Você está na página 1de 26

Governador do Estado da Bahia Ítalo Vieira Adriano

Rui Costa Ivonete Ferreira da Silva Souza


Ivonilda Ferreira de Andrade
Vice-governador do Estado da Bahia Janaina Soares Gallo
João Leão Janaina Souza de Souza
Júlia Carolina Bijos
Secretário da Educação Kaike Wesley Reis
Jerônimo Rodrigues Karine Brandão Nunes Brasil
Karla Dias de Lima
Subsecretário Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Danilo de Melo Souza Laís Bastos Pinheiro
Leonardo Dantas D’iCarahy
Superintendente de Políticas para a Lizéli Moreira Silva.
Educação Básica Luis Henrique Batista Gois
Manuelita Falcão Brito Nicéia Maria de Figueiredo Souza
Raony Maia Fontes
Diretoria de Currículo, Avaliação e Rejane de Almeida Santana dos Santos
Tecnologias Educacionais - DICAT Roberto Andrade Costa
Jurema Brito Robson Wilson Silva Pessoa
Rogério Fonseca.
Coordenadora do Ensino Médio da Roseline Vanessa Santos Oliveira
Secretaria da Educação do Estado Saulo Matias Dourado
Renata Souza Taís Vidal Santos
Talita Nunes Costa
Equipe de Elaboração e Organização Vicente Braga Barbosa
Jurema Brito
Renata Souza Revisão
Edivânia M. Barros Lima Cláudia Celly Pessoa
DICAT/SUPED/SEC
Autores
Adonias Calebe de Moraes Revisão da eletiva:
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos Studio Plantas, Empreendendo e
Adriana Santos Sousa Aventuras sem Série.
Amanda Lopes Santiago Sara Ribeiro dos Santos
Amanda Petraglia
Ana Carolina Costa dos Santos Revisão da eletiva:
Ana Luisa Nogueira dos Santos Eu Escritor.
Beatriz Triesse Gonzalez Edivânia M Barros Lima
Cecília Aguirre Elizabeth Abreu Maluf
Cybele Teixeira
Daniele dos Santos Lima Revisão das eletivas:
Danilo Vergani Machado ¡Luz, cámara, acción! Imagem, música e
Edivânia M Barros Lima movimento nas aulas de espanhol e
Elizabeth Abreu Maluf Bienvenidos a la Bahía de San Salvador:
Eric Machado Sales Língua Espanhola para o Turismo e
Eunice Ribeiro Hotelaria.
Ícaro Bernardes dos Santos Coutinho Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.

Revisão da eletiva:
Introdução à Ciência de Dados: tornando-
me um detetive moderno.
Rosania Maria Sacramento de Amorim
Cláudia Virgínia Cajado

Diagramação
Silvana Carvalho Pereira
DICAT/SUPED/SEC
Gabriel Souza
CEM/SUPED/SEC

Imagens
ASCOM/SEC
Prezados/as Professores/as,

Um dos desafios do Novo Ensino Médio é a flexibilização curricular, a qual,


consequentemente, exige dos Sistemas de Educação a produção de materiais pedagógicos
com o objetivo de auxiliar professores, coordenadores e gestores no planejamento e
formulação de um componente curricular eletivo - no interior dos Itinerários Formativos - que,
associados ao Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas, contribuam com o Projeto de
Vida dos estudantes.

No âmbito dos Itinerários Formativos (parte flexível do currículo com carga


horária de 1.200h nas três séries) as escolas precisarão planejar, produzir e ofertar
componentes curriculares eletivas, componentes de livre escolha dos estudantes com o
objetivo fazê-los experimentar diferentes temas, vivências e aprendizagens, de maneira a
diversificar e enriquecer o seu percurso de formação. De acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, atualizadas, (BRASIL, 2018), tais componentes
devem “ter intencionalidade pedagógica que dialogue com os objetos de conhecimento das
Áreas ou dos Componentes Curriculares, bem como, com as habilidades previstas nos
Referenciais para a Elaboração dos Itinerários Formativos (BRASIL, 2018). Devem, ainda,
segundo o referido Documento, serem ofertadas em formato de oficinas, clubes,
observatórios, incubadoras e/ou outros que estimulem o protagonismo dos estudantes e que
dialoguem com seu Projeto de Vida.

Segundo consta no Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB) - Etapa


Ensino Médio, as Unidades Curriculares Eletivas deverão ser criadas pelas escolas, com
fundamento na realidade local, de acordo com os anseios e necessidades dos/das estudantes
e da comunidade local e com o conhecimento e expertise dos/das professores/as . Dessa
forma, a Secretaria de Educação apresenta à Rede seu I Catálogo de Eletivas, contendo
produções pedagógicas disponibilizadas por colaboradores/as convidados/as a compor a
equipe de autores/as, na perspectiva de apoiar e inspirar os/as professores/as da Rede Pública
de Ensino do Estado da Bahia.

Sabe-se que existem nas escolas estaduais baianas, reconhecidas experiências


pedagógicas que podem servir de inspiração para criação de Componentes Curriculares
Eletivas, necessitando, algumas vezes, de ampla divulgação. Neste sentido, esta coletânea foi
produzida pelas mãos de diversos parceiros professores convidados da Rede Estadual de
Ensino e colaboradores, representantes das universidades baianas, instituições parceiras e
equipes técnicas da Coordenação de Ensino Médio, vinculada à Diretoria de Currículo,
Avaliação e Tecnologias Educacionais e a Coordenação Executiva de Projetos Estratégicos, por
meio dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura.

Há no Catálogo 18 unidades eletivas. “Eu Escritor”, “Robótica”, “Studio


Plantas”, “1+1”, “Aventuras em Série” e “Empreendendo” – tem como autores professores do
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), onde esses componentes já existem no formato
de Oficinas; “Cinecríticos” e “Consumidor consciente, empreendedor eficiente” são eletivas
criadas por professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio, especificamente docentes
da Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas tecnologias;
“Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo”, “Práticas Investigativas e
Produções Científicas”, “Introdução à Ciência de Dados: tornando-me um detetive moderno”
e “Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas!”, são componentes produzidos por
integrantes do grupo de pesquisa Projeto Meninas na Ciência de Dados, da Universidade
Federal da Bahia.

As Unidades Curriculares Eletivas desta publicação foram organizados com


uma carga horária de 80h para facilitar o seu planejamento e desenvolvimento em escolas
que optem por utilizá-las em seus currículos, visto que, no interior dos Itinerários
Formativos, grande parte dessas unidades curriculares devem ser ministradas, também, com
uma carga horária de 80h, como apontado na arquitetura curricular do DCRB – Etapa Ensino
Médio. Além disso, os objetos de conhecimento dos componentes foram distribuídos ao
longo das 3 unidades letivas a fim de apoiar o/a professor/a no seu planejamento anual. Mas
ficará a critério de cada docente a seleção e utilização desses objetos de conhecimentos ao
longo do ano letivo a partir de suas necessidade e objetivos de aprendizagens pensados para
seus/as estudantes/as. O mais importante é que o/a professor/a que optar pela utilização
desses componentes em suas salas de aulas o faça adaptando as produções apresentadas
nesta publicação às suas realidades sem perder de vista a valorização dos Territórios de
Identidade.

Considerando ser o I Catálogo de Eletivas um importante material de apoio


pedagógico para fomentar e fortalecer a implementação do Ensino Médio na Rede Pública de
Ensino do Estado da Bahia, esperamos, com esta publicação, contribuir com o ensino médio
da Bahia inspirando cada professor que neste momento acolhe este material.
Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo

TÍTULO DA ELETIVA: Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo

AUTORES/AS

● Ana Carolina Costa dos Santos


● Daniele dos Santos Lima
● Karla Patrícia Oliveira Esquerre
● Talita Nunes Costa

ÁREA (S) DO CONHECIMENTO

● Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


● Linguagens

CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

EMENTA

Estudo de relações raciais no Brasil. Conceituação e comparação de colorismo e branquitude.


Análise do Mito da Democracia Racial. O que é Necropolítica e seus impactos sociais.
Compreensão do racismo na escola: identificação e ação. Como o racismo influencia na prática
de intolerância religiosa. Segregação e discriminação racial algorítmica. Implicações midiáticas
na representatividade negra. Entendimento de dimensões interseccionais: raça, gênero e
classe. Literatura negra e a conquista da representatividade. Políticas de Ações afirmativas e
o Dia Internacional de Luta contra a discriminação racial.

DESCRIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DA ELETIVA

● A eletiva “Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo” intenta discutir


as relações raciais a partir de segregações e opressão histórica, social, política e
econômica. Nesse contexto, a mediação docente de temas como: Colorismo e
Branquitude, Mito da Democracia Racial, Racismo na escola, Intolerância religiosa,
precisa fortalecer a educação para a cidadania e para justiça social. Para tanto, deve-
se utilizar estratégias lúdicas de ensino-aprendizagem - músicas, jogos, estudo de caso,
debates, situação-problema, relatos pessoais, filmes, redes sociais etc., possibilitando
ao discente a compreensão (e aprofundamento) da conjuntura racial brasileira e
estimulando a atuação deles como agentes transformadores em âmbito micro e
macro.

OBJETIVO GERAL

Compreender criticamente as diversas expressões do racismo no Brasil e promover mudanças


de atitudes, dentro e fora da escola, que priorizem a busca pela justiça social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

● Analisar a construção das relações raciais no Brasil a partir do mito da democracia


racial e da ideologia do branqueamento.
● Identificar a existência do racismo no ambiente escolar e nos livros didáticos.
● Reconhecer expressões de cunho racista utilizadas no dia a dia.
● Inferir sobre a ausência de representatividade negra nos meios de comunicação.
● Compreender os impactos sociais das práticas de extermínio da população negra no
Brasil.
● Investigar como o racismo influencia nas práticas de intolerância religiosa;
● Avaliar como o preconceito racial pode influenciar na produção de tecnologias.
● Entender a relação entre raça, gênero e classe e como esses diferentes sistemas de
opressão são concomitantes.
● Refletir criticamente sobre temas raciais a fim de propor soluções para os problemas
apresentados.
● Perceber a produção literária negra como construção de subjetividades, vivências e
tessituras narrativas de escritores/as negros/as.
● Comprovar a importância das políticas de ações afirmativas em um contexto de luta e
resistência racial.
● Pesquisar sobre relações raciais no Brasil, a fim de aguçar o pensamento científico.
● Escrever textos informativos que possibilitem a participação em eventos científicos e
outras publicações.

UNIDADE CURRICULAR

Tendo em vista que o componente almeja o desenvolvimento de Competências que permitam


o estudante compreender, identificar e agir perante questões de opressão racial, é necessário
extrapolar a sala de aula. Sendo assim, propõe-se a criação de um Núcleo de estudos, que
possibilite não apenas discutir o assunto a partir de múltiplos olhares temáticos, mas
incentivar a pesquisa, a escrita de textos científicos e informativos, que sejam utilizados tanto
no âmbito escolar - modificando uma cultura organizacional, que pode comportar práticas
racistas - mas também em eventos de que envolvam a comunidade intra e extra escolar –
palestras, exposições, rodas de conversas, encontros - que discutam as opressões raciais no
Brasil e propiciem aos estudantes serem agentes de transformação. Assim, para além da
formação de sujeitos críticos, conectados com a realidade, intenta-se também aguçar o
pensamento analítico e a investigação científica.
TEMAS TRANSVERSAIS DA ELETIVA

● Multiculturalismo:
Diversidade cultural.
Educação para valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras.
Identidade cultural.
Opressões raciais.

● Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social.

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS):

● ODS 4 - Educação de Qualidade.


● ODS 10 - Redução das Desigualdades.
● ODS 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:

● Mediação e Intervenção Sociocultural.


● Investigação científica.

HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS GERAIS DA


BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS EIXOS


ESTRUTURANTES

Investigação científica

(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.

(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,


social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental,


selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais
e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia
e na responsabilidade socioambiental.

(EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Objetos do Conhecimento da 1ª Unidade:

1. Mito da Democracia Racial


1.1 - Silenciamento de questões raciais.
1.2 - Marcas da escravidão no Brasil.
1.3 - Desigualdade social.

2. Colorismo e branquitude
2.1 - Branqueamento e embraquecimento no Brasil.
2.2 - Expressões eufêmicas para questões raciais.
2.3 – Projeto de segregação racial brasileiro.

3. Interseccionalidade: raça, gênero e classe


3.1 - Opressões simultâneas de gênero e raça.
3.2 - O papel social da mulher negra.
3.3 - Feminismo negro.

Objetos do Conhecimento da 2 ª Unidade:

4. Necropolítica
4.1 - Biopolítica e biopoder.
4.2 - Dizimação da população negra.
4.3 - Racismo estatal.

5. Racismo e Intolerância Religiosa


5.1 - Violação dos direitos humanos.
5.2 - Discurso de ódio.
5.3 - Racismo religioso.

6. Tokenismo, segregação e discriminação algorítmica na Inteligência Artificial.


6.1 - O papel da ciência na construção/desconstrução do racismo.
6.2 - Racismo algorítmico.
6.3 - Inclusão superficial das minorias.
6.4 - Práticas sociais que refletem no mundo virtual.
Objetos do Conhecimento da 3ª Unidade:

7. Representatividade negra e Preconceito racial na mídia


7.1 - Papel social da mídia.
7.2 - Importância da representatividade.
7.3 - Prática do Blackface.
7.4 – Fake News e racismo

8. Racismo no ambiente escolar


8.1 - O livro didático.
8.2 - A mediação dos agentes escolares.
8.3 - Impactos na vida do estudante.

9. Literatura negra
9.1 – Subjetividades.
9.2 – Escrevivências.
9.3 - Autores negros.

10. Políticas de Ações Afirmativas e o Dia Internacional de Luta contra a discriminação


racial
10.1 - Reparação das desigualdades raciais no Brasil.
10.2 - Combate à discriminação racial.
10.3 - Ações de resistência.

METODOLOGIA

A eletiva “Protagonismo estudantil para o enfrentamento do Racismo” dialoga com a


metodologia freiriana, pois acredita no conhecimento como essencial à promoção de
liberdade. A compreensão do contexto sociocultural do estudante que, por vezes, tem em sua
trajetória a marca do racismo e a tentativa de apagamento da sua negritude em diversos
âmbitos sociais é imprescindível à mediação que o docente vai realizar, a fim de despertar o
aluno para a leitura de mundo e para o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva.
Sendo assim, a metodologia freiriana não apenas prioriza o educando, mas também o
educador-mediador, que está em constante processo de aprendizagem, a partir da interação
com estudantes. Salienta-se que a valorização dos conhecimentos dos discentes tende a
torná-los mais participativos, ao fortalecimento da autoestima, ao espírito questionador e ao
desejo de transformação da realidade.

Ademais, complementarmente, as metodologias ativas também reconhecem o protagonismo


estudantil e coadunam com a proposta do componente, uma vez que o educando participa
ativamente do seu processo de aprendizagem, debatendo, criticando, fazendo, construindo o
conhecimento com o docente e com o grupo. Nesse sentido, a proposição é de que o docente
trabalhe com sala de aula invertida, que além de otimizar o tempo, possibilita ao estudante o
acesso a diversos materiais de estudos, levando para a classe as suas dúvidas, suas
considerações, relatos pessoais, problemas na comunidade/cidade/estado/país, a fim de
compartilhá-lo com o docente e os outros discentes. Com isso, serão possibilitadas ao
professor a proposição de análise de estudos de caso ou de situações-problema, as quais os
discentes irão pensar como mediadores e buscarão a proposição de intervenções.

Como a intencionalidade da eletiva é - para além de tornar os estudantes sujeitos críticos de


seus contextos de existência, agentes de transformações sociais - uma produção que alcance
para além dos muros escolares com a elaboração/proposição de textos/eventos
científicos/artísticos que consigam debater e dirimir questões raciais na sociedade, destituir
preconceitos e sejam veiculados localmente e/ou nacionalmente. Além disso, é preciso
intentar ações que permitam a esses sujeitos: revisitarem seu vocabulário (que pode trazer
expressões pejorativas), ressignificarem uma música ou o olhar para as produções televisivas
- buscando (e exigindo) a representatividade, a compreensão da literatura para além dos
cânones (que, às vezes, traz um apagamento histórico do negro), possibilitando o acesso a
narrativas de autores negros, que evidenciam a necessidade de luta, de ação e de mobilização
social.

É importante salientar que a proponente desta eletiva possui, como material didático, um e-
book que versa sobre questões raciais, norteador de todas as pautas aqui apresentadas e
todos os conteúdos propostos, inclusive dialoga com o/a docente sobre sua prática, sobre o
modo de realizar a mediação didática, a proposição de discussões, de reflexão de vocábulos,
de curiosidades, sugestões de leituras diversas, além das intertextualidades. Tal material será
disponibilizado ao docente que mediará a eletiva, a fim oferecer total suporte e sanar dúvidas
que possam surgir durante o processo em sala de aula.

PRODUTOS

Unidade 1:
● Escrita de diário: escrita diária de reflexões, descobertas e aprendizagens do
estudante sobre os objetos de conhecimentos da unidade letiva.

● Relato pessoal: resgate e escrita de vivências e memórias do estudante relacionadas


aos assuntos discutidos nas aulas.

● Diário de bordo: anotações e registros de etapas, descobertas e novas indagações de


um processo de pesquisa científica ou desenvolvimento de um projeto.

● Texto de divulgação científica: elaboração de textos expositivos argumentativos,


produzidos através de pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de
investigações sobre o tema estudado.

Unidade 2:

● Roda de conversa: com orientação do/a professor/a, os alunos irão discutir os


assuntos, questionamentos e materiais de apoio apresentados no decorrer do
semestre letivo;

● Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): confecção de materiais pelos


estudantes para informar à comunidade acerca dos assuntos trabalhados na Unidade.
● Produto audiovisual: produção de Podcasts ou vídeos dedicados a tratar dos temas
abordados durante as aulas da eletiva, com base nas discussões, textos e materiais de
apoio.

Unidade 3:
● Seminário: divisão de estudantes em grupos e apresentação oral de assuntos
propostos.

● Composição artística (canção, paródia, poema, desenho, grafite, coreografia etc.):


compartilhamento do conhecimento adquirido na Unidade pelo estudante através de
manifestações artísticas que tenham relação com o tema estudado.

● Finalização da unidade letiva: criação de um painel colaborativo para que os


estudantes possam refletir e registrar coletivamente seus aprendizados.

PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS:

● Escrita de diário, relato pessoal, diário de bordo e texto de divulgação científica: os


registros poderão ser compartilhados com a turma ao longo da Unidade letiva e/ou
postados em blog.

● Roda de conversa: convite a toda a comunidade escolar para participar das rodas, a
fim que as reflexões ganhem abrangência e não fiquem apenas no contexto da sala de
aula.

● Texto informativo (Cartaz, folha ou panfleto): divulgação dos textos produzidos


através de cartazes, panfletos ou outros veículos de comunicação destinados à
comunidade escolar.

● Divulgação Produto audiovisual: divulgação em plataformas digitais de podcasts e


vídeos com o objetivo de compartilhar o aprendizado para diversos usuários das mídias
sociais.

● Seminário e qualquer composição artística (canção, paródia, poema, desenho,


grafite, coreografia etc): apresentações dos estudantes para todo o público escolar,
além de familiares ou pessoas da comunidade, oportunizando o contato com os temas
abordados na eletiva.

PROCESSOS AVALIATIVOS

Partindo do pressuposto que a eletiva busca a formação de um sujeito agente de


transformações, compreende-se que os instrumentos avaliativos devem indicar para a
Avaliação formativa, através da qual o docente busca vários métodos avaliativos para
perceber o êxito (ou não) do processo de ensino-aprendizagem (o qual tem por finalidade um
estudante apto à reflexão, à criticidade e à solução de problemas). Dessa forma, o diálogo
constante de professores e alunos possibilita, para além da construção de vínculos, a
possibilidade de construir saberes juntos, de apontar falhas e de pensar o processo de ensino-
aprendizagem. É importante salientar que se trata de uma metodologia avaliativa que engloba
discentes e docentes, pois ambos devem trazer feedbacks atualizados, tanto o docente para
o discente, quanto vice-versa.

A adoção de vários métodos avaliativos possibilita ao estudante se expressar, compreender,


se engajar, a exemplo de escrita de textos – diário, relato pessoal, texto de divulgação
científica, textos informativos etc. – seminários, rodas de conversa, produção audiovisual,
composição artística e painel. Além disso, é importante que o docente dialogue com os
estudantes também sobre os instrumentos avaliativos, fazendo com que eles sejam, de fato,
parte do processo. Nesse contexto, considera-se a autoavaliação – que possibilita ao
estudante a compreensão do seu processo de aprendizagem - e a coavaliação – que propicia
estudantes a se auxiliarem mutuamente, uma vez que, como parte do processo de
aprendizagem, podem contribuir com um colega observando inadequações, apontando
soluções. Salienta-se que a adoção dessa prática avaliativa na eletiva corrobora também com
questões atitudinais, estimulando valores morais e éticos, autonomia, responsabilidade,
autoconhecimento. Ademais, supera-se a ideia de que os discentes são apenas números, de
que uma nota define quem eles são, desconsiderando os diversos aspectos da aprendizagem.

RECURSOS:

Espaços Físicos
● Sala de aula (estudantes em semicírculo).

Materiais
● Cadernos, canetas, lápis e borrachas para registro de diários.
● Textos, imagens e vídeos para material de apoio das discussões em sala.
● Folhas ou Cartolinas e canetinhas para os textos informativos a serem divulgados.
● Computador e impressora para a confecção dos panfletos informativos;
● Celular, aplicativos gratuitos de gravação de áudio ou vídeo e internet para a produção
audiovisual.
● Internet para acessar aplicativos e sites de referência.

Humanos
● Professores.
● Estudantes.
● Familiares.
● Comunidade.

FONTES DE INFORMAÇÃO

1. Mito da Democracia Racial


Texto, Artigos e Livros

● FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime
da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.

● GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Democracia Racial. In Oliveira, Iolanda de.


Cadernos Penesb 4. Niterói, EdUFF, 2002

● MAGGIE, Yvonne. Uma nova pedagogia racial? Revista USP. São Paulo, n.68, dez/fev,
2006.

● MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,


identidade e etnia. In: BRANDÃO, A. (Org) Programa de educação sobre o negro na
sociedade brasileira. Ed. UFF: Niterói-RJ, 2004.

● REIS, Fábio Wanderley. Mito e valor da democracia racial, in SOUZA, Jessé (org.).
Multiculturalismo e racismo: uma comparação Brasil – Estados Unidos. Brasília: Ed.
Paralelo 15, pp. 221-232, 1997.

● SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão


racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Aplicativos e Sites
● REVISTA AFIRMATIVA. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CBlbq6Mlg6V/?igshid=1lb2mb2xfkp6k. Acesso em: 20
fev 2021.

Referências para os estudantes


● CANAL PRETO. Entenda o mito da democracia racial. 16 de abril. 2019. Duração: 8 '35".
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d775DrTsgqM . Acesso em: 24
ago.2020

2. Colorismo e branquitude

Texto, Artigos e Livros

● A Mulata Globeleza: Um Manifesto. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-


mulata-globeleza-um-manifesto/. Acesso em: 10 set. 2020.
● BENTO, Maria Aparecida; “Branqueamento e Branquitude no Brasil”. In:
CARONE, Iracy & BENTO, Maria Aparecida (Orgs.); Psicologia Social do Racismo:
estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil; Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

● BERTH, Joice. Embranquecimento e Colorismo: estratégias históricas e institucionais


do racismo brasileiro. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/embranquecimento-e-colorismo-estrategias-historicas-
e-institucionais-do-racismo-brasileiro/. Acesso em: 10 set. 2020.

● DJOCKIC, Aline. Colorismo: o que é e como funciona. Disponível em:


https://www.geledes.org.br/colorismo-o-que-e-como-funciona/ Acesso em: 14 set.
2020.

● SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça,


hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado
em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

● SILVA, Ana Célia da. Ideologia do embranquecimento. Identidade negra e educação.


Salvador-BA: Ianamá, 1989.

Aplicativos e Sites

● FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. Campanha Machado de Assis real. s/d. Disponível
em: http://www.zumbidospalmares.edu.br/campanha-machado-de-assis-real/.
Acesso em: 22 set. 2020

● Fonte: IBGE Educa Jovens. Conheça o Brasil – População. Cor ou raça. s/d. Disponível
em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-
raca.html. Acesso 14 set. 2020.

● FLOR DOS PALMARES. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:


https://www.instagram.com/flordospalmares/. Acesso em: 20 fev 2021.

● H, Zanini. CEF – Machado de Assis ficou branco. s/d. Propaganda da Caixa Econômica
Federal onde o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco).
Duração: 1’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk.
Acesso em: 22 set. 2020.

Referências para os estudantes


● Documentário Too black for Brazil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=S0ODz9aIQ_k. Acesso em: 10 set. 2020.
3. Interseccionalidade: raça, gênero e classe

Textos, Artigos e Livros

● AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p.

● DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:
Boitempo, 2016, 244p

● HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Trad. Ana Luíza
Libânio. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. 144p.

● O que é interseccionalidade? Disponível em: https://www.geledes.org.br/o-que-e-


interseccionalidade/ Acesso em: 19 de outubro de 2020.

● Sete livros para conhecer e entender o feminismo negro. O Globo [online]. 02


ago.2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/sete-livros-para-conhecer-
entender-feminismo-negro-23848547. Acesso em: 05 nov. 2020.

Aplicativos e Sites

● PRETA DOTORA. Instagram: @pretadotora. Disponível em:


https://www.instagram.com/pretadotora/. Acesso em: 20 fev. 2021.

Referências recomendadas para estudantes


● Coisa mais linda [Seriado]. Direção: Caíto Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende. Produção:
Beto Gauss e Francesco Civita. Rio de Janeiro: Netflix, 2019.

● Interseccionalidade – Djamila Ribeiro e Carla Akotirene. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=KFncigGbDeE.

● Os desafios de uma mulher na favela da Rocinha. 05 jul. 2019. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=UHhOVCXY3YI. Acesso em: 05 nov. 2020.

4. Necropolítica

Textos, Artigos e Livros

● FUNDO INTERNACIONAL DE DEFESA E AUXÍLIO PARA A ÁFRICA AUSTRAL - IDAF (Org.).


Nelson Mandela: a luta é a minha vida. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1989.
● MARTINS, Dinaê Espíndola; MACHADO, Frederico Viana. Necropolítica, mídia e o
extermínio da população em situação de rua. In: Anais do Congresso Brasileiro de
Saúde Coletiva, 2018, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2018.
Disponível em: https://proceedings.science/saude-coletiva-
2018/papers/necropolitica--midia-e-o-exterminio-da-populacao-em-situacao-de-rua.
Acesso em: 31 ago. 2020.

● MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n.32,


dez. 2016. p. 122-151.

● PEREIRA, Juliana Martins. Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 55, p. 367-371,
set./dez. 2019. Resenha de: MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1
edições, 2018. 80 p.

● PESSANHA, Eliseu Amaro; NASCIMENTO, Wanderson Flor do. NECROPOLÍTICA:


Estratégia de extermínio do corpo negro. Revista do Programa de Pós-Graduação em
Relações Étnicas e Contemporaneidade – UESB. v.3, n.6, p.149-176, jul./dez. 2018.
Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/4327.
Acesso em: 01 set.2020.

● RODRIGUES, Carla e AIRES, Suely. A leitura de ACHILLE MBEMBE no Brasil. Cult [online].
05 nov.2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-leitura-de-
achille-mbembe-no-brasil/. Acesso em: 19 ago.2020

● VALE, Maíra Cavalcanti. "Este país é cheio de apartheid", diálogos com mulheres sul-
africanas na província de KwaZulu-Natal. Cad.Pagu, Campinas, n.45, p.51-
78, dez. 2015. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
83332015000200051&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 03 set. 2020.

Referências para os estudantes

● ALBUQUERQUE, Adrian; DUARTE, Marina. O que é necropolítica. Revista Badaró


[online]. 25 jan.2020. Disponível em: https://revistabadaro.com.br/2020/01/25/o-
que-e-necropolitica/. Acesso em: 01 set.2020.
● ALMEIDA, Silvio. Vamos falar de necropolítica? Fórum Permanente pela Igualdade
Racial - FOPIR. Seminário Nacional Genocídios contemporâneos: reagir é preciso! 10
dez. 2019. Disponível em: https://youtu.be/ZJwHX71v9_o. Acesso em: 03 set. 2020.

5. Racismo e Intolerância Religiosa

Textos , Artigos e Livros

● BRASIL, Presidência da República. Lei N° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece


as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira”. Brasília, 9 de
janeiro de 2003. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 28 set.
2020.

● CARVALHO, Elen. Por que Racismo Religioso e não apenas Intolerância Religiosa? Brasil
de Fato [online]. Disponível em: https://www.brasildefatoba.com.br/2019/07/11/por-
que-racismo-religioso-e-nao-apenas-intolerancia-religiosa. Acesso em: 28 set.2020

● MARIANO, Ricardo. Laicidade à brasileira: católicos, protestantes e laicos em disputa


na esfera pública. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 11, n. 2 p. 238- 258, maio/ago.
2011

Aplicativos e Sites

● ESTADO DA BAHIA. Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Estado


da Bahia. Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) [online]. s/d.
Disponível em:
http://www.sepromi.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20.
Acesso em: 25 set. 2020.

● Guilherme A. Disponível em:


https://br.pinterest.com/guilhermeapereira/intolerancia-religiosa/. Acesso em: 01
out. 2020.

Referências para os estudantes

● ELA FAZ ASSIM. Podcast. Episódio 8: como lidar com intolerância e racismo religioso?
Disponível em: https://www.futura.org.br/podcast-ela-faz-assim-ep-8-como-lidar-
com-preconceito-intolerancia-e-racismo-religiosos/. Acesso em: 01 out.2020.

● O GLOBO [jornal online]. A intolerância religiosa nas escolas. 14 out. 2017. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=XmvhMvcBkgk. Acesso em: 01 out.2020.

● UMBANDA, Davi. Racismo religioso. 13 ago. 2020. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=-5-9hdkiMmk. Acesso em: 01 out. 2020.

6. Tokenismo, segregação e discriminação algorítmica na Inteligência Artificial

Textos , Artigos e Livros

● BUOLAMWINI, Joy. Site Poet of Code. 2018. Disponível em:


https://www.poetofcode.com/. Acesso em: 28 jun. 2020.

● GERONASSO, Christian. Inteligência Artificial, o caminho para um novo Apartheid. VDI-


Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Disponível
em:https://www.vdibrasil.com/inteligencia-artificial-o-caminho-para-um-novo-
arpartheid/.Acesso em: 23 jun. 2020

● VDI-Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Tokenismo e


Discriminação Algorítmica. Disponível em: https://www.vdibrasil.com/tokenismo-e-
discriminacao-algoritmica/ . Acesso em: 25 jun. 2020.

Aplicativos e Sites

● FOOD POR THOUGTS. A importância da Diversidade. Kelcy Mayumi Matsuda Braga


(Gerente Sênior de Recursos Humanos - CI&T). Disponível em:
https://www.instagram.com/tv/CCGey4EnC-G/?igshid=qannztexjpa1. Acesso em: 21
set.2020.

● SILVA, Tarcízio. Linha do Tempo do Racismo Algorítmico. Blog do Tarcízio Silva, 2020.
Disponível em: <http://https://tarciziosilva.com.br/blog/posts/racismo-algoritmico-
linha-do-tempo>. Acesso em: 20 fev 2021.

Referências recomendadas para estudantes

● BUOLAMWINI, Joy. How I am Fighting bias in algorithms (Como estou combatendo o


viés nos algoritmos, em português). Duração: 8’36”. Legendas disponíveis em
português. TEDxBeaconStreet. Nov. 2016. Disponível em:
https://www.ted.com/talks/joy_buolamwini_how_i_m_fighting_bias_in_algorithms#
t-4755. Acesso em: 28 jun. 2020.

● INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS – IBEF Campinas. Mulheres no


mercado de trabalho: uma reflexão sobre equidade. Duração: 1h28’. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6-jxFP1dF60. Acesso em: 21 set. 2020.

7. Representatividade negra e Preconceito racial na mídia

Textos, Artigos e Livros

● ANDI – COMUNICAÇÃO E DIREITOS. Imprensa e racismo: uma análise das tendências


da cobertura jornalística. 2012. Disponível em:
http://www.andi.org.br/sites/default/files/Imprensa-e-Racismo_FINAL_14dez-
2012.pdf. Acesso em: 14 out. 2020.

● BERNARDINO, Joaze. Ação Afirmativa e a Rediscussão do Mito da Democracia Racial


no Brasil. Revista Estudos Afro-Asiáticos, [s. l.], v. 24, p. 247-273, 2002. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/eaa/v24n2/a02v24n2.pdf. Acesso em: 05 out. 2020.
● CAMPOS, Luiz Augusto; FERES JUNIOR, João. Televisão em cores? Raça e sexo nas
telenovelas “Globais” dos últimos 30 anos. Textos para discussão GEMAA, n. 10, 2015,
p. 1-23. Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/wp-
content/uploads/2015/12/images_publicacoes_TpD_TpD10_Gemaa.pdf. Acesso em:
14 out. 2020.

● CHAVES, Maria Laura Barbosa. O negro na mídia brasileira. 2008. 39 p. Trabalho de


conclusão (Bacharelado em Comunicação Social) - Centro Universitário De Brasília,
Brasília, 2008. Disponível em:
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/1951/2/20427316.pdf.
Acesso em: 02 out. 2020.

Aplicativos e Sites

● Alves, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda
precisa quebrar estereótipos. Disponível em:
https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na-publicidade-mostra-
que-mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-estereotipos/. Acesso em: 14 out.
2020.

● Ribeiro, Stephanie. De Blackface a Whitewashing: As representações racistas na


televisão. Disponível em:
https://www.huffpostbrasil.com/stephanie-ribeiro/de-blackface-a-whitewashing-as-
representacoes-racistas-na-telev_b_12093814.html. Acesso em: 20 out. 2020.

● JUNIOR, Edson. Mídia, fake news e racismo. Revista Brasileira de Segurança Pública,
Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 21, fev/março, 2021. Disponível em:
https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1122/376.
Acesso em: 28 fev. 2021.

Referências recomendadas para estudantes

● Documentário “A Negação do Brasil. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=S5bgipo2Dic. Acesso: 20 fev 2021.

● Podcast Lista Preta. Disponível em:


https://open.spotify.com/show/2UlOEaebgupdKD0URtlTua?si=e51JTxEeTFi76UZADZ
qNYg. Acesso: 20 fev. 2021.

8. Racismo no ambiente escolar

Textos, Artigos e Livros


● BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da
Educação, 2004. 37p.

● CEDECA/BA. Fluxos de Atenção à Criança e ao Adolescente vítimas de Violações de


Direitos do Município de Monte Santo/BA. 1ª ed. Salvador: CEDECA/BA, dez. 2014,
2018, 63p.: il.

● CLASTO, Daiana da Costa; TONIOSSO, José Pedro. Discriminação racial: reflexos no


processo de ensino-aprendizagem e na construção identitária do aluno. Cadernos de
Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro SP, 5 (1): 129-149, 2018. Disponível em:
unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/68/1204201
8175056.pdf. Acesso em: 26 ago.2020.

● COQUEIRO, Edna Aparecida. A naturalização do preconceito racial no ambiente


escolar: Uma reflexão necessária. In: O professor PDE e os desafios da escola pública
paranaense - Produção didático-pedagógica. Cadernos PDE v. II. Curitiba: Governo do
Estado do Paraná. 2008, 37p. Disponível em: https://escoladigital.org.br/odas/a-
naturalizacao-do-preconceito-racial-no-ambiente-escolar-uma-reflexao-necessaria.
Acesso em: 26 ago.2020

● FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira.


Salvador: EDUFBA, [1952] 2008, 194p.

● HENRIQUES, Ricardo e CAVALLEIRO, Eliane. Prefácio à 2ª edição (2005). In: MUNANGA,


Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, 2ª ed. Revisada
(p.11-13).

● MIND LAB BRASIL. Blog Educador 360. Como combater o racismo na escola. 12 nov.
2019. Disponível em: https://educador360.com/gestao/racismo-na-escola/. Acesso
em: 03 set. 2020.

● MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (MPDFT); SECRETARIA DE


JUSTIÇA E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL (SEJUS). O racismo sutil por trás das
palavras. Brasília, 2020. Cartilha.

● MUNANGA, Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da


Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, 2ª
ed. Revisada.

Aplicativos e Sites

● FALANDO DE RACISMO. Instagram: @falandoderacismo. Disponível em:


https://www.instagram.com/falandoderacismo/. Acesso em: 20 fev 2021.
● Site Mapa do Racismo. Disponível em: https://mapadoracismo.mpba.mp.br/. Acesso
em: 25 ago.2020.

Referências para os estudantes


● CANAL PRETO. O que é racismo recreativo. 13 maio 2019. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=DGg6WolKgOs. Acesso em: 26 ago. 2020.

● Racismo nas escolas – Racismo Institucional e Epistemicídio. 14 maio 2018. O vídeo


possui duração de 8’53” e foi produzido por alunos de informática do 1º ano da turma
de 2017 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - Campus
Paulo Afonso. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wT1UFWRnHFg.
Acesso em: 26 ago.2020

9. Literatura negra

Textos, Artigos e Livros

● BERND, Zilá (Org.). Poesia negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.

● BERND, Zilá (Org.). Introdução à literatura negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.

● CUTI, A consciência do impacto nas obras de Cruz e Souza e de Lima Barreto. Campinas:
Pós-graduação em Letras, 2005.

● DAMASCENO, Benedita Gouveia. Poesia negra do Modernismo brasileiro. Campinas,


SP: Pontes, 1988.

● EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta,


Belo Horizonte, 2009.

● FONSECA, Maria Nazareth Soares. Cultura/literatura negra, cultura/literatura afro-


brasileira: impactos, paradoxos e contradições. In: PEREIRA, Edimilson de Almeida
(Org). Um tigre na floresta de signos: ensaios de cultura/literatura afro-brasileira. Belo
Horizonte: Mazza, 2010.

● IANNI, Octavio. Literatura e consciência. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros.


Edição Comemorativa do Centenário da Abolição da Escravatura. N. 28. São Paulo:
USP, 1988.

● SOUZA, Florentina da Silva. Afrodescendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU.


Belo Horizonte: Autêntica. 2005.

● SOUZA, Florentina, LIMA, Maria Nazaré (Org.). Literatura afro-brasileira.


Salvador/Brasília: Centro de estudos afro-orientais/Fundação Cultural Palmares: 2006.
Aplicativos e Sites

● Portal Geledés. Tag: literatura negra. Disponível em:


https://www.geledes.org.br/tag/literatura-afro-
brasileira/gclid=Cj0KCQiApsiBBhCKARIsAN8o_4ib8xpc_yO6mguH0Ubnk_4GqIyoPwOe
pApQcyVftIxE0A31Zq2BHkaAhX8EALw_wcB. Acesso em: 11 de janeiro de 2021.

Referências recomendadas para estudantes

● EVARISTO, Conceição.Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas/Fundação Biblioteca


Nacional, 2016.

● JESUS, Maria Carolina. Quarto de despejo: Diário de uma favelada. Organização e


apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960.

● ROSA, Allan da. Zumbi assombra quem? Ilustrações de Edson Ikê. São Paulo: Nós, 2017.

10. Políticas de Ações Afirmativas e o Dia Internacional de Luta contra a discriminação


racial

Textos, Artigos e Livros

● BERNADINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no


Brasil. Rio de Janeiro: Estudos Afro-Asiáticos, 2002. v. 24, nº 2, p. 247-273.

● DOMINGUES, Petrônio. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma


reparação histórica. Rio de Janeiro: Rev. Bras. Educ., 2005, n. 29. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
24782005000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 de fevereiro 2021.

● JORGE, Paulo. Dia internacional contra a discriminação racial. Disponível em:


https://www.geledes.org.br/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial/ Acesso
em: 21 de fevereiro de 2021.

● SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas
Américas. Brasília: Ministério da Educação : UNESCO, 2005. 394 p. Disponível em:
<http://repositorio.go.senac.br:8080/jspui/bitstream/123456789/202/1/A%c3%a7%
c3%b5es%20afirmativas%20e%20combate%20ao%20racismo%20nas%20Am%c3%a9
ricas.pdf> Acesso em 22 de fevereiro de 2021.

Aplicativos e sites
● O longo combate às desigualdades raciais. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=arti
cle&id=711. Acesso em 22 de fevereiro de 2021.

● SE/UNA-SUS. Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. Disponível em:


https://www.unasus.gov.br/noticia/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial.
Acesso em 21 de fevereiro de 2021.

Referências recomendadas para estudantes

● Afinal, o que são as ações afirmativas? Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=XuJ4aLnYTIU. Acesso em 22 de fevereiro de
2021.

INSPIRAÇÕES E PRODUÇÕES DOS ESTUDANTES

Esta eleição foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados na
Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em cinco
frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero –
a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Protagonismos estimula estudantes a se perceberem
como partícipes de mudanças da sociedade, contribuindo, assim, com os processos
contemporâneos de reversão do quadro de desigualdade social, racial e de gênero do país.

Nesse sentido, o trabalho desenvolvido busca dialogar, especialmente, com a vivência de


estudantes, que fazem parte de um contexto sócio-histórico-cultural de opressões e exclusões
por serem, em sua maioria, pessoas negras. Inicialmente, a abordagem de questões raciais
visava o reconhecimento da negritude e a compreensão dos apagamentos e segregações
raciais no Brasil, pois a assumpção da identidade racial perpassa pela desconstrução de ideias
e comportamentos que privilegiam a branquitude. Sem dúvida, todo o processo foi desafiante
e gratificante!

A escolha de cada tema se dava a partir de critérios que dialogavam com discussões
emergentes na sociedade, com marcos (datas) importantes, com contexto sociopolítico, com
o conhecimento de mundo e as demandas estudantis. Uma experiência marcante foi o dia 27
de setembro, dia de São Cosme e Damião, data que mobiliza, especialmente em Salvador,
comunidades religiosas e culturais. Por isso, foi proposto um encontro com o tema
“Intolerância religiosa”, no qual foi discutida a relação entre racismo cultural e intolerância
religiosa, além da importância do respeito à diversidade.

No grupo de estudantes, foi verificado, através de questionários, que, muitos/as discentes


eram evangélicos/as e tinham receio em relação às práticas do candomblé, ou católicos e
consideravam apenas os festejos da igreja católica para os santos. Então, a abordagem
precisou ser cuidadosa, pois houve uma desmistificação do que se acreditava como “errado”
nos festejos dos irmãos gêmeos, bem como incentivado o respeito à diversidade e a tolerância
religiosa.

Ao final do encontro, foi possível perceber a mudança do discurso dos estudantes, que, a
princípio, não conseguiam identificar a intolerância em suas falas e práticas. Após as
informações, reflexões, questionamentos trazidos pelas facilitadoras e a discussão com outros
colegas, eles demonstraram criticidade e uma mudança de postura sobre o assunto. Além
desse, tivemos outros temas abordados nos demais encontros, como: o papel social da mulher
negra; A mulher negra e a ciência; A importância do samba para a população negra;
Representatividade e Segregação racial na mídia.

A metodologia utilizada nos encontros buscou a motivação e o engajamento dos estudantes,


tornando cada um protagonista do processo, mas, sobretudo, incentivando-os a replicação
dessas reflexões para a comunidade. A construção de saberes esteve baseada nas
metodologias ativas, com o estímulo para que estudantes aprendessem através de desafios,
propondo possíveis soluções para os problemas trazidos de modo colaborativo.

Na avaliação realizada ao fim de 2020, os estudantes mostraram ter adquirido entendimento


acerca das questões raciais abordadas ao longo do ano. No site do projeto
(https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep), é possível acompanhar as atividades
realizadas, verificar os materiais desenvolvidos pela equipe, bem como a avaliação final, que
teve um aproveitamento da turma superior a 80%.

Você também pode gostar