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PROTAGONISMO

7º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
S446p Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza. Coordenadoria de Ensino Fundamental.
Célula de Educação de Tempo Integral.

Protagonismo – 7º ano / Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza, Coordenadoria


de Ensino Fundamental, Célula de Educação de Tempo Integral. – Fortaleza: Prefeitura Municipal de
Fortaleza, 2021.

126 p. il.

1. Liderança. 2. Direitos. 3. Sentimentos. Título.

CDD 370
Antônia Dalila Saldanha de Freitas
Secretária Municipal da Educação de Fortaleza

Osvaldo de Melo Negreiros Filho


Coordenadoria do Ensino Fundamental

Fernanda Maciel de Almeida


Gerente da Célula de Educação de Tempo Integral

Ana Valéria Roldan Viana Carlos Eduardo Braz Sena


Andrea Carvalho de Araújo Coelho Maria de Lourdes Oliveira
Andrea Vale de Araújo Maria Patrícia Morais Leal
Arneide Andrade Avendaño Talita Feitosa de Moisés Queiroz
Cícera Angélica de Castro dos Santos Francisco Mário Carneiro da Silva (estagiário)
Equipe Técnica da Célula de Educação de Tempo Integral

Airton Pimentel Ribeiro Maria Eliciane de Moura


Amanda Lua Melo Saraiva Maria Zuíla Alves de Oliveira
Antônio Elivelton da Costa Gomes Miriane Dantas Fernandes
Evilásio Barbosa de Oliveira Pedro Henrique Saunders
Francisca Martins Uchoa Quitéria Carmem Oliveira Nocrato
Gilmara Uchoa Pinheiro Roberto Rivelino Lopes Ferreira
Maria de Fátima Tomás da Silva Vera Sílvia Pessoa Porto
Equipe de Colaboradores: Professores, Coordenadores Pedagógicos e Técnicos dos
Distritos

Instituto Coração de Estudante


Parceiros

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PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
1. Introdução ............................................................................................................ 05
1.1. Pilares da Educação ............................................................................................ 06
1.2. Documentos Norteadores ................................................................................... 07
1.3. Competências Socioemocionais ......................................................................... 08
1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária .............................................................. 09

2. Apresentação ........................................................................................................ 15

3. Mapa das Aulas .................................................................................................... 17


Aula 01 - Eu faço parte dos espaços ..................................................................... 20
Aula 02 - Eu faço parte dos espaços ..................................................................... 24
Aula 03 - O jovem como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso .............. 27
Aula 04 - As bases de um estudante protagonista................................................. 31
Aula 05 - As bases de um estudante protagonista................................................. 34
Aula 06 - As bases de um estudante protagonista................................................. 37
Aula 07 - Liderança: Que líder eu sou? ................................................................ 40
Aula 08 - Liderança: Que líder eu sou? ................................................................ 42
Aula 09 - Nossos clubes, nós fazemos! ................................................................ 45
Aula 10 - Nossos clubes, nós fazemos! ................................................................ 48
Aula 11 - Protagonizando na escola ..................................................................... 51
Aula 12 - Protagonizando na escola ..................................................................... 54
Aula 13 - Como eu me vejo? ................................................................................ 57
Aula 14 - Como eu me vejo? ................................................................................ 61
Aula 15 - Aprendendo a conviver com as diferenças ........................................... 64
Aula 16 - Aprendendo a conviver com as diferenças ........................................... 68
Aula 17 - As Habilidades e Competências Sociais .............................................. 72
Aula 18 - As Habilidades e Competências Sociais ............................................... 75
Aula 19 - As Habilidades e Competências Sociais ............................................... 79
Aula 20 - Protagonistas com valores .................................................................... 83
Aula 21 - Protagonistas com valores .................................................................... 86
Aula 22 - Protagonistas com valores .................................................................... 89
Aula 23 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Direitos e Deveres ................. 92
Aula 24 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Direitos e Deveres ................. 95

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Aula 25 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Direitos e Deveres ................. 98
Aula 26 - As redes sociais e a prática do cyberbullying ....................................... 101
Aula 27 - Protagonistas que se cuidam ................................................................. 105
Aula 28 - Protagonistas que se cuidam ................................................................. 108
Aula 29 - Protagonistas que se cuidam ................................................................. 111
Aula 30 - Sentimentos e emoções ......................................................................... 114
Aula 31 - Sentimentos e emoções ......................................................................... 116
Aula 32 - Sentimentos e emoções ......................................................................... 118

Referências ............................................................................................................... 122

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Introdução
A Educação não está limitada ao presente, embora tenha um papel fundamental de
contribuição no hoje, é na perspectiva da mudança do amanhã que a Educação se pensa
como uma ação transformadora. Nesse sentido a presença do Protagonismo na escola é uma
alternativa para a promoção do jovem que está inserido neste espaço, sobretudo quando se
pensa ele como um cidadão do futuro.

Diante de uma sociedade democrática, compreendemos a necessidade de jovens


que estejam engajados na tomada de decisões, e, para tanto, o Componente Curricular
Protagonismo vem para contribuir nessa perspectiva de formação integral do estudante.

A palavra Protagonismo vem do Grego protagonistes, protos significa “primeiro”


e agonistes “autor” ou “competidor”, uma tradução literal seria “o que desempenha um
papel principal”.

A escola, como espaço de socialização e articulação de temas diversos é, portanto,


um espaço rico para o desenvolvimento integral do estudante. À vista disso, o Componente
Curricular Protagonismo se propõe a preparar o estudante para encarar os desafios do
século XXI.

Em sua obra A Pedagogia da Presença: teoria e prática da ação socioeducativa,


Costa (1999) apresenta fundamentos do protagonismo juvenil, afirmando:

O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação, é a criação de


espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolverem-se em
atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso. [...] O cerne do protagonismo, portanto, é a
participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da
sociedade mais ampla. (COSTA, 2001, p.179).

O termo “protagonismo juvenil” é discutido por diversos autores, com diferentes


leituras e concepções. Costa (2000) define o termo protagonismo juvenil, em seu sentido
atual, indica o ator principal, ou seja, o agente de uma ação seja ele um jovem ou um
adulto, um ente da sociedade civil ou do estado, uma pessoa, um grupo, uma instituição ou
um movimento social (COSTA, 2000, p.2).

A escola deve ser o ambiente que oferecerá aos estudantes a base que lhes permita
transformar sua passagem pelo Ensino Fundamental em variadas oportunidades de
aprendizagem, sempre projetadas para a elaboração e para a execução do seu Projeto de
Vida, sendo o Protagonismo a premissa que fundamenta sua ação. Todo o ambiente escolar
– gestão e educadores – deve estar focado no atendimento das necessidades, dos desejos e
dos projetos dos estudantes, o qual se realiza através do projeto pedagógico sustentado pelo
modelo de gestão. Nessa escola, os aspectos inovadores em conteúdo, em método e em
gestão devem estar presentes na plenitude de suas ações.

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De acordo com Costa (1996), o protagonismo juvenil parte do pressuposto de que
os adolescentes pensam, dizem e fazem pode transcender os limites do entorno pessoal e
familiar e influir no curso dos acontecimentos da vida comunitária e social mais ampla. Em
outras palavras, o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a participação dos
adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social, ambiental, cultural e
política em que estão inseridos. Nesse sentido, participar para o adolescente é envolver-se
em processos de discussão, de decisão, de desenho e de execução de ações, visando, através
do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolver o seu potencial criativo e
a sua força transformadora. Assim, o protagonismo juvenil, tanto como um direito, é um
dever dos adolescentes.

Nessa perspectiva, a escola busca formar estudantes preparados para enfrentar os


desafios do século XIX, desenvolvendo habilidades e competências que os tornem
AUTÔNOMOS, capazes de avaliar e de decidir fundamentados nas suas crenças, nos seus
valores e nos seus interesses. SOLIDÁRIOS, capazes de envolver-se como parte da solução
e não do problema. COMPETENTES, estudantes capazes de compreender as exigências do
novo mundo do trabalho e reconhecer a necessidade de aquisição de habilidades específicas
requeridas para o seu Projeto de Vida.

O Protagonismo é a criação de espaços e de condições capazes de possibilitar aos


jovens o envolvimento em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando
como fonte de iniciativa, de liberdade e de compromisso. O estudante será reconhecido
como Fonte de Iniciativa porque será capaz de agir, não sendo apenas um expectador do
processo pedagógico, atuando como Fonte de Liberdade, pois, deverá ter diante de si cursos
alternativos de ação e de escolha como parte do processo de crescimento dele como pessoa
e como cidadão, assim podendo agir como Fonte de Compromisso, porque responderá
pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações e assumindo a responsabilidade tanto
pelo que faz quanto pelo que deixa de fazer.

No Modelo da Escola da Escolha, a prática pedagógica se realiza por meio de três


eixos fundamentais: Formação Acadêmica de excelência, Formação para a Vida e
Formação para o desenvolvimento das competências do século XXI. Nesse sentido, a
escola prepara o caminho, criando oportunidades para o estudante tomar iniciativa de ação
e, com responsabilidade, envolver-se e comprometer-se para enfrentar problemas reais.

1.1. Pilares da Educação


No ano de 1993, foi elaborado pela Comissão Internacional da Educação para o
Século XXI, um relatório que explicitava os Quatro Pilares da Educação que atendia a
solicitação feita na Conferência Geral da UNESCO, realizada no ano de 1991.

Os Quatro Pilares então estabelecidos no relatório supramencionado são:


Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver juntos e Aprender a ser.

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Para Delors, organizador do relatório Educação: um tesouro a descobrir (1996), o
primeiro pilar, Aprender a conhecer, proporciona ao estudante um conjunto de saberes que
o permite compreender melhor o ambiente do qual faz parte, que desperta a curiosidade
intelectual, que estimula o senso crítico, bem como proporciona o desenvolvimento de
autonomia ao estudante e a capacidade de discernir (DELORS, et al, 1998, 91).

O segundo pilar, Aprender a fazer, surge como um complemento do primeiro, uma


vez que este pilar ensina o aluno a colocar em prática os seus conhecimentos (Idem, p. 93).

O Aprender a viver juntos, terceiro pilar estabelecido no documento, diz sobre a


habilidade de se relacionar, trocar informações, superar as dificuldades de forma coletiva. É
importante salientar que este pilar segue em conformidade dos dois anteriormente
mencionados, especialmente no que diz respeito à formação individual do estudante que
atuará em meio à coletividade.

Por último, temos o pilar Aprender a ser, que propõe o desenvolvimento da


capacidade do estudante de ter pensamentos autônomos e críticos, principalmente para
poder formular seus próprios juízos de valor, principalmente no que diz respeito à
capacidade de decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
(Idem, p. 99).

Os pilares, ao mesmo tempo em que sustentam a proposta de uma educação que


visa à formação integral dos estudantes, capacita-os para o trabalho e para o convívio em
sociedade, também se desenvolvendo continuamente na relação do sujeito com o
conhecimento.

Tendo em vista que esses pilares são também pilares do conhecimento, devem-se
pensar meios de relação entre o estudante e o objeto do conhecimento. Deste modo, o
Componente Curricular Protagonismo auxilia na participação ativa do aluno na apropriação
dos saberes, na execução prática dos saberes anteriormente adquiridos, no desenvolvimento
da sociabilidade e no desenvolvimento como indivíduo e como membro de uma sociedade.

Esses pilares devem ser desenvolvidos ao longo de toda a vida do aluno, assim
sendo, o Componente Curricular Protagonismo pode auxiliar na interlocução desses pilares
e na promoção dos estudantes.

1.2. Documentos Norteadores


Encontramos no Documento Curricular Referencial do Ceará a orientação para
que os Componentes Curriculares estejam em conformidade com a proposta da Educação
Integral. No documento, encontramos que os componentes curriculares:

[...] devem utilizar tratamento didático que explore o protagonismo do aluno,


estimulando sua criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade,

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capacidade de pensar para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise
crítica de situações da realidade. Estes são procedimentos decisivos nessa nova
empreitada educacional. (DCRC, 2018, p. 35)

Para desenvolver no aluno um sujeito protagonista, ou seja, autônomo e ativo, é


necessário proporcioná-lo situações. As vivências oportunizam esse desenvolvimento,
dependendo da situação em que os estudantes se mostram mais ou menos protagonistas.
Entretanto, é necessário descortinar o paradigma do professor como mero repetidor e
avançar para um professor mediador do conhecimento que incentiva os alunos a
desenvolverem autonomia nas atividades propostas. (DCRC, 20018)

Em conformidade com o DCRC (2018), a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC) estabelece a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento,
como o estímulo para a sua devida aplicação no cotidiano do aluno, além do mais,
prescreve “[...] a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende e ao
protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”
(BNCC, 2017, p. 15).

À vista disso, a quinta competência geral da BNCC garante que o estudante deve

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018, p. 09)

Em resumo, ambos os documentos visam o desenvolvimento do estudante através


do componente Protagonismo, proporcionando-lhes situações e vivências para a progressão
de suas capacidades protagonistas.

1.3. Competências Socioemocionais


O Instituto Ayrton Senna (IAS), organização fundada em 1994, vem produzindo
conhecimentos e experiências educacionais inovadoras a fim de inspirar práticas eficientes,
capacitar os educadores e propor políticas públicas com foco na Educação Integral. O
Instituto objetiva proporcionar às crianças e aos jovens brasileiros oportunidades para
desenvolver seus potenciais por meio de uma educação de qualidade.

No site do Instituto, encontra-se uma publicação referente à importância do


desenvolvimento das competências socioemocionais, previstas pela Base Nacional Comum
Curricular, para o desenvolvimento pleno do educando.

Na referida publicação, temos acesso à organização acerca das macrocompetências


que agrupam as 17 competências socioemocionais específicas.

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As macrocompetências com suas respectivas competências específicas ficam
agrupadas da seguinte forma: 1) Autogestão: determinação, foco, organização, persistência,
responsabilidade; 2) Engajamento com os outros: iniciativa social, assertividade,
entusiasmo; 3) Amabilidade: empatia, respeito, confiança; 4) Resiliência emocional:
tolerância ao estresse, autoconfiança, tolerância à frustração; 5) Abertura ao novo:
curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico.

O Instituto Ayrton Senna ressalta a importância do desenvolvimento das


Competências Socioemocionais, visto que essas competências são “influenciadoras do
modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinada situação ou contexto”
(IAS).

O Protagonismo proporciona ao estudante o desenvolvimento de sua autonomia,


uma vez que tem como proposta que os alunos se percebam como autor da sua história,
portanto, tenha iniciativa na busca pelo conhecimento, liberdade para discernir sobre a vida
e tomar decisões conscientes e responsáveis, assim como ter compromisso com sua jornada
e com suas próprias decisões.

Desse modo, pensando nas Competências Socioemocionais que devem ser


desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica em cada estudante, ressaltamos algumas
das Competências que serão garantidas com o auxílio deste Componente Curricular, são
elas: determinação, organização, responsabilidade, criatividade, curiosidade para aprender,
foco, persistência, pensamento crítico, e tolerância à frustração.

1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária


As estratégias metodológicas dos Cadernos de Protagonismo utilizam a
Aprendizagem Cooperativa e Solidária como estratégia de ensino. Essa estratégia foi
sistematizada pelo Instituto Coração de Estudante (ICORES), a partir das experiências das
Escolas Populares Cooperativas, do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola da
Universidade Federal do Ceará, alinhadas à metodologia de Aprendizagem Cooperativa
elaborada e pesquisada pelos irmãos Johnson, nos Estados Unidos. A Aprendizagem
Cooperativa é uma estratégia de aprendizagem em que estudantes organizados em equipes
buscam alcançar metas coletivas de forma interdependente, envolvendo a participação de
todos os componentes e ao mesmo tempo em que estes são estimulados a interagir entre si
de forma a promover a aprendizagem, a desenvolver a competência social e a
responsabilidade individual, bem como aprender a realizar avaliação sistemática do
trabalho de sua equipe (Johnson, 1999).

A equipe pedagógica do PRECE desenvolveu uma estratégia específica para


auxiliar na transição metodológica entre a abordagem tradicional expositiva e a abordagem
da Aprendizagem Cooperativa e Solidária. A técnica foi denominada como Estratégia de
Transição Metodológica ETMFA.

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Ademais, existem cinco elementos que são de suma importância na Aprendizagem
Cooperativa: interdependência positiva, responsabilidade individual, interação promotora,
habilidades sociais e processamento de grupo. Para Andrade et al. (219) apud Johnson e
Johnson (1989) et Johnson, Johnson e Holubec (1993): “[...] para que a cooperação
funcione de forma eficiente e eficaz no processo de aprendizagem, é importante que esses
cinco elementos fundamentais e estratégicos [...]” estejam incluídos na Aprendizagem c
Cooperativa. A seguir, descreveremos o que os cinco elementos significam.

A Interdependência positiva é a dependência mútua que se constrói entre os


participantes de uma célula de aprendizagem cooperativa. Para tanto, o estudante deve
possuir metas claras quanto ao que se deseja alcançar, bem como tarefas bem definidas.
Além disso, é necessário que o educando possua consciência da importância de sua
participação no grupo, caso contrário, ele não se interessará por cooperar com os demais
integrantes da célula.

A Responsabilidade Individual consiste em dividir as tarefas com clareza, de


modo que cada participante de uma célula de estudos tenha responsabilidade com a meta
coletiva do grupo. Com tarefas claras e bem definidas, cada integrante participa
efetivamente das dinâmicas do grupo, do mais tímido ao mais proativo, todos exercerão
alguma atividade que os auxilie para o sucesso da equipe. Assumir responsabilidades em
um grupo é uma habilidade essencial para alunos que estão se desenvolvendo para a vida
em sociedade e para o mercado de trabalho.

A Interação Promotora é um elemento essencial para a Aprendizagem


Cooperativa, haja vista que, nesta metodologia, o sucesso do outro é tão valorizado e tão
necessário quanto o meu. Desse modo, além da interação, os participantes devem promover
uma interação promotora em sua célula, isto é, devem se encorajar mutuamente, para que
todos alcancem o sucesso de modo a alcançar os objetivos do grupo.

As Habilidades Sociais são instrumentos aplicados para que os estudantes


desenvolvam a competência do trabalho em equipe. A Célula de Aprendizagem
Cooperativa é o laboratório onde se desenvolverá efetivamente este elemento, visto que a
célula possa ser heterogênea, o que proporcionará a interação do aluno com pessoas
diversas. Vale ressaltar que, neste mesmo espaço, o aluno também deve desenvolver a
habilidade de vivenciar conflitos de forma construtiva, quer seja com seus pares, quer seja
com os seus próprios conflitos.

O Processamento em Grupo é um dos elementos-chave da Aprendizagem


Cooperativa, pois é ele que possibilita o aprimoramento da habilidade cooperativa.
Findando o trabalho, o processamento de grupo surge para auxiliar a equipe a refletir sobre
o desempenho, sobre o potencial e sobre as limitações de cada componente, a fim de
consolidar a habilidade de cooperar, tornando o grupo mais forte e mais preparado para
tarefas intensamente desafiadoras. Um bom processamento de grupo deve ter três etapas: 1)
identificação, 2) verificação e 3) decisão.

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Primeiro, devem ser identificadas as ações dos membros que foram úteis para o
alcance das metas, o que os ajudarão a valorizar as habilidades de cada um e fazer com que
todos se sintam valorizados. Segundo, deve-se verificar quais ações são positivas e quais
são negativas. Neste momento, faz-se necessária uma autoavaliação, em que cada
participante avalia as suas atitudes, bem como faz uma avaliação dos demais participantes,
percebendo quais foram às ações externas que ajudaram ou atrapalharam o desempenho da
equipe. Terceiro, após o grupo refletir e avaliar as ações individuais e coletivas da célula, é
necessário decidir quais ações devem continuar e quais devem ser retiradas.

Técnica ETMFA

Dentre essas várias estratégias da Aprendizagem Cooperativa, uma tem sido


utilizada como uma técnica inicial de implantação para transição de um modelo tradicional
para uma abordagem em aprendizagem cooperativa. É a técnica ETMFA (ANDRADE,
2019), que divide a aula em cinco etapas consecutivas, facilitando um melhor uso dos
elementos da aprendizagem cooperativa (interdependência positiva, responsabilidade
individual, interação promotora, habilidades sociais e processamento de grupo), tendo
melhor adesão de professores (as) e estudantes em um primeiro momento. É importante
salientar que esta é apenas uma técnica de inúmeras outras existentes e de outras que
podem vir a ser elaboradas pelos professores em seus cotidianos escolares, uma vez que
passam a compreender os princípios da Aprendizagem Cooperativa e Solidária.

A Técnica ETMFA é um acrônimo das cinco etapas de desenvolvimento da


aula:

E - Exposição Introdutória: momento de apresentação dos objetivos da aula,


metodologia proposta e breve exposição sobre o assunto a ser discutido, cujo foco não é
esgotar a temática na oratória do professor (a), mas preparar e estimular os estudantes a se
interessar e a implicarem-se na discussão em estudo com seus colegas. Logo após a
exposição introdutória, é necessário viabilizar o momento de preparação para o trabalho
em equipe, em que serão formados os grupos e os estudantes farão um contrato de
cooperação (acordos sobre as habilidades sociais para se trabalhar em equipe) e a divisão
de funções (compartilhar responsabilidades para o bom funcionamento do grupo).

T - Tarefa Individual: momento em que os estudantes se preparam de forma


individual para levar contribuições para o grupo, assumindo responsabilidade única e
indelegável para que o grupo alcance a meta coletiva.

M - Meta coletiva: momento que se inicia com o compartilhamento das tarefas


individuais, de forma a garantir a participação de todos os estudantes e o exercício entre
eles de interação promotora de aprendizagem. Em um segundo momento, é pedido aos
alunos a resolução de uma atividade em conjunto, meta coletiva que será necessário

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unificar os conhecimentos e as aprendizagens de todos, de modo que percebam a
interdependência positiva entre eles.

F- Fechamento: momento em que o professor (a) abre para a socialização entre


toda a sala das atividades realizadas dentro da Célula de Estudo, esclarecendo dúvidas
sobre a temática estudada e valorizando o trabalho realizado pelos grupos.

A - Avaliação Individual: momento de uma avaliação individual da


aprendizagem de cada estudante em relação ao tema estudado, possibilitando um feedback
imediato para o professor e para o estudante. Logo em seguida à avaliação individual, é
feito o processamento de grupo, em que os estudantes refletirão sobre o que fizeram para
obter o resultado alcançado e o que poderiam fazer para melhorar o desempenho para a
próxima atividade em Célula.

Preparação para o estudo em grupo.

Um ponto fundamental para que haja sucesso na estratégia dos grupos de estudo
cooperativo é a interação social. Para que isso aconteça, elaboramos algumas orientações a
fim de que o professor aplique em sala de aula e os estudantes, à medida que vão se
apropriando dessas orientações, incorporam-nas em seus grupos de estudo na sala de aula
ou em outros momentos.

Listamos abaixo algumas delas:

a. Quanto ao tamanho dos grupos – é importante que os grupos sejam formados por,
no mínimo, três estudantes e no máximo cinco. Quanto menor o grupo, maior será a
participação e o foco dos estudantes nas atividades propostas e no tempo para
compartilhar a sua parte no grupo. Exemplo: O grupo tem 15 minutos para
compartilhar a tarefa individual. Se for um grupo de três participantes, cada um terá
cinco minutos, porém, se for um grupo de cinco participantes, cada um terá apenas
três minutos para compartilhar a sua parte. O grupo menor também favorece a
elaboração dos materiais por parte do professor, uma vez que se cada estudante
precisar de uma tarefa individual sobre o mesmo tema, todavia diferente dos demais
membros do grupo, então, o professor terá menos trabalho na elaboração delas.
Exemplo: Caso o professor não esteja usando o livro didático e precise elaborar as
atividades, bem melhor elaborar três atividades diferentes do que cinco. Entretanto,
quanto maior o grupo, mais conteúdos poderão ser estudados. Fica, portanto, a
critério do professor a escolha dos tamanhos dos grupos, desde que não fique acima
de 5(cinco) componentes.

b. Formação dos grupos: homogêneos ou heterogêneos? Os grupos devem ser


heterogêneos, meninos com meninas, quem tem mais domínio do conteúdo com

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quem tem menos domínio do conteúdo etc. Porém, se no início houver muito
conflito na sala, pode-se dividir os grupos por afinidades. Mas, é importante
conversar com os estudantes, refletindo que na vida nem sempre podemos trabalhar
somente com quem gostamos ou com quem é nosso amigo. Exemplo: quando
mudamos de turma, ou mais além, quando passamos a ser profissionais. Lembrando
que é importante um ambiente emocional agradável em sala de aula para que a
cooperação e o aprendizado sejam eficazes. Uma oficina sobre História de Vida
(Andrade, 2020) ajuda bastante na construção desse ambiente, pois é importante
conhecer a história de vida dos colegas e compartilhar sonhos, para se construir uma
relação de confiança entre os membros dos grupos.

c. Tempo de permanência dos grupos com os mesmos componentes


A proposta é que os grupos permaneçam com os mesmos integrantes pelo menos
por um bimestre. Após esse período, orientamos que haja a permuta, para que a
interação da sala seja mais ampla, porém fica a critério do professor essa permuta ou
não.

d. Estabelecimento de um Contrato de Cooperação e Aprendizagem


Para que o grupo trabalhe de forma cooperativa, é fundamental o estabelecimento de
normas ou regras que o grupo precisa combinar, antes da realização do trabalho,
para obter êxito nas tarefas. Nas primeiras aulas, orienta-se que o professor sugira
alguns itens para a construção desse contrato, porém à medida que os grupos forem
adquirindo autonomia, eles mesmos deverão estabelecer seu próprio contrato de
cooperação, para evitar mecanização das regras. Exemplo: todos no grupo já
conseguem esperar a vez de falar, então essa regra já não é mais necessária, pode
sair no próximo contrato de cooperação. Esse contrato deve ser verificado sempre
no momento do Processamento de Grupo. Sugestões de alguns itens do contrato:
Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas, escutar
atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Esperar a vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto;
Evitar sair da sala no momento do compartilhamento etc.

e. Divisão de Funções - É importante que cada um na célula tenha uma função, para
estimular a responsabilidade individual, a autonomia e o protagonismo dos
estudantes. Essas funções deverão ser rotativas, pelo menos a cada bimestre, para
que todos no grupo tenham a oportunidade de vivenciar cada uma delas.
Apresentamos abaixo, algumas sugestões de funções que o professor pode
apresentar para os grupos, lembrando que as funções de coordenador, relator e
guardião do silêncio sempre deverão estar sendo assumidas no grupo, ou seja, são
primordiais.

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Coordenador(a): certificar-se de que todos compreenderam os objetivos da
equipe e as estratégias estabelecidas; cuidar para que a célula não se disperse;
tirar dúvidas da equipe com o professor.
Relator: preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o trabalho da
equipe para o grupo.
Guardião(ã) do tempo: cronometrar o tempo de cada atividade, a fim de que a
Célula mantenha o foco. Como dificilmente os alunos terão acesso a celulares
ou a relógios para marcar o tempo, sugere-se que seja colocado um relógio na
sala, para que o aluno possa cumprir a sua função.
Obs: caso não seja possível ter o relógio na sala, o professor marcará o tempo
das atividades.
Guardião(ã) do silêncio: cuidar para que o tom de voz da Célula não atrapalhe
os demais, solicitando, de forma assertiva, que os integrantes da equipe falem
mais baixo, sempre que necessário.
Estimulador: verificar se todos os componentes do grupo estão participando
das discussões, estimular a fala dos que estão mais quietos, ressaltando a
participação destes na construção da meta coletiva.

f. Processamento de grupo – É importante que a cada final de aula, cada grupo


reflita, avalie o processo e o rendimento do trabalho em grupo. O processamento
deverá ser encabeçado pelo coordenador do grupo que iniciará pela leitura do
contrato de cooperação e verificará o seu cumprimento ou descumprimento. É o
momento de cada membro expor os sentimentos em relação à atividade, à função
desempenhada e ao trabalho com os colegas do grupo, exercitar a autorreflexão,
verificar os acertos e as falhas para melhorar os próximos trabalhos em grupo. É
também uma oportunidade para que as habilidades sociais sejam exercitadas de
forma mais explícita e onde também serão comemorados os avanços e os sucessos
do grupo. Esse momento se destaca como fundamental para o exercício da
autonomia e do amadurecimento do grupo.

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Apresentação

O Protagonismo se apresenta como princípio educativo, mas também, é tratado


como Metodologia de Êxito, que na escola se materializa por meio de um conjunto de
práticas e vivências. O Protagonismo possibilita ao estudante o desenvolvimento integral,
estando fundamentado nos Quatro Pilares da Educação, na Pedagogia da Presença e na
Educação Interdimensional. No caderno de Protagonismo do sétimo ano, as práticas e as
vivências acontecerão por meio do desenvolvimento do PILAR APRENDER A
CONVIVER e das competências sociais. A aprendizagem de que trata esse pilar é a de
desenvolver a compreensão e a aceitação de si próprio e do outro e a percepção da
interdependência entre os seres humanos. No sentido do convívio, do trato, da realização de
projetos comuns, da preparação para aprender a gerir conflitos respeitando valores plurais,
da compreensão mútua e da convivência pacífica. Deste modo, o caderno tem como
objetivo principal contribuir no autoconhecimento, na participação e na autonomia no
contexto da vida pessoal, familiar, social e cultural dos estudantes.

As aulas aqui estruturadas pretendem contribuir para a formação dos educandos


em três eixos orientadores: a formação acadêmica de excelência, a formação para a vida e a
formação de competências para o século XXI.

1ª ETAPA – Aulas 1 a 8
Nesta etapa, será abordado o conceito de Protagonismo. O estudante deve ser visto
como uma fonte de iniciativa, fonte de liberdade e de compromisso. Os educandos devem
ser estimulados a ter iniciativa para desenvolver projetos, ao mesmo tempo em que devem
vivenciar possibilidades de escolhas e de responsabilidades.

2ª ETAPA - Aulas 9 a 16
Nesta etapa, serão apresentados os Clubes de Protagonismo como espaços
destinados aos estudantes no qual através da sua experiência, eles poderão desenvolver
diversas competências e habilidades, como a autonomia, a auto-organização, a capacidade
de trabalhar em equipe e tomar decisões etc. Através do tema protagonizando na escola, os
educandos serão estimulados à participação em monitorias, Grêmio Estudantil e Clubes.

3ª ETAPA - Aulas 17 a 25
Nesta etapa, os estudantes serão estimulados a desenvolver e a potencializar
habilidades e competências sociais. Visa a promoção de competências de relacionamento
interpessoal, como estratégia de promoção da facilitação da sua inserção social,
desenvolvimento das Competências cognitivas de identificação e solução de problemas,
gestão de conflitos e tomada de decisões. Serão abordados os direitos e deveres da criança e
do adolescente.

15
4ª ETAPA - Aulas 26 a 32
Nesta etapa, serão apresentadas as redes sociais e como o uso das mídias e redes
sociais podem influenciar em nossas vidas, a prática do Cyberbullying e seus efeitos. Será
abordado o autocuidado, em que os estudantes poderão refletir sobre os cuidados com o
corpo e com o meio onde vivem. Serão trabalhadas nas práticas e nas vivências os
sentimentos e as emoções dos estudantes.

16
Mapa das Aulas

O caderno de Protagonismo está fundamentado nos documentos de lei, como a


Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC), que apresentam a proposta de uma educação em tempo integral. Este caderno se
propõe a fomentar o desenvolvimento dos Quatro Pilares da Educação apresentados por
Delors (1996) em um relatório sobre a Educação para o século XXI, bem como propor o
desenvolvimento de competências para o século XXI em cada estudante.

No sétimo ano, proporciona-se o desenvolvimento do pilar aprender a viver juntos,


ou seja, desenvolvimento da habilidade de se relacionar, trocar informações, superar as
dificuldades de forma coletiva. Este pilar segue em conformidade com os pilares aprender a
conhecer e Aprender a fazer, especialmente no que diz respeito à formação individual do
estudante que atuará meio a coletividade.

AULAS UNIDADE OBJETOS DE HABILIDADES E


TEMÁTICA CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS
1 O protagonismo na escola; Autorregulação
O protagonismo na Empatia
Eu faço parte dos sociedade; Cooperação
espaços Capacidade de relacionar- Autonomia
2 se com os outros Responsabilidade
Determinação
O jovem como fonte de O jovem e a autonomia; Autonomia
3 iniciativa, liberdade e Competências Perseverança
compromisso socioemocionais Autorregulação

4 As bases de um Ser autônomo; Autoconhecimento


5 estudante protagonista Ser solidário; Cooperação
6 Ser competente. Iniciativa
7 Autonomia
Liderança: Que líder Tipos de liderança; Autorregulação
8 eu sou? O EU líder Responsabilidade
Respeito
9 Nossos clubes, nós O que são Clubes Juvenis? Determinação
fazemos! Como construir um clube Cooperação
10 juvenil Autonomia
Elaboração de um plano de Iniciativa
ação do Clube

17
A participação dos Autorregulação
11 estudantes na escola; Responsabilidade
Tipos de monitoria; Autonomia
Protagonizando na Atuação do Grêmio
escola Estudantil;
12
Participação nos Clubes
Juvenis
13 Eu e as minhas ações; Autoconhecimento
Quem sou eu? Autorregulação
14 Como eu me vejo? Autocuidado
Confiança
15 Somos importantes na Cooperação
Aprendendo a conviver construção de um mundo Respeito
16 com as diferenças melhor Empatia
Perseverança
Saber ouvir Autoconhecimento
17 Saber falar Autorregulação
As habilidades e Saber sentir
18 Autoestima
competências sociais Saber perceber
Autocuidado
Saber agir
19 Esforço
Respeito
20 O que são valores? Autoconhecimento
O que são valores Autoestima
21 Protagonistas com universais? Motivação
valores Quais são os principais Perseverança
22 valores da nossa sociedade? Iniciativa
Responsabilidade
23 O que é o Estatuto da Autorregulação
Estatuto da Criança e Criança e do Adolescente? Respeito
24 do Adolescente- Qual a funcionalidade do Responsabilidade
direitos e deveres Estatuto? Autoconhecimento
25 Quais são os meus direitos? Autonomia
Quais são os meus deveres? Autocuidado
26 As redes sociais e a Como as redes sociais Autorregulação
prática do podem influenciar em Respeito
Cyberbullying nossas vidas Empatia
Cyberbullying
27 Protagonistas que se Eu e o meu corpo Autoconhecimento
cuidam Eu e meio onde vivo Autorregulação
28 Motivação
29 Autoestima
30 Sentimentos e emoções O que são emoções e como Autoconhecimento
devo lidar com elas? Autorregulação

18
31 Como compartilhar os Autoestima
meus sentimentos? Respeito
32 Autonomia
Empatia

19
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
01 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: EU FAÇO PARTE DOS ESPAÇOS
INTRODUÇÃO:
O termo protagonismo juvenil há muito tempo vem sendo utilizado na educação. A
ideia de definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos
Gomes da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com
jovens. Mas como seria exatamente desenvolver o protagonismo juvenil dentro da
escola? Para deixar claro, segundo Antônio Carlos, neste processo, o jovem se torna o
elemento central da prática educativa, participando ativamente de todo o procedimento,
desde a elaboração, a execução até a avaliação das ações propostas. A ideia principal é
fazer com que o jovem tenha uma legítima participação social, contribuindo não
somente à escola, como também com a comunidade em que está inserido.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O protagonismo na escola;
O protagonismo na sociedade;
Capacidade de relacionar-se com os outros
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver práticas e vivências protagonistas na construção do ser social.
ESPECÍFICOS:
Analisar como o estudante pode desenvolver o protagonismo na escola
Perceber a importância do protagonismo além dos muros da escola.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Retomar com os estudantes o que eles já estudaram sobre o protagonismo no ano
anterior e que agora é o momento de reviver as características e ações de um
protagonista;
Fazer os questionamentos para os estudantes e perguntar o posicionamento deles sobre
cada pergunta.

20
Dar feedbacks sobre as respostas dos estudantes.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Como é a primeira aula, sugerir alguns
itens do contrato: Ex.
Escutar atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Todos devem realizar a sua tarefar;
Esperar a sua vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Os estudantes deverão ler o texto: “O que é Protagonismo?” para analisar os conceitos
gerais estudados.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
DESENVOLVIMENTO:
Dividir a turma em grupos (conforme apresentado na preparação para o trabalho em
grupo) e disponibilizar o texto “A Escola” para que eles possam ler;
Solicitar aos grupos que apresentem ações protagonistas que eles percebem nos espaços
escolares;
Promover uma breve discussão sobre ações protagonistas na escola a partir do
compartilhamento dos grupos.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá o fechamento da aula com a apresentação dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?

21
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Cadernos
- Lápis;
-Fotocópia dos textos em anexo
- Caneta.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.

COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:


estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.

LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia


prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Manual operacional do ICE: Protagonismo juvenil suas práticas e vivências. Recife:
ICE, 2010.

ANEXOS:

Anexo 1
O que é Protagonismo?
A palavra protagonismo vem da Grécia, Proto que significa o primeiro, o principal.
Agon que significa luta. Agoniste que significa lutador. Protagonista, portanto, era o
termo que indicava o lutador principal de um torneio. No teatro e literatura,
protagonistas são os atores ou personagens principais dos filmes e histórias.
Na vida real, protagonista é qualquer pessoa que ocupa o primeiro lugar em um
acontecimento e se envolve com as questões sociais do mundo e da comunidade.
Protagonista é, portanto, aquele que pensa e atua para o fim das desigualdades
sociais, em diferentes espaços. É quem age sobre determinada situação buscando
melhorá-la.
Ser protagonista é saber o que se quer para a própria vida. Significa agir, fazer e
decidir tendo confiança em si mesmo, respondendo pelo o que faz ou deixa de fazer.
O jovem protagonista é responsável por suas decisões, pois sabe que elas podem
trazer consequências para todos. Para isso, o protagonista faz uso de sua liberdade
como parte de um processo de crescimento como pessoa e cidadão. Na escola, a
vivência do protagonismo juvenil amplia as possibilidades dos estudantes, onde
cada um possa expandir o potencial que possui.

Equipe ICE – Instituto de Corresponsabilidade pela Educação


Atividade de grupo

22
Anexo 2 - texto Escola

Escola é...
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente.
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor


Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,


É também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Paulo Freire. Poesia do educador

23
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
02 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: EU FAÇO PARTE DOS ESPAÇOS
INTRODUÇÃO:
O termo protagonismo juvenil há muito tempo vem sendo utilizado na educação. A
ideia de definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos
Gomes da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com
jovens (2000). Mas como seria exatamente desenvolver o protagonismo juvenil dentro
da escola? Para deixar claro, segundo Antônio Carlos, neste processo, o jovem se torna
o elemento central da prática educativa, participando ativamente de todo o
procedimento, desde a elaboração, a execução até a avaliação das ações propostas. A
ideia principal é fazer com que o jovem tenha uma legítima participação social,
contribuindo não somente à escola, como também com a comunidade em que está
inserido.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
O protagonismo na escola;
O protagonismo na sociedade;
Capacidade de relacionar-se com os outros
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver práticas e vivências protagonistas na construção do ser social.
ESPECÍFICOS:
Analisar como o estudante pode desenvolver o protagonismo na escola
Perceber a importância do protagonismo além dos muros da escola.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.

24
DESENVOLVIMENTO:
- Exibir para os estudantes o vídeo sobre protagonismo e liderança.
- Solicitar que os estudantes observem bem as ações desenvolvidas pelos jovens do
vídeo.
Vídeo: protagonismo e liderança
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Com base na explanação do professor e na leitura dos textos (em anexo) os estudantes
deverão responder:
O que é Protagonismo? (ESTUDANTE 1)
Que ações caracterizam um estudante protagonista? (ESTUDANTE 2)
Na escola, a vivência do protagonismo amplia as possibilidades dos estudantes?
(ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
DESENVOLVIMENTO:
Solicitar que os estudantes se organizem nos grupos e compartilhem a atividade
individual.
Orientar que cada grupo identifique espaços que dos quais eles façam parte. Por
exemplo: igrejas, teatro, shopping, escola, na rua, nos clubes...
Planejar uma ação que eles possam desenvolver em algum dos espaços escolhidos pelo
grupo.
Compartilhar com a sala as ações discutidas no grupo.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor deverá fazer um fechamento a partir das falas dos estudantes, fazendo
alusão às ações que os estudantes podem e devem executar na sociedade como
protagonistas.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?

25
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Cadernos;
- Lápis;
- Fotocópia dos textos em anexo
- Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e
participação democrática. Salvador, Fundação Odebrecht, 2000
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Manual operacional do ICE: Protagonismo juvenil suas práticas e vivências. Recife:
ICE, 2010. Disponível em:https://www.todamateria.com.br/conceito-de-sociedade/.
Acessado em: 28/agosto/2019.

ANEXOS:
Conceito de Sociedade
Sociedade é uma associação de pessoas que compartilham valores culturais,
um sistema jurídico, normas e regras de conduta que permitem aos indivíduos que a
integra o sentimento de pertencer ao todo. É o resultado histórico das relações entre
indivíduos.
A partilha desses elementos cria a identidade cultural e o organismo social. A
sociedade une os indivíduos ao mesmo nível de desenvolvimento cultural e
tecnológico em espaços geográfico, histórico e político comuns.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/conceito-de-sociedade/. Acesso em:
28/agosto/2019

26
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
03 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: O JOVEM COMO FONTE DE INICIATIVA, LIBERDADE E
COMPROMISSO
1. INTRODUÇÃO:
O Protagonismo é a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens
envolver-se em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando como
fonte de iniciativa, liberdade e compromisso (Costa, 2006). Fonte de iniciativa porque
será capaz de agir, não sendo apenas um expectador do processo pedagógico, fonte de
liberdade porque deverá ter diante de si cursos alternativos de ação e de escolha como
parte do seu processo de crescimento como pessoa e como cidadão e fonte de
compromisso porque responderá pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações,
assumindo a responsabilidade tanto pelo que faz quanto pelo que deixa de fazer.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
2. OBJETO DE CONHECIMENTO:
O jovem e a autonomia;
Competências socioemocionais
3. OBJETIVOS:
3.1. GERAL:
Compreender de que forma os estudantes podem atuar como fonte de iniciativa,
liberdade e compromisso na escola e na comunidade
3.2. ESPECÍFICOS:
Desenvolver, por meio de metodologias ativas, a participação efetiva dos alunos na
construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências;
Conceituar os termos iniciativa, liberdade e compromisso partindo do conhecimento
prévio dos estudantes;
Interagir através da organização em grupos, trabalhando a cooperação e colaboração;
Despertar nos estudantes o espírito investigativo e de pesquisa.
4. COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

27
5. PREDIÇÃO: 5min
O professor retomará com os estudantes os comandos da aula anterior, onde os
estudantes foram instigados a pesquisar sobre os conceitos de iniciativa, liberdade e
compromisso.
6. EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
7. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com
o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
8. ATIVIDADE INDIVIDUAL
Com base na explanação do professor, os estudantes deverão conceituar:
Conceito de autonomia. (ESTUDANTE 1)
Conceito de liberdade. (ESTUDANTE 2)
Conceito de competência (ESTUDANTE 3)
9. COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Após a socialização do conceito pelos estudantes, o professor organizará a turma em
grupos. Em grupo, os estudantes irão debater sobre os conceitos apresentados. Os
estudantes serão instigados a debater e produzir cartazes apresentando os conceitos de
autonomia, solidariedade e competência.
10. FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor deverá fazer um fechamento a partir das falas dos estudantes, fazendo
alusão às ações que os estudantes podem desenvolver enquanto fonte de iniciativa,
liberdade e compromisso.
11. PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?

28
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel;
Caneta.
13. REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da e VIEIRA, Maria Adenil. Protagonismo Juvenil:
adolescência, educação e participação democrática. São Paulo, FTD/Fundação
Odebrecht, 2006, p. 138-142.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Manual operacional do ICE: Protagonismo juvenil suas práticas e vivências. Recife:
ICE, 2010.
14. ANEXOS:

O protagonismo como educação para a participação

A dimensão participativa da democracia brasileira ainda está muito longe de conhecer


um desenvolvimento pleno [...] por que o envolvimento dos cidadãos na formulação e
controle das políticas públicas ainda é tão precário entre nós? Se, como adultos, ainda
estamos em estágio tão primário, o que dizer do que se passa com os jovens? O
exercício do direito à participação democrática é um tipo de experiência de que nós,
brasileiros, carecemos, seja na vida pública, seja nas demais esferas do cotidiano. A
competência democrática, somos a prova viva disso, não se aprende de um dia para o
outro. Há que começar bem cedo, e a escola, certamente, é o melhor lugar para isso. A
Convenção Internacional dos Direitos da Criança contém dispositivos que nos permitem
compreender e trabalhar melhor essa questão. É bom lembrar que, para a Organização
das Nações Unidas (ONU), criança é a pessoa de zero a dezoito anos, ou seja, o termo
abarca toda a população infanto-juvenil do planeta. Em relação a esse contingente, a
Convenção estabelece dois preceitos fundamentais para quem pretende educar para a
cidadania: o direito de crianças e adolescentes terem sua opinião levada em conta nas
questões que lhes digam respeito; e o conceito de autonomia progressiva. A prática e a
vivência desses dois pontos, em nosso entendimento, são a base de toda a educação para
a autonomia e a responsabilidade, que, juntamente aos valores de justiça e de
solidariedade, formam a base sobre a qual se edifica a cidadania. A passagem do
adolescente por experiências desse tipo é fator importante de estruturação do seu mundo
interior e isso, com o tempo, passa a se refletir na relação com seus pares e com o
mundo adulto. Viver a cidadania não é somente viver a solidariedade [...] A vivência da
cidadania passa, sem dúvida alguma, pela preocupação e, sobretudo, pela ação em favor
do bem comum. Isso, porém, não basta. É preciso que esse ativismo seja democrático,
isto é, que envolva níveis crescentes de participação e de autonomia por parte dos
adolescentes.
Os adolescentes, além de portadores de entusiasmo e de vitalidade para a ação, são

29
dotados também de pensamento e de palavra. O propósito do protagonismo, enquanto
educação para a participação democrática, é criar condições para que o educando possa
exercitar, de forma criativa e crítica, essas faculdades na construção gradativa de sua
autonomia. Autonomia essa que ele será chamado a exercitar de forma plena no mundo
adulto. A tendência à grupalidade é parte constitutiva do modo de ser dos adolescentes.
É no calor da atmosfera grupal que eles vão incorporar ou não as propostas e mensagens
que lhes chegam do mundo adulto. A ação educativa que se mostrar incapaz de operar
com esse dado da realidade não terá, certamente, chance de êxito significativo junto aos
jovens. Quando isso ocorre, os educadores ficam restritos ao terreno do manejo externo
dos educandos, o que é feito pela manipulação e, não raro, pelas atitudes repressivas.
.......................................................................................................................................
O desenvolvimento da sociabilidade dos nossos adolescentes é indispensável para a
construção de uma democracia participativa que não se restrinja aos textos da
Constituição e das leis. O caminho para isso passa pela valorização pedagógica da
tendência natural dos jovens à grupalidade espontânea. Da observação do que se passa
nesse universo, os educadores podem tirar lições extremamente úteis para a construção
das grupalidades organizadas, características da grande maioria das experiências de
protagonismo juvenil na escola e fora dela. A democracia, elaboração coletiva e
permanente, deve começar na família, mas é, sobretudo, na escola que o seu exercício se
torna uma exigência inarredável dos
novos tempos. As relações entre educadores e educandos e destes com seu entorno
sócio-comunitário são fundamentais para a incorporação das virtudes democráticas ao
modo de ser dos nossos adolescentes em sua busca de identidade e de projeto de vida.
Mais do que exorcizar as situações de risco, o protagonismo juvenil procura preparar os
jovens para a tomada de decisões baseadas em valores não apenas lidos escutados, mas
vividos e incorporados em seu ser. Jovens assim estarão, certamente, mais bem
preparados para enfrentar os dilemas da ação coletiva que caracterizam a sociedade,
onde a pluralidade e o conflito de pontos de vistas e de interesses entre pessoas, grupos
e instituições, longe de ser uma patologia, são
parte integrante do tecido social. Somente uma sociedade com tais características é
digna de ser chamada de democrática e participativa [...]

COSTA, Antônio Carlos Gomes da e VIEIRA, Maria Adenil. Protagonismo Juvenil:


adolescência, educação e participação democrática. São Paulo, FTD/Fundação
Odebrecht, 2006, p. 138-142.

30
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
04 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS BASES DE UM ESTUDANTE PROTAGONISTA
INTRODUÇÃO:
A concepção de protagonismo é proposta e estimulada por Costa (2000), como sendo
uma possibilidade concreta do desenvolvimento e exercício da cidadania, ao mesmo
tempo em que se volta ao sujeito, em relação à formação da identidade, autoconceito e
autoestima, que são componentes importantes para a formação da identidade e
autonomia. A vivência de valores como a tolerância, respeito mútuo, cooperação e
alteridade, que a escola tradicional até agora não se tem mostrado capaz de transmitir
a(ao) educanda(o), é uma via importante para que sejam propiciadas situações especiais
na construção de sua autonomia, propiciando sua participação criativa, construtiva e
solidária na solução de problemas na escola, comunidade e na vida social mais ampla. O
protagonismo dos (as) adolescentes pressupõe uma relação dinâmica entre formação,
conhecimento, participação, responsabilização e criatividade como mecanismo de
fortalecimento da perspectiva de educar para a cidadania, levando-se em conta que o
desenvolvimento permanente faz parte da condição de sujeito, sem perder de vista que a
pessoa é uma realidade em processo, imersa em seu tempo, no seu cotidiano e na
história, pré-requisito para o desempenho autônomo na sociedade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Ser autônomo;
Ser solidário;
Ser competente.
OBJETIVOS:
GERAL:
Perceber o estudante como fonte de decisão e iniciativa necessária para realização
de ações futuras na sociedade.
ESPECÍFICOS:
Conceituar os termos iniciativa, liberdade e compromisso partindo do conhecimento
prévio dos estudantes;
Interagir através da organização em grupos, trabalhando a cooperação e colaboração.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Determinação
Responsabilidade

31
Respeito
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Exibir para turma o vídeo: Autonomia para o estudante
Após exibição fazer análise de atos de autonomia praticados na escola.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
ATIVIDADE INDIVIDUAL 15min
Exibir para turma:
Vídeo: Autonomia para o estudante
Após exibição fazer análise de atos de autonomia praticados na escola.
O professor poderá pedir a turma para produzir um pequeno texto com o tema:
Ser autônomo é...
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA 5min
Os estudantes deverão compartilhar seus textos com os colegas e cada
grupo construirá o conceito de autonomia.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor receberá os textos produzidos pelos estudantes.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro
Cadernos
Datashow
Computador

32
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Manual operacional do ICE: Protagonismo juvenil suas práticas e vivências. Recife:
ICE, 2010.

33
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR

DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE


05 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS BASES DE UM ESTUDANTE PROTAGONISTA
INTRODUÇÃO:
A concepção de protagonismo é proposta e estimulada por Costa (2000), como sendo
uma possibilidade concreta do desenvolvimento e exercício da cidadania, ao mesmo
tempo em que se volta ao sujeito, em relação à formação da identidade, autoconceito e
autoestima, que são componentes importantes para a formação da identidade e
autonomia. A vivência de valores como a tolerância, respeito mútuo, cooperação e
alteridade, que a escola tradicional até agora não se tem mostrado capaz de transmitir
a(ao) educanda(o), é uma via importante para que sejam propiciadas situações especiais
na construção de sua autonomia, propiciando sua participação criativa, construtiva e
solidária na solução de problemas na escola, comunidade e na vida social mais ampla. O
protagonismo dos (as) adolescentes pressupõe uma relação dinâmica entre formação,
conhecimento, participação, responsabilização e criatividade como mecanismo de
fortalecimento da perspectiva de educar para a cidadania, levando-se em conta que o
desenvolvimento permanente faz parte da condição de sujeito, sem perder de vista que a
pessoa é uma realidade em processo, imersa em seu tempo, no seu cotidiano e na
história, pré-requisito para o desempenho autônomo na sociedade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Ser autônomo;
Ser solidário;
Ser competente.
OBJETIVOS:
GERAL:
Perceber o estudante como fonte de decisão e iniciativa necessária para realização de
ações futuras na sociedade.
ESPECÍFICOS:
Conceituar os termos iniciativa, liberdade e compromisso partindo do conhecimento
prévio dos estudantes;
Interagir através da organização em grupos, trabalhando a cooperação e colaboração.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Determinação
Responsabilidade

34
Respeito
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Exibir para turma o vídeo editado com a música: Trem Bala
Pedir que a turma fique atenta às imagens do vídeo.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Após a exibição do vídeo com a música Trem Bala, cada estudante deverá refletir sobre
ações solidárias presentes no dia a dia. Cada estudante deverá exemplificar pelo menos
duas ações.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Os grupos deverão pensar e discutir em práticas solidárias vivenciadas por eles. Após
discussão, cada estudante deverá apresentar os sua tarefa individual e comentar sobre a
vivência discutida no grupo.
Que prática solidária foi discutida? E que influência essa prática pode trazer para que o
estudante desenvolva ações solidárias dentro e fora da escola?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos grupos e realizará o fechamento da aula
com uma reflexão acerca da prática da solidariedade no cotidiano.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Datashow

35
Computador
Cadernos
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
RAZÃO DE SER SOLIDÁRIO - autor original (Elias J. Silva - educador popular e
poeta, consultor de projetos sociais.) Disponível em em:
https://www.recantodasletras.com.br/artigos/2757534, acesso em: 26/agosto/2019
A MÚSICA DA SOLIDADRIEDADE. Ser solidário - vídeo: Trem bala, 3:34.
Disponível em http://youtube.com/watch?v=RDt7UtC4maI. Acesso em 26/agosto/2019.

ANEXOS:

Ser solidário - vídeo: Trem bala


Youtube: http://youtube.com/watch?v=RDt7UtC4maI
Visitar site: https://www.recantodasletras.com.br/artigos/2757534

RAZÃO DE SER SOLIDÁRIO - autor original (Elias J. Silva - educador popular e


poeta, consultor de projetos sociais.)

36
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
06 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS BASES DE UM ESTUDANTE PROTAGONISTA
INTRODUÇÃO:
A concepção de protagonismo é proposta e estimulada por Costa (2000), como sendo
uma possibilidade concreta do desenvolvimento e exercício da cidadania, ao mesmo
tempo em que se volta ao sujeito, em relação à formação da identidade, autoconceito e
autoestima, que são componentes importantes para a formação da identidade e
autonomia. A vivência de valores como a tolerância, respeito mútuo, cooperação e
alteridade, que a escola tradicional até agora não se tem mostrado capaz de transmitir
a(ao) educanda(o), é uma via importante para que sejam propiciadas situações especiais
na construção de sua autonomia, propiciando sua participação criativa, construtiva e
solidária na solução de problemas na escola, comunidade e na vida social mais ampla. O
protagonismo dos (as) adolescentes pressupõe uma relação dinâmica entre formação,
conhecimento, participação, responsabilização e criatividade como mecanismo de
fortalecimento da perspectiva de educar para a cidadania, levando-se em conta que o
desenvolvimento permanente faz parte da condição de sujeito, sem perder de vista que a
pessoa é uma realidade em processo, imersa em seu tempo, no seu cotidiano e na
história, pré-requisito para o desempenho autônomo na sociedade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Ser autônomo;
Ser solidário;
Ser competente.
OBJETIVOS:
GERAL:
Perceber o estudante como fonte de decisão e iniciativa necessária para realização
de ações futuras na sociedade.
ESPECÍFICOS:
Conceituar os termos iniciativa, liberdade e compromisso partindo do conhecimento
prévio dos estudantes;
Interagir através da organização em grupos, trabalhando a cooperação e
colaboração.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento

37
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada estudante deverá responder ao questionamento a seguir:
O que é ser competente?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 5min
O professor distribuirá as situações-problemas aos grupos. Cada grupo deverá discutir e
apontar soluções para solucionar cada situação.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor deverá conduzir as apresentações dos grupos e comentar o conceito de
competência e sua importância para vida acadêmica do estudante.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lousa
Pincel
Caderno
Caneta
Cópias dos anexos

38
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Equipe ICE – Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação. CADERNO I –
Ensino Fundamental – 6º ANO - Manual do Professor.
O desabafo de um menino de 11 anos que é vítima de racismo na escola. Disponível
em: https://www.pragmatismopolitico.com.br/Acesso em: 26/agosto/2019.

ANEXOS:
Situação-problema 1
Ler a situação-problema abaixo em seguida criar solução para resolver o
problema.
“Meu nome é Kauan Alvarenga, tenho 11 anos. Olha aqui, vou falar uma coisa para
vocês […] todo dia, todo santo dia, todo dia mesmo, eles mexem com meu cabelo,
mexem comigo, e quando eu vou falar pra professora, [ela] não dá atenção, não fala
nada, finge que não ouviu”, explica Kauan.
“Eu não tô aguentando mais. Todo dia, na escola, na rua, dentro da minha sala de aula,
debocham do meu cabelo, não sei por que […] o problema é meu, o cabelo é meu. Às
vezes me batem, me agridem, queria que parassem com isso, entendeu? Não tô
aguentando, não dá, não dá… todo dia, muitas vezes são ‘um monte’ me zoando’, ‘5
marmanjões’ do tamanho da minha mãe”, desabafa o menino.
Fonte: https://www.pragmatismopolitico.com.br/
Situação-problema 2
Ler a situação-problema abaixo em seguida criar solução para resolver o
problema.
Carla é uma jovem responsável e por isso, se incomoda com uso inadequado do
banheiro da escola. Principalmente quando vê que alguns de seus colegas desperdiçam
água, papel higiênico e detergente da escola. Apesar de sua preocupação, ela não sabe
como fazer para ajudar a escola a mudar a atitude dos seus colegas.

Situação problema 3
Leia com atenção a situação abaixo em seguida criar solução para resolver
o problema.
Na escola de Jorge ele tem total liberdade de fazer o que ele quer. Isso porque ele é um
jovem protagonista. Inclusive, todo mundo aceita e faz o que ele diz.

39
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
07 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: LIDERANÇA: QUE LÍDER EU SOU?
INTRODUÇÃO:
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma
positiva mentalidades e comportamentos. A liderança pode surgir de forma natural,
quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de
liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma
organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal. O
líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os
objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder
eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Tipos de liderança;
O EU líder
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender a importância da liderança na construção do protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Identificar os tipos de lideranças desenvolvidas nos grupos os quais os estudantes
estão inseridos;
Refletir sobre as práticas de liderança individual.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Responsabilidade
Iniciativa Social
Coragem
Autonomia
Solidariedade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor iniciará a aula apresentando aos estudantes os conceitos sobre liderança.
Para a abordagem dos tipos de liderança e o perfil do líder o professor utilizará o
Bingo da Liderança. Através da atividade lúdica os estudantes poderão compreender
sobre os tipos de liderança.

40
ATIVIDADE COLETIVA 30min
1º momento - Bingo de palavras
Orientação para construção da cartela do bingo: O professor deverá colocar na lousa
palavras relacionadas a liderança. Em seguida, deverá pedir para que o estudante
construa no caderno a cartela do bingo preenchendo cada espaço com as palavras do
quadro. O professor deverá chamar o bingo. Será vencedor o estudante que preencher
primeiro a cartela com as palavras chamadas.
2º momento - Conceito de liderança
O professor deverá pedir para que a turma crie seu conceito de liderança partindo das
palavras da cartela.
3º momento - Compartilhamento
Pedir para que alguns possam compartilhar com os demais da sala o conceito de
liderança.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula dialogando com os estudantes sobre as
principais características de um líder.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis
Caneta
Caderno
Placas com conceitos e tipos de líderes
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

ANEXOS:

Sugestão de palavras para usar no bingo da liderança.

atitude - autonomia - ajudar - avaliar - Competência - compromisso -


comunidade - conviver - desenvolver - escola - escutar - família - gestão -
imparcial - iniciativa - igreja - liberdade - líder - liderança - partilhar -
participação - produtividade - praticar - planejar - respeito -
responsabilidade - representar - sociedade - solidariedade - vivência...

41
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
08 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: LIDERANÇA: QUE LÍDER EU SOU?
INTRODUÇÃO:
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma
positiva mentalidades e comportamentos. A liderança pode surgir de forma natural,
quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de
liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma
organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal. O
líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os
objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder
eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Tipos de liderança;
O EU líder
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender a importância da liderança na construção do protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Identificar os tipos de lideranças desenvolvidas nos grupos os quais os
estudantes estão inseridos;
Refletir sobre as práticas de liderança individual.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

42
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base na explanação do professor e na leitura do texto, responda:
O que caracteriza um líder autocrático? (ESTUDANTE 1)
Quais as características presentes na liderança democrática? (ESTUDANTE 2)
Qual o perfil de um líder servidor? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes deverão compartilhar seus questionamentos e, em seguida, responder
em grupo:
Dos tipos de liderança apresentados na aula de hoje, qual o que melhor se adequaria a
realidade da sala de aula? Por quê?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá a apresentação da meta coletiva e refletindo com os estudantes
sobre os perfis de liderança.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro
Cadernos
Cópia do texto em anexo

REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia

43
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

Conheça 4 tipos de liderança e identifique o seu perfil. SI Disponível em:


<http://blog.hashtrack.io/4-tipos-de-lideranca-identifique-o-seu/> Acesso em:
27/agosto/2019.

ANEXOS:

TIPOS DE LIDERANÇA

1. Líder autocrático
Sim, talvez esse seja o líder que mais é representado nos filmes, séries e livros. O líder
autocrático é aquele que deseja que todos os colaboradores obedeçam a tudo o que foi
estabelecido, sem nenhum questionamento. É mais controlador e, portanto, acompanha
diariamente os resultados dos colaboradores para ver se estão seguindo à risca o que foi
planejado.

2. Líder liberal
No extremo oposto, temos o líder liberal. Basicamente, esse é o cara que chega no
escritório, bate papo com os colaboradores e deixa que eles tenham todo o espaço
possível para elaborarem o trabalho da forma que bem entenderem. Se o nosso monarca
fica em cima de cada respiração do colaborador, o liberal apenas aparece quando
solicitam a sua presença.

3. Líder democrático
Que tal conferirmos o meio termo? Outra figura de liderança bastante comum e
conhecida é o líder democrático. Nesse caso, o estilo de gestão une um pouco das duas
mencionadas por nós anteriormente. No caso, as decisões não são tomadas somente
pelo gestor, muito menos pelos colaboradores. Há um processo de votação, que envolve
uma decisão coletiva.

4. Líder servidor

Para concluir, temos o líder servidor, um dos tipos de liderança mais controverso.
Muitos não acreditam nesse modelo, mas para alguns setores ou empresas é muito
viável. Temos aqui um verdadeiro modelo paternalista, onde o líder acaba cedendo às
vontades dos colaboradores e busca atender todas as suas necessidades. Como todos os
tipos de liderança, é claro que essa teria seus pontos positivos e negativos.
Disponível em:<http://blog.hashtrack.io/4-tipos-de-lideranca-identifique-o-seu/>Acesso
em:28/agosto/2019.

44
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
09 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: NOSSOS CLUBES, NÓS FAZEMOS!
INTRODUÇÃO:
O Clube de Protagonismo é um espaço destinado ao estudante no qual através da sua
experiência, ele poderá desenvolver diversas competências e habilidades, como a
autonomia, a auto-organização, a capacidade de trabalhar em equipe e tomar decisões
etc. Os Clubes são organizados para atender áreas de interesse dos alunos e, a partir
delas, seus integrantes devem desenvolver atividades que proporcionem trocas de
informações, de experiências relacionadas ou não à vida escolar. Clubes devem atuar de
modo a colaborar com o sucesso da escola. O objetivo relevante é a formação do
estudante Protagonista pois a partir da vivência no Clube, o estudante desenvolverá e
exercitará um conjunto de habilidades essenciais para a sua formação nos âmbitos da
sua vida pessoal, social e produtiva.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019) Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são Clubes Juvenis?
Como construir um clube juvenil
Elaboração de um plano de ação do Clube
OBJETIVOS:

GERAL:
Revisitar as concepções iniciais dos Clubes de Protagonismo
ESPECÍFICOS:
Retomar as definições de Clube de Protagonismo
Perceber os elementos necessários para a construção de um clube
Desenvolver o planejamento do Plano de ação de um clube
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Para iniciar a aula, levantar questionamentos acerca do que é o Clube de Protagonismo.
Se preferir, pode anotar no quadro as respostas dadas pelos estudantes.

45
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

TAREFA INDIVIDUAL: 5min


Com o objetivo de reforçar os conceitos, cada estudante deverá realizar a leitura do
texto: clube juvenil, presente no anexo 1.
ATIVIDADE COLETIVA: 15min
Como construir um Clube de Protagonismo?
DESENVOLVIMENTO:
- Consolidar a importância do Clube de Protagonismo na escola e para promoção do
protagonismo dos estudantes;
- Seguir o material, Anexo 2, que contém o passo a passo de como construir um clube
juvenil.
- Exibir o vídeo da escola EEM Ângelo Scarabucci (SP), que mostra os clubes que
funcionam na escola, Anexo 3.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula fortalecendo a ideia de organização dos
Clubes de Protagonismo com o objetivo de propiciar ações, práticas e vivências em
protagonismo na escola.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis;
Caneta;

46
Caderno;
Computador;
Projetor Multimídia.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. presença da Pedagogia: teoria e prática da ação
sócio educativa. 2a ed. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Senna, 2001. Equipe ICE
– Instituto de Corresponsabilidade pela Educação Atividade de grupo.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Clube Juvenil 2017. Vídeo da escola EE Ângelo Scarabucci,7:41’. Disponível em em:
<https://www.youtube.com/watch?v=U_VvUoaqhNY> Acesso em: 29/08/2019.
ANEXOS:

Anexo 1
O Clube Juvenil
Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa, o termo Protagonismo Juvenil, enquanto
modalidade de ação educativa é a criação de espaços e condições capazes de
possibilitar aos jovens envolverem-se em atividades direcionadas à solução de
problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. [...] O
cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida
da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla (COSTA, 2001, p.179).
Referências:
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. presença da Pedagogia: teoria e prática da ação
sócio educativa. 2a ed. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Senna, 2001. Equipe ICE
– Instituto de Corresponsabilidade pela Educação Atividade de grupo.

Anexo 2

Clube Juvenil 2017. Vídeo da escola EE Ângelo Scarabucci.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=U_VvUoaqhNY>. Acesso em: em:
29/08/2019.

47
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
10 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: NOSSOS CLUBES, NÓS FAZEMOS!
INTRODUÇÃO:
O Clube de Protagonismo é um espaço destinado ao estudante no qual através da sua
experiência, ele poderá desenvolver diversas competências e habilidades, como a
autonomia, a auto-organização, a capacidade de trabalhar em equipe e tomar decisões
etc. Os Clubes são organizados para atender áreas de interesse dos alunos e, a partir
delas, seus integrantes devem desenvolver atividades que proporcionem trocas de
informações, de experiências relacionadas ou não à vida escolar. Clubes devem atuar de
modo a colaborar com o sucesso da escola. O objetivo relevante é a formação do
estudante Protagonista pois a partir da vivência no Clube, o estudante desenvolverá e
exercitará um conjunto de habilidades essenciais para a sua formação nos âmbitos da
sua vida pessoal, social e produtiva.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são Clubes Juvenis?
Como construir um clube juvenil
Elaboração de um plano de ação do Clube.
OBJETIVOS:
GERAL:
Revisitar as concepções iniciais dos Clubes de Protagonismo
ESPECÍFICOS:
Retomar as definições de Clube de Protagonismo
Perceber os elementos necessários para a construção de um clube
Desenvolver o planejamento do Plano de ação de um clube
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Esclarecer a importância da criação dos Clubes de Protagonismo na/para a escola.

48
Evidenciar a participação de todos os estudantes, para que eles possam desenvolver
habilidades e competências.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
ATIVIDADE COLETIVA: 25min
Dividir a sala em grupos, para que eles possam montar o plano de ação do Clube de
Protagonismo.
- Disponibilizar a fotocópia de um modelo de Plano de Ação.
- Orientar para que os estudantes criem, ficcionalmente, um clube.
- Solicitar o preenchimento do formulário do plano de ação.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor deverá perguntar aos estudantes se eles tiveram alguma dificuldade para
construção do plano de ação e organizar a ordem dos grupos para apresentação dos
grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis;
Caneta;
Caderno;
Computador;
Projetor Multimídia.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.

49
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. presença da Pedagogia: teoria e prática da ação
sócio educativa. 2a ed. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Senna, 2001. Equipe ICE –
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação Atividade de grupo.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Clube Juvenil 2017. Vídeo da escola EE Ângelo Scarabucci. Disponível em em:
https://www.youtube.com/watch?v=U_VvUoaqhNY. Acesso em: 29/agosto/2019.

ANEXOS:

Anexo 1
O Clube Juvenil
Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa, o termo Protagonismo Juvenil, enquanto
modalidade de ação educativa é a criação de espaços e condições capazes de possibilitar
aos jovens envolverem-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais,
atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. [...] O cerne do
protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola,
da comunidade ou da sociedade mais ampla (COSTA, 2001, p.179).

Referências:
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. presença da Pedagogia: teoria e prática da ação
sócio educativa. 2a ed. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Senna. Equipe ICE –
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação Atividade de grupo.

50
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
11 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONIZANDO NA ESCOLA
INTRODUÇÃO:
O termo protagonismo juvenil há muito tempo vem sendo utilizado na educação. A
ideia de definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos
Gomes da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com
jovens, segundo o autor, neste processo, o jovem se torna o elemento central da prática
educativa, participando ativamente de todo o procedimento, desde a elaboração, a
execução até a avaliação das ações propostas. A ideia principal é fazer com que o jovem
tenha uma legítima participação social, contribuindo não somente à escola, como
também com a comunidade em que está inserido. (https://impulsiona.org.br/)
Assim, o protagonismo juvenil forma pessoas mais autônomas e comprometidas
socialmente, capazes de se solidarizar com o próximo. O protagonismo juvenil colabora
para a formação de um futuro mais justo aos jovens.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Rachel Lotan
(2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
A participação dos estudantes na escola;
Tipos de monitoria;
Atuação do Grêmio Estudantil;
Participação nos Clubes Juvenis
OBJETIVOS:

GERAL:
Reconhecer as ações de protagonismo desenvolvidas na escola
ESPECÍFICOS:
Identificar as atividades desenvolvidas na escola;
Perceber como a escola se desenvolve a partir do envolvimento do estudante;
Agir como membro ativo da unidade escolar.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Iniciativa social

51
PREDIÇÃO: 5min
O professor deverá solicitar que os estudantes listem atividades presentes na escola.
Atividades como: dança, teatro, jogos…
Perguntar aos estudantes se eles participaram de alguma ação e como foi a experiência.
Solicitar que os estudantes falem a sensação que eles tiveram ao participar dessas ações.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base na explanação do professor, cada estudante deverá responder:
Em sua opinião, a escola proporciona condições para a participação direta dos
estudantes, dando sugestões e executando as ações protagonistas?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Mapa das Ações
DESENVOLVIMENTO:
- Neste momento, o professor deverá construir em conjunto com os estudantes um mapa
das ações protagonistas que já acontecem na escola;
- Paralelo ao mapa de ações, o professor também poderá solicitar aos estudantes ações
que eles gostariam de desenvolver na escola; colocar as sugestões dos estudantes no
quadro.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula dialogando sobre a importância da
participação dos estudantes nas ações realizadas na escola.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?

52
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Papel;
Caneta
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da e VIEIRA, Maria Adenil. Protagonismo Juvenil:
adolescência, educação e participação democrática. São Paulo, FTD/Fundação
Odebrecht, 2006, p. 138-142
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

53
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
12 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONIZANDO NA ESCOLA
INTRODUÇÃO:
O termo protagonismo juvenil há muito tempo vem sendo utilizado na educação. A
ideia de definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos
Gomes da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com
jovens, segundo o autor, neste processo, o jovem se torna o elemento central da prática
educativa, participando ativamente de todo o procedimento, desde a elaboração, a
execução até a avaliação das ações propostas. A ideia principal é fazer com que o jovem
tenha uma legítima participação social, contribuindo não somente à escola, como
também com a comunidade em que está inserido (https://impulsiona.org.br/).
Assim, o protagonismo juvenil forma pessoas mais autônomas e comprometidas
socialmente, capazes de se solidarizar com o próximo. O protagonismo juvenil colabora
para a formação de um futuro mais justo aos jovens.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Rachel Lotan
(2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
A participação dos estudantes na escola;
Tipos de monitoria;
Atuação do Grêmio Estudantil;
Participação nos Clubes Juvenis
OBJETIVOS:

GERAL:
Reconhecer as ações de protagonismo desenvolvidas na escola
ESPECÍFICOS:
Identificar as atividades desenvolvidas na escola;
Perceber como a escola se desenvolve a partir do envolvimento do estudante;
Agir como membro ativo da unidade escolar.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Iniciativa
social
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

54
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Tipos de monitorias da escola
É importante o professor ressaltar que as monitorias na escola têm a função de organizar
as ações da escola quanto às normas, aos comportamentos e às atividades desenvolvidas.
Geralmente, os estudantes são voluntários e se encaixam nas funções que mais se
identificam.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base na explanação do professor e da leitura do texto, responda:
De que forma atuam os monitores de acolhimento? (ESTUDANTE 1)
Qual a função do monitor de biblioteca? (ESTUDANTE 2)
De que maneira o monitor de disciplina ou monitor acadêmico pode contribuir no
fortalecimento da aprendizagem de seus colegas de sala? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes compartilharão suas respostas e como meta coletiva deverão organizar
um quadro de atuação protagonista de acordo com suas habilidades e competências.
Exemplos: atuação no Grêmio, monitorias, Clubes de protagonismo.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos estudantes.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel
Caneta

55
Cartolina ou papel madeira
Canetinhas
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da e VIEIRA, Maria Adenil. Protagonismo Juvenil:
adolescência, educação e participação democrática. São Paulo, FTD/Fundação
Odebrecht, 2006, p. 138-142
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
ANEXOS:

TIPOS DE MONITORIA:
- Acolhedores: os estudantes são escolhidos pela gestão da escola, a partir da sugestão
do professor de protagonismo, para realizarem a recepção dos novos alunos da escola.
Os estudantes acolhedores passam por uma formação com o coordenador pedagógico.
Essa formação é destinada para que os acolhedores possam ter materiais e estratégias
para conduzir o momento de acolhimento.
- Monitor da Fila do Almoço: serve como apoio para organizar e orientar os colegas
na fila do almoço. Os monitores do almoço controlam a construção das filas e
fiscalizam os estudantes que pretendem burlar as regras das filas.
- Monitor do Desperdício: os estudantes atuantes nesse grupo, gerenciam o
desperdício dos alimentos causados pelos estudantes. Nesta função, os estudantes são
orientados a conscientizar os outros estudantes sobre o não desperdício dos alimentos,
acompanhar a pesagem dos alimentos descartados e a preencher as planilhas.
- Monitor da Biblioteca: essa monitoria tem a função de auxiliar ao profissional lotado
na biblioteca no que concerne a organização dos livros da biblioteca, de auxiliar nos
empréstimos e devolução dos livros, na organização da biblioteca.
- Monitor dos Jogos: os estudantes monitores são os responsáveis por distribuir,
conferir e recolher os jogos que a escola disponibiliza para as horas dos intervalos.
- Monitor Patrimonial: nesta monitoria, os estudantes ajudam a gestão escolar na
manutenção e preservação do patrimônio. Muitas vezes, os estudantes realizam
campanhas e até gincanas para que todos os membros da escola percebam que todos
devem ser responsáveis pelos equipamentos da escola.
- Monitor Acadêmico: os monitores acadêmicos são responsáveis por auxiliar o
professor nas atividades escolares. Para esta monitoria, cada professor é responsável por
realizar um processo seletivo para escolha dos monitores. Os professores, em comum
acordo com os monitores, elencam as atividades e obrigações dos monitores.

56
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
13 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: COMO EU ME VEJO?
INTRODUÇÃO:

É de Clarice Lispector (1920 – 1977), escritora e jornalista ucraniana naturalizada


brasileira a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte
como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”. Cada um de nós tem
uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do conceito formado pelas características
da personalidade e do caráter. (Disponível em:
https:<//www.textocontextopretexto.com.br/2019/04/como-eu-me-vejo-e-voce-me-
ve.html>Acesso em:27/ago./2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Rachel Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Eu e as minhas ações;
Quem sou eu?
OBJETIVOS:

GERAL:
Perceber como as ações individuais podem impactar no coletivo.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância da própria ação no dia a dia;
Saber agir de maneira positiva;
Identificar espaços para promoção do agir em comunidade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Empatia
PREDIÇÃO: 5min
Inicialmente, o professor deverá lançar as seguintes perguntas reflexivas para os
estudantes: O que eu gosto de fazer no meu dia a dia? O que eu gosto de comer? Quais
esportes gosto de praticar? Quais são os meus sonhos? Quais são os meus medos?
Cada estudante deve fazer a atividade de reflexão no caderno. Apenas escrever a respostas

57
no caderno, sem necessidade de compartilhamento neste momento.

EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min


O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de aprendizagem a
serem desenvolvidas.

ATIVIDADE COLETIVA 30min


Exibição dos vídeos.
DESENVOLVIMENTO:
O professor exibirá os dois vídeos. Primeiro o da Moana e em seguida o da Iza. As letras
das canções podem ser disponibilizadas pelo professor para uma melhor compreensão dos
estudantes.
Perguntar aos estudantes o que eles compreenderam dos vídeos.
Levantar alguns questionamentos das canções, principalmente os trechos que envolvem o
agir pessoal.
“Sigo meu dever, não questiono mais / Mas pra onde vou quando vejo estou onde eu
sempre quis / O horizonte me pede pra ir tão longe / Será que eu vou?”
“Eu sou moradora dessa ilha / Todos vivem bem na ilha / Tudo tem o seu lugar / Sei que
cada cidadão da ilha / Tem função nessa ilha / Talvez seja melhor tentar / Posso liderar o
meu povo então / E desempenhar essa tal missão / Mas não sei calar o meu coração / Por
que sou assim? / Essa luz que do mar bate em mim me invade / Será que eu vou? /
Ninguém tentou”
“Já me perdi tentando me encontrar / Já fui embora querendo nem voltar / Penso duas vezes
antes de falar”
“Sempre fiquei quieta, agora vou falar / Se você tem boca, aprende a usar / Sei do meu
valor e a cotação é dólar”.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Solicitar que os estudantes comparem as respostas faladas em sala com o que eles
escreveram no caderno.
Fazer que os estudantes percebam que as ações deles no dia a dia interferem na formação
deles como pessoa e como cidadão protagonista.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.). Guia


Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e

58
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Vídeo Música por Any Gabrielly, performando Saber Quem Sou. (C) 2017 Walt Disney
Records. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=mUVUmG9vOFw>. Acesso
em: 29/agosto/2019.
Vídeo Música por Iza. Dona de mim. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=FnGfgb_YNE8>. Acesso em: 29/agosto/2019.
Gameiro Roberto. Como eu me vejo e você me vê. Artigo editado e publicado no jornal "O
Popular" de Goiânia em 16/04/2019. Disponível em:
<https://www.textocontextopretexto.com.br/2019/04/como-eu-me-vejo-e-voce-me-ve.html.
Acesso em: 29/agosto/2019.
ANEXOS:

Anexo 1 - Músicas

Saber Quem Sou Dona de mim


Moana Iza
Aqui sempre, sempre à beira da água Já me perdi tentando me encontrar
Desde quando eu me lembro Já fui embora querendo nem voltar
Não consigo explicar Penso duas vezes antes de falar
Tento não causar nenhuma mágoa Porque a vida é louca, mano,
Mas sempre volto pra água a vida é louca
Mas não posso evitar Sempre fiquei quieta, agora vou falar
Tento obedecer, não olhar pra trás Se você tem boca, aprende a usar
Sigo meu dever, não questiono mais Sei do meu valor e a cotação é dólar
Mas pra onde vou quando vejo estou onde eu Porque a vida é louca, mano,
sempre quis a vida é louca
O horizonte me pede pra ir tão longe Me perdi pelo caminho
Será que eu vou? Mas não paro, não
Ninguém tentou Já chorei mares e rios
Se as ondas se abrirem pra mim de verdade Mas não afogo não
Com o vento eu vou Sempre dou o meu jeitin
Se eu for não sei ao certo quão longe eu vou É bruto, mas é com carin
Eu sou moradora dessa ilha Porque Deus me fez assim
Todos vivem bem na ilha Dona de mim
Tudo tem o seu lugar Deixo a minha fé guiar
Sei que cada cidadão da ilha Sei que um dia chego lá
Tem função nessa ilha Porque Deus me fez assim
Talvez seja melhor tentar Dona de mim
Posso liderar o meu povo então Já não me importa a sua opinião
E desempenhar essa tal missão O seu conceito não altera minha visão
Mas não sei calar o meu coração Foi tanto assim que agora eu digo não
Por que sou assim? Porque a vida é louca, mano,
Essa luz que do mar bate em mim me invade
Será que eu vou? a vida é louca

59
Ninguém tentou Quero saber só do que me faz bem
E parece que a luz chama por mim e já sabe Papo furado não me entretém
Que um dia eu vou Não me limite que eu quero ir além
Vou atravessar para além do mar Porque a vida é louca, mano, a vida é
O horizonte me pede pra ir tão longe louca
Será que eu vou? Me perdi pelo caminho
Ninguém tentou Mas não paro, não
Se as ondas abrirem pra mim de verdade Já chorei mares e rios
Um dia eu vou saber quem sou Mas não afogo não
Sempre dou o meu jeitin
É bruto, mas é com carin
Porque Deus me fez assim
Dona de mim
Deixo a minha fé guiar
Sei que um dia chego lá
Porque Deus me fez assim
Dona de mim
Ah ah ah
Yeah yeah
Ah ah ah
Ah ah ah (yeah yeah)
Ah ah ah
Ai ai ai
Ai ai ai, ai ai ai
Yeah, yeah, yeah

Disponível em: Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=mUVU https://www.youtube.com/watch?v=
mG9vOFw. Acessado em: 29/agosto/2019 FnGfgb_YNE8. Acesso em:
29/agosto/2019

60
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
14 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: COMO EU ME VEJO?
INTRODUÇÃO:
É de Clarice Lispector (1920 – 1977), escritora e jornalista ucraniana naturalizada
brasileira a afirmação: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte
como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”. Cada um de nós
tem uma imagem de si próprio, fruto das vivências e do conceito formado pelas
características da personalidade e do caráter. (Disponível em:
https:<//www.textocontextopretexto.com.br/2019/04/como-eu-me-vejo-e-voce-me-
ve.html>Acesso em:27/ago./2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Eu e as minhas ações;
Quem sou eu?
OBJETIVOS:

GERAL:
Perceber como as ações individuais podem impactar no coletivo.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância da própria ação no dia a dia;
Saber agir de maneira positiva;
Identificar espaços para promoção do agir em comunidade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Empatia
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
- Inicialmente, o professor deverá retomar a aula anterior para que os estudantes possam
assimilar o que vai ser trabalhado na aula.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.

61
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
O professor deverá solicitar aos estudantes que façam uma lista com toda a atividades
que eles desenvolvem: em casa, na escola, na comunidade, na igreja e em outros grupos
que eles façam parte.
Lembrar que cada indivíduo é importante para a sociedade em que vive e que cada um
tem participação importante nessas ações.
* Cada estudante deverá preparar a sua lista de atividades.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
O professor deverá solicitar aos estudantes que compartilhem as ações. É interessante
que o professor faça no quadro uma espécie de Mapa para mostrar aos estudantes que
tudo está interligado.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula refletindo sobre o convívio em grupo, a
empatia e o respeito às diferenças.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o
próximo grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro
Papel
Caneta
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.

62
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Vídeo Música por Any Gabrielly, performando Saber Quem Sou. (C) 2017 Walt Disney
Records. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=mUVUmG9vOFw>.
Acesso em: 29/agosto/2019.
Vídeo Música por Iza. Dona de mim. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=FnGfgb_YNE8>. Acesso em: 29/agosto/2019.
Gameiro Roberto. Como eu me vejo e você me vê. Artigo editado e publicado no jornal
"O Popular" de Goiânia em 16/04/2019. Disponível em:
<https://www.textocontextopretexto.com.br/2019/04/como-eu-me-vejo-e-voce-me-
ve.html. Acesso em:29/agosto/2019.

63
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
15 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: APRENDENDO A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS
INTRODUÇÃO:
Além de ser fonte de constante aprendizado e evolução, é a partir das
diferenças que histórias são construídas. Cada qual com sua beleza, pois, justamente,
possuem peculiaridades que as tornam únicas. Afinal, somos todos diferentes. Etnias,
tamanhos, interesses, cores, formas, atitudes, origens, crenças. Distinguimo-nos do outro
por inúmeras razões e constatações, e enxergar essa amplitude é lindo, porém desafiador.
Ainda mais na infância. Por isso, é fundamental adaptar, desde cedo, os olhinhos
infantis a visualizarem o tanto de diversidade que o mundo pode oferecer. Como educar
os mais novos para que entendam e aceitem o diferente? (Disponível em:
<https://vidainovadora.com.br/saber-conviver-com-as-diferencas-e-o-segredo-da
modernidade/>.Acesso em:29/agosto/2019.)
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Somos importantes na construção de um mundo melhor
OBJETIVOS:
GERAL:
Motivar os interesses da turma, a autoestima, o fortalecimento de vínculos
grupais, a cooperação e outras situações reais do dia a dia.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre as atitudes necessárias para a convivência em grupo;
Valorizar o outro como um ser importante para a sociedade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Predição do tema: Aprendendo a conviver com as diferenças.
Indagar a turma sobre o tema da aula.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de aprendizagem

64
a serem desenvolvidas.
O professor deverá apresentar o tema para turma elencando algumas perguntas como: O
que é conviver? O que é ser diferente? O interessante é pensarmos do mesmo jeito? Por
que somos diferentes?
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Os estudantes deverão realizar a leitura da letra da música: “Ser diferente é normal”
* O texto pode ser projetado na lousa;
Poderá ser colocada a música para o estudante ouvir e acompanhar a letra.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os grupos deverão fazer as discussões fazendo a relação da letra da música ao tema da
aula. Após o momento de discussão, os grupos deverão produzir cartazes educativos
sobre a temática abordada.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá os estudantes durante a apresentação dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).

65
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Normal é ser diferente. Intérprete: Vinicius Castro. Composição: Adilson Xavier /
Vinicius Castro. SI. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/vinicius-castro/ser-
diferente-e-normal/>. Acesso em: 28/novembro/2029.
Disponível em:<https://www.letras.mus.br/jair-oliveira/normal-e-ser-diferente/>Acesso
em: 29/novembro/2019.
15. ANEXOS:

Anexo 1
Ser diferente é normal
Vinício Castro
Todo mundo tem seu jeito singular
De crescer, aparecer e se manifestar.
Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais
E daí, que diferença faz?
Todo mundo tem que ser especial
Em oportunidades, em direitos, coisa e tal
Seja branco, preto, verde, azul ou lilás
E daí, que diferença faz?
Já pensou, tudo sempre igual?
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!

Anexo 2
Normal é Ser Diferente
(Jair Oliveira)

Tão legal, ó minha gente!


Perceber que é mais feliz quem compreende
Que a amizade não vê cor, nem continente
E o normal está nas coisas diferentes

Amigo tem de toda cor, de toda raça


Toda crença, toda graça
Amigo é de qualquer lugar
Tem gente alta, baixa, gorda, magra
Mas o que me agrada é
Que o amigo a gente acolhe sem pensar

Pode ser igualzinho à gente


Ou muito diferente
Todo tem o que aprender e o que ensinar
Seja careca ou cabeludo
Ou mesmo de outro mundo!
Todo mundo tem direito de viver e sonhar

66
Você não é igual a mim
E eu não sou igual a você
Mas nada disso importa
Pois a gente se gosta
E é sempre assim que deve ser

67
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
16 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: APRENDENDO A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS
16. INTRODUÇÃO:
Além de ser fonte de constante aprendizado e evolução, é a partir das
diferenças que histórias são construídas. Cada qual com sua beleza pois, justamente,
possuem peculiaridades que as tornam únicas. Afinal, somos todos diferentes. Etnias,
tamanhos, interesses, cores, formas, atitudes, origens, crenças. Nos distinguimos do
outro por inúmeras razões e constatações, e enxergar essa amplitude é lindo, porém
desafiador. Ainda mais na infância. Por isso, é fundamental adaptar, desde cedo, os
olhinhos infantis a visualizarem o tanto de diversidade que o mundo pode
oferecer. Como educar os mais novos para que entendam e aceitem o diferente?
(Disponível em:<https://vidainovadora.com.br/saber-conviver-com-as-diferencas-e-o-segredo-da-
modernidade/>. Acesso em:29/agosto/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
17. OBJETO DE CONHECIMENTO:
Somos importantes na construção de um mundo melhor

18. OBJETIVOS:
19.
GERAL:
Motivar os interesses da turma, a autoestima, o fortalecimento de vínculos
grupais, a cooperação e outras situações reais do dia a dia.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre as atitudes necessárias para a convivência em grupo;
Valorizar o outro como um ser importante para a sociedade.
20. COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
21. PREDIÇÃO: 5min
O professor deverá fazer a retomada da aula anterior.

68
22. EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
23. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com
o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
24. ATIVIDADE COLETIVA 30min
1º momento
Apresentar a temática da aula exibindo o vídeo: “Normal é ser diferente” (ANEXO 2)
Reflexão da letra da música relacionando-a com a temática da aula.

2º momento

Atividade - individual

Passar na lousa o seguinte questionamento e pedir para que cada um escreva no caderno
sua resposta.

Você concorda que somos diferentes na construção de um mundo melhor? Por


quê?

25. FECHAMENTO DA AULA: 5min


O professor realizará o fechamento da aula refletindo com os estudantes sobre as
diferenças e a construção de uma sociedade com inclusão e equidade.
26. PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
27. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta.

69
28. REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

Normal é ser diferente. Intérprete: Vinicius Castro. Composição: Adilson Xavier /


Vinicius Castro. SI. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/vinicius-castro/ser-
diferente-e-normal/>. Acesso em: 28/novembro/2029.
Normal é ser diferente. Composição e interpretação: Jair Oliveira. SI. Disponível
em:<https://www.letras.mus.br/jair-oliveira/normal-e-ser-diferente/>Acesso em:
29/novembro/2019.

29. ANEXOS:

Anexo 1
Ser diferente é normal
Vinício Castro
Todo mundo tem seu jeito singular
De crescer, aparecer e se manifestar.
Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais
E daí, que diferença faz?
Todo mundo tem que ser especial
Em oportunidades, em direitos, coisa e tal
Seja branco, preto, verde, azul ou lilás
E daí, que diferença faz?
Já pensou, tudo sempre igual?
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!

70
Anexo 2

Normal é Ser Diferente

(Jair Oliveira)

Tão legal, ó minha gente!

Perceber que é mais feliz quem compreende

Que a amizade não vê cor, nem continente

E o normal está nas coisas diferentes

Amigo tem de toda cor, de toda raça

Toda crença, toda graça

Amigo é de qualquer lugar

Tem gente alta, baixa, gorda, magra

Mas o que me agrada é

Que o amigo a gente acolhe sem pensar

Pode ser igualzinho à gente

Ou muito diferente

Todos têm o que aprender e o que ensinar

Seja careca ou cabeludo

Ou mesmo de outro mundo!

Todo mundo tem direito de viver e sonhar

Você não é igual a mim

E eu não sou igual a você

Mas nada disso importa

Pois a gente se gosta

E é sempre assim que deve ser

71
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
17 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS SOCIAIS
INTRODUÇÃO:
No dicionário, habilidade é a qualidade daquele que é hábil; é capacidade, inteligência,
destreza, astúcia e aptidão. Já social, refere-se ao que diz respeito à sociedade ou a uma
sociedade comercial, aquele que tem tendência a viver em uma sociedade (sociável X
insocial). Na prática, habilidade social é um conjunto de requisitos que podemos
desenvolver e adotar como ferramenta de se conectar e interagir com as pessoas ao seu
redor. Ou seja, são as nossas respostas que emitimos e que julgamos apropriadas para
atingir um determinado objetivo. Essas habilidades são transformadas com o tempo e
adquiridas de acordo com as nossas relações e interações com o mundo. Por isso, não há
uma única maneira de ser habilidoso socialmente. Dessa forma, podemos compreender
que a habilidade social passa por diversos momentos do nosso cotidiano e pode ser
identificada pela nossa capacidade de demonstrar empatia, fazer amizades ou outras
relações, demonstrar destreza profissional, assertividade, civilidade, autocontrole e
outras referências(https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Saber ouvir
Saber falar
Saber sentir
Saber perceber
Saber agir
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender a importância das habilidades e competências sociais para um bom
relacionamento com o outro.
ESPECÍFICOS:
Definir o que é habilidade e competência;
Compreender a importância das habilidades para uma relação saudável nos grupos
sociais.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização

72
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Instigar a turma a falar sobre o que seja habilidade e competência.
Anotar algumas palavras utilizadas por eles na lousa durante a predição.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

ATIVIDADE COLETIVA: 5min


1ºmomento - Exibir para turma o vídeo: Habilidades sociais
Após exibição fazer reflexão sobre o vídeo relacionando-o com as palavras escritas na
lousa.

2ºmomento
Atividade Individual
Com base no vídeo e os comentários da turma escreva em poucas linhas um conceito do
que seja habilidade social para você.
Habilidade social é...

3º momento
Pedir para que alguns compartilhem com os demais da turma sobre o que é habilidade
social.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula dialogando com os estudantes sobre a
habilidade social.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:

73
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Caderno;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Habilidades Sociais. SI. Disponível
em:<http://youtube.com/watch?v=f8Y74DaRAZM>. Acesso em:26/agosto/2019.
HABILIDADES SOCIAIS: O QUE SÃO E POR QUE PRECISAMOS
DESENVOLVER? SI Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/ >.
Acesso em: 28/novembro/2019.

ANEXOS:

Vídeo: habilidades Sociais


Disponível em: <http://youtube.com/watch?v=f8Y74DaRAZM>. Acesso
em:26/agosto/2019.

74
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
18 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS SOCIAIS
INTRODUÇÃO:
No dicionário, habilidade é a qualidade daquele que é hábil; é capacidade, inteligência,
destreza, astúcia e aptidão. Já social, refere-se ao que diz respeito à sociedade ou a uma
sociedade comercial, aquele que tem tendência a viver em uma sociedade (sociável X
insocial). Na prática, habilidade social é um conjunto de requisitos que podemos
desenvolver e adotar como ferramenta de se conectar e interagir com as pessoas ao seu
redor. Ou seja, são as nossas respostas que emitimos e que julgamos apropriadas para
atingir um determinado objetivo. Essas habilidades são transformadas com o tempo e
adquiridas de acordo com as nossas relações e interações com o mundo. Por isso, não há
uma única maneira de ser habilidoso socialmente. Dessa forma, podemos compreender
que a habilidade social passa por diversos momentos do nosso cotidiano e pode ser
identificada pela nossa capacidade de demonstrar empatia, fazer amizades ou outras
relações, demonstrar destreza profissional, assertividade, civilidade, autocontrole e
outras referências. (Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/>.Acesso
em:28/agosto/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Saber ouvir
Saber falar
Saber sentir
Saber perceber
Saber agir
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender a importância das habilidades e competências sociais para um bom
relacionamento com o outro.
ESPECÍFICOS:
Definir o que é habilidade e competência;
Compreender a importância das habilidades para uma relação saudável nos grupos sociais.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação

75
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

TAREFA INDIVIDUAL: 5min


Com base na leitura do texto (ANEXO 1), responda:
Por que precisamos desenvolver habilidades sociais? (ESTUDANTE 1)
O que é habilidade social? (ESTUDANTE 2)
De que maneira podemos perceber as habilidades sociais em nossas relações?
(ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes deverão compartilhar as atividades individuais e, com base em suas
reflexões, responder a seguinte indagação:
De que maneira as habilidades sociais podem potencializar nossas atitudes
protagonistas?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;

76
Caixa de som;
Cópias do texto em anexo
Caderno;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Habilidades Sociais. SI. Disponível
em:<http://youtube.com/watch?v=f8Y74DaRAZM>. Acesso em:26/agosto/2019.
HABILIDADES SOCIAIS: O QUE SÃO E POR QUE PRECISAMOS
DESENVOLVER? SI Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/ >.
Acesso em: 28/novembro/2019.

ANEXOS:
ANEXO 1

HABILIDADES SOCIAIS: O QUE SÃO E POR QUE PRECISAMOS


DESENVOLVER?
Seres humanos possuem a capacidade de desenvolver e criar relações únicas com outros
seres. Todo esse mecanismo de interação social, exige muito das nossas habilidades
sociais, para nos comunicar, vivenciar, enfrentar, reagir, sentir e expressar.
Mas por que tanto se fala que precisamos desenvolver nossas habilidades sociais para
ter sucesso e ser bem-sucedidos na vida pessoal e profissional? Bom, é verdade que
existem diferentes pontos de vista para avaliar tudo isso, então vamos esclarecer por
aqui qual a importância de estarmos conectados às nossas habilidades e como isso pode
fazer diferença na nossa vida e no nosso bem-estar emocional.
O QUE É HABILIDADE SOCIAL?
No dicionário, habilidade é a qualidade daquele que é hábil; é capacidade, inteligência,
destreza, astúcia e aptidão. Já social, refere-se ao que diz respeito à sociedade ou a uma
sociedade comercial, aquele que tem tendência a viver em uma sociedade (sociável X
insocial).
Na prática, habilidade social é um conjunto de requisitos que podemos desenvolver e
adotar como ferramenta de se conectar e interagir com as pessoas ao seu redor. Ou seja,
são as nossas respostas que emitimos e que julgamos apropriadas para atingir um
determinado objetivo.
Essas habilidades são transformadas com o tempo e adquiridas de acordo com as nossas
relações e interações com o mundo. Por isso, não há uma única maneira de ser
habilidoso socialmente.
Dessa forma, podemos compreender que a habilidade social passa por diversos
momentos do nosso cotidiano e pode ser identificada pela nossa capacidade de

77
demonstrar empatia, fazer amizades ou outras relações, demonstrar destreza
profissional, assertividade, civilidade, autocontrole e outras referências.
HABILIDADE E AS RELAÇÕES
Quando falamos em relações interpessoais, ou seja, aquela que você interage com uma
ou mais pessoas, vale lembrar sobre o conceito de adequação social que todos nós
precisamos considerar na hora de nos comunicarmos e nos expressarmos.
Isso porque, quando convivemos em grupo somos colocados em contextos pré-definidos
com regras de boa convivência e de civilização. Ou seja, estamos falando dos limites e
do respeito ao próximo, que pode parecer um tanto quanto óbvio, mas que não nos
cansamos de ver e ouvir por aí eles serem desrespeitados.
E essa coerência entre habilidade e as relações podem ser elevadas a qualquer âmbito
das nossas vidas, como já mencionamos, seja pessoal ou profissional, por isso que
associamos pessoas com boa habilidade social a sucesso e alta performance.
https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/

78
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
19 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS SOCIAIS
INTRODUÇÃO:
No dicionário, habilidade é a qualidade daquele que é hábil; é capacidade, inteligência,
destreza, astúcia e aptidão. Já social, refere-se ao que diz respeito à sociedade ou a uma
sociedade comercial, aquele que tem tendência a viver em uma sociedade (sociável X
insocial). Na prática, habilidade social é um conjunto de requisitos que podemos
desenvolver e adotar como ferramenta de se conectar e interagir com as pessoas ao seu
redor. Ou seja, são as nossas respostas que emitimos e que julgamos apropriadas para
atingir um determinado objetivo. Essas habilidades são transformadas com o tempo e
adquiridas de acordo com as nossas relações e interações com o mundo. Por isso, não há
uma única maneira de ser habilidoso socialmente. Dessa forma, podemos compreender
que a habilidade social passa por diversos momentos do nosso cotidiano e pode ser
identificada pela nossa capacidade de demonstrar empatia, fazer amizades ou outras
relações, demonstrar destreza profissional, assertividade, civilidade, autocontrole e
outras referências (Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/>.Acesso
em:28/ago/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Saber ouvir
Saber falar
Saber sentir
Saber perceber
Saber agir
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender a importância das habilidades e competências sociais para um bom
relacionamento com o outro.
ESPECÍFICOS:
Definir o que é habilidade e competência;
Compreender a importância das habilidades para uma relação saudável nos grupos
sociais.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização

79
Determinação
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Os estudantes deverão realizar a leitura do texto: TIPOS DE HABILIDADES SOCIAIS
(EM ANEXO).
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os grupos deverão produzir cartazes educativos abordando os tipos de habilidades
sociais e atitudes que potencializam o uso das habilidades no cotidiano.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Cópias do texto
Caixa de som;
Caderno;
Cartolina ou papel madeira;
Caneta.

80
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

Habilidades Sociais. SI. Disponível


em:<http://youtube.com/watch?v=f8Y74DaRAZM>. Acesso em:26/agosto/2019.
HABILIDADES SOCIAIS: O QUE SÃO E POR QUE PRECISAMOS
DESENVOLVER? SI Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/ >.
Acesso em: 28/novembro/2019.

ANEXOS:

ANEXO 1

TIPOS DE HABILIDADES SOCIAIS

Então, para entender melhor o que são essas tais habilidades, vamos definir os 6 tipos de
habilidades configuradas por estudos:
Habilidades comunicativas: é a capacidade de saber conversar, desde iniciar um
diálogo, a responder perguntas ou fazer um simples elogio ou comentário;
Habilidades de civilidade: é saber se apresentar, despedir e agradecer;
Habilidades assertivas: é se manifestar de forma equilibrada, conduzindo bem críticas e
reconhecendo erros;
Habilidades empáticas: empatia é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro para
reconhecer suas necessidades e sentimentos;
Habilidades de sentimento positivo: relaciona-se aos seus vínculos interpessoais como a
amizade e a capacidade de ser solidário;
Habilidades de trabalho: resistir ao medo de falar em público, saber tomar decisões,
resolver problemas e propor soluções, e trabalhar em equipe
Não estamos dizendo que é fácil reunir todas essas capacidades em um único ser, mas
precisamos ter a dimensão do que se propõe a ser habilidade social para podermos partir
para a etapa de como desenvolvê-las.

TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS

Reservamos aqui 10 dicas de como você pode treinar e intensificar o seu


desenvolvimento das suas habilidade sociais, seja na vida pessoal, com seus amigos e
família, ou no mercado de trabalho, com seus colegas de trabalho e lideranças.
Saiba se expressar
Procure ser claro para transmitir as suas mensagens, e isso vale tanto para sua expressão
verbal quanto a corporal. Toda a nossa expressão reflete muito no que queremos emitir.
Não julgue

81
O princípio de ter uma mente aberta, livre de julgamentos, estereótipos e preconceitos
nos ajuda a melhorar a nossa capacidade de adaptação a diferentes ambientes.
Pratique a empatia
Saber ouvir, compreender e se colocar no lugar do outro é uma das capacidades mais
valiosas para as relações humanas.
Aprenda a ouvir
Falando em saber ouvir, você já percebeu que quando você está escutando alguém, você
pouco absorve, pois está pensando em diversas outras coisas ou simplesmente
formulando o que vai responder? Aprenda a escutar ativamente e comece a perceber
todas as influências que o poder da fala do outro pode ter para você.
Administre suas emoções
Aqui vai o princípio básico de desenvolver a sua inteligência emocional, que é a sua
capacidade de compreender e administrar os seus sentimento, e, por consequência, as
suas reações. Quem possui inteligência emocional sabe reconhecer seus possíveis
momentos de tensão e seus pontos emocionais fortes e fracos diante das situações.
Tenha paciência
Pessoas pacientes evitam diversos sintomas de estresse, ansiedade e sabem gerir melhor
suas expectativas. Uma boa técnica para ser alguém mais paciente é praticando o
método de meditação mindfulness, que te coloca em contato com o momento presente.
Pense positivo
Ser negativo muda a forma de vermos o mundo e de reagir às diferentes situações. Ser
positivo ou simplesmente otimista traz mais bem-estar emocional para nós e para as
pessoas que convivemos.
Seja educado
Gentileza e cordialidade são características importantes em qualquer relação. Mesmo
não parecendo uma premissa difícil de se ter, a educação é muitas vezes um fator que
nos diferencia em uma sociedade.
Assertividade
Talvez você não saiba exatamente o que nos faz ser assertivo, mas imagine-se em uma
situação de opiniões diferentes das suas, em que você reage expressando a sua opinião
de forma adequada, sem ferir ou julgar alguém, e respeitando as opiniões dos outros.
Sim, isso é ter uma postura assertiva.
Saiba negociar
E saber negociar não é apenas uma habilidade profissional, você precisa negociar
muitas decisões na sua vida pessoal também. A negociação pode terminar com um
conflito e deixar as suas relações mais harmoniosas.
Disponível em:<https://zenklub.com.br/habilidades-sociais/>.
Acesso em: (28/novembro/2019).

82
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
20 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS COM VALORES
INTRODUÇÃO:
A educação em valores, que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações
sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de
situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos
profissionais da educação escolar. Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem
sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor
lugar para o ensino–aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de
educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do
trabalho.
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são valores?
O que são valores universais?
Quais são os principais valores da nossa sociedade?
OBJETIVOS:
GERAL:
Perceber a importância dos valores na sociedade e como esses valores podem ser
vivenciados.
ESPECÍFICOS:
Perceber o que são valores;
Observar como os valores nos circundam;
Construir o conceito de valores;
Perceber os valores que são compartilhados socialmente;
Reconhecer os valores
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

83
PREDIÇÃO: 5min
Neste momento, o professor lançará a pergunta: o que são valores?
Os estudantes devem elaborar uma resposta sobre o questionamento no próprio
caderno.
Em seguida, alguns estudantes devem compartilhar com a sala as respostas. É
importante que o professor não interfira muito nos conceitos que os estudantes irão
construir, pois é interessante extrair ao máximo dos estudantes o que eles sabem sobre
os valores.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
ATIVIDADE COLETIVA 15min
ATIVIDADE 1: Construção do conceito de valores
No quadro, o professor deverá construir o conceito de valor na sala de aula. É
importante a participação dos estudantes na construção do conceito de valores, uma vez
que eles deverão colocar em prática todos os valores no dia a dia.

ATIVIDADE 2: Elencando os valores universais.


Os valores universais são construídos socialmente e estão inseridos na construção moral
e ética do ser humano. Esses princípios se norteiam os comportamentos e as interações
sociais, uma vez que cada conceito dos valores tem sentido pelo que valem.
- O professor deverá questionar aos estudantes se eles conhecem algum valor.
- O professor deverá anotar no quadro os valores que os estudantes estão elencando.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Após elencar todos os valores ditos pelos estudantes no quadro, o professor pedirá para
que os estudantes conceituem cada valor. Neste momento, o professor pode pedir para
os estudantes trabalharem em parceria, no grupo composto por três estudantes.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor deverá orientar os estudantes na apresentação da atividade.

84
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro;
Pincel;
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Prática de Valores na escola. SI. Disponível em:
<https://www.construirnoticias.com.br/pratica-de-valores-na-escola/>. Acesso em:
28/novembro/2019.

ANEXOS:

Anexo 1: Quadro a ser aplicado na atividade 2.


Amizade Justiça Sinceridade Lealdade Coragem

Respeito Igualdade Disciplina Humildade Paz

Amor Gratidão Perdão Honestidade Paciência

85
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
21 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS COM VALORES
INTRODUÇÃO:
A educação em valores, que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações
sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de
situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos
profissionais da educação escolar. Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem
sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor
lugar para o ensino–aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de
educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do
trabalho.
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são valores?
O que são valores universais?
Quais são os principais valores da nossa sociedade?
Qual a importância dos valores na sociedade?
OBJETIVOS:

GERAL:
Perceber a importância dos valores na sociedade e como esses valores podem ser
vivenciados.
ESPECÍFICOS:
Perceber o que são valores;
Observar como os valores nos circundam;
Construir o conceito de valores;
Perceber os valores que são compartilhados socialmente;
Reconhecer os valores
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Autoconhecimento
Organização
Determinação

86
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
O professor deverá fazer a retomada do que foi trabalhado na aula anterior. A partir de
perguntas, como: quais valores foram vistos? O que vocês compreenderam sobre os
valores?
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
TAREFA COLETIVA: 30min
Jogo dos valores
- Inicialmente o professor fará a divisão dos estudantes em grupos, que podem ser no
máximo de 5 estudantes;
- Sortear pelo menos dois valores para cada equipe;
- A equipe deve encenar duas situações dos valores recebido. É importante salientar que
as equipes não podem divulgar qual valor foi sorteado para a equipe. Nesse momento, é
importante que haja um tempo para os estudantes possam montar as peças.
- Cada equipe deve apresentar as peças e a outra equipe deve escrever em uma placa o
nome do valor. Para cada valor acertado a equipe ganha um ponto.
- Ao final, a equipe que mais pontuar será a vencedora.
Amizade Justiça Sinceridade Lealdade Coragem

Respeito Igualdade Disciplina Humildade Paz

Amor Gratidão Perdão Honestidade Paciência

FECHAMENTO DA AULA: 5min


O professor realizará o fechamento da aula comentando sobre a importância de
vivenciar os valores humanos em nosso cotidiano.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro;
Pincel;

87
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Prática de Valores na escola. SI. Disponível em:
<https://www.construirnoticias.com.br/pratica-de-valores-na-escola/>. Acesso em:
28/novembro/2019.

ANEXOS:

Amizade Justiça Sinceridade Lealdade Coragem

Respeito Igualdade Disciplina Humildade Paz

Amor Gratidão Perdão Honestidade Paciência


Quadro dos valores

88
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
22 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS COM VALORES
INTRODUÇÃO:
A educação em valores, que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações
sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de
situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos
profissionais da educação escolar. Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem
sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor
lugar para o ensino–aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de
educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do
trabalho.
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são valores?
O que são valores universais?
Quais são os principais valores da nossa sociedade?
Qual a importância dos valores na sociedade?
Como os valores influenciam na minha vivência como protagonista?
Eu e os meus valores.
OBJETIVOS:
GERAL:
Perceber a importância dos valores na sociedade e como esses valores podem ser
vivenciados.
ESPECÍFICOS:
Perceber o que são valores;
Observar como os valores nos circundam;
Construir o conceito de valores;
Perceber os valores que são compartilhados socialmente;
Reconhecer os valores
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Autoconhecimento
Organização

89
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
O professor iniciará com o questionamento “quais valores eu já prático”?
O estudante não precisa escrever nada no caderno. Neste momento, ele apenas
verbaliza.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base nas aulas anteriores e na explanação do professor, responda:
O que eu sei sobre os valores? (ESTUDANTE 1)
Qual a importância dos valores para a minha vida? (ESTUDANTE 2)
Como eu pratico os meus valores na escola e na comunidade onde vivo? (ESTUDANTE
3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes deverão compartilhar suas respostas com o grupo e como meta coletiva
deverão refletir e responder aos questionamentos a seguir:
Quais valores nós podemos desenvolver na escola?
Como podemos ajudar ao próximo fazendo uso de valores através de ações
protagonistas na escola?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Os grupos deverão socializar a meta coletiva com a turma.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo

90
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro;
Pincel;
Papel;
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Prática de Valores na escola. SI. Disponível em:
<https://www.construirnoticias.com.br/pratica-de-valores-na-escola/>. Acesso em:
28/novembro/2019.

91
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
23 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - DIREITOS E
DEVERES
INTRODUÇÃO:
ECA é a sigla do Estatuto da Criança e do Adolescente, um documento formado por um
conjunto de leis que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. O
ECA foi criado através da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, com base nas diretrizes
previstas na Constituição Federal de 1988 e nas normativas internacionais propostas
pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Estatuto da Criança e do Adolescente
serve como um mecanismo de proteção das crianças (até os 12 anos de idade) e
adolescentes (entre 12 e 18 anos), delimitando direitos e deveres para que serve o ECA.
(Disponível em:<https://www.significados.com.br/eca/>. Acesso em: 29/agosto/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que é o Estatuto da Criança e do Adolescente?
Qual a funcionalidade do Estatuto?
Quais são os meus direitos?
Quais são os meus deveres?
OBJETIVOS:

GERAL:
Conhecer a lei que resguarda a criança e ao adolescente com ênfase nos direitos e nos
deveres.
ESPECÍFICOS:
Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Refletir sobre a aplicação do ECA;
Saber quais são os direitos e os deveres da criança e do adolescente;
Colocar em prática os direitos e deveres.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

92
PREDIÇÃO: 5min
O professor deverá perguntar aos estudantes: “quem tem o dever de proteger as crianças
e os adolescentes?” / “você se sente protegido?” / “se algo acontecer com você a quem
você deve pedir ajuda”?
- Após as perguntas, o professor deve ir anotando no quadro os postos-chaves das falas
dos estudantes;
- Em seguida, o professor deve falar que há órgãos e uma lei específica que protege as
crianças e os adolescentes.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
ATIVIDADE COLETIVA: 30min
Que Lei me protege?

- O professor deverá pedir aos estudantes que façam um círculo.


Em seguida, o professor deverá exibir os vídeos disponíveis no anexo 1.
- O professor deverá abrir o link do ECA ou disponibilizar o ECA para os estudantes.
- Na roda de conversa, após as exibições, o professor deverá falar um pouco sobre o
ECA. É importante o professor construir um diálogo bem claro com os estudantes. Para
que todos possam compreender o ECA.
- O professor pedirá para que os estudantes façam um desenho uma escrevam uma frase
que represente o que eles compreenderam sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
- O professor deve solicitar que os estudantes usem os próprios materiais.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor solicitará que os estudantes apresentam suas produções à turma.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?

93
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta;
Quadro;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:
26/ago/2019)
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>. Acesso em:
26/ago/2019.
Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:
26/ago/2019)
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>.Acesso em
26/ago/2019.
UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019): Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>.Acesso em:26/ago/2019.

ANEXOS:

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:


26/ago/2019)
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>. Acesso em:
26/ago/2019.

Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:


26/ago/2019)
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>.Acesso em
26/ago/2019.

UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019)


Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>.Acesso
em:26/ago/2019.

94
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
24 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- DIREITOS E
DEVERES
INTRODUÇÃO:
ECA é a sigla do Estatuto da Criança e do Adolescente, um documento formado por um
conjunto de leis que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. O
ECA foi criado através da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, com base nas diretrizes
previstas na Constituição Federal de 1988 e nas normativas internacionais propostas
pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Estatuto da Criança e do Adolescente
serve como um mecanismo de proteção das crianças (até os 12 anos de idade) e
adolescentes (entre 12 e 18 anos), delimitando direitos e deveres para que serve o ECA.
(Disponível em:<https://www.significados.com.br/eca/>. Acesso em: 26/agosto/2019).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que é o Estatuto da Criança e do Adolescente?
Qual a funcionalidade do Estatuto?
Quais são os meus direitos?
Quais são os meus deveres?
OBJETIVOS:

GERAL:
Conhecer a lei que resguarda a criança e ao adolescente com ênfase nos direitos e nos
deveres.
ESPECÍFICOS:
Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Refletir sobre a aplicação do ECA;
Saber quais são os direitos e os deveres da criança e do adolescente;
Colocar em prática os direitos e deveres.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Predição - o que é direito?
O professor deverá suscitar nos estudantes o interesse para eles falarem sobre o que são

95
direitos.
No quadro, o professor faz o registro de todas as falas dos estudantes participantes.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base na explanação do professor, respondam:
O que é o ECA? (ESTUDANTE 1)
Que direitos são assegurados através do ECA? (ESTUDANTE 2)
É dever de quem garantir a manutenção dos direitos previstos no ECA? (ESTUDANTE
3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Quais são os meus direitos?
O professor deverá pedir para os estudantes se organizarem nos grupos.
Após a organização dos grupos, o professor solicitará que eles façam uma lista de
direitos que as crianças e os adolescentes possuem.
Painel dos direitos
Os grupos deverão escolher ao menos um direito já debatido em sala para representar a
partir de um desenho que deverá ser exposto no painel dos direitos.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?

96
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta;
Quadro;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:
26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>
Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:
26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>
UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019):
<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>
ANEXOS:

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:


26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>

Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:


26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>

UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019):


<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>

DIREITOS
*O que é justo conforme a lei:
*Privilégio que alguém tem de exigir conjunto de normas e regras proteção integral.
*À vida e saúde
*À liberdade, respeito e dignidade
*À convivência familiar e comunitária
*À educação, cultura, esporte e lazer
*À profissionalização e proteção ao trabalho.

97
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
25 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - DIREITOS E
DEVERES
INTRODUÇÃO:
ECA é a sigla do Estatuto da Criança e do Adolescente, um documento formado por um
conjunto de leis que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. O
ECA foi criado através da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, com base nas diretrizes
previstas na Constituição Federal de 1988 e nas normativas internacionais propostas
pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Estatuto da Criança e do Adolescente
serve como um mecanismo de proteção das crianças (até os 12 anos de idade) e
adolescentes (entre 12 e 18 anos), delimitando direitos e deveres para que serve o ECA.
(Disponível em:<https://www.significados.com.br/eca/>. Acesso em:26/agosto/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que é o Estatuto da Criança e do Adolescente?
Qual a funcionalidade do Estatuto?
Quais são os meus direitos?
Quais são os meus deveres?
OBJETIVOS:

GERAL:
Conhecer a lei que resguarda a criança e ao adolescente com ênfase nos direitos e nos
deveres.
ESPECÍFICOS:
Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Refletir sobre a aplicação do ECA;
Saber quais são os direitos e os deveres da criança e do adolescente;
Colocar em prática os direitos e deveres.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

98
PREDIÇÃO: 5min
Predição - o que são deveres?
O professor deverá suscitar nos estudantes o interesse para eles falarem sobre o que são
deveres.
No quadro, o professor fará o registro de todas as falas dos estudantes participantes.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Os estudantes deverão realizar a leitura dos deveres da criança e do adolescente. (em
anexo)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Quais são os meus deveres?
O professor deverá pedir para os estudantes se organizarem nos mesmos grupos da aula
anterior.
Após a organização dos grupos, o professor solicitará que eles façam uma lista de
deveres que as crianças e os adolescentes possuem.
Quando todos os grupos construírem a lista dos deveres, cada grupo deverá apresentar a
lista criada pelo grupo aos demais colega.

Painel dos deveres


Os grupos deverão escolher ao menos um dever já debatido em sala para representar a
partir de um desenho que deverá ser exposto no painel dos deveres.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá as apresentações dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?

99
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Notebook;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta;
Quadro;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:
26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>
Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:
26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>

UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019):


<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>
ANEXOS:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Saiba o que é (Acessado em:
26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=xHeimJk8YoQ>

Conhecendo Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha (Acessado em:


26/ago/2019): <https://www.youtube.com/watch?v=UmYrApzqUIE>

UFG - Estatuto da Criança e do Adolescente (Acessado em: 26/ago/2019):


<https://www.youtube.com/watch?v=y5r6vThH_XU>

DEVERES
*Cumprir regras e normas;
*Obedecer a ordens dos pais, familiares e professores;
*Participar da convivência familiar e comunitária;
*Estudar e frequentar a escola;
*Respeitar todas as pessoas independentes de raça, cor, sexo, religião ou classe social;
*Praticar os bons costumes;
*Conhecer os valores da escola, da família, e da sociedade;
*Preservar os espaços públicos e meio ambientes;
*Procurar o conselho tutelar sempre que tiver dúvida sobre direitos e deveres a serem
cumpridos.

100
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
26 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: AS REDES SOCIAIS E A PRÁTICA DO CYBERBULLYING
INTRODUÇÃO:
Cyberbullying é a violência praticada contra alguém, através da internet ou de outras
tecnologias relacionadas ao mundo virtual. Sendo a ação com o objetivo de agredir,
perseguir, ridicularizar e/ou assediar. O pesquisador canadense, Bill Belsey, foi a
primeira pessoa a citar e definir a palavra “Cyberbullying”, no mundo. Segundo Belsey,
envolve utilizar informação e comunicação junto da tecnologia para hostilizar um grupo
ou indivíduo, de forma deliberada e repetida. Ou seja, a diferença entre o cyber e o
bullying, é que neste caso, o agressor usa o meio eletrônico. Cyber = diminutivo de
“cybernetic” (algo ou local que possui tecnologia avançada). Bullying = origem da
palavra inglesa “bully” (o que significa valentão, briguento). ( Disponível
em:<https://www.politize.com.br/cyberbullying-o-que-e/> Acesso em: 26/agosto/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Como as redes sociais podem influenciar em nossas vidas
Cyberbullying
OBJETIVOS:

GERAL:
Orientar os estudantes sobre o uso das redes sociais.
ESPECÍFICOS:
Compreender como as redes sociais interferem nas nossas relações humanas;
Entender o conceito de Cyberbullying
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Empatia
Responsabilidade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.

101
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Após a explanação do professor e leitura do texto (anexo 1), respondam:
O que caracteriza a prática do Cyberbullying? (ESTUDANTE 1)
Que punições estão previstas na forma da Lei para praticantes do Cyberbullying?
(ESTUDANTE 2)
Como identificar e prevenir a prática do Cyberbullying? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes deverão compartilhar as respostas da atividade individual e, com base na
leitura do texto, preparar cartazes de combate à prática do Cyberbullying.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor organizará as apresentações dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Quadro
Pincel
Caderno
Cartolina ou papel madeira
Canetinhas
Revistas
Cola
Tesoura
Cópia do texto em anexo
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e

102
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
CYBERBULLYING: O QUE É? SI. Disponível em:
<https://www.politize.com.br/cyberbullying-o-que-e/> Acesso em: 26/agosto/2019.

ANEXOS:

ANEXO 1:

POLÍTICAS PÚBLICAS CONTRA O CYBERBULLYING

Em novembro de 2015, a então presidente, Dilma Rousseff, sancionou uma lei contra o
bullying e cyberbullying, com o objetivo de combater e prevenir essa prática,
principalmente no ambiente escolar. A Lei Nº13.185 instituiu o Programa de Combate à
Intimidação Sistemática (Bullying) e define a prática como:
“todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem
motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com
o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação
de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

A prática do bullying, dentro ou fora da internet, é classificada por oito características:


verbal (insultar, xingar e apelidar pejorativamente);
moral (difamar, caluniar, disseminar rumores);
sexual (assediar, induzir e/ou abusar);
social (ignorar, isolar e excluir);
psicológica (perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular,
chantagear e infernizar);
físico (socar, chutar, bater);
material (furtar, roubar, destruir pertences de outrem);
e sendo a virtual (cyberbullying) considerada por “depreciar, enviar mensagens
intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em
sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social”.

PUNIÇÃO CONTRA QUEM PRATICA CYBERBULLYING

No Código Penal, os artigos 138 (calúnia), 139 (difamação), 140 (injúria), 146
(constrangimento ilegal), 147 (ameaça) e 307 (falsa identidade) tratam dos crimes
contra a honra, mas também são considerados para crimes cometidos através da
tecnologia (cyberbullying), sejam eles redes sociais, e-mail, mensagens de celular,
vídeos e outros meios. Ou seja, crimes de calúnia, injúria e difamação, entre outros, se
encaixam no cyberbullying e definem a mesma penalidade para o infrator: dependendo
do delito, de 01 mês até três anos de cadeia. Quando o infrator é menor de idade (tem
menos de 18 anos), quem responde por seus atos são seus responsáveis, obrigados a
pagar indenização por danos morais.
Em algumas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, existe
uma “Delegacia de Crimes Eletrônicos” que auxilia as vítimas sobre como proceder em
uma situação de crime virtual.

103
COMO IDENTIFICAR E PREVENIR O CYBERBULLYING?

É relevante destacar que o combate ao cyberbullying, começa pelo combate ao bullying,


levando como ação preventiva a aceitação das diferenças entre as pessoas. Em todo o
mundo, existem pessoas que possuem o hábito de ofender as outras por meio do
universo online. Compartilhar fotos ou vídeos com conteúdo pejorativo, notícias falsas,
criar perfil falso, inventar informações, chantagear, humilhar ou fazer piadas de alguém,
são ações que identificam o praticante do cyberbullying.
Para prevenir a violência pelo mundo virtual também é importante verificar sites e
cadastros nos quais seus dados estão expostos. Algumas redes sociais já oferecem
suporte para identificar e prevenir o assédio virtual:
Facebook;
Twitter;
YouTube.

Não deixe de denunciar o cyberbullying, seja um caso específico com você ou com
alguém que você conhece. Ele é um crime que pode ser combatido e até evitado se
houver respeito ao outro também no mundo virtual.

104
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
27 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS QUE SE CUIDAM
INTRODUÇÃO:
Entende-se por autocuidado o fato de dar atenção a nós mesmos. Geralmente, o
autocuidado está dirigido a nossa própria saúde. Certos hábitos saudáveis deveriam ser
realizados por iniciativa própria, como um conjunto de regras destinadas ao bem-estar
físico e psicológico. A lista de medidas recomendadas são todas conhecidas:
boa alimentação, exercício moderado, evitar álcool e tabaco, controlar o estresse e
alimentar o pensamento positivo. Cada uma destas normas é uma manifestação de
autocuidado. Há um motivo evidente que explica por que agimos assim: o instinto de
sobrevivência. Assim, de uma maneira mais ou menos consciente, sabemos que é
necessário nos proteger para preservar a vida. (brainly.com.br)
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Eu e o meu corpo
Eu e meio onde vivo
OBJETIVOS:

GERAL:
Construir hábitos de autocuidado.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância do autocuidado;
Desenvolver hábitos de cuidado com o corpo;
Compreender a importância da higiene pessoal
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Predição – O que é autocuidado?
O professor perguntará aos estudantes o que eles sabem sobre autocuidado;
No quadro, o professor construirá um mapa conceitual sobre o que é autocuidado. O

105
mapa conceitual será construído a partir das falas dos estudantes e de pesquisas
realizadas pelo professor.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
TAREFA INDIVIDUAL: 20min
A higiene corporal
O professor falará sobre a importância do cuidado com a higiene corporal. É importante
o professor salientar o cuidado com: banho, uso de desodorante, cuidado com os
cabelos, com os dentes, com a vestimenta, com as peças íntimas, com a farda…
Neste momento, o professor pode levar imagens que exemplifiquem as ações descritas
acima.
Cuidado com o corpo.
No quadro, o professor escreverá ações que os estudantes deveriam executar em relação
ao cuidado com o corpo;
Cada estudante fará individualmente o próprio checklist.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Em seguida, o professor solicitará aos estudantes que leiam as opções marcadas por
eles. Para finalizar, é importante fazer uma reflexão sobre os cuidados que cada um
deve ter com o próprio corpo.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caderno;
Lápis/ caneta;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Autocuidado - Conceito, o que é, Significado. SI. Disponível em:
https://conceitos.com/autocuidado/ Acesso em 19/novembro/2019
ANEXOS:

Cuidados com o corpo - Checklist


Escovo os dentes após as refeições;
Escovo os dentes para dormir;
Passo o fio dental antes da escovação;
Tomo 1 banho ao dia;

106
Tomo 2 banhos ao dia;
Tomo 3 ou mais banhos ao dia;
Na hora do banho, uso sempre sabonete;
Lavo os meus cabelos 1 vez na semana;
Lavo os meus cabelos 2 vezes na semana;
Lavo os meus cabelos 3 vezes na semana;
Lavo os meus cabelos todas as vezes que tomo banho;
Lavo as mãos antes de fazer as refeições;
Lavo as mãos após utilizar o banheiro;
Como frutas diariamente;
Como verduras diariamente;
Tomo suco da fruta;
Nunca pratico esportes;
Raramente pratico esportes;
Às vezes pratico esportes;
Frequentemente pratico esportes;
Sempre pratico esportes;
Mantenho as minhas unhas limpas;
Mantenho as minhas unhas cortadas;
Durmo menos de 6 horas por noite;
Durmo 7 horas por noite;
Durmo 8 horas por noite;
Durmo mais de 8 horas por noite;
Às vezes bebo água;
Frequentemente bebo água;
Sempre bebo água;
Às vezes mantenho a minha caderneta de vacinação atualizada;
Frequentemente mantenho a minha caderneta de vacinação atualizada;
Sempre mantenho a minha caderneta de vacinação atualizada;
Raramente vou a médico;
Frequentemente vou ao médico;
Sempre vou ao médico

107
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
28 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS QUE SE CUIDAM
INTRODUÇÃO:
Entende-se por autocuidado o fato de dar atenção a nós mesmos. Geralmente, o
autocuidado está dirigido a nossa própria saúde. Certos hábitos saudáveis deveriam ser
realizados por iniciativa própria, como um conjunto de regras destinadas ao bem-estar
físico e psicológico. A lista de medidas recomendadas são todas conhecidas:
boa alimentação, exercício moderado, evitar álcool e tabaco, controlar o estresse e
alimentar o pensamento positivo. Cada uma destas normas é uma manifestação de
autocuidado. Há um motivo evidente que explica por que agimos assim: o instinto de
sobrevivência. Assim, de uma maneira mais ou menos consciente, sabemos que é
necessário nos proteger para preservar a vida. ( Disponível
em:<https://conceitos.com/autocuidado/>. Acesso em:28/novembro/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Eu e o meu corpo
Eu e meio onde vivo
OBJETIVOS:
GERAL:
Construir hábitos de autocuidado.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância do autocuidado;
Desenvolver hábitos de cuidado com o corpo;
Compreender a importância da higiene pessoal;
Desenvolver o cuidado com o meio em que se vive.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Predição – Os lugares que frequento
O professor deverá pedir para que alguns estudantes relatem sobre quais são os espaços
que eles frequentam diariamente.

108
No quadro, o professor elencará cada espaço.
Em seguida, o professor falará sobre a importância do cuidado com os espaços que
frequentamos/ fazemos parte.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Cada estudante deverá listar no caderno os diferentes espaços da escola e algumas
características.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Para esta atividade, o professor deverá pedir para os estudantes formarem grupos;
O professor, fará um mapa de todos os espaços da escola e pedirá para que os estudantes
possam visitar esses espaços;
Ao longo da visita, os estudantes devem fotografar, anotar e observar cada espaço
visitado. Caso queira, o grupo também pode perguntar aos frequentadores do espaço
visitado o que eles acham daquele espaço;
Ao finalizar o tempo, os grupos devem retornar para sala.
O que observamos?
Neste momento, o professor deverá pedir para os estudantes compartilhem as
informações coletadas. É importante o professor fazer as devidas observações e
intervenções.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Fechamento - O que eu devo fazer para a próxima aula?
O professor solicitará aos estudantes que eles observem o trajeto escola-casa para
atividade da próxima aula.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?

109
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Celular/ máquina fotográfica
Caderno;
Lápis/ caneta;
Pincel
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Autocuidado - Conceito, o que é, Significado .SI. Disponível em:
<https://conceitos.com/autocuidado/>. Acesso em: 28/novembro/2019.

110
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
29 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: PROTAGONISTAS QUE SE CUIDAM
INTRODUÇÃO:
Entende-se por autocuidado o fato de dar atenção a nós mesmos. Geralmente, o
autocuidado está dirigido a nossa própria saúde. Certos hábitos saudáveis deveriam ser
realizados por iniciativa própria, como um conjunto de regras destinadas ao bem-estar
físico e psicológico. A lista de medidas recomendadas são todas conhecidas:
boa alimentação, exercício moderado, evitar álcool e tabaco, controlar o estresse e
alimentar o pensamento positivo. Cada uma destas normas é uma manifestação de
autocuidado. Há um motivo evidente que explica por que agimos assim: o instinto de
sobrevivência. Assim, de uma maneira mais ou menos consciente, sabemos que é
necessário nos proteger para preservar a vida. ( Disponível
em:<https://conceitos.com/autocuidado/>. Acesso em:28/novembro/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Eu e o meu corpo
Eu e meio onde vivo
OBJETIVOS:

GERAL:
Construir hábitos de autocuidado.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância do autocuidado;
Desenvolver hábitos de cuidado com o corpo;
Compreender a importância da higiene pessoal;
Desenvolver o cuidado com o meio em que se vive;
Preservar o ambiente em que vive;
Perceber a importância da organização dos espaços.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito

111
PREDIÇÃO: 5min
Predição – retomada do cuidado com os espaços
O professor deverá retomar a importância do tema trabalhado que é o cuidado com o
ambiente em que se vive;
É importante salientar que todos os espaços por onde transita um protagonista deve ser
bem cuidado.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
ATIVIDADE COLETIVA: 25min
Explorando o meu trajeto
Neste momento, é importante que o professor estimule os estudantes para falar sobre
como é o trajeto que eles fazem de casa para escola;
Para este momento, é importante escrever no quadro algumas informações para depois
solicitar aos estudantes o que eles poderiam fazer para requalificar os espaços que eles
julgam mais deteriorados.

Cuidando da casa
Neste momento, o professor deverá pedir para os estudantes compartilhem as
informações de como é feita a organização da casa deles. Se eles ajudam nos afazeres
domésticos, se eles arrumam o quarto, arrumam a cama, desarmam a rede, varre a casa,
limpa e organiza o banheiro…
É importante frisar que todos são responsáveis por desempenhar essas atividades em
casa.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
A importância do cuidar
O professor deverá reforçar que todos são responsáveis por todos os espaços que
frequentam. O espaço público e privado deve ser organizado e cuidados para que todos
possam sempre ter acesso.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo deverá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que

112
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caderno;
Lápis/ caneta;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009
Autocuidado - Conceito, o que é, Significado .SI. Disponível em:
<https://conceitos.com/autocuidado/>. Acesso em: 28/novembro/2019.

113
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
30 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: SENTIMENTOS E EMOÇÕES
INTRODUÇÃO:
Nossos sentimentos são nosso “sexto sentido”. Isso porque nos dizem se o que estamos
experimentando é ameaçador, doloroso, lamentável, triste ou alegre para nós. Os
sentimentos nos tornam humanos, nos tornando, de certa forma, “parentes” um dos
outros. Os sentimentos são nossa reação ao que percebemos e, por sua vez, eles colorem
e definem nossa percepção do mundo (1). Sendo assim, quando observamos as reações
das pessoas, temos dicas de como elas estão avaliando a situação e se seus sentimentos
são agradáveis ou desagradáveis. No processo de desenvolvimento humano, há uma
fase em que experimentamos sensações de perdas e ganhos e sentimentos múltiplos e
misturados de forma especialmente intensa: a adolescência. ( Neide Almeida - Disponível
em:<http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>.Acesso
em:28/novembro/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são emoções e como devo lidar com elas?
Como compartilhar os meus sentimentos?
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender como os sentimentos e as emoções podem interferir nas ações e no ser do
indivíduo.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância dos sentimentos para a vida humana;
Refletir sobre como as emoções interferem nas tomadas de decisões;
Perceber como os sentimentos e as emoções agem na vida da pessoa.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
O que são sentimentos e emoções?
O professor perguntará aos estudantes o que eles compreendem sobre emoções e

114
sentimentos.
Anotar as falas dos estudantes no quadro para que todos possam compreender a
importância dos sentimentos e emoções. É importante salientar que os sentimentos e as
emoções são individuais e que cada pessoa tem uma vivência diferente.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
ATIVIDADE COLETIVA: 40min
Exibição do filme Divertida Mente

O professor irá exibir o filme Divertida Mente com a finalidade de promover uma
discussão futura sobre como os sentimentos e as emoções agem no ser humano.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor realizará o fechamento da aula com uma reflexão sobre a temática abordada
no filme.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Computador;
Projetor multimídia;
Caixa de som;
Caderno;
Lápis/ caneta;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
SINTO…LOGO EXISTO…OS SENTIMENTOS NA FASE DA ADOLESCÊNCIA.
Neide Almeida. SI. Disponível em: <http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-
existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>. Acesso em:28/novembro/2019.

Divertidamente (InsideOut). Dirigido e co-escrito por Pete Docter, O longa-metragem


foi co-dirigido e co-escrito por Ronnie del Carmen e produzido por Jonas Rivera,
produzido pela Pixar Animation Studio e lançado pela Walt Disney Pictures, 2015.

ANEXOS:
Filme: Divertidamente (Inside Out - 2015)

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PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
31 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: SENTIMENTOS E EMOÇÕES
INTRODUÇÃO:
Nossos sentimentos são nosso “sexto sentido”. Isso porque nos dizem se o que estamos
experimentando é ameaçador, doloroso, lamentável, triste ou alegre para nós. Os
sentimentos nos tornam humanos, nos tornando, de certa forma, “parentes” um dos
outros. Os sentimentos são nossa reação ao que percebemos e, por sua vez, eles colorem
e definem nossa percepção do mundo (1). Sendo assim, quando observamos as reações
das pessoas, temos dicas de como elas estão avaliando a situação e se seus sentimentos
são agradáveis ou desagradáveis. No processo de desenvolvimento humano, há uma
fase em que experimentamos sensações de perdas e ganhos e sentimentos múltiplos e
misturados de forma especialmente intensa: a adolescência. (Neide Almeida - Disponível
em:<http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>.Acesso
em:28/novembro/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são emoções e como devo lidar com elas?
Como compartilhar os meus sentimentos?
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender como os sentimentos e as emoções podem interferir nas ações e no ser do
indivíduo.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância dos sentimentos para a vida humana;
Refletir sobre como as emoções interferem nas tomadas de decisões;
Perceber como os sentimentos e as emoções agem na vida da pessoa.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
O que são sentimentos e emoções?

116
O professor perguntará aos estudantes o que eles compreendem sobre emoções e
sentimentos.
ATIVIDADE COLETIVA: 45min
Exibição do filme Divertida Mente - Continuação

O professor irá exibir o filme Divertida Mente com a finalidade de promover uma
discussão futura sobre como os sentimentos e as emoções agem no ser humano.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor orientará que cada estudante deverá escrever um relato sobre o filme
focando na importância de cada sentimento/personagem do filme a ser entregue na aula
seguinte.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Computador;
Projetor multimídia;
Caixa de som;
Caderno;
Lápis/ caneta;
Pincel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
SINTO…LOGO EXISTO…OS SENTIMENTOS NA FASE DA ADOLESCÊNCIA.
Neide Almeida. SI. Disponível em: <http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-
existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>. Acesso em:28/novembro/2019.
Divertidamente (InsideOut). Dirigido e co-escrito por Pete Docter, O longa-metragem
foi co-dirigido e co-escrito por Ronnie del Carmen e produzido por Jonas Rivera,
produzido pela Pixar Animation Studio e lançado pela Walt Disney Pictures, 2015.

ANEXOS:
Filme: Divertida Mente (Inside Out - 2015)

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PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
32 55 MINUTOS TODAS 7º ANO
TEMA: SENTIMENTOS E EMOÇÕES

INTRODUÇÃO:
Nossos sentimentos são nosso “sexto sentido”. Isso porque nos dizem se o que estamos
experimentando é ameaçador, doloroso, lamentável, triste ou alegre para nós. Os
sentimentos nos tornam humanos, nos tornando, de certa forma, “parentes” um dos
outros. Os sentimentos são nossa reação ao que percebemos e, por sua vez, eles colorem
e definem nossa percepção do mundo (1). Sendo assim, quando observamos as reações
das pessoas, temos dicas de como elas estão avaliando a situação e se seus sentimentos
são agradáveis ou desagradáveis. No processo de desenvolvimento humano, há uma fase
em que experimentamos sensações de perdas e ganhos e sentimentos múltiplos e
misturados de forma especialmente intensa: a adolescência. (Neide Almeida - Disponível
em:<http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>.Acesso
em:28/novembro/2019).
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
O que são emoções e como devo lidar com elas?
Como compartilhar os meus sentimentos?
OBJETIVOS:

GERAL:
Compreender como os sentimentos e as emoções podem interferir nas ações e no ser do
indivíduo.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância dos sentimentos para a vida humana;
Refletir sobre como as emoções interferem nas tomadas de decisões;
Perceber como os sentimentos e as emoções agem na vida da pessoa.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Organização
Determinação
Responsabilidade
Respeito
PREDIÇÃO: 5min
Predição – Retomada sobre o filme

118
O professor deverá pedir para que alguns estudantes possam ler o texto escrito
produzido na aula anterior.
Após a leitura, o professor falará sobre a importância de saber administrar os
sentimentos e as emoções.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min

O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de


aprendizagem a serem desenvolvidas.
ATIVIDADE COLETIVA: 15min

Minuto psíquico: O que são emoções?

O professor irá exibir o vídeo O que são emoções, do canal Minutos psíquico.
Ao finalizar o vídeo, o professor irá perguntar aos estudantes se eles sabem como lidar
com as emoções e os sentimentos deles.

Jogo das emoções


O professor solicitará que os estudantes peguem os cadernos;
No caderno, os estudantes devem fazer uma tabela com seis espaços;
Cada espaço deverá ser nomeado com uma emoção/sentimento: Alegria, Medo,
Tristeza, Melancolia, Nojo e Raiva;
Em seguida, os estudantes deverão preencher o quadro das emoções com as ações que
provocam aquele sentimento no estudante;
Após o preenchimento, os estudantes deverão compartilhar com a sala.
FECHAMENTO DA AULA: 20min

Ensinamentos sobre o cérebro a partir do filme Divertida Mente


O professor lerá como os sentimentos, apresentados pelo filme Divertida Mente, agem
no cérebro.
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caderno
Datashow
Computador
Cópia do texto anexo
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
O que são emoções? Extraído de:
<https://www.youtube.com/watch?v=GyFQj64amhY&t=3s>. Acessado em:
06/novembro/2019.

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SINTO…LOGO EXISTO…OS SENTIMENTOS NA FASE DA ADOLESCÊNCIA.
Neide Almeida. SI. Disponível em: <http://www.asecbrasil.org.br/blog/sinto-logo-
existo-os-sentimentos-na-fase-da-adolescencia>. Acesso em:28/novembro/2019.

ANEXOS:

O que são emoções? Extraído de:


<https://www.youtube.com/watch?v=GyFQj64amhY&t=3s>.Acesso em: 06/nov/2019.

Ensinamentos sobre o cérebro a partir do filme Divertida Mente

1. As memórias são 2. Não existe sentimento 3. A tristeza é necessária


fixadas pelas emoções melhor ou pior A personagem Alegria
Durante o filme, os cinco Apesar de preferirmos os tenta, a todo o momento,
sentimentos ficam dentro momentos alegres de nossa sufocar e ignorar a
de uma sala, onde vida, cada emoção tem a Tristeza. “A animação faz
acompanham tudo o que sua importância — e é uma crítica ao mundo
acontece com Rilley. Os necessário saber usá-las da atual, em que precisamos
principais eventos do dia melhor forma possível estar felizes o tempo todo,
são guardados em esferas diante dos desafios. a qualquer custo”, comenta
— a representação de “Precisamos ter alegria no Cleide. Há ocasiões em
nossas memórias. Cada momento certo e dar que um pouco de
uma delas tem uma cor e passagem para a tristeza melancolia é essencial para
está relacionada com o em determinadas ocasiões. encarar e lidar com as
sentimento mais forte O problema ocorre quando dificuldades que surgem
daquele momento. Pode os sentimentos ultrapassam em nossa vida.
ser alegria, tristeza, os limites”, esclarece a
raiva… Já se sabe que as especialista.
lembranças são fixadas no
cérebro junto com um
estado de humor. “Todas
as recordações que temos,
sejam elas boas ou ruins,
trazem consigo
sentimentos”, explica a
neuropsicóloga Cleide
Lopes, do Centro de
Longevidade do Hospital 9
de Julho, em São Paulo.

4. O medo nos faz 5. Muita alegria é ruim 6. A raiva impede


sobreviver — assim como O exagero na felicidade faz injustiças
o nojo o indivíduo perder a noção Calma, ninguém está
Esses dois sentimentos nos das coisas: é como se tudo falando que gritar e
livram de grandes fosse mais florido do que a quebrar tudo são soluções
enrascadas. O medo realidade. Em Divertida para os problemas. Mas
impede que entremos na Mente, a personagem especialistas na área de
jaula do leão durante uma Alegria não cansa de ver as psicologia concordam que
visita ao zoológico. O coisas com extremo esse sentimento tem o

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nojo, por sua vez, não otimismo — mesmo potencial de indignar e
deixa a gente comer um quando a situação exige corrigir eventuais
lanche apodrecido. “O um pouco de medo, injustiças. O segredo, mais
segredo está em equilibrar tristeza, nojo ou raiva. uma vez, está no
as emoções e não permitir, equilíbrio. “A raiva
por exemplo, que o temor estimula o sujeito se
nos impeça de sair de defender. Mas se
casa”, exemplifica a ultrapassa os limites, ela se
neuropsicóloga. tornar destrutiva”, analisa.

7. Há memórias que 8. A memória define (e 9. Nós temos um


acabam apagadas — e influência) a sua verdadeiro arquivo de
esquecer pode ser algo personalidade memórias
bom Outras recordações, porém, Na animação, quando
É natural que certas são muito importantes e Alegria e Tristeza saem do
recordações sejam determinam boa parte de escritório central das
esquecidas com o passar nossa personalidade pelo emoções, elas visitam a
dos anos. No filme, esferas resto da vida. Em região onde as esferas
que não são utilizadas vão Divertida Mente, elas são estão estocadas em
parar num lixão e viram as memórias base, as prateleiras. Na nossa massa
poeira com o tempo. Isso esferas em que estão cinzenta, as recordações
acontece com muitas guardados os momentos estariam organizadas de
informações que especiais da vida de Rilley uma forma parecida: elas
processamos ao longo de — a brincadeira com os ficam próximas uma da
um dia e de toda a nossa pais, o jogo de hockey com outra por associação.
vida — você as amigas… No nosso Exemplo: quando
provavelmente não se cérebro, as lembranças são queremos lembrar o nome
lembra muito bem do que processadas numa região de uma flor específica,
comeu no último dia de chamada hipocampo, que pensamos que ela é
janeiro. Esse dom do converte memórias de avermelhada, tem muitas
esquecimento também é curto em longo prazo. pétalas e seu cabo é cheio
útil para lidar com de espinhos. Pronto, é a
situações traumáticas e rosa. “Nossas memórias
difíceis: o cérebro vai, aos são armazenadas como um
poucos, apagando os arquivo, por semelhança”,
detalhes do fato ruim como resume Cleide.
uma maneira de lidar com
a situação.

Extraído de: https://saude.abril.com.br/bem-estar/9-coisas-que-o-filme-divertida-mente-


nos-ensina-sobre-o-cerebro-e-as-emocoes. Acessado em: 04/11/2019

121
Referências

ANDRADE NETO, M; AVENDAÑO, A. A; MOISÉS-QUEIROZ, T.F (Org.). Guia


Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária: técnica de transição metodológica – ETMFA. Fortaleza: Instituto Coração de
Estudante, 2019.

BNCC: Construindo um currículo de Educação Integral. Instituto Ayrton Senna.


Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html.
Acesso em: 27 de nov. 2019.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CEARÁ. Documento Curricular Referencial do Ceará. Ceará: Secretaria Estadual de


Educação, 2018.

COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. P.


309322.

JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Aprender juntos y solos: Aprendizaje cooperativo,


competitivo e individualista. Argentina: Aique Grupo Editor S.A.,1999.

SHAKESPEARE, W. Hamlet, Príncipe da Dinamarca. In: Shakespeare – tragédias, vol. I.


Trad. de F. Carlos de Almeida Cunha Medeiros e Oscar Mendes. São Paulo: Abril Cultural,

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Coordenadoria de Ensino Fundamental
Célula de Educação de Tempo Integral

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