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Dominica B. Justino

Edurdo A. Jacob

Evaristo J. João

Genito João Puicha

Isaque Santos Mualo

Moeda

Licenciatura em Ensino de História com Habilidades em Documentação

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
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Dominica B. Justino

Edurdo A. Jacob

Evaristo J. João

Genito João Puicha

Isaque Santos Mualo

Moeda

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentado no


Departamento de Letras e Ciência Sociais, na cadeira
História de Pensamento Económico - 3°Ano -
1°Semestre. Recomendado pelo docente da cadeira:

MA: Alex Samuel Artur

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
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Índice
Introdução..................................................................................................................................3

1.Contextualizacao de Moeda...................................................................................................4

1.1. Conceito de Moeda.............................................................................................................4

1.1.1.Teoria clássica do valor e da distribuição.........................................................................5

1.1.2. A moeda-crédito como forma dominante de criação de liquidez....................................5

1.1.3.Perdas de valor..................................................................................................................6

1.1.4.Os contornos institucionais da moeda-crédito..................................................................6

1.1.5. O ajustamento entre os fluxos monetário e de valor........................................................7

Conclusao...................................................................................................................................8

Referencia Bibliografica............................................................................................................9
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Introdução
Referir que o presente trabalho aborda mas moeda está em constante movimentação, compra
e venda de dólares no banco central por exportadores e importadores de empréstimos e
resgates de capital a bancos comerciais onde a depósitos e saques em conta corrente. Por
outro lado, a moeda também é mercadoria, portanto também possui uma oferta e demanda,
que é controlada pelos juros e pelo consumo, neste conceito existem moedas correntes e
depósitos (que podem ser trocados diretamente, seja por meio de cheques ou cédulas), dessa
forma, moeda é o objeto de uso geral, utilizado na troca de bens e serviços. Por um lado,
Instrumento de troca, onde a unidade de medida em que a moeda tem capacidade de
comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes e a reserva de valores

O presente trabalho tem como tema:Moeda , onde nele teremos os seguintes objectivos:

Objectivo Geral:

Comprender o processo da Moeda

Objectivo Específicos:

Detalhar o objctivo da moeda;


Descrever o proceso da moeda;
Explicar o uso das instituições.

O presente trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução onde contem o tema do


trabalho, objectivos do trabalho, metodologias e estrutura do mesmo; em seguida vem o
desenvolvimento aonde vêm abordados os conteúdos essenciais do tema em estudo; a
conclusão que contem a síntese em relação ao tema e por fim a referência bibliográfica
onde constam as obra usadas na elaboração do trabalho. A metodologia usada para a
elaboração do trabalho foi a consulta bibliográfica de varias obras que se debruçam sobre
assuntos relacionados com o tema em destaque cujos nomes dos autores e as respectivas
obras se encontram citadas na referencia bibliográfica final do mesmo.
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1. Contextualizacao de Moeda

Moeda está em constante movimentação, compra e venda de dólares no banco central por
exportadores e importadores de empréstimos e resgates de capital a bancos comerciais onde a
depósitos e saques em conta corrente. Por outro lado, a moeda também é mercadoria,
portanto também possui uma oferta e demanda, que é controlada pelos juros e pelo consumo,
neste conceito existem moedas correntes e depósitos (que podem ser trocados diretamente,
seja por meio de cheques ou cédulas) e as quase-moedas, que não são transferíveis via
emissão de cheques, mas podem ser movimentadas entre as contas correntes, caso das
poupanças.
1.1. Conceito de Moeda

Por lei, a moeda é o objeto de uso geral, utilizado na troca de bens e serviços. Por um lado,
Instrumento de troca, onde a unidade de medida em que a moeda tem capacidade de
comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes e a reserva de valores.
Segundo Gootzeit (1975),

A moeda também é mercadoria, também possui uma oferta e


demanda, que é controlada pelos juros e pelo consumo, neste
conceito existem moedas correntes e depósitos (que podem
ser trocados diretamente, seja por meio de cheques ou
cédulas) e as quase-moedas, que não são transferíveis via
emissão de cheques, mas podem ser movimentadas entre as
contas correntes, caso das poupanças.

Com isso a moeda não é a única possibilidade de reserva de valores da economia, já que a
ações e bens imóveis também podem ser considerados reserva monetária e fazem parte da
riqueza de um indivíduo onde facilidade em converter um ativo em meio de pagamento para
a economia.

Por exemplo,

Quando se compra títulos do governo, passado seu prazo, imediatamente eles passam
a ser dinheiro novamente;
O ativo mais líquido na economia é a moeda. No entanto, possuir grande liquidez não
quer dizer ser grande reserva de valor, pois o valor da moeda é suscetível ao aumento
de preços.
1.1.1. Teoria clássica do valor e da distribuição
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Os economistas clássicos a determinação de preços de equilíbrio de longo prazo deve ser


concebida no contexto de uma economia multisetorial. Isso porquê o objetivo da escola
clássica é entender o funcionamento de uma economia descentralizada, uma economia na
qual as decisões relativas ao que, quanto, como, e para quem produzir são tomadas por
agentes privados motivados exclusivamente pelo auto interesse.

Na visão de Smith (1976),


Baseando-se nessas ideias, uma expressão moderna
do conceito de preços "normais" pode ser obtida
através do uso de álgebra matricial. Supondo-se uma
economia de n setores, e chamando-se pão vetor-linha
de preços de equilíbrio e a à matriz por coeficientes
técnico de trabalho
Num contexto de incerteza, se os agentes económicos tiverem aversão ao risco, ativos
financeiros com prazos diferentes são substitutos imperfeitos. Os credores preferem
empréstimos consecutivos de curto prazo, enquanto que os devedores preferem obter um
crédito com um prazo mais prolongado.
1.1.2. A moeda-crédito como forma dominante de criação de liquidez

A moeda-crédito corresponde à totalidade dos empréstimos colocados à disposição pelas


casas de intermediação bancária e financeira que comparando-se essa massa de signos
monetários em dois intervalos de tempo, pode-se dividi-la em duas parcelas.
O fluxo de moeda-crédito registrado ao longo do período 1 e que, no período seguinte,
novamente retorna à circulação e o acréscimo registrado ao longo desse intervalo, ou seja, a
moeda-crédito líquida criada no período, a soma de ambas resulta no fluxo total de moeda-
crédito em movimento no período
No olhar de Friedman (1956), é fundamental que, em um conceito de moeda enquanto meio
de transação, se preserve o seu caráter estrito de liquidez imediata. Não se trata de definir
moeda conforme graus de liquidez. Esse critério será sempre arbitrário e forçosamente
inconclusivo, (p,45)
Com isso os bancos comerciais também fazem parte dos intermediários bancários de um país,
intermediando relações financeiras, trocando ativos (depósitos de um cliente financiamentos
de outro cliente), compensando ativos (recebimento de contas, transferência de moedas), e,
principalmente, a capacidade de alterar a oferta de moeda (os bancos comerciais, mesmo não
emitindo moeda cria meios de pagamento por meio da utilização de cheques - que concentra
o volume de moeda no banco).
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1.1.3.Perdas de valor

A perda de valores Trata-se de cenários de crise que explicam o baixo ritmo de crescimento,
ou mesmo o decrescimento do lado real da equação monetária. Essa digressão também é
importante para fixar a posição de que é possível construir cenários de crise sem recorrer aos
chamados mecanismos de regulação monopolista como, por exemplo, a obsolescência
planejada e antecipada
Segundo Montoro filho (1976),

Trata-se do próprio movimento subjacente à formação da taxa


geral de lucro. O super. Ou subinvestimento setorial é o
mecanismo através do qual os capitais alocados em cada
esfera de negócios buscam áreas de retorno mais atrativas ou
tratam de escapar de ramos industriais que vêm, por algum
tempo, remunerando os capitais abaixo da média setorial da
economia.

Em um sistema de produção de mercadorias, em qualquer momento da troca, a soma total dos


preços ou receitas corresponde à soma total dos valores, onde uma receita pode surgir
somente como resultado da criação e transferência de valor. As quantidades coincidem, pois
dizem respeito ao mesmo processo, a validação social do trabalho privado.

1.1.4. Os contornos institucionais da moeda-crédito

A moeda de crédito emitida pelos bancos têm um duplo aspecto e ela é moeda que permitas
compras e vendas de mercadorias, tanto quanto as cédulas do Banco Central; ela é meio do
financiamento para as empresas que fazem descontar seus títulos comerciais ou que toma
empréstimos de longo prazo. Por um lado, ela possibilita a circulação de mercadorias e, por
outro, tem como contrapartida uma acumulação de obrigações que aumentam sem cessar

Na perspectiva de Simonsen (1970),


Essa unificação das moedas dá origem a uma solidariedade entre
Estado e setor financeiro privado e entre as instituições financeiras
entre si. As várias moedas bancárias emitidas, apesar de não
identificadas com os seus agentes emissores, servem de reserva
(lastro) que possibilita a essas instituições privadas novas emissões, e
assim sucessivamente
A política monetária vê-se a si mesma como uma atividade política ofensiva. Em realidade,
ela só pode corresponder a uma prática estatal defensiva. Por meio das regras formuladas pela
política monetária, o Estado apresenta-se simultaneamente como o promotor e o garantidor
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da coerção monetária, quando na verdade ele só toma conhecimento dela no momento em


que ele próprio é atingido
1.1.5. O ajustamento entre os fluxos monetário e de valor

O sistema monetário é fundamentalmente o reflexo das condições objetivas que norteiam os


processos de produção e circulação. A agenda de pagamentos está vinculada às expectativas
dos tempos de produção, circulação e realização das mercadorias. Por outro lado, os contratos
de financiamento são assinados na pressuposição de que o capital produtivo irá cumprir as
várias etapas de seu ciclo normal, gerando as receitas necessárias para o pagamento das
parcelas adiantadas, acrescidas dos juros e de outros encargos.
Segundo Smith (1976),
Claro está que essa interdependência se faz presente, de
maneira inequívoca, quando o insucesso na consecução do
circuito de capital é um fenômeno de caráter generalizado,
assim como descrevemos nos vários cenários de perda de
valor. Na elaboração teórica aqui proposta, nosso objetivo em
localizar as formas de ajustamento entre os fluxos monetário
e produtivo restringe-se àqueles circuitos em que se faz
presente a moeda-crédito

Por um lado, viabiliza-se com isso uma verdadeira doação de recursos sociais, uma
confluência de interesses plasma uma cadeia de solidariedade que propugna e se beneficia da
aplicação desses instrumentos de socorro financeiro. Esse elo compreende desde, e
principalmente, as próprias instituições financeiras ameaçadas de desaparição, enquanto
unidades independentes de capital, até as empresas devedoras em situação de virtual
inadimplência.
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Conclusao

Chegado ao vem nos referir que a moeda é o objeto de uso geral, utilizado na troca de bens e
serviços. Por um lado, Instrumento de troca, onde a unidade de medida em que a moeda tem
capacidade de comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes e a reserva de valores.
Com isso, um sistema de produção de mercadorias, em qualquer momento da troca, a soma
total dos preços ou receitas corresponde à soma total dos valores, onde uma receita pode
surgir somente como resultado da criação e transferência de valor. As quantidades coincidem,
pois dizem respeito ao mesmo processo, a validação social do trabalho privado.
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Referencia Bibliografica

Friedman, M. (1956). The quantity theory of money: a restatement. In: Monetary theory:
selected readings. Baltimore USA, Penguin Books
Gootzeit, M. 1. (1975). David Ricardo. New York: Columbia University
Montoro filho, A. F.(1976) Moeda e sistema financeiro no Brasil. Rio de Janeiro,
IPEA/INPES
Smith, A. (1976). An inquiry im the nature and causes of the wealth of nations. Chicago: The
Úversity of Chicago Press,
Simonsen, M. H.(1970) Inflação: gradualismo X tratamento de choque. Rio de Janeiro,
ANPEC.

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