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ESTATUTO SOCIAL

ESTATUTO SOCIAL DA “ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS


E SECUNDARISTAS DE CONCHAL - AEUSC”
(Artigo 54 e ss. Da Lei nº 10.406 – Código Civil/2002)

CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, FINS E SEDE

Art. 1°. A Associação dos Estudantes Universitários e Secundaristas de Conchal, fundada em


27 de março de 1999, com sede atual na Rua das Rosas, nº 336, Centro, comarca e
circunscrição de Conchal, Estado de São Paulo, CEP sob nº 13.835-000, e personalidade
Jurídica distinta das de seus Associados, sem fins lucrativos, tem por finalidade:

a) Reconhecer, estimular e levar a luta os Estudantes em defesa de seus interesses;

b) Promover o intercâmbio de experiência e informações com os movimentos de outras


cidades;

c) Promover encontros, conferências e debates de interesse estudantil;

d) Organizar reuniões de caráter cívico, sócio-cultural, técnico, científico artístico e


desportivo, visando a complementação e o aprimoramento da formação de seus membros;

e) Firmar convênios com associações congêneres, autarquias, federais, estaduais, municipais e


outras, sempre que necessário e conveniente aos interesses e aspirações dos estudantes;

f) Oferecer exclusivamente transporte intermunicipal de alunos, no período noturno.

Art. 2°. É vedada a utilização do nome da Associação e da sede social para fins pessoais, bem
como para' campanhas ou promoções que não sejam de interesse da maioria dos Estudantes.
Parágrafo Único: A Associação terá tempo de duração indeterminado;

Art. 3º. Toda e qualquer quantia relacionada à Associação, deverá ser depositada ou
transferida para a conta bancária estipulada pela Associação, sendo estritamente vedado, o
pagamento direto às contas de sócios ativos, inativos ou terceiros desvinculados à Associação.

Parágrafo Único. Aqueles que vierem a cometer tal insurgência, será punido

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administrativamente, conforme determinado no Art. 10, caput e seguintes deste Estatuto.
Além, da responsabilização civil e criminal cabível na situação fática apresentada, mediante
intervenção judicial pelos procuradores da Associação;

CAPÍTULO II – DO PATRIMÔNIO

Art. 4°. O Patrimônio da AEUSC constituir-se-á:


a) Dos bens e direitos que lhe forem doados;

b) Dos bens e direitos adquiridos no exercício de suas atividades;

c) De rendimentos.

Art. 5°. Os recursos provirão das seguintes áreas:


a) Contribuição dos associados;

b) Subvenções e auxílios que lhe forem destinados;

c) Doações;

d) Juros de Aplicações;

c) Renda proveniente de cursos, promoções e eventos;

f) Outras rendas eventuais.

CAPÍTULO III – DOS SÓCIOS

Art. 6º. Para ser admitido como Sócio, o candidato deverá satisfazer os seguintes
requisitos:

a) Ser Secundarista ou Universitário;

b) Anexar proposta indicando nome, data de nascimento, estado civil, profissão,


comprovante de endereço, nacionalidade e 2 fotos 3x4;

c) Anexar autorização do pai ou responsável, em caso de menor de 18 anos;

d) Não exercer ou não ter exercido atividades consideradas ilícitas;

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e) Está devidamente em dia com a AEUSC referente a qualquer débito;

f) Residir no município de Conchal.

Art. 7°. Os sócios ficam obrigados a concorrer com uma mensalidade a ser fixada pela
Assembleia Geral Ordinária, necessária à manutenção da Associação.

§ 1º. Os sócios não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais. '

§ 2°. Os sócios que se retirarem da Associação não terão direito a qualquer tipo de
restituição.

Art. 8°. São direitos dos Sócios:

a) Participar de todo e qualquer evento promovido pela Associação;

b) Participar das Assembleias Gerais;

c) Votar e ser votado nas eleições para preenchimento de cargos na Diretoria;

d) Sugerir à Diretoria e às Assembleias Gerais tudo quanto julgar conveniente aos


interesses dos Estudantes;

e) Apresentar ao Conselho Deliberativo proposta de reformulação deste estatuto, desde


que a mesma seja assinada por 1/5 dos sócios existentes;

f) Desfrutar os benefícios assegurados pela Associação, sujeitando-se aos seus


regulamentos.

Parágrafo Único: Para gozo dos Direitos assegurados neste artigo é necessário que o
sócio esteja em dia com suas obrigações.

Art. 9°. São Deveres dos Sócios:

a) Respeitar e fazer respeitar o Estatuto e os regulamentos que porventura existirem;

b) Pagar pontualmente suas mensalidades e taxas;

c) Comunicar alteração de residência;

d) Comparecer às reuniões, Assembleias e demais atividades da Associação;

e) Aceitar os cargos sociais para os quais foram eleitos ou nomeados, salvo motivo de
força maior;

f) Informar, obrigatoriamente, à associação de sua desistência no uso do transporte;

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g) Respeitar, obrigatoriamente, o motorista, os associados, o horário limite de saída para
a escola e o de volta, e o seu representante;

h) Apresentar a carteira de associado atualizada para utilizar-se do transporte;

Art. 10°. O Sócio que infringir as disposições Estatutárias ou regulamentares, praticar


atos que desabonem o nome da Associação ou perturbar a sua ordem é passível de ser
advertido, com possível incidência de suspensão (de até 15 dias), a ser determinado pela
diretoria.

§ 1º. Serão excluídos da AEUSC, os associados que:

a) Venham a dilapidar o patrimônio da entidade;

b) Não acatar aos pedidos formalmente feitos pela diretoria;

c) Estar em débito com a AEUSC a mais de 30 dias,

d) Rescindir o contrato vigente, sendo que terá que pagar, a título de multa, 25% das
mensalidades faltantes, salvo por motivo de saúde ou pelo não início das aulas (desde
que comprovado).

§ 2º. O sócio que for suspenso ou excluído da AEUSC não está isento dos débitos
existentes junto à Associação, devendo manter suas contribuições em dia.

Art. 11. Sempre que houver denúncia contra algum sócio, a diretoria deliberará pelo
arquivamento ou por abertura de processo disciplinar.

§ 1°. Em caso de arquivamento, o denunciante poderá recorrer da decisão junto ao


Conselho Deliberativo;

§ 2°. Deliberando-se pela abertura de processo, o sócio será comunicado por escrito,
devendo constar da comunicação o teor da denúncia e o prazo para a defesa escrita;

§ 3°. Com a defesa, ou decorrido o prazo da mesma sem que o sócio a apresente, a
Diretoria deliberará pela exigência de provas, arquivará a denúncia ou imporá
penalidades;

§ 4°. Das decisões da Diretoria caberá recurso junto ao Conselho Deliberativo;

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§ 5°. Em casos de decisão do Conselho Deliberativo pela exclusão do sócio caberá
recurso para a primeira Assembleia Geral convocada após a decisão.

CAPÍTULO IV – DOS PODERES DIRETIVOS

Art. 12. Os poderes diretivos da Associação são os seguintes órgãos:

a) Assembleia Geral;

b) Diretoria;

c) Conselho Deliberativo;

d) Conselho Fiscal.

Parágrafo Único: Os membros Diretivos não receberão qualquer remuneração pelo


desempenho de suas funções, assegurado, no entanto, o direito de ressarcimento por
qualquer despesa efetuada, desde que devidamente autorizada e comprovada.

CAPÍTULO V – DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 13. A Assembleia Geral será constituída por todos os sócios, quites com os cofres
sociais, em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 14. A Assembleia Geral reunir-se-á:

a) Ordinariamente uma vez a cada 2 anos, no mês de maio, para eleição dos membros
efetivos e suplentes da Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal na forma
prevista neste Estatuto, onde tomarão posse no mês de julho.

b) Extraordinariamente sempre que necessário, quando convocada pela Diretoria, ou a


requerimento de no mínimo 1/5 (um quinto) dos sócios contribuintes, caso em que a
Diretoria terá quinze dias para convocá-la, a contar da data da entrega do pedido (Em
conformidade com o art. 60 da lei n. 10.406 de 10 de janeiro de 2002).

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Parágrafo Único: Caso a Diretoria não efetive a convocação da Assembleia Geral,
conforme disposto na letra "b" deste artigo, os Sócios que tiverem subscrito o
requerimento terão plenos poderes para convocá-la, na forma do artigo 14 desse
Estatuto.

Art. 15. A convocação das Assembleias Gerais será feita mediante avisos fixados em
locais públicos e visíveis e edital de convocação publicado na imprensa local com 10
(dez) dias no mínimo de antecedência.

Art. 16. Na Assembleia Geral somente serão tratados os assuntos que constem no Edital
de Convocação, cabendo a premência dos trabalhos ao Presidente da Diretoria.

§ 1º. Na falta do Presidente, será ele substituído pelo vice-presidente, e na falta deste, a
Assembleia indicará entre os presentes quem deverá presidi-la.

§ 2°. Nas Assembleias Gerais que visem aprovar a prestação de contas ou a destituição
da Diretoria, a Assembleia será instalada pelo Presidente, mas presidida por pessoa
eleita pela Assembleia para este fim.

Art. 17. A Assembleia Geral realizar-se-á em sessão única e deliberará com a presença
mínima de 1/3 (um terço) dos associados em primeira convocação.

Art. 18. Não havendo número suficiente para estabelecimento do "quórum", será feita
uma segunda convocação, meia hora depois, sendo válidas as decisões tomadas com
qualquer número de sócios presentes. Parágrafo Único: Caso a convocação da
Assembleia Geral seja para destituir os administradores ou para alterar o estatuto, esta
não será regida pelo artigo acima, mas sim pelo Art. 59 da lei n. 10.406 de 10 de janeiro
de 2002.

Art. 19. As Deliberações serão tomadas pela maioria dos presentes, podendo ser
adotado o sistema de voto simbólico, por aclamação ou escrutínio secreto.

Art. 20. A Assembleia é soberana em suas decisões as quais terão que ser acatadas pela
Diretoria.

CAPÍTULO VI – DA DIRETORIA

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Art. 21. A Associação de Estudantes Universitários e Secundários de Conchal será
administrada por uma Diretoria composta de:

a) Presidente;

b) Vice-presidente;

c) 1° Secretário;

d) 2° Secretário;

e) 1º Tesoureiro;

f) 2º Tesoureiro.

Art. 22. Os membros da Diretoria são eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, em
votação secreta ou por aclamação, conforme o número de chapas concorrentes e da qual
8 participarão, como candidatos a eleitores, todos os sócios contribuintes em dia com
suas obrigações e maiores de 16 (dezesseis) anos. Parágrafo Único: Ocorrendo vaga em
qualquer posto da Diretoria, suplente assumirá imediatamente após a vacância.

Art. 23. O mandato da Diretoria é de 2 anos, permitida a reeleição, e estender-se-á até a


posse de sua sucessora legalmente eleita.

§ 1º. A reeleição de que trata este artigo será permitida tanto à Diretoria em seu
conjunto, quanto a qualquer dos seus membros que porventura concorra por outra
chapa.

§ 2º. Para serem eleitos ou candidatos, o Presidente e os Tesoureiros terão que ser
maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 24. A Diretoria com as restrições deste Estatuto terá poderes amplos para praticar
atos de gestão, mediante termos já estabelecidos e reunir-se-á:

a) Ordinariamente 1 (uma) vez a cada trimestre;

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b) Extraordinariamente sempre que necessário através de convocação de seu Presidente;

Art. 25. Compete à Diretoria:

a) Fazer cumprir as disposições deste Estatuto;

b) Resolver sobre admissão, readmissão, licenciamento e aplicação de penalidade aos


sócios, obedecendo ao dispositivo deste Estatuto;

c) Admitir, demitir e licenciar empregados;

d) apresentar relatórios e balanço geral sobre o exercício findo para aprovação da


Assembleia Geral.

Art. 26. Os membros da Diretoria não respondem pessoalmente por obrigações


contraídas em nome dá Associação na prática do ato regular de sua gestão, mas
assumem responsabilidade pelos prejuízos que causarem em virtude de infração deste
Estatuto.

Art. 27. Compete ao Presidente:

a) Representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extra judicialmente;

b) Presidir as Assembleias Gerais, reuniões de Diretoria e mandar executar suas


decisões;

c) Autorizar todas as despesas necessárias ao desempenho das finalidades da


Associação, como também assinar em conjunto com o 1° (Primeiro) Tesoureiro,
cheques (documentos que impliquem responsabilidade financeira);

d) Cumprir as deliberações do Conselho Deliberativo;

e) Executar e fazer executar o estatuto e regulamentos aprovados;

f) Assinar os termos de abertura e encerramento dos livros da Associação e rubricar


todas as folhas;

Art. 28. Compete ao Vice-Presidente auxiliar o Presidente nos serviços de rotina e

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substitui-lo em suas faltas e impedimentos ou praticar quaisquer atos da administração
por delegação expressa do Presidente ou delegadas pela Diretoria.

Art. 29. Compete ao 1º (Primeiro) Secretário:

a) Dirigir os serviços da Secretaria;

b) Elaborar e ler as atas de cada sessão;

c) Assinar juntamente com o Presidente e expedir cartões de Identidade dos Associados;

d) Receber toda correspondência dirigida a Associação, dando-lhe o destino certo;

e) Matricular os Sócios;

f) Elaborar o Relatório Anual da Diretoria;

g) Substituir o Vice-presidente em suas faltas e impedimentos.

Art. 30. Compete ao 2° (Segundo) Secretário auxiliar e substituir o 1° (Primeiro)


Secretário nos serviços de rotina e substitui-lo nos seus impedimentos, assim como
exercer funções delegadas pela Diretoria.

Art. 31. Compete ao 1° (Primeiro) Tesoureiro:

a) Responder pelo movimento da Tesouraria;

b) Manter sob sua responsabilidade e guarda todos os valores em espécie pertencentes à


Associação;

c) Passar recibo das importâncias recebidas;

d) Assinar juntamente com o Presidente documentos que impliquem responsabilidade


financeira da Associação;

e) Depositar, em nome da Associação, as importâncias recebidas em estabelecimento


bancário indicado pela Diretoria;

f) Providenciar a cobrança de mensalidade dos Associados;

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g) Efetuar despesas previamente autorizadas pela Diretoria;

h) Comunicar à Diretoria o nome dos sócios em atraso com sua mensalidade;

i) Escriturar e fechar o livro caixa todos os meses, apresentando-o à Diretoria


juntamente com o balancete mensal, na primeira reunião que se realizar posteriormente;

j) Organizar o Orçamento anual; k) Apresentar o balanço anual das finanças da


Associação a Assembleia Geral.

Art. 32. Compete ao 2° (Segundo) Tesoureiro auxiliar e substituir o 1° (primeiro)


Tesoureiro em suas faltas e impedimentos, assim como exercer funções delegadas pela
Diretoria.

CAPÍTULO VII – DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 33. O Conselho Deliberativo é órgão soberano em suas decisões excluídas as


matérias de competência da Assembleia Geral.

Art. 34. O Conselho Deliberativo será constituído de 3 (três) membros efetivos, eleitos
por Assembleia Geral, entre os sócios na forma do disposto no Capítulo IX deste
Estatuto, para um mandato de 2 anos, permitida a reeleição.

§ 1º. Não poderá compor o Conselho Deliberativo o sócio que faça parte dos demais
órgãos.

§ 2º. O Presidente, deste Conselho, obrigatoriamente, deverá ser maior de 18 (dezoito)


anos.

Art. 35. Compete ao Conselho Deliberativo:

a) Eleger o seu Presidente, que fará a indicação de um dos seus membros para a
secretaria do Órgão;

b) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e outros. Regulamentos aprovados;

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c) Determinar, em votação secreta, o afastamento de qualquer membro da Diretoria da
Associação, até que seja convocada a Assembleia Geral, nos casos de falta grave
devidamente comprovada, facultado o amplo direito de defesa;

d) Conhecer de quaisquer reclamações de associados, em grau de recurso;

e) Substituir, através de seu Presidente, o Presidente da Associação em suas ausências


por prazo superior a 60 (sessenta) dias, na impossibilidade de os membros da Diretoria
poderem fazê-lo;

f) Decidir sobre o programa de trabalho anual que lhe será encaminhado pelo Presidente
da Associação;

g) Aprovar o valor da contribuição social proposta pela Diretoria da Associação; h)


Autorizar a Diretoria a contrair empréstimos e a celebrar convênios.

§ 1º. As decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria simples de seus
membros presentes.

§ 2º. Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de desempate.

Art. 36. Ordinariamente, o Conselho Deliberativo reunir-se-á com a presença mínima de


2/3 (dois terços) de seus membros, duas vezes por ano, para apreciar relatórios das
atividades da Associação e tomar conhecimento do movimento financeiro relatado nas
prestações de contas.

Art. 37. Extraordinariamente, o Conselho Deliberativo reunir-se-á com a presença


mínima de 2/3 (dois terços) de seus membros, sempre que a necessidades da Associação
o exigirem.

Art. 38. As reuniões do Conselho Deliberativo serão dirigidas pelo seu Presidente ou, na
sua ausência, por um dos conselheiros presentes.

Art. 39. Às reuniões do Conselho Deliberativo deverão estar presentes os membros da


Diretoria da Associação que se fizerem necessários e que por ele forem convocados.

CAPÍTULO VIII – DO CONSELHO FISCAL

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Art. 40. O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) associados, eleitos pelos sócios
contribuintes na Assembleia Geral, na forma do disposto no Capítulo IX deste Estatuto,
para um mandato de 2 anos, permitida a reeleição. 13 Parágrafo Único: Não poderá
compor o Conselho Fiscal o sócio que faça parte dos demais órgãos.

Art. 41. Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar todo o movimento financeiro da Presidência, quer seja de despesa, quer de


receita;

b) Fiscalizar se as despesas e receitas estão ocorrendo com observância das normas


constantes do presente estatuto;

c) Verificar se os livros contábeis e fiscais exigidos pela legislação específica estão


sendo utilizados com zelo e se bem guardados;

d) Fazer relatório circunstanciado de quaisquer perícias levadas a efeito, encaminhando-


o ao Presidente do Conselho Deliberativo, com cópia para o Presidente da Associação.

Parágrafo Único: As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples
de seus membros presentes.

Art. 42. Ordinariamente, o Conselho Fiscal reunir-se-á uma vez por ano, para examinar
as contas da Associação é emitir seu parecer.

Art. 43. Extraordinariamente, o Conselho Fiscal reunir-se-á sempre que convocado pelo
Conselho Deliberativo ou pela maioria simples dos sócios e, ainda, sempre que se fizer
necessário para conhecer e dar parecer sobre irregularidades financeiras ocorridas na
Administração.

CAPÍTULO IX – DO PROCESSO ELEITORAL

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Art. 44. A eleição para preenchimento dos cargos eletivos realizar-se-á até trinta dias
antes do vencimento do mandato dos membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e
do Conselho Fiscal e dela será dada ampla divulgação;

Parágrafo Primeiro. Caso o prazo para realização das Eleições seja excedido, ficará a
encargo da Diretoria vigente determinar a data, a hora e local, que melhor acolha e
atenda os anseios e expectativas do cronograma eleitoral, para que o pleito possa
ocorrer sem problemas e impedimentos;

Parágrafo Segundo. As Eleições serão realizadas de maneira pública, informando a


todos associados; a data, a hora e local do pleito, através do seu respectivo Edital de
Convocação. Que será publicado por meio de imprensa local e afixado em locais
públicos e visíveis, além de alternativamente, serem adotados meios públicos como as
redes sociais da Associação, para atingir o mesmo propósito, que permitam a todos os
associados saberem de sua realização;

Art. 45. As eleições obedecerão ao princípio de voto secreto ou por aclamação,


conforme o número de chapas concorrentes, assegurado a todo o sócio contribuinte,
desde que em dia com suas obrigações, o direito de votar e ser votado.

Art. 46. A eleição será dirigida por uma Comissão Eleitoral designada pela Diretoria,
composta de cinco membros, que dividirão entre si as atribuições.

§ 1º. Só poderão concorrer à eleição as chapas anteriormente registradas junto à


Comissão Eleitoral, dentro do prazo estabelecido no edital de convocação.

§ 2º. Nenhum candidato poderá concorrer por mais de uma chapa.

§ 3º. A apuração do resultado da eleição far-se-á imediatamente após o encerramento do


pleito.

§ 4º. Verificando-se empate entre dois candidatos a um mesmo cargo, será considerado
eleito o mais idoso.

§ 5º. A Comissão Eleitoral dará previa ciência acerca do local onde se processará a
votação e do seu período de duração.

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CAPÍTULO X – DO TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DOS ASSOCIADOS

Art. 48. A AEUSC proverá transporte intermunicipal de alunos, no período noturno, em


número de carros previamente definido entre a AEUSC e a Prefeitura Municipal.

Art. 49. As inscrições para o uso do transporte serão realizadas de 2 a 20 de janeiro e de


1 a 20 de julho do ano vigente.

Parágrafo Único: As inscrições para o transporte ficam sujeitas ao número de vagas


existentes podendo, caso não haja vagas nos ônibus, o estudante se associar, porém
aguardando vaga.

Art. 50. Cada ônibus terá um coordenador, nomeado pelo Conselho Administrativo,
representado pelos membros: da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do Conselho
Fiscal; com mandato de exercício de um ano;

§ 1º. O coordenador terá como atribuições: organizar o itinerário do ônibus e


intermediar os associados com a associação.

§ 2º. Caso o coordenador não cumpra com seus deveres, poderá a diretoria da AEUSC
ou a maioria dos associados da linha em questão destituir o representante.

Art. 51. O critério para se encontrar o valor que cada associado terá que contribuir com
o transporte se dará da seguinte forma: ao valor contratado será acrescida uma margem
de segurança de 4%, sendo que o valor encontrado será rateado para cada ônibus em
função da quilometragem rodada. O valor apurado para cada ônibus será dividido pelo
número de usuários.

§ 1º. O sócio que utilizar o transporte um dia por semana pagará 30% (trinta por cento),
dois dias por semana pagará 50% (cinquenta por cento), usando três dias por semana
pagará 80% (oitenta por cento), quatro dias por semana 90% (noventa por cento) e

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cinco dias 100% (cem por cento) da mensalidade;

§2º. Ficará a encargo de cada associado o pagamento de taxa de matrícula e renovação,


computado a cada semestre, em seu respectivo 1º mês corrente, mediante boleto, sendo
o valor definido e arbitrado pela Diretoria e demais Conselhos da Associação;

§ 3º. Os demais custos da AEUSC serão rateados pelo número de associados existentes
no mês em uso e acrescido no valor da mensalidade do transporte.

Art. 52. O sócio que não pagar no dia do vencimento suas mensalidades e taxas ficará
impedido de utilizar o transporte, sendo que a AEUSC tomará as medidas cabíveis para
a resolução do problema.

Art. 52-A. O Sócio que comprovadamente não tiver condições de arcar com o
pagamento das mensalidades gozará de isenção da contribuição, observadas as seguintes
condições:

a) Comprovação de que a renda familiar per capita é inferior até R$ 170,00;

b) Realização de 5 (cinco) horas semanais de trabalho voluntário na AEUSC ou em


instituições credenciadas, salvo absoluta impossibilidade de fazê-lo;

§ 1º. As vagas serão limitadas à 5% (cinco por cento) do número total de matrículas
efetuadas no semestre.

§ 2º. Para requisição da isenção, o Sócio, semestralmente, deverá, durante o prazo para
a matrícula, apresentar pedido por escrito acompanhado dos documentos que
comprovam a renda familiar, bem como declaração comprometendo-se a realizar o
trabalho voluntário, indicando o horário e a instituição.

§ 3º. Para assegurar a efetiva averiguação dos requisitos ao direito de isenção, poderá a
Associação, em casos extraordinários, utilizar-se de pesquisa social por meio de
técnicos do município, mediante celebração de parceria.

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§ 4º. Perderá o benefício o Sócio que:
a) Incorrer em qualquer uma das causas de expulsão;

b) Deixar, durante o curso do ano letivo de preencher as condições para o gozo da


isenção;

c) Faltar por mais de 5 vezes no trabalho voluntário designado no período de um mês;

d) Concluir os estudos.

§ 5º. Ocorrendo a hipótese do item “b”, o Sócio terá o prazo de 5 (cinco) dias para
informar a Associação, sob pena de multa de R$ 100,00 e pagamento dos valores que
deixaram de ser recolhidos.

§ 6º. A apresentação de documentos relativos ao trabalho voluntário ou à situação


econômica ideologicamente falsos implicaram na expulsão do Sócio e no pagamento
das mensalidades não adimplidas, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

Art. 53. Fica expressamente proibido, não cabendo nenhum tipo de recurso:

a) Fumar no interior dos ônibus;

b) Viajar sem camisa;

c) Ingerir bebida alcoólica dentro dos ônibus;

d) Conversar com o motorista;

e) Assentar-se nos braços das poltronas ou ficar em pé nas mesmas;

f) Viajar nos degraus;

g) Qualquer tipo de jogos de azar dentro dos ônibus;

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h) Utilizar o transporte sem apresentação da carteirinha atualizada.

CAPÍTULO XI – DA DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 54. A Associação somente se dissolverá por deliberação da Assembleia Geral, para
este fim especialmente convocada e mediante votação favorável da maioria absoluta dos
associados inscritos.

Parágrafo Único: Dissolvida a Associação, os bens de seu patrimônio social serão


revertidos a entidades de fins não econômicos do município de acordo com o que
estabelecer a Assembleia que deliberar sobre a dissolução.

Conchal/SP, 29 de outubro de 2022

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO VICE-PRESIDENTE

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1º SECRETÁRIO DA ASSOCIAÇÃO 1º TESOREIRO DA ASSOCIAÇÃO

DR(A). RENATA DE OLIVEIRA


OAB SOB Nº 442.184
ADVOGADA

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