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UNIVERSIDADE E CONHECIMENTO: O PAPEL FORMADOR DA FILOSOFIA COMO

CONSTRUÇÃO REFLEXIVA HUMANA

Beatriz Isabel Schüür¹, Diene Luana Jappe Caçavara², Gustavo Mickael Brites³

Pesquisa apresentada à disciplina de Filosofia e Ética da Universidade Regional do Noroeste


do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ.

¹ Beatriz Isabel Schüür do curso de Psicologia da UNIJUÍ, beatriz.schuur@sou.unijui.edu.br

² Diene Luana Jappe Caçavara do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ,


diene.cacavara@sou.unijui.edu.br

³ Gustavo Mickael Brites do curso de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ,


gustavo.brites@sou.unijui.edu.br

RESUMO
Independentemente da área de especialização e/ou carreira profissional à qual o indivíduo humano se
propõe a estudar no decorrer da vida, há construções que são essenciais e caracterizam-se enquanto base para as
relações com o social e constituição do posicionamento individual no que tange à criticidade e ao pensamento
frente ao real. A Filosofia é compreendida como uma dessas construções fundamentais ao passo que possibilita
ao sujeito humano que vá em busca do conhecimento no que se refere ao caminho que deseja trilhar, e nesse
caminho ele conhece à si mesmo, transforma-se e por consequência de transformar-se internamente construindo
sua própria forma de pensar sobre as questões que o rodeiam ele acaba por influenciar e/ou modificar o outro. A
Filosofia diz de um olhar para dentro de nós mesmos, e nos desafia a buscar uma visão mais clara diante dos
extremos da natureza humana como a vida e a morte. Ao refletir, criticar e argumentar o homem realiza atos
filosóficos, deparando-se com o pouco conhecimento que tem referente ao mundo tão imenso em que vive e
procurando, constantemente, respostas para o que lhe é da ordem do desconhecido. No intuito de investigar ainda
mais à respeito da Filosofia enquanto ciência presente em todas a formas de relação humana, perpassando por
demarcações históricas e discorrendo de forma explicativa sobre o conceito na contemporaneidade, com base em
artigos científicos e nas teorias de importantes filósofos, elaborou-se o presente trabalho, visando ressaltar a
importância dessa ciência que instrumentaliza o pensamento humano.

Palavras-chave: Filosofia. Reflexão. Criticidade.

INTRODUÇÃO

Todos os animais, incluindo o homem, precisam relacionar-se com a natureza para


sobreviver. No entanto, há diferença entre as ações dos animais (seres irracionais) sobre a
natureza e as dos homens. Os primeiros agem por instintos biologicamente determinados a
fim de garantir sua satisfação imediata. Enquanto os seres humanos, passando pelo processo
de humanização e evoluindo enquanto seres sociáveis através do trabalho, criaram novas
necessidades, como a linguagem e a racionalidade. Cada nova geração tem a possibilidade de
ir incorporando ainda mais conhecimento aquilo que já foi produzido, avaliar e reelaborar
partindo de um ponto mais avançado e de uma visão mais adaptada à atualidade.

Dentre as ideias e concepções que o homem produz, parte delas constitui o


conhecimento referente ao mundo. O conhecimento humano externaliza-se em suas diferentes
formas: senso comum, científico, teológico, filosófico, estético, entre outras), cada uma
dessas formas exprime condições materiais de um dado momento histórico. A Filosofia
enquanto ciência caracteriza-se por ser a tentativa do homem entender e explicar,
utilizando-se da sua própria atividade pensante, a natureza, buscando formular leis que, em
última instância, permitem a atuação humana. O foco dessa pesquisa acadêmica volta-se para
o conhecimento filosófico e tem por objetivo trazer para a reflexão o fato de que esse
conhecimento é constitutivo para o sujeito humano enquanto ser racional.

METODOLOGIA

Na elaboração deste resumo expandido observou-se o estudo explicativo a fim de


trazer um maior entendimento do assunto. Pode-se dizer que esta reflexão tem como objetivo
principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta deste tema. Assim, foi realizado um
levantamento bibliográfico desenvolvido com base em material já elaborado constituído de
livros e artigos. A partir dos dados obtidos, realizou-se a análise e interpretação das
informações, mesclando-as de maneira a conseguir uma maior compreensão e
aprofundamento acerca do conteúdo abordado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Partindo do que perpassa o imaginário social quanto à noção da importância da


Filosofia pode-se destacar seu caráter essencial para a formação de uma consciência crítica, e
também para o exercício da cidadania, mas é preciso admitir que não é somente para isso que
a Filosofia se destina. Enquanto ciência, tem em si um caráter investigativo, possibilita a
experiência do pensamento e há um caminho para percorrer no intuito de acessar essa
experiência. O homem enquanto ser racional se depara com questões que geram inquietude,
questionamentos referente ao que é justo e injusto, ao que é certo e errado, acerca do que lhe é
agradável e do que não é tanto assim, entre várias outras, e na medida em que ele pensa sobre
os problemas da vida, ele realiza atos filosóficos. Retomando outro ponto de vista sobre a
importância da filosofia como elemento formador do ser humano pode-se citar Marilena
Chauí acerca da utilidade da filosofia:

Qual seria, então, a utilidade da Filosofia? Se abandonar a


ingenuidade e os preconceitos do senso comum, for útil; se não se
deixar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes
estabelecidos, for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas
artes, nas ciências e na política, for útil; se dar a cada um de nós e à
nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações
numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos, for útil,
então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes
de que os seres humanos são capazes. (CHAUÍ, 2003, p. 24 apud
CORREA, 2017).

A formação humana é uma preocupação que desde os primórdios do tempo preocupa o


ser humano, sejam os alemães, os gregos e nós, nos dias atuais, também. E a Filosofia através
da sua postura argumentativa, ao instigar reflexões e a capacidade humana de problematizar
contribui significativamente para a educação formativa do homem e auxilia nisso que é da
ordem do preparo para a vida em sociedade, ao passo que por meio dela, ele adquire cada vez
mais consciência dos direitos e deveres e da importância do pensar sobre as questões que o
cercam para a partir disso, ter uma postura proativa e mudar contextos. Adentrar no universo
da Filosofia nos torna capaz de lidar com a diversidade de perspectivas com as quais nos
deparamos na hora de resolver situações, possibilita olhar para dentro de si, para o todo e para
as consequências das ações sobre o meio. Acessar a experiência do pensamento tendo como
ferramenta o conhecimento filosófico nos dá outra dimensão de relacionamento com o que
nos cerca, pois:

(...) em toda a gama de sensibilidades que a constituem: a inteligência


(que é percepção de conceitos), a consciência ética (que é
sensibilidade aos valores morais), a consciência estética (que é
sensibilidade aos valores estéticos, de modo geral), a consciência
social (que é sensibilidade aos valores políticos, ou seja, às relações de
convivência na sociedade). É toda esta esfera do exercício da
dimensão subjetiva da pessoa que nos torna efetivamente humanos.
(SEVERINO, 2002, p. 185 apud CORREA, 2017).

Fazendo uma retomada histórica, os primeiros modelos de construção do real são de


natureza sobrenatural, ou seja, no passado o homem recorria aos deuses para apaziguar sua
aflição frente à questões existenciais. Para buscar respostas, significar acontecimentos, e
sentir-se protegido ele apoiava-se nessa fé. E como forma mais primitiva de explicar a
realidade criavam para si mitos, histórias que diziam de significações reais utilizando outros
significantes (personagens, cenas…). Percebe-se que o que faltava ao homem arcaico era a
noção de vontade pessoal. E é nesse período que surgem os primeiros filósofos gregos que
ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha do mundo e de si mesmo.
A Filosofia começa quando o homem aprende a duvidar de suas próprias crenças mais
enraizadas. Como saber por qual motivo essas crenças enraizadas tornaram-se certezas e se
algum desejo disfarçado de pensamento não as gerou? A Filosofia em sua essência está nesse
ato de examinar sua própria mente, voltando-se para dentro de si. Citando uma máxima de
Sócrates: Conhece-te a ti mesmo. Com Sócrates teve início uma nova fase da Filosofia, já que
anteriormente à ele, os filósofos preocuparam-se em procurar a natureza das coisas externas.
“Isso é muito bom, disse Sócrates; mas existe matéria infinitamente mais digna para os
filósofos do que todas essas árvores e pedras e, mesmo, todas essas estrelas: existe a mente do
homem” (CARDOSO, p. 154/155). No período Socrático o foco era o homem, sua mente e o
que ele pode vir a se tornar.

Platão foi um dos primeiros pensadores na história ocidental a pôr em questão o


problema da educação. Na obra a República, Platão constrói um modelo ideal de sociedade
onde o tema da educação começa a ser delineado desde o segundo livro, sobre o pano de
fundo do entendimento do conceito de justiça. Segundo Platão, para melhor entender o que
seria a justiça é preciso investigar em que consiste a sociedade e porque os homens vivem em
cidades. Nesse sentido, Platão defende que a justiça não consiste somente em um atributo
individual, mas sim social pertencente à cidade inteira,

pois o que dá nascimento a uma cidade [...] é, creio, a


impotência de cada indivíduo de bastar-se a si próprio e a sua
necessidade de um multidão de coisas [...] um homem traz consigo
outro homem para determinado emprego, e outro ainda para um outro
emprego, e a multiplicidade das necessidades reúne numa mesma
residência um grande número de associados e auxiliares; a esse
estabelecimento comum demos o nome de cidade. Pois bem!
Construamos com palavras uma cidade desde o princípio; serão as
nossas necessidades, ao que parece, que a construirão (PLATÃO,
2006, pp. 74-5).

A crítica de Platão vai em direção àqueles educadores ou não que pensam possuir uma
determinada verdade, porém, deixam de examinar cuidadosamente se tal conteúdo é
verdadeiro ou falso. Sendo assim, se a cidade deve promover a justiça, e se a educação é um
elemento importantíssimo para a realização desta justiça, não podemos confiá-la a
embusteiros os quais, ao invés de instruir, corrompem e deformam o caráter das pessoas.

Essa é a oportunidade para Platão estabelecer sua teoria dos dois mundos, o sensível e
o inteligível, o primeiro é o da opinião, e o segundo é o mundo da ciência, do conhecimento.
Assim, o processo educativo deve conduzir o indivíduo do primeiro estágio, o do achismo, do
pensar que as coisas são tais quais nos dizem ser, ao segundo estágio, aquele do
conhecimento. Platão, de maneira pedagógica, exemplificou essa passagem da opinião ao
conhecimento através da alegoria que se tornou célebre na história do pensamento ocidental, o
famoso “mito da caverna”. Platão inicia a alegoria da caverna descrevendo a situação de
pessoas que desde o nascimento estavam acorrentadas no fundo de uma escura caverna:

representa da seguinte forma o estado de nossa natureza relativamente


à instrução e à ignorância. Imagina homens em uma morada
subterrânea, em forma de caverna, que tenha em toda a largura uma
entrada aberta para a luz; estes homens aí se encontram desde a
infância, com as pernas e o pescoço acorrentados, de sorte que não
podem mexer-se nem ver alhures exceto diante deles, pois a corrente
os impede de virar a cabeça [...] (PLATÃO, 2006, p. 263).

Segundo Platão, os homens, antes do processo educativo, se encontram justamente


nesse mundo da caverna, cuja característica é tomar as sombras das coisas por verdade, ou
seja, possuir um falso conhecimento das coisas, ou ignorância completa do modo como as
coisas ocorrem na realidade.

Com efeito, a partir dessa alegoria, Platão estaria iniciando a gênese do pensamento
educacional e de maneira bastante crítica à sua própria sociedade. Além disso, Platão iniciou
uma tradição muito importante para a prática pedagógica. Ou seja, a educação não deve ser
somente a transmissão de conteúdos, como faziam os sofistas, mas ela deve formar,
esclarecer, tornar os indivíduos conscientes de seu mundo, por mais que este mundo seja algo
ruim. Segundo compreendemos, essas orientações estiveram no centro das atenções durante o
movimento filosófico e cultural denominado iluminismo.

Aristóteles discute sobre a educação do ser humano no quanto é essencial para vida na
polis, conduzindo o cidadão a uma formação para a felicidade. Os livros Ética a Nicômaco e
Político são duas obras com princípios que enfatizam o papel da educação na vida do cidadão
da cidade ou Estado.Pode-se dizer que a Ética Nicômaco nos ajudará a falar de alguns
princípios pedagógicos para formação da virtude ou a excelência perfeita para o ser humano.
Na política pode-se encontrar certa base para um processo educativo e a inserção do indivíduo
à felicidade.

A formação do homem em Aristóteles está totalmente vinculada ao coletivo, a


educação forma o indivíduo para se tornar um cidadão, e com isso, Aristóteles consagra a
educação como uma possibilidade do homem ser feliz.

Aristóteles, expressa bem a sua preocupação com a formação voltada para coletivos:

O bem que cada um obtém e conserva para si é suficiente


para se dar a si próprio por satisfeito, o bem que um povo e os Estados
obtêm e conservam é mais belo e mais próximo do que é divino.
Aristóteles defende que o querer viver bem é natural da existência humana, todos
ansiamos pelo bem viver. Para viver bem na concepção aristotélica é necessário agir bem.
Não é suficiente que o ser humano só pense de forma teórica em viver bem, é necessário à
práxis (ação). É nesse sentido do ser humano buscar agir bem em seu grupo de convivência,
tendo bons comportamentos na polis e participação ativa na política que a vida vai se
tornando um bem viver, e a virtude torna-se presente na vida humana.

Por fim, a educação em Aristóteles é uma prática constante na busca do


aperfeiçoamento da natureza humana. Aristóteles tem claro que somos feitos para sermos
felizes, e isso acontece na prática de uma educação virtuosa e coletiva, proporcionando um
bem viver na sociedade para o cidadão, tendo assim a felicidade da pólis.

Heráclito traz consigo o enigmático, o qual se traduz através de um caráter ambíguo e


inquietante que consequentemente lança desafios e suscita o espírito sobre uma atividade
essencial: a decifração. O enigma, entendido pelos gregos como uma manifestação do divino,
revela a distância entre a dimensão humana e a não-humana, entre a região das aparências e a
do que é eterno (SANTOS, 1990).

Nesse contexto, Heráclito foi o primeiro a usar o termo “logos”, apesar de não ter se
disposto a revelar a natureza de seu significado devido ao fato de seu pensamento habitar a
região do enigma, em que tudo que se manifesta, ao mesmo tempo que se esconde (ROCHA,
2004).

Alguns intérpretes consideram a existência do logos como um “princípio organizador


do universo”, enquanto outros como “pensamento”, mas o direcionamento mais prudente
seria a concepção de dois sentidos: de um lado, o logos objetivo, trazendo o pressuposto de
unidade de todas as coisas; e, por outro, o logos subjetivo, que traz a dimensão da alma
humana (KUNZ, 2019).

Uma citação famosa de Heráclito que nos diz que “não se pode entrar duas vezes no
mesmo rio” descreve o dinamismo do pensamento heraclitiano. Pois da mesma forma que
tudo passa e que nada permanece no seu lugar, comparando os eventos a uma corrente de
água, não se pode entrar duas vezes no mesmo rio. Portanto, Heráclito,

Em primeiro lugar, chamou a atenção para a perene mobilidade de


todas as coisas. Segundo ele, nada permanece imóvel e nada
permanece em estado de fixidez e estabilidade, mas tudo se move,
tudo muda, tudo se transforma, sem cessar e sem exceção.
Assim, para Heráclito o mundo se comporta de forma fluida, de modo que qualquer
sensação de permanência seja mera ilusão, sendo o movimento a realidade verdadeira. Além
disso, o filósofo acreditava que o fogo era o elemento fundamental e que todas as coisas eram
resultado da transformação desse elemento (KUNZ, 2019). Heráclito contempla as limitações
do ser humano com o olhar da inteligência, não puramente de forma sensitiva. E tanto as
ideias e associações feitas por ele, quanto as noções dos demais filósofos fizeram marca no
contexto de desenvolvimento do social até o que discutimos e pensamos nos dias atuais. As
análises de cada um deles apresentam-se enquanto extraordinários ensinamentos sobre a
natureza do homem e tornam aqueles que buscam compreendê-las seres mais tolerantes,
atentos aos ciclos cotidianos dos acontecimentos e dispostos a transformar-se internamente,
modificando também, consequentemente, sua forma de relacionar-se socialmente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nessa análise teórica da Filosofia enquanto ciência e dos pensamentos de
filósofos ao longo da história da humanidade há subsídios para pensar essa ciência enquanto
transformadora das relações em sociedade ao passo que instiga o ser individual à olhar para
dentro de si e questionar sua própria forma de agir sobre o meio. Ao longo do tempo, o
homem com sua capacidade intelectual modificou a natureza, criando linguagens, sistemas
econômicos, formas de analisar e de lidar com o real, e isso foi possível graças ao pensamento
filosófico que possibilitou através de reflexões, o aprimoramento da forma de vida dos
homens.

O ato de filosofar diz de uma busca do ser humano por conhecimento, trata-se de uma
constante procura por respostas, é estar disposto à mudar, transformar a própria maneira de
enxergar o mundo. A natureza muda, as pessoas mudam, e o mundo em geral também passa
por modificações continuamente, então é certo que o rumo da vida dos sujeitos também pode
ir se modificando, dependendo dos pensamentos e ações deles mesmos. A partir da Filosofia
surge a ciência, que trata-se do conhecimento científico, conhecimento que nos conduz a ir
em busca de compreensão sobre os fundamentos da nossa existência.

Por fim, reconhece-se que a Filosofia é um importante ramo do conhecimento


humano, mas é apenas uma das esferas de todo um universo cultural construído pelo ser
humano para auxiliar na explicação que todos buscam quanto às questões existenciais.
Compreendendo a Filosofia dessa forma, torna-se possível pensar no papel dela na sociedade
contemporânea que seria o de participar de forma ativa nos debates entre as diferentes e
complementares áreas do conhecimento. Da Filosofia se originaram outras ciências: a
Sociologia, a Psicologia, a Antropologia Social, a Física, a Biologia, entre outras. E o papel
de cada área do saber humano é o de colaborar na construção de uma sociedade mais
equilibrada e justa. Conectada com os outros ramos do conhecimento cabe à Filosofia
reassumir seu papel de criticidade frente à realidade, orientada na finalidade de construir uma
sociedade de mais oportunidades para todos os cidadãos que a compõem.

REFERÊNCIAS

CORREA, Irzair Ciro. O papel da Filosofia na Educação e formação humana. Webartigos.


Publicado em 15 de junho de 2017. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/o-pa
pel-da-filosofia-na-educacao-e-formacao-humana/151906#:~:text=Diz%2Dse%20que%20a%
20filosofia,para%20o%20exerc%C3%ADcio%20da%20cidadania.

CARDOSO, Ezio João. O conhecimento: elemento transformador da sociedade. Art. 179


p. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Documents/153-Texto%20do%20artigo%20-%20
Arquivo%20Original-1610-1-10-20071203.pdf.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco / tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro. São


Paulo: Atlas, 2009.

KUNZ, Claiton André. A ideia do logos segundo Heráclito de Éfeso. In: Revista Batista
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PLATÃO. A república. Tradução J. Guinsburg. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2014.

ROCHA, Zeferino. Heráclito de Éfeso, filósofo do Lógos. In: Revista Latino Americana de
Psicopatologia Fundamental, ano VII, n. 4, DEZ/2004.

SANTOS, Maria Carolina Alves dos. A lição de Heráclito. In: Trans/Form/Ação, São Paulo,
13: – 9, 1990.

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