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POVO BRASILEIRO...

Uma mistura de "cores"!

Não importa A cor... Classe social Também não!


Perante Deus Somos iguais... Perante Deus Somos irmãos!
Pretos ou Brancos Pardos, Amarelos...
Somos uma nação Unidos por Elos!
Herdamos culturas De todos um pouquinhos...
A todas as "cores" saudamos Com muito carinho!
Viva o Preto, viva o Branco, O Índio e os Descendentes...
Essa mistura de cores Pintam o País da gente!

Todas as famílias tem suas tradições, sejam elas, culturais, religiosas ou outras. No mundo inteiro as culturas
se diversificam, cada povo com suas tradições, sua arte, suas crenças e ao longo dos anos novas formas vão
sendo acrescentadas ás existentes ou mesmo algumas tradições vão sendo esquecidas e substituídas para
dar lugar ao moderno.

1-desenho e pintura

Vamos dar características diferentes para as crianças abaixo? Coloque um rosto com expressões, crie uma
vestimenta e uma frase que represente a importância do respeito àquele que é diferente de nós. Depois pinte
bem bonito.

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2- ARTE NDEBELE

Hoje vou falar de um grupo étnico africano bastante colorido, os Ndebeles.


Eles vão inspirar nossa atividade prática!
Esse grupo costuma enfeitar a fachada de suas casas com muitos padrões e cores. Estes murais coloridos
e de estilo único, sempre pintados por mulheres, tornando-se uma tradição passada de geração em
geração pelas matriarcas da família. Sendo assim, o visual da casa indica que ali vive uma boa esposa e
mãe, responsável pela pintura das portas exteriores, paredes frontais, laterais e interiores também. As
principais características desse tipo de pintura são o uso de linhas pretas e das cores marrom, vermelho,
vermelho escuro, amarelo-ouro, verde, azul e, ocasionalmente, o rosa.

Atividade

Escolha um
padrão de
desenho da arte
Ndebele. Faça o
desenho no
espaço ao lado,
pinte bem
colorido e para
finalizar contorne
de preto.
3- Heitor dos Prazeres: traços de um Brasil negro
Nasceu no Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1898, filho de um marceneiro e
clarinetista da banda da Guarda Nacional e de uma costureira, ficou órfão de pai
aos 7 anos. Foi compositor, cantor, autor de músicas e artista plástico. Um dos
pioneiros do samba carioca, Heitor compôs seu maior sucesso, Pierrô Apaixonado,
em parceria com Noel Rosa. Por meio dessas relações, Heitor dos Prazeres
compõe sambas em parceria e participa do início dos trabalhos e da fundação de
escolas de samba, que se tornam importantes referências: Mangueira, Portela e
Deixar Falar (futura Estácio de Sá).

Consolidado como um dos mais talentosos sambistas da primeira metade do


século 20, Heitor dos Prazeres descobriu outro dom até então adormecido: a
pintura. Característica da sua pintura eram os rostos das pessoas sempre pintados
lateralmente e com a cabeça e o olhar para o alto.

Observem a obra ao lado. Ela foi


pintada por Heitor dos Prazeres e
mostra uma cena do cotidiano vivido
pelo pintor.
Agora, no espaço abaixo, desenhe e
pinte uma cena do seu cotidiano que
você acredita ser bonita e importante
para sua família.
Lavando roupa. Coleção particular, 1965
~
4- E entao, diz ai… qual a cor do povo brasileiro?

Viva a miscigenação!
Mistura de raças
Somos a cor do Brasil

OPERÁRIOS. Tarsila do Amaral. 1933 – Óleo sobre tela (150 x 205 cm)

Observem a obra "Operários", de Tarsila do Amaral e vejam como ela representa pessoas diferentes que
fazem parte do nosso povo. Observamos que, cada pessoa é única, e tem suas próprias características físicas,
herdadas de seus familiares, mas todos (as) formam o povo brasileiro.

Atividade

Cada aluno deverá inspirar-se nos membros de sua família e criar uma releitura que mostre que mesmo dentro
da própria família, há pessoas diferentes.
Para valorizar seu trabalho, você poderá utilizar materiais variados, além do lápis de cor.
Respeito a diversidade - Braulio Bessa

Seja menos preconceito, seja mais amor no peito


Seja Amor, seja muito mais amor.
E se mesmo assim for difícil ser
Não precisa ser perfeito
Se não der pra ser amor que seja pelo menos respeito.
Há quem nasceu pra julgar
É há quem nasceu pra amar
E é tão difícil entender em qual lado a gente está
Que o lado certo é amar!
Amar pra respeitar
Amar para tolerar
Amar para compreender,
Que ninguém tem o dever de ser igual a você!
O amor meu povo,
O amor é a própria cura, remédio pra qualquer mal.
Cura o amado e quem ama
O diferente e o igual
Talvez seja essa a verdade
Que é pela a anormalidade que todo amor é normal.
Não é estranho ser negro, o estranho é ser racista.
Não é estranho ser pobre, o estranho é ser eletista.
O índio não é estranho, estranho é o desmatamento.
Estranho é ser rico em grana, e pobre em sentimento.
Não é estranho ser gay, estranho é ser homofóbico.
Nem meu sotaque é estranho, estranho é ser xenofobico.
Meu corpo não é estranho, estranho é a escravidão que aprisiona seus olhos na grade de um
padrão.
Minha fé não é estranha, estranho é a acusação, que acusa inclusive quem não tem religião.
O mundo sim é estranho, com tanta diversidade
Ainda não aprendeu a viver em igualdade.
Entender que nós estamos
Pecorrendo a mesma estrada.
Pretos, brancos, coloridos
Em uma só caminhada
Não carece divisão por raça, religião
Nem por sotaque
Oxente!
Sejam homem ou mulher
Você só é o que é
Por também ser diferente.
Por isso minha poesia, que sai aqui do meu peito
Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito.
Eu reforço esse clamor:
Se não der pra ser amor, que seja ao menos respeito!

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