O documento classifica os ativos da economia em três categorias de liquidez: ativos plenamente líquidos como dinheiro e depósitos à vista, ativos líquidos como títulos públicos e obras de arte, e ativos ilíquidos como máquinas e bens duráveis. O grau de liquidez depende do mercado onde o ativo é transacionado e pode variar ao longo do tempo.
Descrição original:
Resumo liquidez de ativos
Título original
A LIQUIDEZ DOS ATIVOS DA ECONOMIA artigo 1 aula 1.docx
O documento classifica os ativos da economia em três categorias de liquidez: ativos plenamente líquidos como dinheiro e depósitos à vista, ativos líquidos como títulos públicos e obras de arte, e ativos ilíquidos como máquinas e bens duráveis. O grau de liquidez depende do mercado onde o ativo é transacionado e pode variar ao longo do tempo.
O documento classifica os ativos da economia em três categorias de liquidez: ativos plenamente líquidos como dinheiro e depósitos à vista, ativos líquidos como títulos públicos e obras de arte, e ativos ilíquidos como máquinas e bens duráveis. O grau de liquidez depende do mercado onde o ativo é transacionado e pode variar ao longo do tempo.
O economista inglês John R. Hicks, em seu livro Critical Essays in Monetary
Theory, publicado pela editora da Universidade de Oxford em 1967, classificou os ativos da economia, segundo os seus graus de liquidez, em três categorias: Ativos plenamente líquidos. Incluem a moeda e quaisquer outros ativos que possam, eventualmente, ser convertidos em moeda sem perda de tempo e a uma taxa de conversão fixa e conhecida. Ativos plenamente líquidos são todos aqueles objetos que são reserva de valor e que podem ser utilizados para cumprir obrigações contratuais e realizar transações à vista. Por exemplo, os depósitos à vista (que podem ser transferidos em pagamento através de cheques ou com cartões de débito). Ativos líquidos. Incluem, entre outros, títulos públicos, ouro e obras de arte. Estes objetos são transacionados em mercados bem organizados, mercados cujos local e horário de funcionamento são conhecidos e possuem uma quantidade bastante ampla de potenciais demandantes. Quando um indivíduo adquire um ativo líquido, é porque possui planos de revenda. Sabe que incorrerá em algum custo de manutenção e/ou carregamento do ativo, mas espera obter ganhos na venda do ativo que sejam superiores a esses custos. Ativos ilíquidos. Os mais importantes são as máquinas (ativos de capital) adquiridas pelas empresas e os bens duráveis demandados por consumidores. As empresas demandam tais objetos porque esperam obter lucros compensadores com a venda das mercadorias que suas máquinas produzem. Os consumidores adquirem bens duráveis porque objetivam aumentar a sua satisfação com o fluxo de serviços que tais objetos podem gerar durante períodos mais longos. Quando um ativo ilíquido é adquirido, seu possuidor não possui planos de revenda. Tais ativos são transacionados em mercados pobremente organizados. Em geral, quando se consegue revendê-los, seus preços estão muito aquém dos preços de aquisição. Paul Davidson, em seu livro Money and the Real World, publicado pela Macmillan em 1972, ressaltou que certamente as fronteiras entre essas classes de ativos não são claras, absolutas e imutáveis ao longo do tempo. O grau de liquidez de um ativo depende do grau de organização do mercado onde é transacionado, o que, por sua vez, depende das características do mercado. As práticas sociais e a existência de instituições determinam, em última instância, o grau de liquidez de um ativo. A própria moeda pode deixar de ser considerada um ativo plenamente líquido. Em economias com hiperinflações agudas, tal como a alemã no início da década de 1920, a moeda nacional, o marco, deixou de ser aceita como intermediária de trocas, reserva de valor e unidade de conta. A moeda perdia liquidez na mesma velocidade em que a inflação aumentava. A inflação alemã, apenas no mês de outubro de 1923, foi de aproximadamente 29.500%.