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ESTATUTOS DA COOPERATIVA AGRIYETO, R.

L
TITULO I
Denominação, Duração, Sede e Objecto Social
CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Artigo 1.º
(Denominação)

A cooperativa adopta a denominação “COOPERATIVA AGRIYETO, R.L


Artigo 2.º
(Sede)
1. A Cooperativa tem a sua sede em Luanda, no Município de Belas, Distrito Urbano
do Kilamaba Kiaxi, Casa s/n°., Bairro Vila Flor A.

2. Por simples deliberação da Direcção, a sede social poderá ser deslocada para
qualquer ponto do território nacional.

Artigo 3.º
(Duração)
A Cooperativa exerce a sua actividade por período de tempo indeterminado, contando-
se o seu início, para todos os efeitos legais a partir da data do seu registo de constituição.

Artigo 4º
(Ramo e objecto)
1. A Cooperativa, através da cooperação e políticas de benefício mútuo tem por
objecto a agricultura, pecuária e exploração industrial ou semi-industrial de
produtos agrícolas e a comercialização de produtos por si produzidos, importação e
exportação, podendo ainda dedicar-se a qualquer outro ramo de comercialização
ou industrial em que os membros acordem e seja permitido por lei.
2. A Cooperativa integra-se no ramo agrário (agrícola, pecuário, florestal e afins),
tem ainda por objecto promover e desenvolver actividades relacionadas com a
agricultura e pecuária, devendo promover e assistir os membros da Cooperativa
nos assuntos relativos ao desempenho de suas actividades, assim como na defesa
comum dos interesses sociais e económicos dos seus membros por meio de ajuda
mútua, de acordo com um programa de acção aprovado pelos órgãos sociais,
dentro das possibilidades técnicas e financeiras da cooperativa.
3. A Cooperativa tem como atribuições:
a) Promover a adopção de medidas adequadas as técnicas de operação, garantindo
a segurança dos membros associados na execução das sua actividades
profissionais;
b) Promover e difundir os princípios e valores aprovados pela cooperativa;
c) Implementar medidas de preservação e protecção do meio ambiente e do bem-
estar social;
d) Descontar ou reter um percentual sobre a produção de seus membros para fazer
face as suas despesas e encargos administrativos indispensáveis á execução da
sua actividade, fomento de acções de âmbito social e ambiental, bem como

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para apoiar outros títulos que sejam previamente aprovados pela assembleia-
geral;
e) Proporcionar aos seus associados a integração sócio comunitária das
cooperativas;
f) Não permitir pessoais estranhas ao quadro social, nem a exploração da área
titulada, sem prévia autorização da assembleia-geral;
g) Promover e colaborar na dinamização da formação dos membros da
cooperativa, nomeadamente através do reforço da qualificação dos
profissionais e de acções sustentáveis;
h) Promover e colaborar com as instituições públicas representativas das várias
organizações do sector da economia, assim como privadas, na prestação de
apoio técnico, nos domínios, fiscal, legal, financeiro, social, politica de
incentivos de capacitação técnica.

CAPÍTULO II
Capital Social, Títulos de Capital, Jóia, Quota Administrativa

Artigo 5.º
(Capital Social)

O Capital social é de Kz. 400.000,00 (Quatrocentos Mil Kwanzas), integralmente


subscrito e realizado em dinheiro, representado por 200 títulos de capital, com o valor
nominal de xxx.000,00 (xxx Kwanzas), cada um.

O capital social é variável e ilimitado, constituído por títulos nominativos conforme


definidos em Assembleia Geral.

O aumento de capital social da Cooperativa depende da deliberação da Assembleia


Geral, a qual compete definir as condições da sua subscrição e realização, respeitando o
direito de preferência dos membros, na proporção dos seus títulos.

A Cooperativa poderá emitir e entregar aos membros títulos provisórios


representativos das suas subscrições.

A transmissão dos títulos de capital a não membros está sujeita ao consentimento


prévio da Assembleia Geral, bem como ao exercício do direito de preferência dos demais
membros, na proporção das suas participações sociais, que se devem pronunciar no prazo
de 30 (trinta) dias após o pedido de consentimento, sob pena de a transmissão se
considerar livre.

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ARTIGO 6.º
(Subscrição do capital social)

1 - O capital social pode ser realizado em dinheiro, bens ou direitos, trabalho ou


serviços.

2 - Cada cooperador deverá no acto da sua admissão subscrever no mínimo 3 (três)


títulos de capital.

3 – O capital social subscrito deve ser realizado no acto de admissão.

4 - A responsabilidade dos Cooperadores é limitada ao montante do capital social


subscrito.

Artigo 7.º
(Afectação de meios financeiros ou patrimoniais)

Qualquer membro da Cooperativa poderá afectar os meios financeiros ou patrimoniais


que desejar, mediante autorização prévia da Assembleia Geral.

Artigo 8.º
(Aumento e alienação do capital social)

1. O aumento do capital social depende de deliberação da Assembleia Geral,


podendo os membros da Cooperativa, aumentar a sua participação, mediante subscrição
de novos títulos.

2. A transmissão de títulos da Cooperativa entre os membros é livre, desde que


previamente comunicada a Direcção, mas quando feita a pessoas estranhas depende da
aprovação prévia por maioria dos votos da Assembleia Geral.

Artigo 9.º
(Contribuição para o fomento da Cooperativa)

1. Os membros produtivos estão sujeitos ao pagamento de uma contribuição


administrativa, no valor a fixar pela Assembleia Geral, para fazer face às despesas
administrativas, legais, tributárias e em títulos de âmbito social e ambiental.

2. O valor da contribuição será actualizado anualmente pela Assembleia Geral sob


proposta do Presidente da Direcção.

3. O pagamento da jóia deverá ser efectuado mediante transferência bancária ou


depósito na conta da Cooperativa.

4. Um terço do valor da quota administrativa reverte para uma reserva legal e poderá
ser utilizado para outros fins de interesse da Cooperativa.

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CAPÍTULO III
Membros

Artigo 10.º
(Membros da Cooperativa)

1. Podem ser membros da Cooperativa todas as pessoas singulares ou colectivas que


desenvolva ou esteja apta a realizar as actividades prosseguidas pela cooperativa.
Detenha capacidade civil e que preencha as condições previstas na presente Lei, na
Legislação complementar aplicável aos ramos do sector cooperativo e no estatuto da
cooperativa. Desde que requeira a Direcção da cooperativa a sua admissão.

2. A Cooperativa deve ter um mínimo de 10 (dez) membros.

Artigo 11.º
(Admissão)

A admissão como membro da Cooperativa, está sujeito á aprovação da


Assembleia Geral e efectua-se mediante carta dirigida á Direcção com o seguinte:
a) Nome e demais elementos identificadores do proponente;
b) Natureza jurídica;
c) Indicação do número de títulos de capital a subscrever;
d) Identificação dos bens patrimoniais a afectar e titulo dessa afectação, caso
existam.

Artigo 12.º
(Direitos e deveres dos membros)

1. Sem prejuízo dos consagrados na lei, são direitos dos membros:


a) Participar nas Assembleias Gerais;
b) Recorrer das deliberações da Direcção para a Assembleia Geral;
c) Requerer ao órgão competentes informações sobre a situação da Cooperativa;
d) Examinar as contas da Cooperativa;
e) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais;
f) Requerer a convocatória da Assembleia Geral, nos termos definidos no presente
estatuto;
g) Solicitar a sua demissão ou exoneração de membro dos órgãos sociais;
h) Participar em todos os actos da Cooperativa, designadamente nas Assembleias
Gerais;
i) Aceitar e exercer os cargos sociais para os quais tenham sido eleitos, salvo
motivos justificado de escusa;
j) Participar, em geral, nas actividades da Cooperativa e prestar o trabalho ou
serviço que lhes competir;
k) Respeitar os estatutos, os regulamentos internos em vigor e as decisões dos órgãos
sociais da Cooperativa.

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Artigo 13.º
(Demissão dos membros)

1. Os membros podem solicitar a sua demissão a todo momento, através de carta


registada dirigida á Direcção, com pré-aviso de 30 dias, sem prejuízo das suas
responsabilidades pelo cumprimento das obrigações assumidas como membro.

2. Aos membros que se demitirem será restituída, no prazo máximo de 12 meses,


uma importância de montante igual ao valor nominal dos títulos de capital subscrito.

3. Ao valor nominal dos títulos de capital, não serão acrescidos juros.

Artigo 14.º
(Exclusão)

1. Os membros podem ser excluídos por deliberação da Assembleia Geral nos termos
do disposto na Lei das Cooperativas.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os referidos membros que se


atrasarem no pagamento de contribuições obrigatórias por período superior a 60
(sessenta) dias, serão notificados para regularizarem a situação no prazo máximo
de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de exclusão a deliberar em Assembleia Geral e
sem necessidade de qualquer outro procedimento.

Artigo 15.º
(Sanções)

Aos membros da Cooperativa são, ainda, aplicáveis as sanções previstas na lei das
Cooperativas, nos termos aí previstos.

CAPÍTULO IV
Órgãos Sociais

Secção I

Artigo 16.º
(Órgãos Sociais)

1. São Órgãos Sociais da Cooperativa:

a) A Assembleia Geral;

b) A Direcção;

c) O Órgão Fiscal ou o Fiscal-Único.

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Artigo 17.º
(Duração dos mandatos)

Os mandatos dos titulares dos órgãos sociais são de 4 anos, renováveis por um máximo
de 2 períodos idênticos, nos termos da legislação aplicável.

Artigo 18.º
(Remuneração dos titulares dos órgãos sociais)

1. Os membros da Assembleia Geral e do órgão fiscal não serão remunerados.

2. O estatuto remuneratório dos membros da Direcção será aprovado pela


Assembleia Geral sob proposta do Órgão Fiscal.

Artigo 19.º
(Elegibilidade)

1. São elegíveis para os órgãos sociais da Cooperativa, todas as pessoas que:


a) Sejam membros da Cooperativa;

b) Não estejam sujeitos ao regime de liberdade condicional nem a aplicação de


medidas restritivas da liberdade;

c) Estejam em pleno gozo das suas capacidades.

2. Os membros dos órgãos sociais consideram-se empossados logo que tenham sido
eleitos, desde que preenchidos todos os requisitos legais, permanecendo no exercício da
sua função até á eleição de quem deva substituí-los.

3. Podem fazer parte dos órgãos sociais quaisquer sociedades comerciais desde que,
sendo eleitas, nomeiem uma pessoa física entre os seus administradores, directores ou
gerentes ou ainda por pessoa munida de mandato expresso e especial para exercer o
respectivo cargo.

Artigo 20.º
(Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é o órgão supremo e as suas deliberações, tomadas nos


termos legais e estatuários, são obrigatórios para os restantes Órgãos sociais e para todos
os membros da Cooperativa.

2. A Assembleia Geral é constituída por todos os membros em pleno gozo dos seus
direitos.

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3. Cada membro da Cooperativa terá um número de votos proporcional a sua
participação no capital social realizado.

4. Nenhum membro poderá votar em matéria de conflito de interesse, quer directo,


quer indirecto com a cooperativa.

Artigo 21.º
(Modo de funcionamento da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral reunirá, ordinariamente 2 (duas) vezes por ano, realizando-se


uma reunião até 31 de Março, para apreciação e aprovação do relatório e contas do
exercício anterior e outra até 31 de Dezembro, para apreciação e aprovação do orçamento
e plano de actividades para o exercício seguinte, bem como do plano de investimentos.

2. A Assembleia Geral poderá reunir extraordinária quando convocada pelo seu


Presidente, por sua iniciativa, por solicitação da Direcção ou do Orgão Fiscal ou a
requerimento de pelo menos, 50% (cinquenta por cento) dos membros da Cooperativa.

3. Para que a Assembleia Geral possa validamente constituir-se e funcionar é


necessária a representação de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital social.

4. A convocatória das Assembleias Gerais ordinárias será realizada com a


antecedência mínima de 15 (quinze) dias e nos termos estabelecidos na lei das
Cooperativas.

5. De todas as reuniões será lavrada acta, a qual será obrigatoriamente assinada pelos
membros da mesa da Assembleia Geral.

Artigo 22.º
(Composição Mesa da Assembleia Geral)

1. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-Presidente


e um Secretário, os quais serão eleitos em Assembleia Geral.

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Artigo 23.º
(Competências da Assembleia Geral)

1. Compete a Assembleia Geral, nomeadamente:

a) Eleger e destituir os membros dos órgãos sociais da cooperativa;

b) Apreciar e votar anualmente o relatório de gestão e as contas do exercício, bem


como o parecer do órgão fiscal;

c) Apreciar a certificação legal de contas, quando se aplique;

d) Apreciar e votar o orçamento e o plano de actividades para o exercício seguinte;

e) Apreciar os relatórios intercalares de actividades;

f) Aprovar as propostas de alteração dos estatutos, bem como aprovar e alterar os


regulamentos internos;

g) Deliberar sobre a exclusão dos membros e sobre a perda de mandato dos órgãos
sociais e ainda funcionar como instancia de recurso, designadamente quando a
admissão ou recusa de novos membros;

h) Criar uma comissão, composta por um representante dos três cooperadores


maioritários da Cooperativa, a qual reunirá com a periodicidade que aí vier a ser
estabelecida, com vista ao acompanhamento das actividades da Cooperativa, a
emissão de pareceres não vinculativos e a formulação de propostas nas matérias
da competência da Assembleia Geral.

Artigo 24.º
(Direcção)

A Direcção é o Órgão de administração e representação da Cooperativa, nos termos


estabelecidos na lei das Cooperativas.

Artigo 25.º
(Composição da Direcção)

1. A Direcção da Cooperativa é exercida por um Presidente, um Vice-presidente, e


um vogal.

2. O Presidente pode delegar as suas competências no Vice-Presidente, o qual o


substituirá nas suas faltas e impedimentos.

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3. O Presidente e o Vice-Presidente são nomeados e exonerados pela Assembleia
Geral sob proposta dos membros.

Artigo 26.º
(Competência da Direcção)

1. A Direcção incumbe praticar todos os actos necessários a prossecução dos fins e


atribuições definidas no artigo 4.º dos presentes estatutos, bem como outras
funções de gestão, designadamente, a representação da Cooperativa, activa ou
passivamente, em juízo ou fora dele.
2. Gerir os negócios da cooperativa e praticar todos os actos e operações relativos ao
seu objecto que não caibam na competência atribuída a outros órgãos de
Cooperativa.
3. Negociar e outorgar todos os actos e contratos que respeitem a cooperativa,
podendo adquirir livremente quaisquer bens ou valor mobiliários ou imobiliários e
assinar contratos que sejam de valor igual ou inferior a 5.000.000,00 (cinco
milhões de kwanzas)
4. A Direcção incumbe, ainda, elaborar anualmente e submeter ao parecer do Órgão
fiscal e á apreciação e aprovação da Assembleia Geral o relatório de gestão e as
contas do exercício, bem como o plano de actividades e o orçamento para o ano
seguinte e os planos intercalares de actividades da Cooperativa.
5. Mais incumbe a Direcção a elaboração de regulamentos internos de organização e
funcionamento dos serviços, bem como submete-los à aprovação da Assembleia
Geral.
6. A Direcção pode nomear mandatários, conferindo-lhes os poderes gerais ou
especiais que se revelem necessários, bem como as condições do respectivo
exercício e revogação dos respectivos mandatos, previamente definidos em
Assembleia Geral.
7. Aplicar fundos disponíveis da Cooperativa conforme o interesse e as
conveniências desta, mediante parecer favorável do órgão de fiscalização. Em caso
de oposição por parte do órgão de fiscalização, a Direcção poderá submeter a
deliberação à Assembleia Geral que decidirá por uma maioria de votos
correspondente a pelo menos 65% (sessenta e cinco por cento) do capital social
presente ou representado.

Artigo 27.º
(Formas de Obrigar)

A Cooperativa fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e do Vice-


Presidente ou de um procurador no âmbito dos poderes que lhes forem delegados, salvo
quanto aos actos de mero expediente em que basta a assinatura do Presidente.

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Artigo 28.º
(Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal é composto por 1 (um) Presidente e 2 (dois) Vogais, sendo que um
representará o Presidente nas suas ausências.

2. O Órgão Fiscal é o Órgão de controlo e fiscalização da Cooperativa, nos termos


estabelecidos na lei das Cooperativas.

Artigo 29.º
(Modo de funcionamento do Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal reunirá ordinariamente, pelo menos, 1 (uma) vez por trimestre,
mediante convocação do Presidente a quem compete dirigir os trabalhos.

2. O Órgão Fiscal reunirá extraordinariamente sempre que o Presidente o convocar,


por sua iniciativa ou a solicitação da maioria dos seus membros da Cooperativa.

Artigo 30.º
(Competência do Órgão Fiscal)

Ao Órgão Fiscal, incumbe, designadamente:

a) Examinar, sempre que entender conveniente, a escrita e toda a documentação da


Cooperativa;

b) Verificar, sempre que necessário, o saldo de caixa e a existência de títulos e


valores de qualquer espécie, o que fará constar das respectivas actas;

c) Elaborar relatório sobre acção fiscalizadora exercida durante o ano e emitir


parecer sobre o relatório de gestão e as Contas do exercício, o Plano de actividades e o
Orçamento para o ano seguinte;

d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral;

e) Verificar o cumprimento dos estatutos e da lei.

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Artigo 31.º
(Receitas)

Constituem receitas da Cooperativa:

a) Os fundos provenientes de comparticipações, dotações, transferências e subsídios


provenientes de quaisquer entidades públicas ou privadas;

b) Verbas resultantes da sua actividade;

c) Donativos e outros fundos de natureza gratuita que lhe sejam atribuídos;

d) Outras.

Artigo 32.º
(Reservas)

1. Dos excedentes líquidos apurados no final de cada exercício, um montante


mínimo, equivalente a 10% dos mesmos, reverterá para as reservas obrigatórias.

2. Pode ser deliberada em Assembleia Geral a constituição de outras reservas.

Artigo 33.º
(Alteração dos Estatutos)

1. Os presentes estatutos só podem ser alterados em Assembleia Geral


Extraordinária, expressamente convocada para esse efeito.

2. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária será acompanhada do texto das


alterações propostas.

Artigo 34.º
(Transformação, dissolução e liquidação da Cooperativa)

A Cooperativa dissolver-se nos casos expressamente previstos na lei, sendo


liquidatários os membros da Direcção à data em exercício.

Artigo 35.º
(Omissões)

Em tudo quanto estes Estatutos sejam omissos, aplicar-se-ão as deliberações da


Assembleia Geral e a Lei n.º 23/15 de 31 de Agosto “Lei das Cooperativas” e legislação
complementar.

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Artigo 36.º
(Foro Competente)

É escolhido o Foro da Comarca de Luanda, para dirimir todas as questões emergentes


da interpretação e aplicação dos presentes estatutos.

LISTA DOS MEMBROS DA


COOPERATIVA AGRO-PECUÁRIA, PESCA E INDÚSTRIA AGRIYETO, R.L

LISTA DE ASSINATURAS

Nome TÍTULOS Valor nominal

1 J Lubanzadio Kinuini 600 3.000,00 AKZ

2 Maria Telo Soares 400 2.000,00 AKZ

3 Mafuta Isabel Telo Soares 200 1.000,00 AKZ

4 Lubazandio Telo Soares 300 1.500,00 AKZ

5 Lubazandio Sebastião 300 1.500,00 AKZ

6 Nsimba Ariete Sebastião 300 1.500,00 AKZ

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7 João Dange Gonga 100 5.00,00 AKZ

8 Daniel Adão da Silva Gaspar Pedro 100 5.00,00 AKZ

9 Lufidi Rosália Pambukidi 200 1.000,00 AKZ

10 Isabel António Correia 100 5.00,00 AKZ

TOTAL 100 400.000,00 AKZ

DA ASSEMBLEIA CONSTITUTIVA DA COOPERATIVA AGRIYETO, R.L

Aos vinte seis dias do mês de Abril de dois mil e vinte três, realizou-se a reunião da
Assembleia Geral constitutiva da COOPERATIVA AGRIYETO, R.L. que tem a sua
sede social na província de Luanda, Município de Belas, Distrito Urbano do Kilamba
Kiaxi, Casa s/n°, Bairro Vila Flor, em que estiveram os seguintes membros:

1. Lubanzadio Kinuini, solteiro, maior de 40 anos, de de nacionalidade


angolana, natural de Cazenga, Província de Luanda, residente habitualmente em
Luanda, Município de Kilamba Kiaxi, Distrito Urbano da Centralidade do
KK5000, Casa n.º 22, títular do B.I. nº 001261238LA033, emitido pela Direcção
Nacional de Identificação, aos 24.05.2019, profissão: Gestor;

2. Maria Telo Soares, solteira, maior de 30 anos, de nacionalidade angolana,


natural de Cazenga, Província de Luanda, residente habitualmente em Luanda,
Município do Kilamba Kiaxi, Bairro Vila Flor, Casa n.º 82, titular do B.I. nº
004760016LA048, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 18.11.2020, profissão: Agronegócio
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3. Lubanzadio Sebastião, casado, maior de 68 anos, nacionalidade angolana,
natural do Maquela do Zombo, Província de Uíge, residente habitualmente em
Luanda, Município de Cacuaco, Distrito Urbano do Sequele, Rua 1, bloco 2, Apt
n.º 001, titular do B.I. nº 000473823UE032, emitido pela Direcção Nacional de
Identificação (DINAI) aos 19.11.2021, profissão: Trabalhador por conta própia;

4. Nsimba Ariete Sebastião, casada, maior, de 58 anos, de nacionalidade


angolana, natural de Damba, Província do Uíge, residente habitualmente em
Luanda, Município de Cacuaco, Distro Urbano do Sequele, Rua 1, bloco 2, Apt
n.º 001, titular do B.I. nº 000189913UE034, emitido pela Direcção Nacional de
Identificação (DINAI) aos 19.08.2016, profissão: Agricultora informal;

5. Mafuta Isabel Telo Soares, solteira, maior de 35 anos , de nacionalidade


angolana, natural de Cazenga, Província de Luanda, residente habitualmente na
Centralidade do Sequele, Rua 1, Apt n.º 001, titular do B.I. nº
003037385LA034, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 24.07.2018, profissão: Empreendedora Informal;

6. Lubanzadio Telo Soares, solteiro, maior de 33 anos, de nacionalidade


angolana, natural de Cazenga, Província de Luanda, residente habitualmente em
Luanda, Município do Kilamba Kiaxi, Bairro Vila Flor, Rua Vila Flor, Casa
s/n.º titular do B.I. nº 0030189558LA033, emitido pela Direcção Nacional de
Identificação (DINAI) aos 01.02.2018, profissão: Técnico de Informática;

7. Diambu Sofia Telo Soares solteira, maior de 22 anos de idad, de


nacionalidade angolana, natural do Cazenga, Província de Luanda, residente
habitualmente em Luanda, Município de Cacuaco, Urbanização da
CentralidadedoSequele, Rua 1, bloco 2, Casa n.º 001, titular do B.I. nº
006485016LA044 emitido pela Direcção Nacional de Identificação, aos
14.02.2019, profissão: Gestora

8. João Dange Gonga, solteiro, maior de 30 anos, de nacionalidade angolana,


natural de Samba, Província de Luanda, residente habitualmente em Luanda,
Município Kilamba Kiaxi, Bairro Golf II, Casa s/n.º, Zona 20, titular do B.I. nº
005632819LA049, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 10.01.2019, profissão: Advogado;

9. Lufidi Rosália Pambukidi, solteira, maior 37 anos, de nacionalidade


angolana, natural de Cazenga, Província de Luanda, residente habitualmente no

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Município do Kilamba Kiaxi, Bairro Calemba 2, Casa s/n.º, titular do B.I. nº
000912262LA037, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 14.05.2019, profissão: Lavradora ( Agricultora);

10. Isabel António Correia, solteira conforme o bilhete, maior de 29 anos, de


nacionalidade angolana, natural de Waco Kungo, Província de Cuanza Sul,
residente habitualmente em Luanda, Município de Kilamba Kiaxi, Vila Flor,
Rua Vila Flor e Casa s/n.º, titular do B.I. nº 00549424KS040, emitido pela
Direcção Nacional de Identificação (DINAI) aos 27.10.2022, profissão:
Agricultora Informal;

Encontra-se a Assembleia devidamente constituída e com legitimidade para


deliberar, deu-se inicio na seguinte Ordem de Trabalho:

1. CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA;
2. DEFINIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL;
3. APROVAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL;
4. APROVAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAS;

O Presidente, assumindo a direcção dos trabalhos declarou constituída a


COOPERATIVA AGRIYETO, R.L, com sede em Luanda, Município do Kilamba Kiaxi,
Luanda, Bairro Vila Flor A, Casa s/n°, que está formada por 10 (Dez) cooperadores.

DO CAPITAL SOCIAL

O capital social da Cooperativa é variável, no montante mínimo inicial de Kz


400.000,00 (Quatrocentos mil Kwanzas), constituídos por 200 (Duzentos) títulos de
capital no valor nominal de Kz xxx.000,00 (xxx Kwanzas), cada um, são nominativos.

1- A participação dos membros da Cooperativa no capital social far-se-á em


dinheiro, bens ou direitos, trabalho ou serviços, devendo o cooperador pagar
integralmente o montante subscrito no momento do acto de admissão.
2- O capital social inicial é dividido e representado por 10 (Dez) quotas-partes
conforme o quadro que se segue:

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Nome Percentagem Valor nominal

1 Lubanzadio Kinuini xx% 3.000,00 AKZ

2 Maria Telo Soares xx% 2.000,00 AKZ

3 Lubanzadio Sebastião xx% 1.500,00 AKZ

4 Nsimba Ariete Sebastião xx% 1.500,00 AKZ

5 Mafuta Isabel Telo Soares xx% 1.000,00 AKZ

6 Lubanzadio Telo Soares xx% 1.500,00 AKZ

7 Daniel Adão Gaspar Pedro xx% 500,00 AKZ

8 João Dange Gonga xx% 500,00 AKZ

9 Lufidi Rosália Pambukidi xx% 1.000,00 AKZ

10 Isabel António Correia xx% 500,00 AKZ

TOTAL 100% 400.000,00 AKZ

3. O ramo de actividade principal ou de integração em que a Cooperativa está inserida, é


o agrário (agrícola, pecuário, florestal e afins). Podendo desenvolver atividades em
outros ramos, tais como: comercialização de produtos por si produzidos, desde que
assembleia delibere e seja previstos por lei.

Tem como objecto a agricultura, pecuária e exploração industrial ou semi-industrial


de produtos agrícolas e a comercialização de produtos por si produzidos, importação e
exportação.

A transferência das acções entre cooperadores e não cooperadores, total ou


parcial, será escriturada no livro de acções mediante termo que conterá as assinaturas do
cedente, do cessionário e do Presidente da Cooperativa.

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O cooperado deve integralizar as respectivas acções à vista, de uma só vez, ou
subscrevê-los em prestações periódicas, independentemente de chamada, ou por meio
de contribuições.

Os cooperadores deliberaram as divisões das quotas financeiras em iguais


percentagens a valor de entrada de cada os cooperadores conforme venha previsto no
estatuto da cooperativa e, por outro lado, deliberou-se, igualmente, que a liberdade de
decisões sobre a vida da cooperativa será sempre em assembleia convocada de forma
escrita pelo presidente da cooperativa e, na ausência desta, pela vice-presidente, com
pelo menos 15 dias de antecedência conforme previsto no estatuto da cooperativa e, em
caso de conflitos jurídicos legais os mesmos deverão ser dirimidos numa comarca local
onde a cooperativa será sediada.

Relativamente ao ponto 4, deliberou-se por unanimidade pela constituição dos


órgãos sociais estruturados da seguinte forma;

a) Mesa de assembleia
b) Direcção
c) Órgão fiscal
Foram nomeados para o primeiro mandato os seguintes membros:

Mesa da Assembleia Geral:

Presidente: Lubanzadio Kinuini

Vice-presidente: Maria Telo Soares

Secretário: Mafuta Isabel Telo Soares

Direcção:

Presidente: Lubanzadio Kinuini

Vice-presidente: João Dange Gonga

Vogal: Lubanzadio Telo Soares

Órgão Fiscal:

Presidente: Lubanzadio Sebastião

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Primeiro Vogal: Daniel Adão da Silva Gaspar Pedro

Segundo Vogal: Lufidi Rosália Pambukidi

A Cooperativa fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e do Vice-


Presidente ou de um procurador no âmbito dos poderes que lhes forem delegados, salvo
quanto aos actos de mero expediente em que basta a assinatura do Presidente.

Nesta sequência, os presentes foram empossados e declararam sob as penas da lei, de


que não estão impedidos de exercer a administração da cooperativa, por lei especial, ou em
virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede,
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o
sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as relações de
consumo, fé pública, ou a propriedade.

Nada mais havendo a deliberar, foi a presente assembleia dada por encerrada, da qual foi
lavrada a presente acta, que depois de lida e aprovada por unanimidade pelos presentes, vai
por eles assinada.

Luanda aos 26 de Abril de 2023

Os Cooperadores

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