irá compreender um pouco sobre a
filosofia Republicana e História da Republica .
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
5ª semana para realização - com entrega das Roteiro 05 - 1 ponto
atividades toda sexta-feira.
Filosofia - 2 questões - 0,50 pontos
História - 2 questões - 0,50 pontos
ROTEIRO 5
Nesse estudo você irá compreender um pouco sobre a filosofia Republicana e História da Republica .
FILOSOFIA REPUBLICANA
HISTÓRIA DA REPÚBLICA
ROTEIRO 6
NESSE ROTEIRO VOCÊ VAI :
ROTEIRO 7
(M1. H2) Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
Eixos Cognitivos: M5- Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar
os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do
indivíduo na sociedade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia Republicana
-30-
1º MOMENTO - FILOSOFIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
FILOSOFIA REPUBLICANA
O republicanismo é a ideologia segundo a qual uma nação é governada
como uma república, na qual o chefe de Estado é escolhido através do
voto ou do congresso (como em repúblicas parlamentares) para assumir a
ROTEIRO 3
função por um determinado tempo, diferente da monarquia, na qual o
indivíduo fica até o fim da vida ou sua abdicação.
ROTEIRO 4
das Duas Nações, República de Veneza, República Holandesa,
Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda e Império Romano (de 27 ac a
284 de jure).
Republicanismo na história
O termo "república" remonta à antiguidade greco-romana, e a moderna ideologia republicana tomou formas
ROTEIRO 5
ligeiramente diferentes, dependendo se ela foi desenvolvida nos Estados Unidos, França ou Irlanda.
Na versão ocidental, desenvolvida especialmente a partir dos escritos de Rousseau, defendeu o princípio da
soberania popular e da participação popular. No entanto, no meio do século XX, inclui uma perspectiva
individualista, isto é, assume-se que os indivíduos procuram a sua felicidade em si mesmo ao invés de uma
participação política.
ROTEIRO 6
Neorepublicanismo
Desde fins dos anos 1980 e começos dos 1990 tem ressurgido uma corrente teórica republicana, ou
neorrepublicana, especialmente nos países anglo-saxões. Os principais autores desse ressurgimento são, do
ponto de vista da Teoria Política (ou da Filosofia Política), o irlandês Phillip Pettit, autor de Republicanism e, do
ponto de vista da História, o inglês Quentin Skinner, autor de Liberty before Liberalism.
ROTEIRO 7
A teoria neorrepublicana de Pettit baseia-se na ideia de liberdade como "não-dominação" ou, de maneira mais
direta, como "não-arbitrariedade". Para definir essa categoria, Pettit recupera as "duas liberdades" definidas
por Isaiah Berlin (retomando uma ideia do francês Benjamin Constant), a liberdade negativa e a positiva.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38
Filosofia Republicana
-31-
A liberdade positiva consiste na participação direta dos cidadãos na vida política, com eles decidindo pessoal
e constantemente os assuntos públicos; é o modelo característica e propriamente democrático, da Atenas
ROTEIRO 1
idealizada por J.-J. Rousseau, em que todos participam do público e não há exatamente vida privada. Todos os
cidadãos são livres porque submetem-se às leis que eles mesmos fizeram.
A liberdade negativa consiste na ação desimpedida dos cidadãos em suas vidas particulares, em que o Estado
é limitado e não oferece muitos empecilhos para os cidadãos. Como o que importa é a ausência de obstáculos
à ação dos indivíduos - e há leis que devem impedir algumas ações, como as que proíbem matar -, toda lei é
ROTEIRO 2
vista como cerceadora das liberdades. Os cidadãos participam da vida política por meio do processo
representativo, ou seja, por meio da escolha de representantes (deputados). Esse é o ideal liberal, como
exposto, por exemplo, por John Locke e os federalistas.
A liberdade como não-arbitrariedade considera que as leis não são fundamentalmente obstáculos à ação
individual, mas são constituidoras das liberdades: sem leis, ou seja, sem Estado não é possível a liberdade.
Todavia, os cidadãos não participam da vida política (i. e., do Estado) o tempo inteiro, nem é o "povo" reunido
ROTEIRO 3
em assembleia pública na ágora o autor das leis; a atuação dos cidadãos consiste em exercer um papel de
fiscal e controlador do Estado, pelos mais variados meios, de modo a evitar e a impedir as arbitrariedades
estatais. No modelo de Pettit, o processo legiferante continua nas mãos dos representantes eleitos, ou seja,
dos deputados. O grande exemplo histórico é a Roma republicana, anterior ao Império e ao governo de Otávio
Augusto; por esse motivo, essa teoria também é chamada de "neo-romana". Alguns grandes teóricos
republicanos históricos são Cícero, Nicolau Maquiavel e Algernon Sidney.
ROTEIRO 4
2º PASSO - VÍDEO
FILOSOFIA REPUBLICANA
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o
ROTEIRO 5
tema. Não perca!
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=i2fHOjX8jrg
ROTEIRO 6
3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões que
seguem:
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 7
O termo vacina tem origem do latim e significa “de vaca”, uma referência à forma como a vacina foi criada.
Apesar de existir uma parcela da população Brasileira a favor da antivacinação, inúmeras ações e
campanhas aconteceram em nosso país, em uma das tentativas de vacinação obrigatória contra a varíola,
houve revolta da população, em um movimento que ficou conhecido como Revolta da Vacina. Em qual
estado brasileiro ocorreu esse fato?
ROTEIRO 8
a) Rio de Janeiro
b) Espírito Santo
c) Pará
d) Rio Grande do Sul
ROTEIRO 9
ATIVIDADE 2 :
Após várias décadas, a chamada República Velha mostrava sinais de desgaste, o que levou a um cenário de
instabilidade política, social e econômica. Para tratar de um quadro sensível, o último presidente brasileiro
da República Velha lançou a Lei Aníbal de Toledo, também conhecida como Lei Celerada.
ROTEIRO 10
Filosofia Republicana
-32-
a) foi estabelecida no governo de Artur Bernardes e permitiu uma intervenção nos estados que não o
apoiaram nas eleições.
ROTEIRO 1
b) foi estabelecida no governo de Artur Bernardes e autorizava a deportação de anarquistas.
c) foi estabelecida no governo de Washington Luís e criou a Caixa de Estabilização para sanear a moeda
nacional.
d) foi estabelecida na presidência de Washington Luís para combater os chamados delitos ideológicos,
colocou o Partido Comunista na ilegalidade e censurou a imprensa.
ROTEIRO 2
2º MOMENTO - HISTÓRIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 3
Bom estudo!!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
HISTÓRIA DA REPUBLICA
ROTEIRO 4
A Primeira República, também chamada de República Velha, foi um período da
história do Brasil que ocorreu entre 1889 a 1930, muito importante na história do
nosso país. Se você vai prestar algum vestibular nesse ano, vale apena dar uma
conferida nesse resumo.
ROTEIRO 5
de 1889 e se encerrou na Revolução de 1930.
Os militares, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituem o
Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. José do Patrocínio proclama a
República na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que nessa época era a capital
do Brasil.
É dividida em República da Espada e República Oligárquica.
ROTEIRO 6
A Política do Café com Leite foi um acordo entre paulistas e mineiros, onde, representantes desses
estados se alternavam na presidência da República. Esse nome se deve ao fato de que São Paulo era o
maior produtor de café do Brasil e Minas Gerais era o maior produtor de leite.
Esse período acaba em novembro de 1930, quando Getúlio Vargas se torna o presidente provisório do
Brasil, dando início a Era Vargas.
ROTEIRO 7
2º PASSO - VÍDEO
HISTÓRIA DA REPUBLICA
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=yeiw_pdQ6Ew
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
A Guerra do Contestado se deu em uma região que era disputada por quais estados brasileiros:
ROTEIRO 10
a) Prudente de Morais
b) Rodrigues Alves
c) Washington Luís
ROTEIRO 2
d) Campos Sales
ROTEIRO 3
ROTEIRO 4
ROTEIRO 5
ROTEIRO 6
ROTEIRO 7
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia Republicana
-34-
06
ROTEIRO 1
Desigualdade Social
ROTEIRO 2
Sua origem, importância e prática do seu
conceito serão os principais subtemas
abordados.
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
Reconhecer as peculiaridades do texto que norteiem a produção de conceitos e a realização das
atividades.
Construir conceitos de forma autônoma sobre os temas abordados.
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
ROTEIRO 5
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Geografia.
Identificar questões sociais em meio ao espaço que ocupa.
ROTEIRO 6
DESIGUALDADE SOCIAL NA GEOGRAFIA
ROTEIRO 7
produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes
ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais - entre elas as
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais -, suas práticas agroextrativistas e o
compromisso com a sustentabilidade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Desigualdade Social
-35-
1º MOMENTO - GEOGRAFIA
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
DESIGUALDADE SOCIAL
Conceito, tipos e por que ela existe?
ROTEIRO 3
mundial. As diferenças entre as classes sociais existem há anos e
historicamente estão relacionadas ao processo de colonização europeia e
especialmente ao avanço do capitalismo, sistema social e econômico
surgido por volta dos séculos XI e XV.
São inúmeras as causas e consequências da desigualdade social, bem
como existem muitos argumentos e opiniões sobre o assunto. Entenda
ROTEIRO 4
nesse artigo a origem desse problema, quais os tipos mais comuns e
conheça a ideologia de Karl Max, primeiro intelectual a esboçar opiniões
sobre a desigualdade entre as classes.
Causas e consequências
De uma forma bem simplória, a desigualdade social é um fenômeno ocasionado pela diferença econômica entre
ROTEIRO 5
determinados grupos. Pode-se dizer ainda que é qualquer forma de concentração de poder de uma classe
social sobre outra desfavorecida.
Para muitos estudiosos a origem da desigualdade social tem relação com alguns acontecimentos históricos, a
exemplo da colonização dos países europeus em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, território que
sofreu com a retirada de recursos naturais e exploração da mão de obra escrava. Tais circunstâncias
provocaram a formação de sistemas desiguais que podemos enxergar ainda nos dias de hoje.
ROTEIRO 6
Outro fator que desencadeou o fenômeno de desigualdade social foi o surgimento do capitalismo. Totalmente
voltado à geração de lucros, o sistema faz claramente uma distinção de classes (burgueses e proletários).
Além desses pontos, é possível enxergar nos dias atuais outras questões que impulsionam essa disparidade na
sociedade. Vale pontuar que a má administração de recursos públicos; a falta de políticas públicas em áreas
sociais, culturais, educacionais e saúde, e falhas na distribuição de renda são alguns dos exemplos.
Todos esses tópicos colaboram para o maior distanciamento entre grupos em uma sociedade, gerando
ROTEIRO 7
consequências como:
Pobreza;
Falta de saneamento básico e muito mais.
Tipos
Na sociedade é possível perceber a desigualdade em diferentes esferas, tais como: educação, saúde, cultura,
ROTEIRO 9
Desigualdade racial: o preconceito racial é outro tema antigo e bastante debatido na sociedade. Mas, mesmo
diante de alguns avanços na criação de ações no combate ao racismo, as oportunidades ainda não são iguais.
Desigualdade econômica: o privilégio de manter uma boa qualidade de vida ainda é para algumas camadas
ROTEIRO 10
sociais. Isso é o reflexo da má distribuição de renda existente em todo o mundo. O baixo poder de consumo é
um dos fatores responsáveis pelo crescente número de crimes, desnutrição, pobreza e marginalização de
indivíduos.
Desigualdade Social
-36-
Desigualdade regional: Por conta de influências históricas, algumas regiões têm mais privilégios do que outras
e como consequências surgem condições sociais diferenciadas entre elas. No Brasil, é possível notar uma
ROTEIRO 1
assimetria entre o modo de vida das pessoas que habitam nas regiões Sul e Sudeste e a população da região
Nordeste, por exemplo.
O sociólogo alemão Karl Max defendia a ideia de que a desigualdade social estava atrelada ao modo de
produção capitalista. A concentração de riqueza na mão da minoria, na sua visão, não era justo e por isso
ROTEIRO 2
argumentava que o proletariado deveria se rebelar contra o sistema e provocar mudanças socioeconômicas.
As ideias que Max pregava geraram críticas entre a burguesia, mas ao mesmo tempo proporcionou uma nova
visão para a comunidade social e científica. Junto com Friedrich Engels, publicou a obra “Manisfesto do
Partido Comunista”, pontapé inicial para a teoria denominada marxista.
A doutrina socialista científica tinha como proposta despertar o reconhecimento da existência de exploração
ROTEIRO 3
da classe operária pela burguesia. Além disso, tinha como objetivo principal acabar com o capitalismo e
implantar o comunismo.
O pensamento criado por Max e Engels então entrou para a história como um movimento político socialista
que serviu de referência ideológica entre vários movimentos e, principalmente, entre países como a antiga
União Soviética, Cuba, China e nações do leste europeu.
Referência - https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/sociologia/desigualdade-social
ROTEIRO 4
2º PASSO - VÍDEO
DESIGUALDADE SOCIAL
ROTEIRO 5
🔗Link do Vídeo aqui:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/sociologia/desigu
aldade-social
ROTEIRO 6
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões
que seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 7
Desigualdade social é um mal que afeta todo o mundo, em especial os países que ainda encontram-se em vias
de desenvolvimento. A desigualdade pode ser medida por faixas de renda, em que são consideradas as médias
dos mais ricos em comparação às dos mais pobres. Escreva suas considerações sobre a afirmação abaixo.
ROTEIRO 8
“O fato é que não se pode cuidar dos mais pobres a menos que você crie riqueza suficiente para tal.”
Margaret Thatcher
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ROTEIRO 9
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ROTEIRO 10
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Desigualdade Social
-37-
ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 1
"A estimativa do Banco Mundial é que cerca de 5,4 milhões de brasileiros atinjam a extrema pobreza,
chegando ao total de 14,7 milhões de pessoas até o fim de 2020, ou 7% da população."
Os momentos de crise como a pandemia causada pelo coronavírus atingem de modo mais evidente aos mais
pobres. Um dos fatores indicativos para definir a pobreza extrema está relacionado com a segurança
ROTEIRO 2
alimentar. O indicador de segurança alimentar é referente ao (à):
ROTEIRO 3
2º MOMENTO - GEOGRAFIA
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 4
Bom estudo!!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
DESIGUALDADE SOCIAL
A desigualdade social é a diferença existente entre as classes sociais ou
ROTEIRO 5
castas dominantes e as classes sociais ou castas dominadas. Ao longo dos
tempos, os sistemas econômicos e políticos das cidades foram criando
mecanismos de distinção entre as pessoas. Nas chamadas sociedades
estratificadas, esses mecanismos são as divisões de castas, como os nobres
na Europa feudal e as castas indianas, predominantes como sistema de
distinção até o século XX.
ROTEIRO 6
Nessas sociedades a possibilidade de mobilidade social (sair de uma casta inferior e passar para uma superior) é
nula ou quase nula, sendo que a origem familiar determina a casta. O republicanismo e o capitalismo criaram
outro sistema de distinção baseado na capacidade de acúmulo de capital. Esse sistema tem uma possibilidade
maior de mobilidade, mas alimenta-se ferozmente da desigualdade social, que é uma barreira para o pleno
desenvolvimento das sociedades capitalistas contemporâneas.
ROTEIRO 7
Breve histórico sobre a desigualdade social no mundo
A desigualdade social não é um fenômeno novo, mas as formas mais avançadas do capitalismo (industrial e
financeiro) resultaram numa intensificação dela no mundo a partir do século XIX. Outro fenômeno que a
intensificou foi o colonialismo europeu sobre os países do Hemisfério Sul.
A desigualdade social causa uma distorção econômica que afeta negativamente a maioria mais pobre da
ROTEIRO 8
população.
A colonização europeia — sobretudo sobre as Américas Central e do Sul, sobre a África e sobre partes da Ásia —
foi movida pelo interesse na exploração de recursos naturais. A retirada desses recursos desses locais, a
exploração da mão de obra escrava ou de baixo custo e a ida de colonos para os territórios colonizados geraram
um sistema desigual que perdura até hoje.
Portanto, os dados sobre a desigualdade social no mundo demonstram a existência de um verdadeiro abismo
ROTEIRO 9
entre a minoria mais rica e a maioria mais pobre, sendo que os países mais pobres (com exceção dos Estados
Unidos, que não é campeão em desigualdade, mas possui altos índices levando-se em conta o seu PIB) são
campeões nos rankings sobre a desigualdade social.
Existe um padrão de medida criado pelo matemático e estatístico italiano Conrado Gini, chamado coeficiente
ROTEIRO 10
de Gini (ou índice de Gini), que mede a desigualdade em um determinado local e é comumente utilizado para
medir a desigualdade de renda. O índice de Gini é expresso por um número que varia de zero a um, sendo zero o
marco da ausência de desigualdade de renda, enquanto o numeral um representa o máximo possível dela.
Desigualdade Social
-38-
Dados sobre a desigualdade social no mundo
ROTEIRO 1
No levantamento exposto pela revista Desafios do Desenvolvimento, mantida pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea)|1|, em 2004, Hungria, Japão e Dinamarca eram os países com menores taxas de
desigualdade social, tendo índice de Gini de 0,244, 0,247 e 0,249, respectivamente. Os Estados Unidos
ocupavam o 76º lugar no ranking, com índice de 0,408, enquanto o Brasil ocupava o 120º lugar, com o índice
marcado em 0,591. O último país dos 127 rankeados no estudo foi a Namíbia, com índice em 0,707.
Além do coeficiente de Gini, temos dados de pesquisas variadas que mostram a alta desigualdade social no
ROTEIRO 2
mundo. Segundo matéria publicada no periódico El País em 17 de outubro de 2015|2|, 1% da população mundial
concentra metade de toda a riqueza do planeta.
Na mesma matéria há uma pirâmide de renda demonstrando que 0,7% da população mundial possui renda de
mais de um milhão de dólares mensais, 7,4% possuem renda entre 100 mil e um milhão, 21% possuem renda
entre 10 mil e 100 mil dólares, e 71% possuem renda menor que 10 mil dólares mensais. O maior problema é
que grande parte desses 71% mais pobres do planeta possui rendas extremamente baixas ou está abaixo da
ROTEIRO 3
linha da pobreza, tendo dificuldades para manter alimentação e moradia dignas.
O Brasil encontra-se na faixa dos países com alto índice de desigualdade social. Entre os chamados BRIC (Brasil,
Rússia, Índia e China, países com elevado índice de crescimento econômico e potencialidade de crescimento
ROTEIRO 4
para as próximas décadas), o Brasil é o país com maior desigualdade social. Enquanto Índia, China e Rússia
ocupam, respectivamente, 34º, 90º e 93º lugares, o Brasil está em 120º no ranking de 127 países feito pelo Ipea,
em 2004, sob a medição do coeficiente de Gini.
Dados expostos em matéria do periódico online G1 mostram que, em 2017, o Brasil foi classificado como o 10º
país com maior desigualdade social em um ranking de 140 países. A pesquisa apresentada na matéria foi
coordenada pelo ex-diretor do Ipea e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
ROTEIRO 5
A matéria aponta que dados levantados pela Oxfam (uma confederação internacional com mais de 3000
membros que estuda e luta contra a pobreza no mundo) mostram que os seis maiores bilionários brasileiros
concentram, juntos, a riqueza da metade da população brasileira. Isso significa que, em um país com
aproximadamente 210 milhões de habitantes, seis deles possuem a riqueza equivalente a de outros 105
milhões.
ROTEIRO 6
O Brasil é o país que mais concentra riqueza entre o 1% mais rico na América Latina, tendo seu coeficiente de
Gini mais baixo entre os países latino americanos, ficando atrás apenas de Colômbia e Honduras.
Ao longo da história contemporânea, a preocupação com a desigualdade social começou a surgir, dando lugar a
ROTEIRO 7
teorias que visavam reduzir ou eliminar as diferenças econômicas entre ricos e pobres. Assim tiveram origens os
ideais socialistas, que visavam uma forma de organização estatal capaz de promover a igualdade econômica.
As primeiras formas de socialismo, hoje chamadas de socialismo utópico, não expressaram qualquer indício de
prática. O socialismo científico foi a forma mais desenvolvida de economia socialista proposta no século XIX
pelo filósofo, sociólogo e economista alemão Karl Marx e pelo economista e escritor alemão Friedrich Engels.
Existe também a perspectiva anarquista, embasada principalmente nos estudos do filósofo, sociólogo e
ROTEIRO 8
economista francês Pierre-Joseph Proudhon e do filósofo e teórico político russo Mikhail Bakunin. Segundo a
teoria anarquista, o Estado deve ser abolido completamente e, junto a ele, abole-se o capitalismo. As entidades
estatais seriam substituídas por sistemas de assembleias e pela autogestão popular para a tomada de decisões
políticas. A economia capitalista daria lugar ao sistema de cooperativismo.
Outras perspectivas ganharam destaque no século XX e ainda se mantêm no século XXI. Trata-se do conjunto de
ideias chamado de reformismo — são perspectivas políticas que colhem elementos socialistas e capitalistas,
ROTEIRO 9
visando manter a economia regida pelo sistema capitalista, mas com ideias de redução da desigualdade social e
de redistribuição de renda via atuação estatal. Uma dessas perspectivas é a social-democracia, sistema político
econômico adotado em países europeus, como Noruega, Finlândia e Suécia.
Marx e Engels fundaram uma teoria baseada na abolição do capitalismo com o aparelhamento do Estado em
ROTEIRO 10
favor do proletariado e na estatização de toda a propriedade privada. Para Marx havia uma absurda exploração
da classe trabalhadora (o proletariado) por parte da classe dominante (a burguesia, ou seja, os donos dos meios
de produção).
Desigualdade Social
-39-
A teoria marxista foi classificada como socialismo científico por apresentar, pela primeira vez, uma base de
estudos para justificar e amparar o pensamento socialista. No século XX, várias tentativas de implantação do
ROTEIRO 1
socialismo de viés marxista foram postas em prática, porém críticos apontam o fracasso delas por não
acabarem com a desigualdade (em alguns casos até acirrá-la pela corrupção) ou por criarem situações de
extrema miséria.
No entanto outros críticos rebatem essas visões alegando que as experiências socialistas iniciadas no século XX
desviaram-se dos ideais marxistas. Podemos elencar, como os maiores exemplos de experiências de socialismo
com embasamento marxista os casos da União Soviética, da China e de Cuba.
ROTEIRO 2
Referências - https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desigualdade-social.htm
2º PASSO - VÍDEO
DESIGUALDADE SOCIAL
ROTEIRO 3
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema. Não perca!
ROTEIRO 4
ROTEIRO 5
🔗Link do Vídeo 1 aqui: 🔗Link do Vídeo 2 aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=2W9HYYK_Jjk&t=14s https://www.youtube.com/watch?v=pDpzc8xWEhk
ROTEIRO 6
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia. Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 7
O Brasil é um país subdesenvolvido e que ainda possui uma significativa
quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Sobre os
fatores que contribuem para a construção e permanência da pobreza no
Brasil, assinale a alternativa incorreta:
parte dessas pessoas opta por não trabalhar, por comodismo ou escolha.
d) O desenvolvimento tardio do país configura-se como uma das causas do quadro de pobreza brasileiro.
ROTEIRO 10
Desigualdade Social
-40-
ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 1
As pessoas consideradas em situação de extrema pobreza são assim classificadas de acordo com critérios
estabelecidos por organismos internacionais. Sobre esse dado, avalie as proposições a seguir:
I) O cálculo adotado pelo Brasil em 2011 define extrema pobreza como aquela em que o indivíduo recebe
menos de 70 reais mensais, cerca de 2,3 reais por dia.
ROTEIRO 2
II) Segundo a ONU e o Banco Mundial, as pessoas em situação de extrema pobreza são aquelas que vivem com
menos de 1,25 dólar por dia.
III) Os critérios adotados pelo Governo brasileiro, ONU e Banco Mundial são muito distintos. Se adotada a
medida internacional, teríamos no Brasil um número muito maior de pessoas classificadas em situação de
extrema pobreza.
ROTEIRO 3
Estão corretas as alternativas:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) Todas as alternativas.
ROTEIRO 4
ROTEIRO 5
ROTEIRO 6
ROTEIRO 7
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Desigualdade Social
-41-
07 Filosofia do
ROTEIRO 1
Cristianismo
ROTEIRO 2
exercícios, relacionados ao tema.
Nesse estudo você irá compreender um pouco
sobre a filosofia do Cristianismo e História do
Cristianismo .
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
Filosofia - 2 questões - 0,50 pontos
História - 2 questões - 0,50 pontos
ROTEIRO 5
Com esse material, você aluno, terá acesso a texto sobre colonização e Links para o tema proposto, onde
você assistirá vídeoaula sobre o tema. E poderá responder as atividades.
FILOSOFIA DO CRISTIANISMO
ROTEIRO 6
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
ROTEIRO 7
(EM13CHS23) relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
(M1. H1) Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
Eixos Cognitivos: M1- Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Cristianismo
-42-
1º MOMENTO - FILOSOFIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
FILOSOFIA DO CRISTIANISMO
A filosofia cristã representa um conjunto de ideias baseadas nos
preceitos de Jesus Cristo. Sua principal característica é a busca da
explicação para a existência de Deus por meio da ciência. A base do
pensamento está na tradição racionalista filosófica grega e romana em
ROTEIRO 3
consonância com os dogmas cristãos. O fundamento principal da
filosofia cristã é justificar a fé tendo a razão como instrumento. Essa
corrente de pensamento empresta da Metafísica grega a explicação
científica para a existência de Deus defendida no Cristianismo. Também
são adaptados ao conceito para justificar a fé, fundamentos do
neoplatonismo, estoicismo e gnosticismo. Os primeiros pensadores da
ROTEIRO 4
filosofia cristã foram: São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo
Eusébio e Santo Agostinho.
Principais doutrinas da filosofia cristã:
ROTEIRO 5
Deus se manifesta em três pessoas distintas, a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo)
O Pai é considerado o Ser do mundo, o Filho é a alma do mundo e o Espírito Santo a inteligência
A verdade está nas Escrituras (Bíblia Sagrada)
Há no mundo: anjos, arcanjos, serafins e um reino espiritual
A alma humana participa da divindade e é superior ao corpo
A Providência divina governa todas as coisas
ROTEIRO 6
Para ser perfeito, o homem precisa entregar-se à Providência divina e abandonar os impulsos carnais
É preciso crer em Cristo para ser santificado
O mal é identificado com o demônio
O mal age sobre a matéria, a carne, o mundo e o homem
História da Filosofia Cristã
ROTEIRO 7
As pregações de Paulo de Tarso (São Paulo), um judeu helenizado, são consideradas os primeiros passos para a
formação da filosofia cristã. Paulo era funcionário do exército romano e se converteu ao Cristianismo. Suas
pregações são descritas nas chamadas Epístolas, onde defende a universalização da mensagem cristã.
Segundo Paulo, as mensagens deixadas por Cristo não eram dirigidas somente aos judeus porque Deus criou os
homens à sua imagem e semelhança. Nesse contexto, o Cristianismo é difundido por meio de grupos de fiéis
reunidos em centros urbanos que recebem as pregações de Paulo. As comunidades se encontravam para a
ROTEIRO 8
realização de rituais e práticas religiosas. Essas comunidades eram denominadas ecclesia, termo grego para
igreja. A prática religiosa nessas comunidades não era unificada e a filosofia cristã foi usada como instrumento
para o processo de hegemonia. Os pensadores que defendiam a unificação da doutrina cristã foram
denominados apologetas. O nome é uma referência à apologia que faziam ao Cristianismo.
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
🔗Link do vídeo:
https://youtu.be/6GP_OGHQokQ
Filosofia do Cristianismo
-43-
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 1
FILOSOFIA REPUBLICANA
ROTEIRO 2
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=5-J1IRT5kgY
ROTEIRO 3
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 4
Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta
frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na
história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram de
existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por
Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num
mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?
(Luiz Fernando Veríssimo. Banquete com os deuses)
ROTEIRO 5
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo
pressuposto é:
ROTEIRO 6
paganismo.
c) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da
substância divina.
d) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o
centro do Universo.
ROTEIRO 7
ATIVIDADE 2 :
A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430)
e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia que
ROTEIRO 8
a) Sofística
b) Epicurista
c) Escolástica
d) Existencialista
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Cristianismo
-44-
2º MOMENTO - HISTÓRIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de
leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
A história do cristianismo é o estudo da religião baseada nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. O cristianismo
ROTEIRO 3
tornar-se-ia numa das maiores religiões, afetando várias outras e mudando o curso da história humana (ver:
impacto do cristianismo na civilização). Isso diz respeito principalmente a religião cristã e da Igreja, até a era
atual e as denominações. O cristianismo difere significativamente das outras religiões abraâmicas na afirmação
de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. A grande maioria dos cristãos acreditam num Deus trino formado por
três pessoas unidas e distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Ao longo da sua história, a religião tem resistido a
cismas e a disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. Os maiores ramos do cristianismo
ROTEIRO 4
são a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa, as Igrejas protestantes.
O cristianismo começou a espalhar-se a partir de Jerusalém, e depois em todo o Oriente Médio, acabando por
se tornar a religião oficial da Armênia em 301, da Etiópia em 325, da Geórgia em 337, e depois a Igreja estatal do
Império Romano em 380. Tornando-se comum em toda a Europa na Idade Média, ela se expandiu em todo o
mundo durante a Era dos Descobrimentos. Atualmente o cristianismo possui cerca de 2,13 bilhões de fiéis,
ROTEIRO 5
sendo a maior religião mundial[1][2] adotada por cerca de 33% da população do mundo.[3] É a religião
predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia. Durante sua história,
o cristianismo passou de uma seita judaica do século I para uma religião existente em todo o mundo conhecido
na Antiguidade. Na Judeia, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais se digladiavam em
fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os
primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias
ROTEIRO 6
seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, voltados para a vida religiosa e o estudo da
Torá, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à
independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Otávio, nasceu, em Belém, um judeu chamado
Jesus.
As primeiras fontes a respeito da vida de Jesus são os Evangelhos, que relatam o nascimento e os primeiros
anos no modesto lar de um artesão de Nazaré. Há um período sobre o qual praticamente não há informações,
ROTEIRO 7
até que, aos trinta anos, Jesus recebe o batismo pelas mãos de João Batista, nas águas do rio Jordão e começa
a pregação de seu ideário. Para os cristãos, Ele seria o Messias esperado pelos judeus. No Sermão da
Montanha, descrito nos evangelhos de Mateus e de Lucas, são apresentados os princípios básicos de seu
pensamento: para Jesus, a moral, como a religião, era essencialmente individual e a virtude não era social, mas
de consciência. Pregava a igualdade entre os homens, o perdão e o amor ao próximo.Segundo os Evangelhos,
as autoridades religiosas judaicas não aceitaram que aquele homem simples, que pregava aos humildes,
ROTEIRO 8
pudesse ser o rei, o Messias que viria salvá-los (ver: Rejeição de Jesus). Consideraram-no um dissidente e o
enquadraram na lei religiosa, condenando-o à morte por crucificação, a ser aplicada pelos romanos (do ponto
de vista das autoridades romanas, Jesus era um rebelde político).
Levadas pelos seus discípulos, os apóstolos, a diversas partes do Império Romano, as ideias de Jesus
frutificaram. O apóstolo Paulo, judeu com cidadania romana, deu caráter universal à nova religião: segundo ele,
ROTEIRO 9
a mensagem de Jesus, chamado de Cristo (o ungido) por seus seguidores, era dirigida não somente aos judeus,
mas a todos os povos. Com Paulo, o cristianismo deixou de ser uma seita do judaísmo para se tornar uma
religião autônoma (ver: Paulinismo). Por não aceitarem a divindade imperial e por acreditarem que havia uma
única verdade - a de Jesus -, os cristãos foram perseguidos pelos romanos.
Por volta do ano 70, foram escritos os evangelhos atribuídos a Mateus e Marcos, em língua grega. Trinta anos
depois, publicava-se o evangelho atribuído a João, e a doutrina da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito
ROTEIRO 10
Santo) começava a tomar forma. Apegados ao monoteísmo, os cristãos não juravam o culto divino ao
imperador, provocando reações violentas.
Filosofia do Cristianismo
-45-
As perseguições ocorreram em curtos períodos, embora violentos, na medida em que o culto divino ao
imperador, estabelecido por Augusto mas formalizado por Domiciano, era aplicado nas províncias.[4] Muitos
ROTEIRO 1
foram perseguidos, outros morreram nas arenas, devorados por feras. Ao mesmo tempo, cada vez mais
pessoas se convertiam ao cristianismo, especialmente pobres e escravos, que se voltavam para a Igreja por
acreditarem na promessa de vida eterna no Paraíso.
O poder do cristianismo não podia mais ser ignorado. A partir do momento em que cidadãos ricos do Império
Romano se converteram à nova religião, a doutrina, que pregava a igualdade e a liberdade, deixava de
ROTEIRO 2
representar um perigo social. Aos poucos, a Igreja Católica se institucionalizava e o clero se organizava, numa
enorme escalada da hierarquia com o surgimento dos bispos e presbíteros, no lugar de anciãos e
superintendentes. O território sob o domínio romano foi dividido em províncias eclesiásticas. Os patriarcas,
bispos dos grandes centros urbanos - como Roma, Constantinopla, Antioquia da Síria e Alexandria -, ampliaram
seu poder, controlando as províncias. O bispado de Roma procurou se sobrepor aos demais, alegando que o
bispo de Roma era o herdeiro do apóstolo Pedro, que teria recebido de Jesus a incumbência de propagar a fé
ROTEIRO 3
cristã entre os povos.
Em 313, o imperador Constantino fez publicar o Édito de Milão, que instituía a tolerância religiosa no império,
beneficiando principalmente os cristãos. Com isso, recebeu apoio em sua luta para se tornar o único imperador
e extinguir a tetrarquia. Em 361, assumiu o trono Juliano, que tentou reerguer o paganismo, dando-lhe
consistência ético-filosófica e reabrindo os templos. Três anos depois o imperador morreu e, com ele, as
tentativas de retomar a antiga religião romana.
ROTEIRO 4
Em 391, Teodósio (379-395) oficializou o cristianismo nos territórios romanos e perseguiu os dissidentes. Após
seu reinado, o império foi dividido em duas partes. Os filhos de Teodósio assumiram o poder: Arcádio herdou o
Império Romano do Oriente, cujo centro político era Constantinopla (antiga Bizâncio, rebatizada em
homenagem ao imperador Constantino, localizava-se onde hoje é a cidade turca de Istambul); a Honório coube
o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.
ROTEIRO 5
O cristianismo primitivo pode ser dividido em duas fases distintas: o período apostólico, quando os primeiros
apóstolos estavam vivos e propagaram a fé cristã: e o período pós-apostólico, quando foi desenvolvida uma
das primeiras estruturas episcopais e houve uma intensa perseguição aos cristãos. Essa perseguição terminou
em 313 sob o governo de Constantino, em 325 ele promulgou o Primeiro Concílio de Niceia, dando início aos
concílios ecumênicos.
ROTEIRO 6
2º PASSO - VÍDEO
FILOSOFIA REPUBLICANA
ROTEIRO 7
🔗Link: https://www.youtube.com/watch?v=KmpucxGB1jA
ATIVIDADE 1 :
Observe as datas assinaladas no calendário de 2006 e leia o texto a seguir:
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Cristianismo
-46-
Ao contrário de outras festividades do calendário católico, o Carnaval e a Páscoa não acontecem sempre nas
mesmas datas e a sua determinação deve obedecer a alguns critérios. Primeiramente é marcado o dia da
ROTEIRO 1
Páscoa, que deve coincidir com o primeiro domingo de lua cheia após o início da primavera no hemisfério norte.
Fixada essa data, marca-se a Terça-Feira de Carnaval para o 470 dia anterior à Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas
marca o início do período da Quaresma.
ROTEIRO 2
II - No Estado de São Paulo, como na maior parte do território brasileiro, a Páscoa ocorre sempre no outono.
III - Do ponto de vista da Igreja Católica, das datas mencionadas a única que tem importância religiosa é a da
Páscoa.
IV - A fixação das datas da Páscoa e do Carnaval é determinada por fatores histórico-culturais mas condicionada
a fatores naturais.
ROTEIRO 3
Estão corretas somente
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
ROTEIRO 4
ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 5
A respeito das relações entre o Renascimento e o Cristianismo na Europa, os professores Francisco Falcon e
Edmilson, Rodrigues escreveram: Não buscavam os humanistas o caminho até Deus pelo desespero, como
Lutero, e muito menos concordavam com o servo-arbítrio. Além disso, desaprovavam a violência e os cismas, o
que explicava por que grandes intelectuais se recusaram a aderir à Reforma. Essa atitude dos humanistas,
como Erasmo e Morus, acabou por criar uma terceira via para a crise que se apresentava sob a forma de uma
renovação das doutrinas e dos sentimentos diante do mundo. A utopia foi uma das representações dessa
ROTEIRO 6
terceira via. Nesse sentido, o luteranismo e o calvinismo, no que se referem à doutrina, são anti-humanistas.
FALCON, F.; RODRIGUES, A. E. A formação do mundo moderno. A construção do Ocidente dos séculos XIV ao XVIII. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006. p. 130.
As ideias apresentadas pelos autores no trecho acima, a respeito do contexto das divergências teológicas do
século XVI, apontam para o fato de que o(a)
ROTEIRO 7
a) Luteranismo é uma doutrina em tudo oposta ao Calvinismo.
b) Renascimento deve ser interpretado como pertencendo à teologia católica.
c) Humanismo não caracterizou apenas os reformadores protestantes.
d) Reforma protestante se opôs às ideias do classicismo grego. ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Cristianismo
-47-
08
ROTEIRO 1
Indústria Cultural
ROTEIRO 2
da Sociologia e Geografia. Sua origem, importância e
prática do seu conceito serão os principais subtemas
abordados.
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
ROTEIRO 5
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Geografia e Sociologia.
Compreender a importância e uso da tecnologia da informação.
ROTEIRO 6
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHOS :
INDUSTRIA CULTURAL
A GEOGRAFIA E A INDUSTRIA CULTURAL
ROTEIRO 7
(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias
produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes
ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais - entre elas as
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais -, suas práticas agroextrativistas e o
compromisso com a sustentabilidade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Indústria Cultural
-48-
1º MOMENTO - SOCIOLOGIA
ROTEIRO 1
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 2
INDÚSTRIA CULTURAL
O termo Indústria Cultural foi desenvolvido por Max Horkheimer e
Theodor Adorno. Ele foi usado para designar o modo de produzir cultura
que foi adotado principalmente na virada do século XIX para o XX. O
modelo capitalista de produção em larga escala era baseado no modelo
das indústrias automobilísticas de Henry Ford.
ROTEIRO 3
Os avanços tecnológicos permitiram que a cultura fosse produzida de
forma rápida e destinada ao consumo rápido, sem a necessidade de
pensar ou fazer conexões com outras obras. A arte passou a ser destinada
ao consumo rápido e, consequentemente, ao lucro. Grande parte das
obras produzidas na virada do século XIX para o XX tinha a intenção de
ser massificadora, comercial e geradora de lucros.
ROTEIRO 4
A produção cinematográfica marcou o início do que Horkheimer e Adorno chamaram de Indústria Cultural. A
produção de filmes deu início a um processo de produção mais rápido e dinâmico, pronto pro consumo e que
poderia ser apresentada para um número grande de pessoas, diversas vezes ao dia.
Além disso, a indústria do cinema foi a responsável pela criação de um modelo de roteiros que agrada o maior
ROTEIRO 5
número de espectadores, e o padrão ainda se repete em boa parte dos filmes: a luta dicotômica entre vilão e
mocinho, o casal apaixonado que fica junto apenas no final, a mocinha ou mocinho que sofre com as maldades
do vilão ou o soldado herói que livra a pátria e os cidadãos dos perigos das nações inimigas.
A indústria cultural foi também responsável pela padronização do modelo de vida que deveria ser seguido e
copiado pelos espectadores. Modelo de vida baseado na realidade das classes dominantes. O modelo de vida
vendido também buscava o lucro, muitas empresas se associaram aos produtores de filmes para que
ROTEIRO 6
pudessem aumentar a venda de seus produtos. O estilo de vida e valores explorados no cinema ajudaram a
construir o modelo de padrão social ideal e aumentar a venda dos produtos anunciados.
A Indústria Cultural criou seu produto mais significativo, a chamada cultura de massa, que nada mais é do que
o conjunto de todas as formas artísticas e expressões culturais produzidas com o intuito de gerar lucro e
estimular o consumo de produtos.
ROTEIRO 7
Seguindo a lógica do modelo capitalista, a cultura de massa tem a
intenção de padronizar e homogeneizar o gosto para que as
produções possam ser consumidas pelo maior número de
pessoas, todos os produtos da cultura de massa são, portanto,
padronizados, para consumo imediato e devem sempre gerar
ROTEIRO 8
ROTEIRO 1
Embora os conceitos da Industrial Cultural tenham sido pensados e definidos principalmente no início do
século XX, o padrão de rapidez, dominação de classe, consumo rápido, lucro e padronização das histórias
ainda é base da indústria de entretenimento do século XXI.
🔗Link: https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/industria-cultural
ROTEIRO 2
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 3
INDÚSTRIA CULTURAL
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema.
Não perca!
ROTEIRO 4
https://www.youtube.com/watch?v=OM4-QQgXoa8
ROTEIRO 5
ATIVIDADE 1 :
Ao lado de outros produtos da Indústria Cultural, o cinema, com sua linguagem aparentemente acessível e com
sua facilidade de distribuição e de exposição ao grande público, desempenhou papel importante como
instrumento de divulgação ideológica. Explique o conceito para Industria Cultural fazendo uso de dois
ROTEIRO 6
exemplos.
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ROTEIRO 7
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ATIVIDADE 2 :
ROTEIRO 8
Ensaio “Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”, de Theodor W. Adorno e Max
Horkheimer, publicado originalmente em 1947, é considerado um dos textos essenciais do século XX que
explicam o fenômeno da cultura de massa e da indústria do entretenimento. É uma das várias contribuições
para o pensamento contemporâneo do Instituto de Pesquisa Social fundado na década de 1920, em Frankfurt,
na Alemanha. Um ponto decisivo para a compreensão do conceito de “Indústria Cultural” é a questão da
ROTEIRO 9
A) A arte não se confunde com mercadoria, e não necessita da mídia e nem de campanhas publicitárias para
ser divulgada para o público.
B)Não há uniformização artística, pois, toda cultura de massa se caracteriza por criações complexas e
ROTEIRO 10
diversidade cultural.
C)A cultura é independente em relação aos mecanismos de reprodução material da sociedade.
D) A obra de arte se identifica com a lógica de reprodução cultural e econômica da sociedade.
Indústria Cultural
-50-
2º MOMENTO - GEOGRAFIA
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 2
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
A GEOGRAFIA DA INSDÚSTRIA CULTURAL
O que é Indústria Cultural?
ROTEIRO 3
conceito
Estudantes que se preparam para o Enem e outros vestibulares devem saber
o que é Indústria Cultural. O tema costuma aparecer nos exames, além de ser
importante para compreensão da produção artística contemporânea.
ROTEIRO 4
Horkheimer no final do século XIX e início do século XX. Os estudiosos
analisaram os impactos dos avanços tecnológicos proporcionados pela
Revolução Industrial e o capitalismo no mundo das artes.
O conceito desenvolvido por Adorno e Horkheimer se refere à ideia de produção em massa, comum nas
fábricas e indústrias, que passou a ser adaptada à produção artística. É uma nova concepção de se fazer arte e
cultura, utilizando-se técnicas do sistema capitalista.
ROTEIRO 5
Dessa maneira, músicas, filmes, espetáculos e outras obras, são desenvolvidos sob a lógica de produção em
massa. Há um pensamento dominante que passa a influenciar o modo como os artistas produzem e como os
telespectadores consomem a cultura. Nesse conceito, um quadro ou uma música são reproduzidos de forma
padronizada, mesmo que possuam cores e estilos diferentes.
Segundo os autores, o objetivo da indústria cultural é o lucro e manutenção do pensamento dominante. Assim,
ROTEIRO 6
a cultura passa a ser uma massa de manobra da população, que precisa ser mantida presa na ideologia
dominante.
Os sociólogos alemães Adorno e Horkheimer escreveram o livro “Dialética do esclarecimento”, cujo um dos
capítulos aborda a noção de Indústria Cultural, no ano de 1944. Nesse período, o mundo testemunhava a
ROTEIRO 7
consolidação dos regimes totalitários, como o Nazismo. Os próprios estudiosos precisaram se refugiar em
outros países.
Todo esse cenário político influenciou os intelectuais a refletir como a cultura também pode ser utilizada para
legitimar determinados interesses. Os autores acreditam que a Indústria Cultural trata as pessoas como simples
consumidores, acríticos, que são definidos a partir dos produtos consumidos, incluindo a produção artística.
ROTEIRO 8
Nesse sentido, a Indústria Cultural define os produtos culturais, a sua quantidade e o tipo a ser consumido. Ela
se encontra a serviço das classes dominantes, por isso ela é gerenciada de acordo com as suas necessidades e
interesses. Assim, é promovido um padrão no qual as manifestações culturais devem se adequar para fazerem
sucesso.
Nesse cenário, a indústria cultural passa a ser um mecanismo de controle dos indivíduos. A sua imposição
acontece de cima para baixo e tem como objetivo padronizar, homogeneizar e fortalecer os valores capitalistas
de consumo perante as grandes massas. Para isso, a própria indústria trabalha em prol da alienação das
pessoas. Através dela é possível homogeneizar os gostos e interesses pessoais para que os produtos sejam
consumidos sem uma reflexão a seu respeito.
ROTEIRO 10
Indústria Cultural
-51-
Características da indústria cultural:
- O lucro é a sua finalidade
ROTEIRO 1
- Padronização dos gostos e interesses dos consumidores
- Massificação dos produtos
- Produtos fáceis de serem consumidos
- Homogeneização dos produtos (filmes, músicas, novelas, peças, etc são semelhantes e, por isso, acabam
fazendo sucesso).
ROTEIRO 2
Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt foi um espaço de debate criado por cientistas sociais que buscavam debater diferentes
questões da sociedade. Eles estudavam novas possibilidades que explicassem o desenvolvimento social da
época, visto que acreditavam que a teoria marxista tradicional não dava conta de explicar o cenário das
sociedades capitalista no século XX.
Os pesquisadores, autores e sociólogos da Escola de Frankfurt criaram a Teoria Crítica, com bases na ideologia
ROTEIRO 3
marxista. Além de ser uma oposição ao Iluminismo, a Teoria Crítica revelava o direcionamento das críticas da
Escola de Frankfurt a uma ordem política e econômica do mundo.
Indústria Cultural no Brasil
ROTEIRO 4
indústria cultural no Brasil aconteceu de forma tardia. Durante a
década de 1970 vários pesquisadores passaram a se interessar
pelo tema e estudar os seus desdobramentos no país. Aqui a
televisão e a sua influência na sociedade brasileira estiveram
presente em diversos estudos, inclusive empíricos.
Trazendo para uma realidade mais recente, pode-se falar da
ROTEIRO 5
internet e das redes sociais como novos sujeitos da
comunicação na atualidade. O fenômeno das Fake News -
notícias falsas - é um bom exemplo de como a comunicação, a
depender do modo como seja utilizada, pode ser prejudicial à
sociedade.
Outro fator interessante é notar as características da produção artística em massa na cultura brasileira. Na
ROTEIRO 6
música, por exemplo, é possível notar o surgimento de novos cantores, com trabalhos que apresentam
🔗Link: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/o-que-e-industria-cultural
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 7
A GEOGRAFIA DA INSDÚSTRIA CULTURAL
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema. Não
perca!
https://www.youtube.com/watch?v=Z_GcuooNuys
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Indústria Cultural
-52-
3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia Vamos responder as questões que
ROTEIRO 1
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 2
“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael Pollan no
livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA
contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma
importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase
exclusivamente com o grão.
O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo preço de mercado e também porque os EUA
ROTEIRO 3
produzem mais da metade do milho distribuído no mundo.
ROTEIRO 4
De acordo com a crítica à “indústria cultural”, na sociedade capitalista avançada, a produção e a
reprodução da cultura se realizam sob a égide da padronização e da racionalidade técnica.
No contexto dessa crítica, considerando o fast food como produto cultural, é correto afirmar:
a) O consumo dos produtos da indústria do fast food e a satisfação dos novos hábitos alimentares
ROTEIRO 5
contribuem com a emancipação humana.
b)A homogeneização dos hábitos alimentares reflete a inserção crítica dos indivíduos na cultura de massa.
c) A racionalidade técnica e a padronização dos valores alimentares permitem ampliar as condições de
liberdade e de autonomia dos cidadãos.
d) A padronização dos hábitos e valores alimentares obedece aos ditames da lógica material da sociedade
industrializada.
ROTEIRO 6
ATIVIDADE 2 :
Escola de Frankfurt, fundada no pós Primeira Guerra, reuniu os principais pensadores da época, na Alemanha, e
ROTEIRO 7
se opunha às teorias positivistas dos idealistas clássicos, marcados por forte influência marxista. Os
frankfurtianos consideraram, na elaboração de sua teoria, alguns fatores que o próprio Marx não previu,
principalmente sobre a superestrutura, isto é, sobre os mecanismo que afetam a personalidade, a família e a
autoridade, analisada no contexto da estética e da cultura de massa. Assim, para esses estudiosos, as técnicas
de dominação, dependentes do mercado, seriam ditadas pela massificação do conhecimento, das artes e da
cultura. A esse respeito, a alternativa que apresenta o nome dado pela Escola de Frankfurt ao fenômeno é:
ROTEIRO 8
Indústria Cultural
-53-
09 FILOSOFIA DO
ROTEIRO 1
ILUMINISMO
ROTEIRO 2
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
ROTEIRO 5
Localizar informações explícitas em um texto, demonstrando compreensão;
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Filosofia e da História.
Investigar e explorar a Filosofia e a História .
ROTEIRO 6
FILOSOFIA DO ILUMINISMO
HISTÓRIA DO ILUMINISMO
ROTEIRO 7
(EM13CHS24) relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
Eixos Cognitivos: M5- Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos
da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Iluminismo
-54-
1º MOMENTO - FILOSOFIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
ROTEIRO 2
Filosofia do iluminismo
ROTEIRO 3
procuraram entender as leis que governam o
comportamento humano. Objetivavam aplicar a razão e
o conhecimento científico para estudar os fenômenos
da sociedade humana – o governo, a economia e a
educação. A Revolução Científica, portanto, abriu o
caminho para um novo período da Era da Razão,
ROTEIRO 4
denominada Iluminismo. O ápice desse período
ocorreu em meados do século XVIII.
Chamamos de Iluminismo o conjunto das transformações ideológicas das formações sociais europeias,
verificadas ao longo do século XVIII (o “Século das Luzes”) e que marcam a etapa final da transição para o
ROTEIRO 5
Capitalismo.
Podemos considerar as raízes do Iluminismo nos seguintes elementos: o Humanismo renascentista dos séculos
XV e XVI, o raciocínio filosófico do século XVII expresso por Descartes, Locke e outros e a nova visão da
realidade baseada na Ciência e que foi desenvolvida no século XVII por homens como Bacon, Keppler, Galileu e
Newton.
O Iluminismo se manifesta como um conjunto de críticas ao chamado Antigo Regime, entendido como formação
ROTEIRO 6
social dominada pelo clero e pela nobreza por meio do Estado Absolutista. Esse domínio era justificado pelo
cristianismo.
As críticas foram feitas em nome da racionalidade burguesa, que vinha se formando desde os tempos do
Humanismo. Entre as características do pensamento iluminista, podemos destacar:
ROTEIRO 7
funcionamento harmonioso do Universo devido à existência de leis naturais sábias. A partir dessa ideia, os
filósofos inferiam que também a sociedade estava submetida às leis naturais, que em conjunto constituem
um direto natural e impõem uma moral natural baseada na tolerância e generosidade. Esse otimismo estava
expresso também na crença no progresso da humanidade.
Liberdade e igualdade: a liberdade é um direito natural e fundamental do indivíduo e é expressa na
liberdade civil de produzir, de comerciar e de pensar. Se todos nascemos livres, todos devermos ser iguais
ROTEIRO 8
perante a lei. As diferenças econômicas entre as pessoas são decorrentes das diferentes capacidades de
cada um.
Os Filósofos
O Iluminismo alcançou o seu ápice na França, em meados do século XVIII. Paris, a capital francesa, tornou-se o
ROTEIRO 9
local de encontro dos maiores pensadores da época. Os críticos sociais eram representados pelos filósofos.
Os filósofos tentavam aplicar a razão a todos os aspectos da vida. Eles se opunham aos ideais de monarquia e
Direito Divino e protestavam contra os privilégios da nobreza e do clero, sendo que esses dois grupos
controlavam a maior parte da riqueza francesa, mas, ao mesmo tempo, eram os que menos impostos pagavam.
A maioria dos filósofos não seguia as tradicionais crenças religiosas europeias. Eles baseavam seu
conhecimento na lógica e na razão, e não nos ensinamentos da Igreja. Alguns filósofos eram ateus - pessoas que
ROTEIRO 10
negam a existência de Deus. A maioria deles acreditava em Deus, mas rejeitava os rituais da Igreja e a autoridade
do clero.
Nesta aula, estudaremos um pouco a respeito dos principais filósofos iluministas. Estudaremos sobre o filósofo
Immanuel Kant na próxima aula.
Filosofia do Iluminismo
-55-
Voltaire
ROTEIRO 1
Um dos mais brilhantes e influentes filósofos da época foi François-Marie Arouet (1694-1778). Tendo adotado
o nome de Voltaire, publicou mais de 70 obras sobre Ciência Política, Filosofia, História e Teatro.
Os Filósofos O Iluminismo alcançou o seu ápice na França, em meados do
século XVIII. Paris, a capital francesa, tornou-se o local de encontro dos
maiores pensadores da época. Os críticos sociais eram representados
pelos filósofos. Os filósofos tentavam aplicar a razão a todos os aspectos
ROTEIRO 2
da vida. Eles se opunham aos ideais de monarquia e Direito Divino e
protestavam contra os privilégios da nobreza e do clero, sendo que esses
dois grupos controlavam a maior parte da riqueza francesa, mas, ao
mesmo tempo, eram os que menos impostos pagavam. A maioria dos
filósofos não seguia as tradicionais crenças religiosas europeias. Eles
baseavam seu conhecimento na lógica e na razão, e não nos
ROTEIRO 3
ensinamentos da Igreja.
Alguns filósofos eram ateus - pessoas que negam a existência de Deus. A
maioria deles acreditava em Deus, mas rejeitava os rituais da Igreja e a
autoridade do clero. Nesta aula, estudaremos um pouco a respeito dos
principais filósofos iluministas. Estudaremos sobre o filósofo Immanuel
Kant na próxima aula. Voltaire Um dos mais brilhantes e influentes
ROTEIRO 4
filósofos da época foi François-Marie Arouet (1694-1778). Tendo adotado
o nome de Voltaire, publicou mais de 70 obras sobre Ciência Política,
Filosofia, História e Teatro.
Voltaire
Alguns filósofos eram ateus - pessoas que negam a existência de Deus. A maioria deles acreditava em Deus,
mas rejeitava os rituais da Igreja e a autoridade do clero. Nesta aula, estudaremos um pouco a respeito dos
ROTEIRO 5
principais filósofos iluministas. Estudaremos sobre o filósofo Immanuel Kant na próxima aula. Voltaire Um dos
mais brilhantes e influentes filósofos da época foi François-Marie Arouet (1694-1778). Tendo adotado o nome
de Voltaire, publicou mais de 70 obras sobre Ciência Política, Filosofia, História e Teatro.
Barão de Montesquieu
Outro brilhante filósofo foi o advogado e aristocrata, Barão de Montesquieu.
Após estudar o sistema inglês de governo que tanto admirava, Montesquieu escreveu O Espírito das Leis
ROTEIRO 6
(1748). Nessa obra, até hoje estudada nos principais cursos de direito do Brasil, Montesquieu argumentou em
favor da separação dos poderes governamentais. Tal separação resultaria em uma divisão de autoridade entre
diferentes repartições do governo. Uma dessas divisões, o Poder Legislativo, criaria as leis. A segunda divisão,
o Poder Executivo, garantiria o cumprimento das leis. A terceira divisão, o Poder Judiciário, interpretaria as
leis. Montesquieu acreditava que a separação dos poderes impediria o controle absoluto do governo por um
indivíduo ou grupo de pessoas. Com a divisão de poderes, a liberdade da população seria preservada contra
ROTEIRO 7
possíveis líderes absolutistas e corruptos. Para Montesquieu, a Legalidade era uma garantia à liberdade
individual, que dependia da separação e do equilíbrio de poderes. A ideia desenvolvida por Montesquieu está
presente na Constituição dos Estados Unidos e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) – o
documento fundamental da Revolução Francesa.
Jean-Jacques Rousseau
ROTEIRO 8
Jean Jacques Rousseau foi o filósofo mais popular entre os iluministas. Em suas obras Discursos sobre a
Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens e Do Contrato Social, defendeu ideias
caracteristicamente democráticas.
Em Discursos sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, criticava a propriedade
que, em seu ponto de vista, era a raiz das infelicidades humanas.
Rousseau, escreveu sobre o “bom selvagem” – o indivíduo que não se corrompeu pela artificialidade e pela
ROTEIRO 9
sociedade –, acreditava que a civilização preenche o Homem com vontades não naturais e o afasta de sua
verdadeira natureza e de sua liberdade inata. O filósofo afirmou que o aparecimento da propriedade privada
arrancou o homem de seu “doce contato com a natureza” e acabou com a igualdade. Rousseau preconizava a
existência de uma sociedade formada por pequenos produtores independentes.
Foi em Contrato Social que Rousseau desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo,
importando muito pouco o direito individual e muito mais a vontade da maioria, que era expressa pelo sufrágio
ROTEIRO 10
universal. O Estado, como representante dessa maioria, deveria ser todo poderoso.
Filosofia do Iluminismo
-56-
Rousseau diferenciava Estado de Governo. Estado tinha o sentido genérico
ROTEIRO 1
de sociedade organizada em termo políticos, ao passo que Governo não
passava de um executor da vontade da maioria. Para Rousseau, a liberdade
dos indivíduos dependia exclusivamente da igualdade entre todos os
membros da sociedade.
Rousseau também afirmava que as Artes e as Ciências corrompiam a
bondade natural das pessoas. Segundo Rousseau, os habitantes das
ROTEIRO 2
sociedades ditas civilizadas são infelizes, inseguros e egoístas. Rousseau
ensinava que as pessoas deveriam viver ao ar livre, em harmonia com a
natureza.
2º PASSO - VÍDEO
FILOSOFIA DO ILUMINISMO
ROTEIRO 3
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema. Não perca!
ROTEIRO 4
ROTEIRO 5
🔗Link do Vídeo 1: 🔗Link para Vídeo 2:
https://www.youtube.com/watch?v=wJEhiUVMa4M https://www.youtube.com/watch?v=08xvk0XIUys
ROTEIRO 6
3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosif. Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 7
Analise as colunas abaixo, onde constam os nomes de alguns filósofos do iluminismo de um lado, e
suas obras de outro.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
Filosofia do Iluminismo
-57-
ROTEIRO 1
ATIVIDADE 2 :
No período do Iluminismo, no século XVIII, o filósofo Montesquieu defendia:
ROTEIRO 2
d. formação de um Poder Moderador no Congresso Nacional.
2º MOMENTO - HISTÓRIA
Professor: Romulo Barros
ROTEIRO 3
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!!
ROTEIRO 4
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
HISTÓRIA DO ILUMINISMO
Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, no século XVIII, e motivou profundas
transformações naquele continente.
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, no século XVIII, e defendia a valorização da
ROTEIRO 5
razão como forma de garantir o progresso da humanidade. Questionava os valores e as autoridades de sua
época, como a fé e o absolutismo. Também era contrário ao mercantilismo e defendia novos modelos
econômicos.
Entre os principais pensadores iluministas estavam Locke, Rousseau e Voltaire. As obras desses e outros
pensadores iluministas apontavam a limitação do poder real, da igualdade e da liberdade dos homens, entre
outros valores. Os ideais iluministas inspiraram transformações na Europa e América, incluindo o Brasil.
ROTEIRO 6
Resumo sobre o Iluminismo
ROTEIRO 7
mercado.
Os ideais do movimento catalisaram mudanças em diversas partes do mundo.
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa a partir do século XVIII, sendo responsável
por uma grande transformação na cultura europeia. Conhecido também como Ilustração, o Iluminismo fez com
ROTEIRO 8
que o século XVIII ficasse conhecido como “século das luzes”, tamanha a influência desses ideais sobre a
Europa durante esse período.
O Iluminismo propôs mudanças profundas em diversas áreas, como a política, economia, sociedade, cultura,
religião, entre outros campos. Importante mencionar que, antes do século XVIII, existia um movimento
intelectual que contou com nomes como Francis Bacon e René Descartes e foi entendido por alguns como
ROTEIRO 9
parte do Iluminismo. Outros historiadores, no entanto, não os incluem como pensadores iluministas.
Os iluministas afirmavam que eles iluminariam a mente das pessoas de seu século. Isso fez com que o
movimento ganhasse esse nome que se associa diretamente com a palavra “luz”. As ideias iluministas
propagavam uma grande valorização da razão humana e que ela deveria ter mais importância que a fé, além de
ser o guia da humanidade na direção do progresso.
ROTEIRO 10
Eles rejeitavam as tradições e crenças que não tinham fundamento científico e procuravam usar da razão para
explicar os fenômenos da natureza. Também questionavam o controle da Igreja sobre a sociedade em que
viviam e criticavam a intolerância religiosa.
Filosofia do Iluminismo
-58-
A crença dos iluministas no progresso humano fez com que eles fossem enxergados como otimistas, porque
acreditavam que o racionalismo e o desenvolvimento científico permitiriam um desenvolvimento pleno da
ROTEIRO 1
humanidade e de uma sociedade justa (dentro dos parâmetros de justiça deles).
Além disso, os iluministas criticavam o absolutismo, questionavam os princípios econômicos de sua época,
afirmavam que todos os homens deveriam ser considerados iguais e, portanto, colocavam-se contra os
privilégios de sua sociedade. Defendiam a separação entre Estado e Igreja, e incentivavam a propagação do
conhecimento humano.
Pensadores iluministas
ROTEIRO 2
Entre os grandes pensadores iluministas, destacaram-se:
Rousseau;
Voltaire;
Montesquieu;
Adam Smith.
ROTEIRO 3
Principais ideias do Iluminismo
ROTEIRO 4
Nesse sistema, o poder se concentrava nas mãos do monarca, que governava com mão de ferro. A sociedade
absolutista também era desigual, formada por classes sociais estamentais e por privilégios para algumas
classes.
O Iluminismo foi principalmente influente na França, exatamente o país que tinha os mais conhecidos
monarcas absolutistas. Os reis franceses governavam seu reino com poderes ilimitados e não havia espaço
para questionamento das suas decisões. Os iluministas foram de encontro com essa característica da
ROTEIRO 5
sociedade francesa e defenderam formas de limitar o poder real.
Eles propuseram que essa limitação ocorresse por meio de um Congresso, que seria eleito pelo povo e o
responsável por elaborar uma Constituição, um documento que serviria como a base de uma nação, trazendo
os direitos e deveres de todos dentro do Estado.
Os iluministas também questionavam a ausência de liberdade dentro de sua sociedade, pois, como
mencionado, não havia espaço para a contestação das vontades do monarca. Assim, eles eram defensores da
ROTEIRO 6
liberdade de expressão e do direito dos cidadãos de fazerem críticas às autoridades quando lhes fosse
apropriado.
Defendiam o direito de liberdade de reunião para poderem debater suas ideias sem o temor de sofrer
represálias, e defendiam a liberdade religiosa porque não concordavam com as perseguições que aconteciam
por conta das diferenças entre as religiões. Esses ideais tiveram forte apoio da burguesia, o grupo que
identificou que eles poderiam ser benéficos na sua ascensão social e econômica.
ROTEIRO 7
Propostas do Iluminismo para a economia
Os iluministas também propunham mudanças para a economia e eram críticos das práticas do mercantilismo e
da constante interferência do Estado sobre a economia. Essas críticas eram de interesse da burguesia,
envolvida com o comércio, que gostaria de ver livre das regulações impostas pelo Estado.
Os iluministas defendiam que em economia o Estado não deveria interferir e que o mercado deveria regular a si
ROTEIRO 8
mesmo. Segundo eles, as interferências estatais somente atrapalhavam a livre iniciativa e impediam o
desenvolvimento do comércio e o enriquecimento das pessoas. Eles incentivavam a livre iniciativa e defendiam
o livre comércio e a livre concorrência.
Essas ideias ficaram conhecidas como liberalismo econômico, e o seu principal formulador foi o economista
Adam Smith. Houve também espaço para que outras propostas fossem formuladas para a economia. O
economista francês François Quesnay, por exemplo, defendeu a ideia de que a agricultura seria a grande
ROTEIRO 9
Repercussões do Iluminismo
Os ideais absolutistas repercutiram bastante na Europa e se espalharam por outros locais, chegando à
América, por exemplo. Grandes transformações aconteceram por meio deles e grandes acontecimentos se
ROTEIRO 10
inspiraram neles. Nosso mundo contemporâneo foi construído com base nas ideias iluministas.
Filosofia do Iluminismo
-59-
As propostas para a economia formuladas por Adam
Smith, por exemplo, contribuíram para a formação do
ROTEIRO 1
capitalismo, sendo que o liberalismo econômico foi
muito influente na economia mundial até a Grande
Depressão.
As propostas dos iluministas para a religião, por
exemplo, foram importantes para popularização da ideia
de Estado laico, isto é, que não interfere nos assuntos
ROTEIRO 2
religiosos e garante liberdade religiosa para sua
população.
Na política, os iluministas contribuíram para implodir o
absolutismo, levando ao surgimento de novas formas de
governo em que havia uma limitação do poder do
governante. A Revolução Francesa foi um dos acontecimentos que sofreram forte influência dos ideais iluministas.
ROTEIRO 3
Muitas nações europeias adotaram monarquias constitucionais como alternativa. Nesse modelo, o poder do
monarca é limitado por uma Constituição.
Além disso, acontecimentos marcantes foram influenciados diretamente por esses ideais. Entre eles,
destacaram-se:
Revolução Americana;
ROTEIRO 4
Revolução Francesa;
Revolução Haitiana;
Independência dos países da América Espanhola.
→ Iluminismo no Brasil
No Brasil, o Iluminismo se deu por meio do questionamento do pacto colonial estabelecido pelos portugueses. O
ROTEIRO 5
movimento penetrou no país, principalmente, por meio das elites econômicas brasileiras que enviavam os seus
filhos para estudarem em locais como a Universidade de Coimbra.
Lá, eles entraram em contato com os ideais iluministas e os trouxeram para o Brasil. As ideias iluministas aqui
fizeram com que seus adeptos defendessem o fim do colonialismo, visando à equiparação dos status de
Portugal e Brasil, mas muitos começaram a defender o separatismo, com a formação de uma república que
reproduzisse os valores iluministas no país.
ROTEIRO 6
O iluminismo brasileiro ainda fomentou uma série de revoltas contra o domínio colonial, das quais se
destacaram a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
ROTEIRO 7
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Filosofia do Iluminismo
-60-
2º PASSO - VÍDEO
ROTEIRO 1
HISTÓRIA DO ILUMINISMO
Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre o tema. Não perca!
ROTEIRO 2
ROTEIRO 3
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=j6TRYUxyxK0
ROTEIRO 4
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
ROTEIRO 5
Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições
diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada
em último lugar.
GALILEI, G. Carta a Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo:
Unesp, 2009. (adaptado)
ROTEIRO 6
O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo
Tribunal do Santo Oficio, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração de
Galileu defende que:
a) a bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se guia
para a ciência.
b) o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência primeira.
ROTEIRO 7
c) as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os
dogmas da Igreja.
d) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado imediato
das palavras. ROTEIRO 8
ATIVIDADE 2 :
Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são pequenas substâncias infinitas, em grande número. E
julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas percepções. E lhes são inerentes formas de
toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se
todos os volumes visíveis e perceptíveis.
ROTEIRO 9
SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).
Filosofia do Iluminismo
-61-
10
ROTEIRO 1
Organização do Trabalho
ROTEIRO 2
visão da Sociologia e Geografia. Sua origem, importância e
prática do seu conceito serão os principais subtemas
abordados.
ROTEIRO 3
DURAÇÃO PONTUAÇÃO
ROTEIRO 4
OBJETIVOS PROPOSTOS PARA ESTE ROTEIRO :
ROTEIRO 5
Desenvolver a competência de leitura e ser capaz de identificar conceitos da Geografia e Sociologia.
Entender as formas de trabalho.
ROTEIRO 6
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT
ROTEIRO 7
(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias
produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes
ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais - entre elas as
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais -, suas práticas agroextrativistas e o
compromisso com a sustentabilidade.
ROTEIRO 8
ROTEIRO 9
ROTEIRO 10
Organização do Trabalho
-62-
1º MOMENTO - SOCIOLOGIA
Professora: Lidiane Anjos
ROTEIRO 1
Olá, estimado(a) estudante!
Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Bom estudo!
1º PASSO - LEITURA DE TEXTO
ROTEIRO 2
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
O que é trabalho?
ROTEIRO 3
transformação no mundo ao nosso redor, produzindo e criando algo novo.
O trabalho como atividade humana se caracteriza pela consciência da
realização deste. O que difere uma abelha, uma aranha ou um joão-de-
barro de um engenheiro ou arquiteto? Exatamente o projeto contemplado
na imaginação do humano antes da realização do trabalho em si. Assim,
mesmo toda perfeição simétrica da abelha não contém o projeto
ROTEIRO 4
idealizado pelo arquiteto.
Não basta seguir os instintos (como a abelha), o humano precisa hierarquizar e subordinar sua vontade,
concentrar-se no fim almejado e racionalizar o processo de transformação. A partir da consciência e da
subordinação surge o reconhecimento. O trabalhador, ao fim do processo, se enxerga no produto do seu
trabalho, produto esse que se torna parte do seu realizador.
ROTEIRO 5
No liberalismo clássico os autores apontavam o trabalho como a atividade que agrega valor. Locke, por
exemplo, afirma que a propriedade privada é um direito natural e que, para identificar o que é de propriedade
de alguém é necessário se atentar ao trabalho. Ou seja, aquilo que foi alvo da ação humana e foi melhorado ou
aperfeiçoado por isso é a propriedade privada de do indivíduo que trabalhou nessa coisa. Já Adam Smith
determina que a riqueza das nações não está centrada na sua capacidade de acumular ouro, que é apenas um
produto dentre vários, mas sim na capacidade de produzir bens, ou seja, na capacidade das nações de agregar
valor pelo trabalho.
ROTEIRO 6
O trabalho para os Clássicos da Sociologia
Émile Durkheim
Para Durkheim o trabalho tinha uma importância para além da esfera econômica. Ele acreditava que toda
sociedade se formava em torno de um determinado grau de consenso. Ou seja, os indivíduos daquele grupo
ROTEIRO 7
compartilhavam, em algum nível, uma crença que mantinha a sociedade unida. Essa união recebeu o nome de
coesão social e essa coesão vem da solidariedade, um senso moral gerado pelo trabalho em comunidade.
De acordo com Durkheim, nas sociedades anteriores ao capitalismo, a divisão social do trabalho era pequena.
Isto ocasionava poucas diferenças entre os indivíduos e fazia da sociedade algo mais homogêneo. Assim, a
coesão social era garantida através do compartilhamento de uma mesma visão de mundo, de um mesmo
ROTEIRO 8
conjunto de ideias e valores dominantes. Este modelo é chamado por Durkheim de solidariedade mecânica.
Nas sociedades modernas, por sua vez, o capitalismo promoveu uma enorme acentuação na divisão social do
trabalho. Isso exacerbou a especialização profissional e, portanto, a individualidade. Por isso, a sociedade
moderna é heterogênea, contando com grande diversidade de religiões e de visões de mundo no interior de um
mesmo contexto social. Na Modernidade, o que une e congrega a sociedade não é o fato das pessoas
partilharem uma mesma visão de mundo, mas sim o fato de elas serem mais interdependentes no mundo do
ROTEIRO 9
trabalho. A consequência disso é que a sociedade capitalista não precisa do compartilhamento de uma mesma
visão de mundo para que os indivíduos vivam coesos nela: o que os une são os laços de interdependência
econômica. A crença passa a ser então num código complexo e racional de regras de conduta que formam
normas jurídicas estipuladas para os indivíduos em relações interdependentes, o direito. É o que Durkheim
chamava de solidariedade orgânica.
ROTEIRO 10
Organização do Trabalho
-63-
Karl Marx
ROTEIRO 1
Marx afirma que a a relações de trabalho expressam a sociedade e a sua posição nessas relações determinarão
sua classe. Essa relação é exploratória e contraditória, pois os controladores da riqueza (burgueses) não são os
que a produzem, enquanto aqueles que trabalham não tem acesso à riqueza (proletários). Essa contradição
expressa a luta de classes que é o conflito por melhores condições de vida por parte dos trabalhadores e por
mais lucro por parte do capitalistas. Essa divisão do trabalho também produz uma estratificação social, já que
separa a sociedade em dois grandes grupos. Apesar de assumir a existência de outras classes sociais, como
ROTEIRO 2
pequenos produtores rurais e comerciários, Marx centra sua análise na burguesia e no proletariado por
entender que a principal tensão (que pode produzir uma transformação social) ocorre entre as duas.
Os burgueses exploram os proletários através da mais-valia. Ela representa o excedente de valor da exploração
do trabalho. A mais-valia se dá por um desencontro entre o valor pago pelo burguês ao proletário para a
produção de mercadorias e o valor que essas mercadorias alcançam no mercado. Ou seja, quando usa a força
de trabalho comprada do proletariado, a burguesia gera mais valor (já que o trabalho agrega valor à
ROTEIRO 3
mercadoria) que necessita remunerar por esse trabalho. Quando termina uma jornada de oito horas uma
fábrica, um trabalhador produziu muita riqueza, que fica para o patrão em forma de mercadoria, já que ele é o
proprietário dos meios de produção.
No modo de produção capitalista, não são as pessoas o objetivo da produção. Isso possibilita uma gestão
fragmentada e eficiente do trabalho, ignorando as consequências sociais do afastamento entre trabalhador e
ROTEIRO 4
produto. Como consequência, a própria organização da sociedade se fragmenta, o saber, as atividades
econômicas, as profissões, as artes etc. Assim o trabalhador não consegue mais conceber o processo produtivo
na sua totalidade, perde a noção de como esse processo se dá e de sua posição nele, pendendo noção das
consequências jurídico-políticas e ideológicas desse processo também. O trabalhador é afastado também do
consumo, não podendo desfrutar da riqueza que é consequência de sua atividade. O trabalho passa a ser
tornar não mais a realização do ser humano como ser humano, aquilo que o diferencia dos outros seres, mas
ROTEIRO 5
uma atividade desprazerosa. Assim ocorre a alienação do trabalho.
Max Weber
Sobre a profissionalização e a especialização no mundo moderno, Weber apresenta uma análise sobre duas
atividades das quais foi muito íntimo: cientista e político. Além de um notável pesquisador e professor, Weber
atuou como consultor do Estado na redação da constituição de Weimar.
ROTEIRO 6
A profissão tem origem na noção de vocação luterana, que afirma que todos temos uma missão dada por Deus.
Como o trabalho e o sucesso econômico ganham grande relevância no protestantismo, estes se confundem
com a noção de vocação. Assim, não se dedicar a uma profissão, ou uma atividade útil, torna-se uma afronta a
Deus. Quando a profissão encontra a vocação, a relação entre as duas constitui contradições. Como observado
por Weber, tanto a política como a ciência encontra problemas na remuneração de seus profissionais. Para ele
é contraditório que um indivíduo dependa da remuneração que recebe de sua atividade política, já que isso
ROTEIRO 7
condicionaria sua atuação na disputa pelo poder e prejudicaria seu julgamento frente a problemas de âmbito
político. Já o cientista estaria condicionado a uma lógica produtivista, comumente obrigado a ocupar as
funções de pesquisador e professor (o que é virtualmente impossível para o autor) abrindo espaço para
pessoas não capacitadas e indivíduos se dedicando a atividades para as quais não são vocacionados. Além do
que, um cientista remunerado estará submetido ao direcionamento de sua remuneração e não à sua intuição,
curiosidade e criatividade cientificas.
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Trabalho na história
O trabalho está presente no cotidiano dos seres humanos desde a Pré-História. Em cada período, o sistema de
produção baseou-se em características específicas, relacionadas, entre outras coisas, ao contexto histórico em
que se encontrava.
Trabalho Primitivo
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Costumamos chamar de trabalho primitivo a primeira atividade humana reconhecida com as características
acima. No Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, comunidades humanas se organizavam para construir
ferramentas – notadamente o machado – e instrumentos para caçar, para confeccionar suas próprias
vestimentas e para preparar os alimentos.
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Organização do Trabalho
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Trabalho na Antiguidade
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O trabalho predominante na Antiguidade foi o do regime de escravidão onde, majoritariamente, prisioneiros de
guerra perdiam sua condição de liberdade e eram obrigados a realizar atividades de produção não
remuneradas, já que esse tipo de atividade era considerado depreciativa. Aristóteles, por exemplo, afirmava
que é impossível para um homem ser livre e, ao mesmo tempo, ter que ganhar seu próprio pão. Porém, não
havia um alto grau de comércio de escravizados, como ocorrido séculos mais tarde.
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A Idade Média vê cair no desuso o regime de escravidão, mas ainda mantém a noção depreciativa da realização
de atividades produtivas. Nesse momento surge o regime de servidão. Nele camponeses trabalhavam em troca
de moradia (com acesso à meios de produção, como a terra) e proteção. Os nobres se dedicavam à função de
defender os reinos de invasores.
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No fim do Medievo gradualmente a atividade comercial se intensifica, fazendo surgir uma nova classe, a
burguesia. Ocorrem as expansões marítimas e os europeus imprimem o regime de trabalho de escravizados.
Sequestrados, os africanos eram submetidos a trabalhos pesados, além de castigos e punições.
Pessoas eram tratadas como coisas, negociadas em larga escala num sistema desumano. Não recebiam nada
em troca pelo seu trabalho e eram expostas a condições de vida degradantes. A grande riqueza produzida nas
colônias impulsiona a economia europeia, principalmente a inglesa, que vê surgir o fenômeno da máquina a
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vapor. Esse fenômeno conduz à Revolução Industrial que produz um novo regime de trabalho, o assalariado.
Inicialmente restrito à Europa (nas colônias o regime de trabalho escravo se mantinha), o regime de trabalho
assalariado, típico do sistema capitalista, ocorre no rastro da industrialização. Demandando cada vez mais
mão- de-obra e com o processo de expulsão dos camponeses das terras de seus senhores, a cidade explode
demograficamente alterando radicalmente a dinâmica social.
Um trabalhador, agora conhecido como proletário, nessa época, chegava a trabalhar até dezoito horas por dia.
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Muitas fábricas e minas de carvão preferiam contratar mulheres e crianças para poder pagar um valor menor
de salário. Ainda hoje, o trabalho assalariado está presente em várias sociedades humanas.
Modelos de organização
Fordismo (início do século XX)
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O engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor (1856-1915), visando a aumentar a eficiência produtiva,
estudou tempos e movimentos de operários e máquinas na linha de produção. Seus estudos ficaram
conhecidos como Taylorismo.
Henry Ford (1863-1947) já desenvolvia sua linha de montagem para aumentar sua produção, quando ouviu falar
das ideias de Taylor. Impressionado, Ford contratou o engenheiro para trabalhar na sua fábrica. O Fordismo
nasce dessa associação entre as ideias de Taylor e a prática de Ford. Por isso, o Fordismo também é chamado
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de Fordismo-Taylorismo. São características do Fordismo:
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Produtos pouco duráveis: A durabilidade foi um problema para o Fordismo. Nesse sentido, a lógica do Ciclo
de Obsolescência Programada, em que os produtos possuem uma data de “validade”, foi fundamental para
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superar as limitações do consumo fordista.
Diversificação: A produção diversificada, com muitas opções, buscando atender às características de cada
mercado, foi importantíssima para oferecer uma maior variedade de produtos.
Just in time: Seguindo a lógica acima, produzir de acordo com a demanda e gosto do mercado permitiu
reduzir os estoques e a possibilidade de perdas produtivas.
Mão de obra qualificada: Outra característica que possibilitava o amplo desenvolvimento desse modelo.
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Com uma mão de obra altamente educada e qualificada, toda melhoria no processo produtivo poderia ser
mais rapidamente incorporada, ao mesmo tempo que esses trabalhadores contribuíam para esse progresso.
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🔗Link para vídeo: https://descomplica.com.br/d/vs/aula/trabalho-e-modelos-de-organizacao/
2º PASSO - VÍDEO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
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Nesta videoaula, você conhecerá um pouco mais sobre
o tema. Não perca!
🔗Link do Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=NEeCehNhd4M
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3º PASSO - certificação dos conhecimentos
As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosofia Vamos responder as questões que
seguem.
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ATIVIDADE 1 :
A introdução da organização científica taylorista do trabalho e sua fusão com o fordismo acabaram por
representar a forma mais avançada da racionalização capitalista do processo de trabalho ao longo de várias
décadas do século XX.
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ANTUNES. R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 (adaptado).
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Organização do Trabalho
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ATIVIDADE 2 :
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A Divisão Internacional do Trabalho significa que alguns países se especializam em ganhar e outros, em perder.
Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os
remotos tempos em que os europeus do Renascimento se aventuraram pelos mares e lhe cravaram os dentes
na garganta. Passaram-se os séculos e a América Latina aprimorou suas funções.
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GALENO, E. As veias abertas da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1978.
Escrito na década de 1970, o texto considera a participação da América Latina na Divisão Internacional do
Trabalho marcada pela:
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c) apropriação imperialista dos recursos territoriais.
d) valorização econômica dos saberes tradicionais.
2º MOMENTO - GEOGRAFIA
Professora: Lidiane Anjos
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Tudo bem com você? Pronto(a) para realizar uma atividade de leitura e compreensão? Então vamos lá...
Organização Internacional
do Trabalho (OIT)
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Organização Internacional do Trabalho é uma instituição mundial criada
para promover justiça e equidade social, com políticas trabalhistas dignas
para mulheres e homens.
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todos os países-membros dessa organização. Trata-se de um órgão
fundamental para o respeito ao trabalho e dignidade de cada ser humano
deste planeta, sendo de extrema importância para a diminuição e
erradicação de qualquer tipo de exploração no mercado de trabalho."
Origem da OIT
Fundada em 1919, logo após a Primeira Guerra Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi
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criada em um contexto de lutas e reivindicações dos movimentos sindicalistas do século XIX e início do
século XX. Para amenizar as injustiças sociais e promover maior equidade entre as nações, a OIT surgiu logo
após um evento catastrófico na história mundial, em que milhões de vidas foram perdidas.
A OIT foi fundada com o intuito de garantir trabalho decente a todos os países-membros.
A intenção inicial da OIT seria legislar sobre o trabalho e seus assuntos similares:
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tempo de jornada
proteção social
emprego e renda
saúde e segurança no trabalho, entre outros
"No seu primeiro ano, em 1919, a OIT definiu a principal reivindicação dos sindicatos: oito horas diárias e 48
horas semanais de trabalho. Um grande avanço para a época, considerando-se que, anos antes, eram comuns
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"Além desse item, a idade e o gênero também foram contemplados nos avanços da OIT em 1919. Naquele ano,
definiu-se 14 anos como idade mínima de ingresso no mercado de trabalho e a proibição do trabalho noturno
para menores de 18 anos.
Essas regras valem até hoje, inclusive no Brasil, conforme Artigo 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente
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(ECA), formulado em 1990. Esses avanços são debatidos nas reuniões da OIT, chamadas de Conferência
Internacional do Trabalho. Assim que discutidos e decididos, os avanços são compilados e transformam-se em
documentos, chamados de convenções.
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Até 1939, 67 convenções foram elaboradas com os mais variados temas sobre trabalho: repouso na indústria,
exames médicos, trabalho noturno, idade mínima, proteção à maternidade etc.
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Ainda em 1939, ano do início da Segunda Guerra Mundial, as atividades da OIT diminuíram em função da guerra,
alterando-se a logística da organização. A sede da OIT foi transferida para Montreal, no Canadá, para que não
houvesse grandes prejuízos aos trabalhadores da época. Em 1944, a sede voltou para seu lugar de origem, em
Genebra, na Suíça, onde permanece até os dias atuais.
No ano seguinte, foi fundada a Organizações das Nações Unidas (ONU). Em 1946, a OIT tornou-se a primeira
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agência da ONU a ser especializada em um assunto.
Em 1969, quando completou 50 anos, a OIT recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelos grandes avanços na
legislação trabalhista mundial, com significativas mudanças e conquistas para os trabalhadores de todo o
mundo."
Objetivos da OIT
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A OIT é a única agência especializada da ONU que possui uma estrutura tripartite: membros de países,
empregados e empregadores estão presentes nas tomadas de decisões da organização. Atualmente 187 países
adotam as diretrizes da OIT e são considerados Estados-membros.
Dentre seus princípios e objetivos, podemos destacar que a OIT atua para a promoção de trabalhos dignos e
decentes para ambos os gêneros, com liberdade, segurança e equidade nas ações. Para atingirmos níveis de
desenvolvimento atrativos, superar a pobreza e reduzirmos as desigualdades sociais, o trabalho decente é um
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caminho a ser considerado, com garantias democráticas e acessíveis a todos."
"De acordo com a própria OIT, quatro objetivos norteiam suas ações para a promoção do trabalho decente para
a população de cada país-membro:
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Fortalecer o tripartismo e o diálogo social.
Para que isso ocorra, é fundamental que os países, empregados e empregadores atuem com convergência de
opiniões e ideias, buscando progresso e prosperidade para todos os envolvidos.
Convenções da OIT
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Desde 1919 até os dias atuais, a OIT já produziu 187
convenções, das quais 16 não estão mais em vigor (pela
mudança de leis, extinção de alguns trabalhos e/ou
alteração com a criação de outras convenções).
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Essas convenções são feitas nas reuniões anuais da OIT, que acontecem em sua sede com os representantes
das três esferas presentes na estrutura do órgão. Em geral, tais convenções abarcam os seguintes temas:
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Todas essas convenções citadas estão em vigor, e suas diretrizes devem ser respeitadas e praticadas pelos
Estados-membros.
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OIT no Brasil
No Brasil, a OIT atua desde sua criação, pois nosso país é um dos seus membros fundadores, participando
ativamente das conferências anuais desde 1919. De forma física, essa organização tem uma sede em nosso
país desde 1950. Atualmente, a sede brasileira da OIT está localizada em Brasília, no Distrito Federal.
Grande parte das mudanças trabalhistas que aconteceram no Brasil a partir da década de 1930, com o
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governo de Getúlio Vargas, tem sua origem nas conferências promovidas pela OIT. Tratou-se de grandes
avanços para os trabalhadores.
No início deste século, em 2006, foi lançada, no governo do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, a
Agenda Nacional de Trabalho Decente, que atua com diretrizes para melhorar a promoção de empregos,
oportunidades equitativas e erradicação do trabalho infantil.
Em 2010, o Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente foi criado para delimitar indicadores das políticas
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públicas no campo de geração de emprego. Anos depois, em 2017, a OIT, em parceria com o Ministério do
Trabalho, lançou o Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil e o Observatório Digital de Saúde e
Segurança do Trabalho.
Passados mais de 100 anos desde sua fundação, a OIT mostrou-se firme nas ações do tempo e de governos,
consolidando relações trabalhistas e garantindo significativas melhorias, mesmo que, em alguns casos, de
forma lenta e gradual, para os trabalhadores do mundo inteiro."
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🔗Link para vídeo: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/organizacao-internacional-do-trabalho-oit.htm
2º PASSO - VÍDEO
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🔗Link do Vídeo 1 aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=KnFFuigxW8g
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As atividades a seguir tem como foco a consolidação do conhecimento sobre a Filosif. Vamos responder as questões que
seguem.
ATIVIDADE 1 :
“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael
Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida
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industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup,
até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e
galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão.
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O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo preço de mercado e também porque os EUA
produzem mais da metade do milho distribuído no mundo.
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(Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível.
De acordo com a crítica à “indústria cultural”, na sociedade capitalista avançada, a produção e a reprodução
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da cultura se realizam sob a égide da padronização e da racionalidade técnica.
No contexto dessa crítica, considerando o fast food como produto cultural, é correto afirmar:
a) O consumo dos produtos da indústria do fast food e a satisfação dos novos hábitos alimentares contribuem
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com a emancipação humana.
b) A homogeneização dos hábitos alimentares reflete a inserção crítica dos indivíduos na cultura de massa.
c) A racionalidade técnica e a padronização dos valores alimentares permitem ampliar as condições de
liberdade e de autonomia dos cidadãos.
d) A padronização dos hábitos e valores alimentares obedece aos ditames da lógica material da sociedade
industrializada.
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ATIVIDADE 2 :
A tecelagem é numa sala com quatro janelas e 150 operários. O salário é por obra. No começo da
fábrica, os tecelões ganhavam em média 170$000 réis mensais. Mais tarde, não conseguiam ganhar
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mais do que 90$000; e pelo último rebaixamento, a média era de 75$000! E se a vida fosse barata!
Mas as casas que a fábrica aluga, com dois quartos e cozinha, são a 20$000 réis por mês; as outras
são de 25$ a 30$000 réis. Quanto aos gêneros de primeira necessidade, em regra custam mais do que
em São Paulo.
CARONE, E. Movimento operário no Brasil. São Paulo: Difel, 1979.
Essas condições de trabalho, próprias de uma sociedade em processo de industrialização como a brasileira do
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início do século XX, indicam a
a) exploração burguesa.
b) organização dos sindicatos.
c) ausência de especialização.
d) industrialização acelerada.
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