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Revisão da eletiva:
Introdução à Ciência de Dados: tornando-
me um detetive moderno.
Rosania Maria Sacramento de Amorim
Cláudia Virgínia Cajado
Diagramação
Silvana Carvalho Pereira
DICAT/SUPED/SEC
Gabriel Souza
CEM/SUPED/SEC
Imagens
ASCOM/SEC
Prezados/as Professores/as,
AUTORES/AS
EMENTA
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
UNIDADE CURRICULAR
● Multiculturalismo:
Diversidade cultural.
Educação para valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras.
Identidade cultural.
Opressões raciais.
● Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social.
Investigação científica
2. Colorismo e branquitude
2.1 - Branqueamento e embraquecimento no Brasil.
2.2 - Expressões eufêmicas para questões raciais.
2.3 – Projeto de segregação racial brasileiro.
4. Necropolítica
4.1 - Biopolítica e biopoder.
4.2 - Dizimação da população negra.
4.3 - Racismo estatal.
9. Literatura negra
9.1 – Subjetividades.
9.2 – Escrevivências.
9.3 - Autores negros.
METODOLOGIA
É importante salientar que a proponente desta eletiva possui, como material didático, um e-
book que versa sobre questões raciais, norteador de todas as pautas aqui apresentadas e
todos os conteúdos propostos, inclusive dialoga com o/a docente sobre sua prática, sobre o
modo de realizar a mediação didática, a proposição de discussões, de reflexão de vocábulos,
de curiosidades, sugestões de leituras diversas, além das intertextualidades. Tal material será
disponibilizado ao docente que mediará a eletiva, a fim oferecer total suporte e sanar dúvidas
que possam surgir durante o processo em sala de aula.
PRODUTOS
Unidade 1:
● Escrita de diário: escrita diária de reflexões, descobertas e aprendizagens do
estudante sobre os objetos de conhecimentos da unidade letiva.
Unidade 2:
Unidade 3:
● Seminário: divisão de estudantes em grupos e apresentação oral de assuntos
propostos.
● Roda de conversa: convite a toda a comunidade escolar para participar das rodas, a
fim que as reflexões ganhem abrangência e não fiquem apenas no contexto da sala de
aula.
PROCESSOS AVALIATIVOS
RECURSOS:
Espaços Físicos
● Sala de aula (estudantes em semicírculo).
Materiais
● Cadernos, canetas, lápis e borrachas para registro de diários.
● Textos, imagens e vídeos para material de apoio das discussões em sala.
● Folhas ou Cartolinas e canetinhas para os textos informativos a serem divulgados.
● Computador e impressora para a confecção dos panfletos informativos;
● Celular, aplicativos gratuitos de gravação de áudio ou vídeo e internet para a produção
audiovisual.
● Internet para acessar aplicativos e sites de referência.
Humanos
● Professores.
● Estudantes.
● Familiares.
● Comunidade.
FONTES DE INFORMAÇÃO
● FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime
da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.
● MAGGIE, Yvonne. Uma nova pedagogia racial? Revista USP. São Paulo, n.68, dez/fev,
2006.
● REIS, Fábio Wanderley. Mito e valor da democracia racial, in SOUZA, Jessé (org.).
Multiculturalismo e racismo: uma comparação Brasil – Estados Unidos. Brasília: Ed.
Paralelo 15, pp. 221-232, 1997.
Aplicativos e Sites
● REVISTA AFIRMATIVA. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CBlbq6Mlg6V/?igshid=1lb2mb2xfkp6k. Acesso em: 20
fev 2021.
2. Colorismo e branquitude
Aplicativos e Sites
● FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. Campanha Machado de Assis real. s/d. Disponível
em: http://www.zumbidospalmares.edu.br/campanha-machado-de-assis-real/.
Acesso em: 22 set. 2020
● Fonte: IBGE Educa Jovens. Conheça o Brasil – População. Cor ou raça. s/d. Disponível
em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-
raca.html. Acesso 14 set. 2020.
● H, Zanini. CEF – Machado de Assis ficou branco. s/d. Propaganda da Caixa Econômica
Federal onde o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco).
Duração: 1’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk.
Acesso em: 22 set. 2020.
● AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p.
● DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:
Boitempo, 2016, 244p
● HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Trad. Ana Luíza
Libânio. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. 144p.
Aplicativos e Sites
4. Necropolítica
● PEREIRA, Juliana Martins. Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 55, p. 367-371,
set./dez. 2019. Resenha de: MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1
edições, 2018. 80 p.
● RODRIGUES, Carla e AIRES, Suely. A leitura de ACHILLE MBEMBE no Brasil. Cult [online].
05 nov.2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-leitura-de-
achille-mbembe-no-brasil/. Acesso em: 19 ago.2020
● VALE, Maíra Cavalcanti. "Este país é cheio de apartheid", diálogos com mulheres sul-
africanas na província de KwaZulu-Natal. Cad.Pagu, Campinas, n.45, p.51-
78, dez. 2015. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
83332015000200051&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 03 set. 2020.
● CARVALHO, Elen. Por que Racismo Religioso e não apenas Intolerância Religiosa? Brasil
de Fato [online]. Disponível em: https://www.brasildefatoba.com.br/2019/07/11/por-
que-racismo-religioso-e-nao-apenas-intolerancia-religiosa. Acesso em: 28 set.2020
Aplicativos e Sites
● ELA FAZ ASSIM. Podcast. Episódio 8: como lidar com intolerância e racismo religioso?
Disponível em: https://www.futura.org.br/podcast-ela-faz-assim-ep-8-como-lidar-
com-preconceito-intolerancia-e-racismo-religiosos/. Acesso em: 01 out.2020.
● O GLOBO [jornal online]. A intolerância religiosa nas escolas. 14 out. 2017. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=XmvhMvcBkgk. Acesso em: 01 out.2020.
Aplicativos e Sites
● SILVA, Tarcízio. Linha do Tempo do Racismo Algorítmico. Blog do Tarcízio Silva, 2020.
Disponível em: <http://https://tarciziosilva.com.br/blog/posts/racismo-algoritmico-
linha-do-tempo>. Acesso em: 20 fev 2021.
Aplicativos e Sites
● Alves, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda
precisa quebrar estereótipos. Disponível em:
https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na-publicidade-mostra-
que-mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-estereotipos/. Acesso em: 14 out.
2020.
● JUNIOR, Edson. Mídia, fake news e racismo. Revista Brasileira de Segurança Pública,
Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 21, fev/março, 2021. Disponível em:
https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1122/376.
Acesso em: 28 fev. 2021.
● MIND LAB BRASIL. Blog Educador 360. Como combater o racismo na escola. 12 nov.
2019. Disponível em: https://educador360.com/gestao/racismo-na-escola/. Acesso
em: 03 set. 2020.
Aplicativos e Sites
9. Literatura negra
● BERND, Zilá (Org.). Poesia negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.
● BERND, Zilá (Org.). Introdução à literatura negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
● CUTI, A consciência do impacto nas obras de Cruz e Souza e de Lima Barreto. Campinas:
Pós-graduação em Letras, 2005.
● ROSA, Allan da. Zumbi assombra quem? Ilustrações de Edson Ikê. São Paulo: Nós, 2017.
● SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas
Américas. Brasília: Ministério da Educação : UNESCO, 2005. 394 p. Disponível em:
<http://repositorio.go.senac.br:8080/jspui/bitstream/123456789/202/1/A%c3%a7%
c3%b5es%20afirmativas%20e%20combate%20ao%20racismo%20nas%20Am%c3%a9
ricas.pdf> Acesso em 22 de fevereiro de 2021.
Aplicativos e sites
● O longo combate às desigualdades raciais. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=arti
cle&id=711. Acesso em 22 de fevereiro de 2021.
Esta eleição foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados na
Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em cinco
frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero –
a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Protagonismos estimula estudantes a se perceberem
como partícipes de mudanças da sociedade, contribuindo, assim, com os processos
contemporâneos de reversão do quadro de desigualdade social, racial e de gênero do país.
A escolha de cada tema se dava a partir de critérios que dialogavam com discussões
emergentes na sociedade, com marcos (datas) importantes, com contexto sociopolítico, com
o conhecimento de mundo e as demandas estudantis. Uma experiência marcante foi o dia 27
de setembro, dia de São Cosme e Damião, data que mobiliza, especialmente em Salvador,
comunidades religiosas e culturais. Por isso, foi proposto um encontro com o tema
“Intolerância religiosa”, no qual foi discutida a relação entre racismo cultural e intolerância
religiosa, além da importância do respeito à diversidade.
Ao final do encontro, foi possível perceber a mudança do discurso dos estudantes, que, a
princípio, não conseguiam identificar a intolerância em suas falas e práticas. Após as
informações, reflexões, questionamentos trazidos pelas facilitadoras e a discussão com outros
colegas, eles demonstraram criticidade e uma mudança de postura sobre o assunto. Além
desse, tivemos outros temas abordados nos demais encontros, como: o papel social da mulher
negra; A mulher negra e a ciência; A importância do samba para a população negra;
Representatividade e Segregação racial na mídia.