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Sequências Didáticas

ENCONTRO EDUCATIVO 13:


AS REDES SOCIAIS: DA INFLUÊNCIA
AO CANCELAMENTO
Olá, protagonistas!

Chegamos no 13º Encontro Educativo! No encontro anterior aprendemos novos


termos e fizemos discussão importante sobre a temática das Fake News e sua relação com o
Protagonismo Digital!
Nesse momento teremos a oportunidade de aprofundar mais ainda o debate ao
tratarmos sobre a temática da “Cultura do Cancelamento na Internet". Certamente você já
deve ter ouvido essa expressão e, sem dúvidas ela é bem mais presente no cotidiano dos(as)
nossos(as) jovens que fazem uso constante das redes sociais. Por envolver valores, identidade,
comportamentos e questões de âmbito psicológico, debater esse tema junto aos(as)
estudantes se torna imprescindível. É por meio do debate e da reflexão que o Protagonismo
Digital vai se fortalecendo e os jovens vão apresentando boas ações para favorecer a cultura
digital.

A cultura do cancelamento “diz respeito a atitudes dentro de uma comunidade que


pedem ou provocam a interrupção do apoio a atores, políticos, músicos, influenciadores
digitais ou qualquer outra figura pública, geralmente em resposta a algum tipo de postura
considerada condenável, ofensiva ou preconceituosa”.

Cada vez mais as redes sociais aproximam pessoas que compartilham a mesma
opinião, embora esse fenômeno seja muito positivo pois reúne pessoas distantes e de diversas
culturas, quando alguém compartilha ou se posiciona diferentemente do que os comuns
pensam ou fazem, o cancelamento é inevitável. Por outro lado, o cancelamento fortalece a
2ª Unidade: PROTAGONISMO DIGITAL

ideia de convivência por tribos, onde as pessoas praticamente pensam iguais e não são
confrontadas por opiniões diferentes.

O “cancelamento” pode ser visto como termo contemporâneo que tem ganhado força
nos últimos anos através das mídias digitais, porém algumas características que acompanham a
prática do “cancelamento” já são bem conhecidas ao longo da história, afinal você já deve ter
visto exemplos de linchamentos, apedrejamentos e até mesmo fogueiras públicas para
queimar mulheres consideradas bruxas. Muitas dessas práticas eram consideradas formas de
punição e serviam de “corretivos”, para que membros da sociedade não repetissem os
mesmos atos de quem estava sendo punido (seja por ter manifestado uma opinião ou por ter
realizado uma conduta considerada imprópria).

Na internet o que vai para fogueira, para o apedrejamento (através de opiniões) e para
o linchamento são as reputações. Uma pessoa pode passar de amada a odiada, de
invisível/desconhecido a explicitamente odiado. E aí entra uma questão bastante pertinente: o
que fazer quando as “sentenças” forem equivocadas, quando a pessoa não tiver cometido
determinado ato ou proferido determinada opinião pela qual foi julgada? Essa situação, por
exemplo, tem se tornado corriqueira onde pessoas são vitimadas por Fake News, agravando
mais ainda a problemática do “cancelamento”, tendo em vista que o palco para julgamento e
cancelamento é bem maior que o palco da absolvição e retratação.
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Liz Bessa trouxe, por meio do portal Politize, um artigo sobre o que é a cultura do
cancelamento, do qual separamos alguns trechos que problematizam as consequências do
comportamento de cancelamento na internet.

A cultura do cancelamento é boa ou ruim?


Levando-se em consideração o surgimento de um “tribunal da internet”, é possível observar
semelhanças entre o “cancelamento” e o termo “panóptico”, utilizado em 1785, pelo filósofo
utilitarista e jurista inglês Jeremy Bentham, para fazer referência a uma prisão ideal.

Nessa prisão idealizada, os prisioneiros ficariam instalados em celas separadas, sem nenhuma
comunicação, enquanto apenas um único vigilante observaria todos os prisioneiros em um
espaço no centro, sem que estes soubessem se estariam ou não sendo observados. Como
consequência, os presos demonstrariam um bom comportamento, já que teriam a sensação de
estarem sendo vigiados constantemente.

Posteriormente, Michel Foucault, filósofo francês, utilizou o mesmo termo em sua obra “Vigiar
e Punir” (1975), ao tratar da sociedade disciplinar. Nas sociedades disciplinares, que tiveram
seu apogeu no século XX, as instituições sociais adotam uma postura de extrema vigilância, em
que o poder é exercido cuidadosamente para impor condutas aos indivíduos. Nessa lógica,
Foucault alegou em sua obra que o indivíduo se desloca de um “meio de confinamento” para
outro: a família, a escola, a prisão, a fábrica, o exército. Na contemporaneidade, pode-se dizer
que surge mais um meio de confinamento: a internet.

Dado que um número cada vez maior de indivíduos, principalmente pessoas públicas, sentem
medo de serem cancelados e vítimas do julgamento online, é esperável que optem por se
comportar de uma maneira que agrade ao público, já que estão sendo observados
continuamente. Em outras palavras, o receio de ser cancelado pode inibir comportamentos
naturais dos indivíduos e fazê-los agir por conveniência.

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Sendo assim, cancelar uma pessoa apenas por cancelar constitui um ato de violência e não é
algo benéfico, já que esse ato pode causar danos sérios à psique do indivíduo e condicionar seu
comportamento de forma nociva. Porém, é crucial pontuar que o fenômeno do
“cancelamento” influi diretamente na propagação de discursos importantes na sociedade, que
deveriam ser escutados e ter seu espaço para discussão. Ou seja, quando o “cancelar” é
utilizado como uma forma de fazer uma crítica social e possibilitar o avanço e desenvolvimento
coletivo, o fenômeno não exerce apenas uma influência negativa na sociedade.

Precisamos cancelar as pessoas?

Como foi dito anteriormente, não podemos negar que o cancelamento também possui uma
função pedagógica, especialmente em casos em que o indivíduo tenha cometido uma atitude
grave. Porém, o cancelamento apenas por cancelar não proporciona nenhuma melhoria social,
já que a pessoa vítima do cancelamento não possui sequer a chance de se retratar. Ou seja,
quando essa conduta é utilizada como forma de agressão, ela deve ser combatida. Mas, como
podemos combater essa atitude?

É crucial entendermos que todos somos suscetíveis a erros, mas também temos a chance de
melhorar como indivíduos. Ter essa compreensão é fundamental para não excluir outras
pessoas, para estar aberto ao diálogo saudável e para a construção de um mundo mais
inclusivo, em que as pessoas se respeitem.

Artigo completo disponível em: https://www.politize.com.br/cultura-do-cancelamento/


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Se por um lado o comportamento de “cancelar” pode ser visto como uma atitude de
defesa ou de repelir aquilo que não é aceitável socialmente (racismo, xenofobia, violência ou
assédio, etc.), por outro lado temos a banalização dessa atitude, onde o pilar da convivência é
deixado de lado. Pequenas atitudes do cotidiano também têm entrado no menu do
cancelamento. Experimente, por exemplo, perguntar aos(as) estudantes se eles(as) já ouviram
falar na expressão “criei ranço”, que remete ao comportamento de criar aversão a
determinada pessoa por motivos banais como um sotaque, uma forma de agir, uma forma de
se vestir, de se portar num determinado ambiente, etc.

Esses fenômenos sociais de cancelamento, repelimento e julgamento precisam ser


discutidos de perto com os(as) jovens, sob pena de fragilizar dois importantes pilares:
Aprender a Ser e Aprender a Conviver.

“Toda discussão quando ela perde


complexidade, quando ela perde
profundidade, quando ela perde
nuance, quando o bom senso
2ª Unidade: PROTAGONISMO DIGITAL

desaparece, começa a dar ruim. Eu


acho que as redes sociais são
programadas e construídas para
gerar esse tipo de discussão
superficial e interminável, porque
isso acaba sendo convertido em
engajamento e a publicidade se
alimenta disso.”
(Emicida no Papo de Segunda, do canal
GNT)
Vamos praticar?

Objetivo e Proposta do encontro:


Por meio do Encontro Educativo 13, almejamos ampliar o conhecimento dos(as) estudantes
acerca do Protagonismo Digital, por intermédio da temática “As Redes Sociais: Da influência ao
cancelamento”, movimentado dessa forma o nosso ideal formativo (ser autônomo, solidário e
competente), desenvolvendo habilidades e competências que também impactarão
positivamente o desenvolvimento e concretização do seu Projeto de Vida, levando-os a refletir
sobre como poderão atuar de forma protagonista frente aos desafios que as relações da
sociedade moderna impõe, a começar pela análise de seus conhecimentos prévios sobre a
cultura do cancelamento.

Diante disso, propomos através da atividade 1, a realização da dinâmica intitulada “Nem tudo é
o que parece”, onde os(as) estudantes, de forma coletiva, serão estimulados(as) a observar
duas imagens e opinar sobre uma situação-problema apresentada pelo(a) professor”. A ideia é
apresentar de forma lúdica como as opiniões podem mudar caso a informação seja
tendenciosa. Depois desse momento, sugerimos como atividade a realização ANÁLISE CRÍTICA
DA MÚSICA “A QUEDA” que corresponde a atividade 2, onde os estudantes serão estimulados a
responder a situação-problema apresentada pelo(a) professor(a), a fim de testar o olhar crítico
e sensibilidade diante de uma letra de música que retrata a cultura do cancelamento. Espera-se
que, essa atividade estimule reflexões sobre os pilares Aprender a Ser e Aprender a Conviver. A
culminância deste encontro formativo será por meio do preenchimento do diário de bordo
do(a) estudante, instrumento já utilizado nos bimestres anteriores.

As atividades propostas fazem link com outras disciplinas da BNCC (Geografia,


História, Sociologia e Filosofia) e do Itinerário para as ECITs (IC e ISC), além de
disciplinas da Parte Diversificada como Projeto de Vida, Pós-Médio e Colabore e
Inove. Para tanto, visando a interdisciplinaridade, incentive os estudantes a
buscar aprofundamento teórico e prático nessas referidas disciplinas. Dessa

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forma, para além das atividades propostas, o(a) professor(a) terá a autonomia de
aplicar outras metodologias, desde que sejam resguardados os temas e objetivos
propostos para cada encontro/atividade sugerida.

Duração: 1 hora-aula semanal.


Competências desenvolvidas: Pessoal, Social e Cognitiva.
Pilares da Educação movimentados: Aprender a Ser; Aprender a
Conviver.

DICA
Professor(a), torna-se essencial a apresentação das habilidades e

!
competências (cognitivas e socioemocionais), valores trabalhados e possíveis
articulações com as demais disciplinas, informações expostas no início da unidade,
como também os pilares da educação movimentados, apresentados em cada
Encontro Educativo, proporcionando aos(as) estudantes conhecimento significado
acerca das atividades que serão realizadas, bem como possibilitará a eles(as) uma
base para o preenchimento do seu Diário de Bordo.
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Atividade 1: Dinâmica – “Nem tudo é o que parece”- 15


minutos

Desenvolvimento:
Professores(as),

Muitas atitudes de intolerância na internet são tomadas no calor do momento e muitas


vezes essas atitudes não são pensadas. Algumas pessoas se deixam levar por informações
incompletas ou por opiniões tendenciosas e acabam não refletindo sobre as consequências dos
seus atos. Uma atitude muito comum nas redes sociais é a postagem de comentários ofensivos
diante de algo que o usuário não concorda ou acha abusivo. O julgamento, o ato de repelir e
cancelar também são atitudes bastante corriqueiras na internet, principalmente nas redes
sociais massivas.

Diante disso, propomos como atividade o compartilhamento de duas imagens na sala de


aula para observar o comportamento dos(as) estudantes. Antes de adentrar na temática da
aula, o(a) professor(a) deverá compartilhar a primeira imagem, fazendo circular junto a todos
os estudantes. Em seguida, deverá perguntar qual a opinião dos(as) estudantes sobre o que se
passa na referida imagem. O(A) professor(a) deve estimular perguntas do tipo “o que você
faria nessa situação?”; “o que a imagem representa?”; “o que a pessoa na imagem merece?”
Provavelmente as opiniões serão de reprovação da atitude ou de indignação! Todo
comportamento dos(as) estudantes deve ser acompanhado de perto pelo(a) professor(a).

Após esse primeiro momento, o(a) professor(a) deverá compartilhar a 2ª imagem, onde
a cena estará completa e totalmente diferente da 1ª imagem. Após a circulação da imagem
o(a) professor(a) deve reabrir o debate e observar qual a atitude dos(as) estudantes. A ideia é
fortalecer o Pilar da Convivência, e levá-los(as) a refletir sobre como atitudes impulsivas
podem ser prejudiciais e se desdobrar em comportamentos nocivos. É importante observar,
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também, se os(as) estudantes vão esboçar comportamentos nocivos após observarem a


realidade na segunda imagem.

OBS: A 1ª imagem é uma foto aleatória retirada da internet onde um soldado é


fotografado em ângulos diferentes. No primeiro ângulo a foto causa a impressão que o
soldado está ameaçando os civis. Na 2ª imagem é possível perceber que a arma não
está apontada diretamente para as pessoas e o soldado está repassando instruções; A
imagem da criança deitada em algo semelhante a uma vala/cova na verdade é um
ensaio fotográfico encomendando. As imagens podem ser conferidas no portal:
https://spotlightstories.co/32- examples-media-manipulating-truth/

Materiais utilizados: Impressão da imagem no anexo ou projeção no Data


Show ou TV.
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Anexo 1 - Atividade 1

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Legenda da foto: Como é possível ver nas imagens, um soldado atacou


violentamente um grupo de civis indefesos e fez uma das crianças sobreviventes enterrar os
próprios pais.
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Anexo 2 - Atividade 1
2ª Unidade: PROTAGONISMO DIGITAL

Legenda da foto: Como é possível ver nas imagens, o soldado não está apontando a
arma diretamente para os civis indefesos, está apenas repassando instruções! E a criança da 2ª
imagem não foi obrigada a enterrar os próprios pais, ela na verdade está participando de um
ensaio fotográfico.
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Atividade 2: Análise Crítica da Música “A Queda”- 15


minutos

Desenvolvimento:

Passo a
passo:
1. Professor(a) inicia a atividade lendo a reportagem: Gloria Groove aborda
cancelamento em seu novo trabalho “A Queda” (emdiaes.com.br).

O clipe da música está disponível


neste link: Glória Groove – A Queda (Clipe Oficial) – YouTube

2. Após leitura do fato descrito na reportagem, a turma estará preparada para


entender o porquê da letra da música e sua relação com o clipe. É importante

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perguntar se os estudantes já conhecem a música e do que a música trata
especificamente. Em seguida, o(a) professor(a) deve compartilhar a letra da
Música (projetar ou imprimir a letra para os estudantes).

3. Após o momento de escuta e conversa sobre o tema da música, o professor deve


fazer as reflexões sobre alguns problemas do “cancelamento” (10 min).
• As redes sociais aproximam pessoas diferentes ou pessoas semelhantes?
• Quando não suportamos pessoas diferentes em nossas redes sociais?
• O “Cancelamento” acontece apenas com pessoas famosas nas redes
sociais?
• Professor(a), é importante fazer a reflexão sobre como muitas vezes
cancelamos pessoas não famosas nas nossas redes sociais, seja porque
pensam muito diferente da gente ou porque tomam atitudes incoerentes
para uma rede social.
OBS: A reflexão pessoal de cada estudante nessa aula é: como meu comportamento
promove boas ações e como posso ser um Protagonista Digital?

Materiais utilizados: Impressão da letra da música ou data show para projeção;


Caixa de Som para reprodução da música.
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Anexo 1 - Atividade 2

Letra da música a ser disponibilizada/apresentada para


análise dos estudantes:
Respeitável público A carapuça serviu
Um show tão maluco, essa noite, vai Cadê você? Ninguém viu!
acontecer aqui Tô dominando o Brasil
A gente vai armar um circo, um drama com
perigo E venha ver os deslizes que vou cometer
E nessa corda bamba, quem vai caminhar E venha ver os amigos que eu vou perder
sou eu Não tô cobrando entrada, vem ver o show
na faixa
E venha ver os deslizes que vou cometer Hoje tem open bar pra ver minha desgraça
E venha ver os amigos que eu vou perder
Não tô cobrando entrada, vem ver o show Extra, extra! Não fique de fora dessa
na faixa Garanta seu ingresso pra me ver fazendo
Hoje tem open bar pra ver minha desgraça merda
Extra, extra! Logo logo o show começa
Extra, extra! Não fique de fora dessa Melhor do que a subida só mesmo assistir a
Garanta seu ingresso pra me ver fazendo queda
merda
Extra, extra! Logo logo o show começa Na, na
Melhor do que a subida só mesmo assistir a Na, na-na, na
queda Na, na-na, na
Na, na, na
Na, na Na, na-na,
Na, na-na, na na-na, na
Na, na-na, na Na, na-na, na
2ª Unidade: PROTAGONISMO DIGITAL

Na, na, na Na, na-na, na


Na, na-na, Na, na, na
na-na, na Na, na-na,
Na, na-na, na na-na, na
Na, na-na, na Extra, extra! Não fico de fora dessa
Na, na, na Já tenho o meu ingresso pra te ver fazendo
Na, na-na, merda
na-na, na Extra, extra! Logo logo o show começa
Então pode pá, ra, tá, tá, tá Melhor do que a subida só mesmo assistir a
Podem tentar, mas não vão me pegar queda
Terror nenhum, dum, dum, dum, dum
Com meu poder, derrubei um por um Na, na
Na, na-na, na
Vivem fazendo de tudo pra te atingir Na, na-na, na
Eles agem como animais Na, na, na
Curiosidade matou o gatinho Na, na-na,
Mas essa gatona tá viva demais na-na, na
Na, na-na, na
Daqui do alto, não tô te escutando Na, na-na, na
Cê vai falando, eu vou faturando Na, na, na
Sei que cê gosta de ouvir o aplauso Na, na-na,
Mas gosta muito mais de me ver na-na, na
sangrando
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CONCLUSÃO E DESAFIO
PROTAGONISTA
5 minutos

Sugerimos concluir o Encontro Educativo 13 (treze), convidando os(as)


estudantes a resumir em uma palavra, utilizando a oralidade, o que
aprenderam acerca da temática Cultura do Cancelamento.

Diante disso, serão convidados(as) a inserir estas discussões nas reuniões com os Líderes de
Turma, bem como nas atividades dos Clubes de Protagonismo, a partir do monitoramento do
Plano de Ação dos mesmos. Para tanto, sugerimos algumas reflexões que poderão ser inseridas
na pauta desses encontros: É possível abordar/conectar esse tema às atividades dos nossos
clubes? É possível abordar/conectar nos Acolhimentos Diários? Enquanto Protagonistas,
podemos articular outras disciplinas ações de conscientização sobre a temática da cultura do
cancelamento? Enquanto Protagonistas podemos nos aprofundar sobre as consequências da
cultura do cancelamento em relação ao Pilar do Aprender a Conviver? Propomos para os
próximos quinze dias, o desafio de realizar e divulgar uma prática sustentável sobre as
precauções em relação a cultura do cancelamento, a mesma poderá ser feita de forma
individual ou coletiva.

Encaminhamento: Professor(a), ao finalizar a aula apresente o GPS da disciplina e


recomende que o(a) estudante pesquise sobre a temática que será trabalhada no próximo
Encontro Educativo.
Vamos à prática!

REGISTRANDO CONHECIMENTOS

2ª Unidade: PROTAGONISMO DIGITAL


5 minutos

Chegou o momento de preencher o Diário de Bordo!


Após as conclusões acerca da temática trabalhada, faz-se necessário a anotação dos
conhecimentos adquiridos, vale ressaltar que esse instrumento servirá de base para a
autoavaliação do estudante ao final do bimestre. Para isso, os(as) estudantes, enquanto
protagonistas, serão instigados(as) a pensar sobre suas aprendizagens, a partir das seguintes
perguntas:

●Quais conhecimentos você adquiriu com a abordagem do tema e realização das


atividades?
●Você consegue identificar quais foram as habilidades e competências (cognitivas e/ou
socioemocionais), apresentadas pelo(a) professor(a), que você desenvolveu/aprimorou
através das atividades propostas, bem como qual ou quais Pilares da Educação você
movimentou?
●Quais valores foram contemplados e deverão ser vividos para a prática do Protagonismo
Digital em relação à Cultura do Cancelamento?

Encaminhamento: Professor(a), oriente o(a) estudante a preencher o Diário


de Bordo que consta anexo no final do material.

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