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Poesia do ortónimo
Índice
Contextualização Nostalgia da infância
Temáticas Sonho/Realidade
Fernando Pessoa utilizou as palavras como ecos de um tempo por si vivido, marcado
pelo:
• êxtase e entusiasmo;
• progresso e rutura;
• questionamento constante.
Fingimento artístico;
Dor de pensar;
Nostalgia da infância;
Sonho/Realidade.
• construção mental;
«Dizem que finjo ou minto/ Tudo que escrevo. Não./ Eu simplesmente sinto/
Com a imaginação.»
Poema «Isto» vv. 1-4
• intelectualizador, pensador;
«O poeta é um fingidor.»
Poema «Autopsicografia», v. 1
• sinceridade/fingimento;
• imaginação/coração;
• pensamento/emoção (pensar/sentir).
«Dizem que finjo ou minto/ Tudo que escrevo. Não/ Eu simplesmente sinto/
Com a imaginação./ Não uso o coração»
Poema «Isto», vv. 1-5
«Maldito o dia em que pedi a ciência! […] Que é feito dessa minha
inconsciência/ Que a consciência como um traje, veste? […] Prouvera a Deus
que eu não soubesse tanto!»
Poema «Maldito o dia em que pedi a ciência!», vv. 1, 3, 4 e 8
«Ó campo! Ó canção!
«Ó campo! A ciência/
Ó canção! Pesa/ Pesa
A ciência tantotanto
e a vida
e a évida
tãoébreve!»
tão breve!»
Poema «Ela canta, pobre ceifeira», vv. 20-21
Poema «Ela canta, pobre ceifeira»
«Chove. Que fiz eu da vida?/ Fiz o que ela fez de mim…/ De pensada, mal
vivida…/ Triste de quem é assim!»
Poema «Chove. Que fiz eu da vida?», vv. 1-4
«Eu «Ó
vejo-me e estou
campo! sem mim,/
Ó canção! Conheço-me
A ciência e não
/ Pesa tanto e a sou
vidaeu.»
é tão breve!»
Poema «Gato que brincas na rua», vv. 11-12
Poema «Ela canta, pobre ceifeira»
«Contemplo o que não vejo. […] Tudo é do outro lado,/ No que há e no que
penso.»
Poema «Contemplo o que não vejo», vv. 1, 9 e 10
«E é «Ó
tãocampo!
lento o Ó
teu soar,/ Tão
canção! como/triste
A ciência Pesa da vida,»
tanto e a vida é tão breve!»
Poema «Ó sino da minha aldeia», vv. 5-6
Poema «Ela canta, pobre ceifeira»
«Quando era criança/ Vivi, sem saber,/ Só para hoje ter/ Aquela
lembrança.»
Poema «Quando era criança», vv. 1-4
«Não sei, ama, onde era, […] Que azul tão azul tinha/ Ali o azul do céu! […] E
o jardim tinha flores»
Poema «Não sei, ama, onde era», vv. 1, 5, 6 e 9
«Toda beleza é um sonho, inda que exista./ Porque a beleza é sempre mais
do que é.»
Poema «Toda a beleza é um sonho», vv. 1-2
«Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo/ Onde há paisagens que não pode
haver./ Tão belas que são como que o veludo/ Do tecido que o mundo pode
ser.»
Poema «Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo», vv. 1-4
«Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,/ Naquela terra, daquela vez./ Mas já
sonhada se desvirtua,»
Poema «Não sei se é sonho, se realidade», vv. 11-13
«Sei, sim, é belo, é luz, é impossível,/ Existe, dorme, tem a cor e o fim,»
Poema «Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo», vv. 13-14
«Mas«Ó
já campo!
sonhadaÓse desvirtua,/
canção! Só de
A ciência pensá-la
/ Pesa cansou
tanto pensar,»
e a vida é tão breve!»
Poema «Não sei se é sonho, se realidade», vv. 13-14
Poema «Ela canta, pobre ceifeira»
«Dizem que finjo ou minto/ Tudo que escrevo. Não./ Eu simplesmente sinto/
Com a imaginação./ Não uso o coração.»
Poema «Isto», vv. 1-5
O poeta é um fingidor. A
Aliteração;
«Sério do que não é./ Sentir? Sinta quem lê!» «Raiva nas trevas o vento»
Poema «Isto», vv. 14-15 Poema «Fúria nas trevas o vento», v. 9
Metáfora.
Comparação;
«Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente.»
Poema «Autopsicografia», vv. 2-4
Personificação;
Interrogação retórica;
Oxímoro (paradoxo);
«Ó céu!/ Ó campo! Ó canção!» (da realidade mais vasta para a mais específica)
Poema «Ela canta, pobre ceifeira», vv. 19-20
Solução
a) … uma mudança
mudança na
na forma
forma de
depensar,
pensar,representada
representadanas
nassucessivas
sucessivasquestionações
questionaçõese ecrises.
crises.
b) … uma estabilidade ao nível cultural e social.
c) … uma estabilidade histórico-política, que deu origem a uma onda de novas correntes
literárias.
Solução
B. O sujeito poético considera que o poeta é um fingidor, dado que nunca experienciou o que
escreve.
• Falsa
Solução
Solução