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A contenção mecânica deve ser utilizada apenas em situações extremas e como último recurso,
quando todas as outras opções de cuidado e segurança do paciente foram esgotadas. A decisão
de aplicar a contenção mecânica deve ser tomada com extrema cautela e basear-se em uma
avaliação criteriosa do quadro clínico do paciente.
Cinco indicações imperiosas para a enfermagem:
Risco iminente de danos graves ou risco de morte para o
paciente ou outras pessoas:
Em certos casos, a contenção mecânica pode ser necessária
para evitar que o paciente retire dispositivos médicos
essenciais, como sondas, cateteres ou tubos de drenagem,
que são vitais para o seu tratamento e recuperação.
Prevenção de autolesões ou essenciais
Se o paciente apresentar comportamentos que indiquem um
risco iminente de autolesão grave, como lesões autoinfligidas
ou arrancar curativos ou suturas, a contenção mecânica pode
ser considerada para proteger a integridade física do paciente.
Incapacidade física ou neuropsiquiátrica
Em casos de pacientes com condições médicas ou
neuropsiquiátricas que afetem sua capacidade de compreender
instruções ou cooperar com o tratamento, a contenção
mecânica pode ser usada temporariamente para garantir sua
segurança e a de outros.
Situações de emergência
Em situações de emergência, quando não há tempo hábil para
outras intervenções ou quando o risco de danos é iminente, a
contenção mecânica pode ser aplicada como medida
temporária até que a situação possa ser estabilizada.
Conclusão
Manter uma comunicação clara e documentar adequadamente
o uso da contenção mecânica;
Monitorar continuamente o paciente para avaliar sua resposta e
minimizar os efeitos adversos.
Manter segurança e o bem-estar do paciente.
Contenção Química/medicamentosa
Intervenção utilizada em situações específicas para promover o
controle do comportamento agitado, perigoso ou violento de um
paciente, visando garantir a segurança do paciente e da equipe
de saúde.
1 - Controle imediato do
comportamento agitado ou violento:
Ambiente seguro para ele e para os
profissionais de saúde;
Isso pode ser necessário em situações de emergência, onde o paciente representa um risco
imediato para si mesmo ou para os outros.
Cuidados de enfermagem:
Realizar uma avaliação completa do paciente, incluindo histórico médico, condições médicas
subjacentes e uso de medicamentos.
Verificar se há contraindicações ou alergias a medicamentos sedativos.
Administrar a medicação sedativa de acordo com as doses e vias de administração
recomendadas.
Monitorar continuamente os sinais vitais e a resposta do paciente à sedação, observando
possíveis efeitos colaterais ou complicações.
Garantir a presença de equipe de enfermagem suficiente para manter a vigilância constante do
paciente sedado e garantir a segurança.
Facilitar a realização de procedimentos invasivos ou
desconfortáveis:
facilitar a realização de procedimentos
médicos invasivos, dolorosos ou
desconfortáveis, como intubação endotraqueal,
redução de fraturas ou curativos extensos.
Cuidados de enfermagem:
Verificar se há consentimento informado do paciente ou representante legal para a sedação e o
procedimento.
Preparar adequadamente o ambiente e os equipamentos necessários para o procedimento.
Administrar a medicação sedativa conforme prescrição médica e monitorar a resposta do
paciente durante todo o procedimento.
Manter uma comunicação constante com o paciente, explicando o procedimento e fornecendo
apoio emocional.
Monitorar continuamente os sinais vitais do paciente e observar possíveis complicações durante
e após o procedimento.
Redução da ansiedade, agitação ou
desconforto em situações críticas:
A sedação ou contenção química pode ser
utilizada em pacientes em situações críticas,
como em unidades de terapia intensiva, para
reduzir a ansiedade, a agitação ou o desconforto
associados a condições médicas graves,
tratamentos invasivos ou ventilação mecânica.
Cuidados de enfermagem:
Avaliar e monitorar constantemente o nível de sedação do paciente, ajustando a dose de
medicamento conforme necessário.
Realizar avaliações frequentes do nível de consciência, resposta aos estímulos e sinais de
desconforto.
Garantir que as vias aéreas estejam desobstruídas e monitorar a ventilação adequada.
Posicionar o paciente de forma adequada para evitar complicações respiratórias ou posicionais.
Realizar cuidados de higiene e mobilização do paciente para prevenir complicações
relacionadas à imobilidade prolongada.
É desnecessária a utilização da via
endovenosa para os procedimentos de
sedação em psiquiatria. A utilização da via oral
deve ser utilizada sempre que houver
cooperação do paciente
A via intra – muscular deve ser utilizada sempre
que for necessário ação farmacológica rápida
em pacientes não cooperativos.