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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA


CAMPUS BOTUCATU

CAMILA SHYU FIORINDO

AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTO E CRESCIMENTO DE PERDIZES


(RHYNCHOTUS RUFESCENS) COM ADIÇÃO DE CAMOMILA (MATRICARIA
CHAMOMILLA) NA DIETA

Botucatu - SP
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CAMPUS BOTUCATU

CAMILA SHYU FIORINDO

AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTO E CRESCIMENTO DE PERDIZES


(RHYNCHOTUS RUFESCENS) COM ADIÇÃO DE CAMOMILA (MATRICARIA
CHAMOMILLA) NA DIETA

Trabalho de Curso de Zootecnia da Universidade


Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho como
requisito para a obtenção de título de bacharel em
Zootecnia.
Orientador: Josineudson Augusto II de V. Silva
Coorientador: Luiz Eduardo Cruz dos Santos Correia

Financiamento: Bolsa PIBIC - CNPQ

Botucatu – SP
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CAMPUS BOTUCATU

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

Unidade: Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal


Título: “AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTO E CRESCIMENTO DE PERDIZES
(RHYNCHOTUS RUFESCENS) COM ADIÇÃO DE CAMOMILA (MATRICARIA
CHAMOMILLA) NA DIETA”
Autora: Camila Shyu Fiorindo
Orientador: Prof. Dr. Josineudson Augusto II de Vasconcelos Silva
Coorientador: Luiz Eduardo Cruz dos Santos Correia
Número de créditos: 15 créditos
Aprovado e corrigido de acordo com as sugestões do Relator “ad hoc”:
Data de realização: Março/2021 – Outubro/2021

Aprovado em reunião do Conselho do Departamento em:

Assinatura do Chefe do Departamento


AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus, minha família e amigos que me apoiaram desde o
início e contribuíram para o bom desenvolvimento deste projeto.
Agradeço ao orientador Josineudson Augusto II de Vasconcelos Silva, pela
oportunidade de realizar este trabalho, assim como aos funcionários e estagiários do
Setor de melhoramento Genético de Perdizes do Departamento de Melhoramento
Genético e Nutrição Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Unesp, campus de Botucatu.
RESUMO
O presente estudo avaliou o uso da camomila (Matricaria chamomilla) na dieta de
perdizes (Rhynchotus rufescens) a fim de avaliar o comportamento e o desenvolvimento
das aves. Foi adicionado níveis de camomila na ração (0%, 1% e 1,5%) e fornecida
durante um período de 30 dias. De acordo com os dados obtidos, as rações com 1% e
1,5% de camomila apresentaram efeitos positivos e significativos (p<0,05) quanto ao
crescimento e desenvolvimento muscular das aves sem afetar o consumo diário de
ração, recorrendo a ideia de que o fitoterápico proporciona efeitos benéficos para a flora
intestinal com consequente benefício para o funcionamento digestivo. Quanto ao
comportamento da espécie, não houve diferenças significativas (p>0,05) que
demostrassem os efeitos calmantes que a camomila apresenta comumente para os
humanos. Conclui-se com o estudo que a camomila é considerada forte candidata para
substituição aos aditivos, sendo uma forma natural de melhorar a flora intestinal dos
animais, garantindo produção mais saudável e eficiente.
Palavras chave: Aves, animal selvagem, planta medicinal
ABSTRACT
The present study evaluated the use of chamomile (Matricaria chamomilla) in the diet
of partridges (Rhynchotus rufescens) in order to evaluate the behavior and development
of birds. Chamomile levels were added to the feed (0%, 1% and 1.5%) and fed for a
period of 30 days. According to the data obtained, feeds with 1% and 1.5% chamomile
had positive and significant effects (p<0.05) on the growth and muscle development of
birds without affecting the daily feed consumption, using the idea that the herbal
medicine provides beneficial effects for the intestinal flora with consequent benefit for
the digestive functioning. As for the behavior of the species, there were no significant
differences (p>0.05) that demonstrate the calming effects that chamomile commonly
has for humans. The study concludes that chamomile is considered a strong candidate
for replacement of additives, being a natural way to improve the intestinal flora of
animals, ensuring healthier and more efficient production.
KeyWords: Birds, wild animal, medicinal plant
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Desenho esquemático da camomila. Fonte: Otto Schmeil, 2011......................2

Figura 2. Ave jovem apresentando o comportamento de tanatose durante manejo.


Fonte: Arquivo pessoal......................................................................................................4

Figura 3. Filhote recém-nascido (perdigoto) do setor de perdizes da Unesp Lageado.


Fonte: Arquivo pessoal......................................................................................................4

Figura 4. A esquerda temos a exposição de falo dos machos durante a sexagem e na


direita a reversão de cloaca de fêmea. Fonte: Vilar, 2019.................................................4

Figura 5. Ovos das perdizes. Fonte: Arquivo pessoal......................................................4

Figura 6. Aves do experimento nas baias tomando banho de sol. Fonte: Arquivo
pessoal...............................................................................................................................5

Figura 7. Ave com ausência parcial de penas nas costas causado por outras aves da
baia. Fonte: Arquivo pessoal.............................................................................................5

Figura 8. Foto da parte externa das baias. Fonte: Arquivo pessoal..................................7

Figura 9. Desenho esquemático das baias do experimento. Fonte: Arquivo pessoal.......6

Figura 10. Diferença entre as rações utilizadas no experimento. Ração + 1% de


camomila, ração + 1,5% de camomila e a ração controle. Fonte: Arquivo pessoal..........8

Figura 11. Retirada da medida de peito dos animais. Fonte: Arquivo pessoal................9

Figura 12. Retirada da medida de coxa dos animais. Fonte: Arquivo pessoal.................9
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Descrição dos comportamentos registrados......................................................9

Tabela 2. Peso das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila.........................................................................................................................10

Tabela 3. Peso das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila.........................................................................................................................11

Tabela 4. Perímetro de peito das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações
com camomila.................................................................................................................11

Tabela 5. Perímetro de peito das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações
com camomila.................................................................................................................12

Tabela 6. Perímetro de coxa das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações
com camomila.................................................................................................................12

Tabela 7. Perímetro de coxa das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações
com camomila.................................................................................................................13

Tabela 8. Consumo de ração por ave/dia com base na média mensurada a cada 3 dias 13

Tabela 9. Dados da frequência média dos comportamentos observados para cada


tratamento........................................................................................................................14

Tabela 10. Frequência média dos comportamentos no período da manhã e tarde


independente do tratamento.............................................................................................14
Sumário
1. INDRODUÇÃO..................................................................................................................1
2. REVISÃO DE LITERATURA..........................................................................................2
2.1. A camomila.....................................................................................................................2
2.2. As perdizes......................................................................................................................3
3. MATERIAIS E MÉTODOS..............................................................................................6
3.1. Estrutura.........................................................................................................................6
3.2. A ração............................................................................................................................7
3.3. Manejo das perdizes.......................................................................................................8
3.4. Atividades......................................................................................................................10
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................10
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................15
6. BIBLIOGRÁFIA..............................................................................................................16
1. INDRODUÇÃO
A utilização das plantas medicinais possui relatos no Brasil no início do século
XVI, com a chegada dos portugueses e no contato com os índios, verificando-se por
exemplo, o uso do urucum como remédio para picadas de insetos e no tingimento de
objetos de barro. Desta forma, a utilização dessas plantas é considerada uma atividade
antiga, que foi repassada entre gerações e que, ainda hoje, é utilizada, não só por
moradores da zona rural, mas também na fabricação de fármacos diversos. Os
ensinamentos propagados garantiram base para o uso de plantas medicinais no
tratamento de doenças, com possibilidades de substituir parte ou se aliar aos fármacos
utilizados em humanos e animais (OZAKI e DUARTE, 2006). Já em 2000, o Conselho
Federal de Medicina Veterinária reconheceu a Homeopatia como especialidade,
resultando em um crescimento significativo na quantidade de trabalhos elaborados com
vistas ao tratamento das patologias.
Um exemplo de fitoterápico muito utilizado é a camomila (Matricaria
chamomilla L.), a qual possui, em sua inflorescência, alta porcentagem de importantes
compostos fenólicos, como os flavonoides (apigenina, quercetina, patuletina, luteolina e
seus glicosídeos), presentes nos óleos essenciais, além dos terpenóides alfa bisabolol e
seus óxidos e azulenos, segundo trabalho de revisão dos pesquisadores da área humana
McKay e Blumberg (2009). Nesse mesmo trabalho os autores relatam a camomila com
fins medicinais, atuando como antioxidantes e antimicrobianos moderados (in vitro), em
estudos com modelos animais indicam ação anti-inflamatória potente, além de efeitos
antiespasmódica e ansiolítica. No entanto, relatam ausência de ensaios clínicos sobre
propriedades sedativas da camomila.
Pesquisas avaliando os efeitos da camomila foram executados por GALIB e
KHALEL (2011) onde foram analisadas as características hematológicas e de
crescimento em frangos, utilizando quatro percentagens de adição da flor da camomila
moída na ração, assim, foi verificado que com 0,75% e 1% houve maior ganho de peso
e conversão assim como a diminuição do colesterol; MAHMMOD (2013) também
avaliando frangos e adição de flor de camomila moída, verificou que com a adição de
1% na dieta houve aumento no peso vivo, ganho de peso e conversão alimentar;
MARQUES et al. (2010) em estudo com codornas e com diferentes percentagens de

1
camomila descreveram falta de diferenças significativas em características ponderais,
bem como comportamentais e fisiológicos, entretanto Tenório et al. (2017) em trabalho
similar com codornas, verificaram que as aves que receberam camomila permaneceram
mais tempo sentadas e reduziram o comportamento agressivo de bicadas, sem afetar a
postura.
Tendo em vista estes resultados e as características físico-químicas da camomila
o presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e comportamento das
perdizes em cativeiro com o uso da flor de Matricaria chamomilla na dieta.

2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. A camomila
A camomila é considerada uma erva herbácea anual da família das asteraceas,
com origem africana, sendo espalhada pela Europa e regiões onde começou a ser
utilizada em chás e com fins medicinais principalmente pelos egípcios e gregos. É uma
planta de fácil adaptação a locais com clima ameno ou não tão quentes, podendo chegar
de 30 a 50cm de altura, sendo benéfica às plantas que nascem ao seu redor (FERRI e
MENEZES, 1981). Suas atividades terapêuticas estão intimamente ligas aos princípios
ativos lipofílicos e hidrofílicos. Desta maneira, a fim de descobrir mais a respeito dos
componentes da camomila e seus efeitos na saúde humana foram feitas diversas
pesquisas relacionadas a composição química dessa planta, identificando os efeitos de
cada um dos compostos que hoje são muito utilizados na medicina industrial (LOW,
RODD e BERESFORD, 1994).

Figura 1. Desenho esquemático


da camomila. Fonte: Otto
Schmeil, 2011

2
Destes compostos podemos citar os óleos essenciais, azulenos (camazuleno),
flavónoides, sesquiterpenos, cumarinas, tanino, ácidos fenólicos, angélicos,
mucossacarídeos, resinas, mucilagens, polissacarídeos, éteres bicíclicos, ácidos
orgânicos, vitamina C, cada qual com sua devida ação quando consumida ou utilizada
de forma utópica. Dentre esses compostos as responsáveis pela ação antibacteriana,
antimicóticas e protetora de mucosas é o alfa bisabolol, sendo um dos principais ativos
que ajudam a reduzir úlceras. Já o óleo essencial é rico em flavonoides que são
responsáveis principalmente pela ação ansiolítica da planta e da maioria dos efeitos
farmacológicos encontrados com o uso da planta (LOW, RODD e BERESFORD,
1994).
Um dos flavonoides mais importantes para ação ansiolítica da planta é a
apigenina, que possui ação calmante leve não provocando o relaxamento muscular,
farmacologicamente falando, esse composto presente na camomila causa efeitos bons
combatendo a ansiedade sem causar a depressão do sistema nervoso central, de onde
vem sua ação calmante que é uma das principais características da camomila
(PANIZZA, 1997).
Observando essas características da planta e sabendo que tanto a apigenina
quanto os outros componentes do óleo essencial não são tão presentes em chás, neste
trabalho optou-se por utilizar a inflorescência da camomila, visando principalmente os
efeitos ansiolíticos e antibacterianos da planta em benefício ao bem-estar dos animais
trabalhados.

2.2. As perdizes
A perdiz, ou perdiz brasileira (Rhynchotus rufescens) é uma espécie de ave da
família Tinamidae que habita na maior parte do Brasil, Argentina, Paraguay e Uruguai.
Estas aves possuem hábitos terrícolas e solitários, se unindo apenas no período
reprodutivo por pouco tempo. Possui voos baixos e curtos, cansando-se muito
rapidamente, por, além de serem pesados, terem uma baixa irrigação arterial, não
permitindo esforços prolongados. São animais mais ariscos e com a preferência de se
esconderem e ficarem imóveis para despistar possíveis predadores, utilizando da
tanatose como último recurso, semelhante ao que pôde ser observado ao se fazer o
manejo das mesmas em cativeiro.

3
Figura 8. Filhote recém-nascido (perdigoto) do
setor de perdizes da Unesp Lageado. Fonte:
Arquivo pessoal. Figura 9. Ave jovem apresentando o
comportamento de tanatose durante
manejo. Fonte: Arquivo pessoal.

4
Estas aves não possuem dimorfismo sexual de fácil distinção, sendo possível a
diferenciação sexual em animais na estação reprodutiva, que é sazonal, ocorrendo com
maior intensidade de setembro a janeiro. Nesse período é evidente a aparência menor
dos machos, com pescoços mais finos além do inchaço cloacal. Para a certeza do sexo
dos animais é feito a sexagem, caracterizada pela estimulação do macho por massagem
e exposição do falo desses animais (quando há o falo é macho e quando é ausente é
fêmea). São animais poligiandrios, ou seja, as fêmeas copulam com vários machos e os
mesmos com várias fêmeas, sendo que nesse caso os responsáveis pelo ninho e cuidados
com os avos são os machos. Seus ovos são bem característicos, sendo de coloração
chocolate e bem lustrosos.

Em 1987 se deu início a produção desses animais, com fins científicos, na


UNESP de Jaboticabal pelo setor de Animais Silvestres do Departamento de Zootecnia
da faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FACAV) pelo Prof. Dr. Marcos
Antônio Gianonni. Porém, a carne para consumo, antes de 1991, era obtida a partir de
caça ou produções ilegais (VILAR, 2019). Com a grande apreciação e procura de sua
carne, locais que possuem a regularização adequada do local pelo IBAMA, podem
produzir e comercializar as aves para consumo ou fins científicos.

Figura 10. Ovos das perdizes. Fonte: Arquivo Figura 11. A esquerda exposição de falo dos
pessoal. machos durante a sexagem e na direita a reversão
de cloaca de fêmea. Fonte: Vilar, 2019

5
Devido a necessidade de manter essas aves em grandes números juntas na

Figura 12. Aves do experimento nas baias tomando banho de sol.


Fonte: Arquivo pessoal.
produção em cativeiro, há diversos tipos de comportamentos não observados na
natureza, como os comportamentos de bicarem uns aos outros, depenamento, entre
outros comportamentos considerados agressivos de acordo com SAVORY et.al (1999).
Observando isto surgiu a ideia de fazer o uso de fitoterápicos que contribuíssem, não só
com a saúde dos animais como também com a diminuição desses comportamentos não
desejados e para a execução do projeto foi escolhida a camomila em flor adicionada a
ração das aves.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

Figura 13. Ave com ausência parcial de penas nas costas causado
por outras aves da baia. Fonte: Arquivo pessoal.

O experimento ocorreu no setor de Melhoramento Genético de Perdizes do


Departamento de Melhoramento Genético e Nutrição Animal da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia da Unesp campus de Botucatu, entre o período de fevereiro a
março de 2021. Foram utilizadas 48 aves, tendo autorização de uso e manejo para
empreendimentos de cativeiro da fauna silvestre, conforme atribuições definidas pela IN
IBAMA nº 07/2015.
6
3.1. Estrutura
As aves foram distribuídas em 6 baias com 1 metro de largura, 1 metro de altura
e 2 metros de comprimento posicionados um ao lado do outro separados por telas de
arame e tapumes baixos que permitiam as aves observar a movimentação externa e das
baias ao lado.

7
As acomodações dispunham de comedouros tubulares, com carga máxima de
3kg de ração, pendurados e dispostos a uma altura menor que 20 cm do chão, ao lado os
bebedouros pendulares e no chão, abaixo do comedouro, uma caixa com bordas baixas
para coleta da ração desperdiçada.

Caixa para coleta da


ração desperdiçada

Comedouro

Bebedouro

Figura 14. Desenho esquemático das baias do experimento. Fonte: Arquivo pessoal.

Figura 15. Foto da parte externa das baias.


Fonte: Arquivo pessoal.

8
3.2. A ração
A alimentação fornecida foi feita com o mesmo lote de ração de crescimento
fornecida pelo setor, que foi umedecida, adicionada a camomila e passada em moinho
para a formação de pellets. Os mesmos foram secos e endurecidos ao sol, armazenados
e identificados alguns dias antes do início do fornecimento.

O fornecimento de ração foi feito desde o primeiro dia, dispondo 3kg de ração
em cada comedouro com suas respectivas porcentagens de camomila. Nos tratamentos
controle (baias 1 e 2) foi colocada a ração sem aditivos, nos tratamentos 1% (baias 3 e
4) foi colocada a ração com 1% de camomila e no tratamento 1,5% (baias 5 e 6) foi
colocada a ração com 1,5% de camomila. O araçoamento foi feito a cada três dias
retirando as sobras do comedouro e da caixa para calcular o consumo de ração nos dias
anteriores e repondo no comedouro um total de 2kg de ração específica do tratamento.

3.3. Manejo
das
perdizes
As aves
foram

Figura 16. Diferença entre as rações utilizadas no experimento. Ração + 1% de


camomila, ração + 1,5% de camomila e a ração controle. Fonte: Arquivo
pessoal.

identificadas individualmente com anilhas nas asas de acordo com suas idades e pesos.
Para seleção das aves foi atribuído a faixa de idade para animais entre 96 e 61 dias ao

9
início do tratamento, sendo estas distribuídas de 8 a 8 nas 6 baias. A média de idade
para cada baia ficou entre 70 e 74 dias de idade.

No dia anterior ao início do experimento foi feita a biometria das aves,


verificando peso e medidas do diâmetro do peito e coxa de cada indivíduo, sendo este
procedimento repetida após 15 e 30 dias.

10
Figura 17. Retirada da medida de coxa dos animais. Fonte:
Arquivo pessoal.
Figura 18. Retirada da medida de
peito dos animais. Fonte: Arquivo
pessoal.
A partir do terceiro dia foi dado o início as análises etológicas das aves. Este
procedimento foi feito individualmente durante seis minutos em cada baia, mantendo
uma distância mínima de 1 metro destas. A análise dos comportamentos seguiu os
parâmetros de agressividade de SAVORY et.al (1999) sendo anotado os
comportamentos agressivos e não agressivos (tabela 1) durante dez dias, cinco
observações no período da tarde e cinco no período da manhã.
Tabela 1. Descrição dos comportamentos registrados

Comportamento Descrição
Comer (CO) Alimentar no comedouro ou na caixa abaixo deste
Ciscar (CI) Revira a cama ou bica o chão
Beber (BE) Beber água no bebedouro
Ócio (OC) Deitada ou parada por um longo período
Salto (AS) Corpo esticado seguido de salto
Bater asas (BA) Ereto, movimento de asas simulando voo, seguido ou não de salto
Eriçar (ER) Arrepio de penas de todo corpo seguido de tremores
Coçar (CR) Coçar regiões do corpo com patas ou bico
Limpeza de penas (LP) Passa o bico pelas penas
Agressão (AG) Aproximação seguida de bicadas

11
3.4. Atividades

Fevereiro Março
S T Q Q S S D S T Q Q S S D

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21 15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28 22 23 24 25 26 27 28

29 30 31
Preparação da ração
Pesagem/biometria
Início do fornecimento da ração
Troca e pesagem da ração
Análise etológica

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados obtidos foram analisados por meio do procedimento PROC MIXED do
SAS 9.4 (Statistical Analysis for Windows, 2011). Efeitos lineares e quadráticos dos
tratamentos indicados por contrastes ortogonais foram utilizados, avaliando os efeitos
da adição da camomila. O teste de Duncan foi utilizado na determinação do nível de
significância nas comparações específicas entre as médias dos tratamentos, sendo
considerada diferença significativa à 5% (p<0,05).
Tabela 2. Peso das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações com camomila

Tabela de peso aos 15 dias


Tratamento controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
665 550 435 415 495 475
630 660 485 410 535 535
680 415 430 440 500 530
475 510 425 - 605 465
Peso (g)
400 365 505 485 490 460
425 520 430 600 495 450
515 450 480 440 475 435
350 320 300 445 470 480
Média 517,5 473,8 436,3 462,1 508,1 478,8
Média ajustada 462,4b 472,5b 506,6a
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

12
Tabela 3. Peso das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações com camomila

Tabela de peso aos 30 dias


  Tratamento controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
710 595 500 515 565 540
655 725 560 470 590 600
580 450 505 560 545 615
520 590 525 - 695 550
Peso (g)
450 455 560 560 570 555
510 640 535 680 550 550
535 595 590 520 550 530
- 420 385 575 530 555
Média 565,7 558,8 520,0 554,3 574,4 561,9
Média ajustada 529,2b 558,0a 580,7a
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

Com relação as tabelas apresentadas, é possível observar que as dietas que


continham a camomila apresentaram aumento significante no peso aos 15 e 30 dias após
o início do tratamento. Estes resultados foram observados nos trabalhos de GRAVENA
et al. (2009) e JUNIOR et al. (2009), onde o uso dos fitoterápicos promoveu maior
ganho de peso médio nos animais. Os autores relacionaram os resultados a ação
antimicrobiana, estímulo das enzimas digestivas, aumento da digestibilidade e absorção
intestinal dos animais, o que consequentemente traz uma melhor utilização da ração
fornecida e desempenho dos animais.
Tabela 4. Perímetro de peito das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila
Perímetro de peito aos 15 dias
Tratamento
Medida Tratamento 1% Tratamento 1,5%
controle
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
21,3 20,8 17,7 18,0 19,0 20,1
21,8 22,2 19,0 17,8 19,5 19,6
22,0 18,0 17,8 18,5 19,7 20,3
19,0 19,0 17,9 - 20,0 18,5
Peito (cm) 16,8 16,6 18,6 19,5 18,2 19,4
18,0 20,2 18,6 20,8 18,3 20,0
19,7 18,7 18,8 19,8 19,7 18,8
16,2 16,8 16,7 19,7 18,6 19,6
Média 19,35 19,04 18,14 19,16 19,13 19,54
Média ajustada 18,68b 19,01ab 19,53a
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

13
Tabela 5. Perímetro de peito das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila

Perímetro de peito aos 30 dias


Tratamento controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Medida
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
23,0 21,2 19,2 19,4 20,9 22,3
22,0 23,2 20,0 20,0 21,0 20,8
19,8 19,1 19,5 21,5 20,2 21,0
19,7 20,0 20,1 - 23,3 20,2
Peito (cm)
18,3 19,6 20,2 21,6 19,0 21,0
18,7 21,5 20,9 22,7 19,9 22,0
20,0 20,9 21,0 20,3 20,1 20,3
- 18,8 18,0 21,7 19,4 19,5
Média 20,2 20,5 19,9 21,0 20,5 20,9
Média ajustada 19,90b 20,75ab 20,86a
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05

Tabela 6. Perímetro de coxa das aves 15 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila

Perímetro de coxa aos 15 dias


Tratamento controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Medida
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
8,3 8,0 6,9 6,8 7,5 7,8
8,0 7,5 7,3 7,1 8,0 7,9
8,3 7,0 6,8 7,0 7,8 8,0
7,0 7,5 7,0 - 8,1 7,3
Coxa (cm) 6,8 6,5 7,3 7,4 7,7 6,9
7,0 7,5 6,9 7,8 7,7 7,2
7,4 7,0 7,4 6,9 7,6 7,3
6,5 6,3 6,0 7,1 7,5 7,6
Média 7,41 7,16 6,95 7,16 7,74 7,5
b b a
Média ajustada 7,10 7,19 7,69
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

14
Tabela 7. Perímetro de coxa das aves 30 dias após o início do fornecimento das rações com
camomila

Perímetro de coxa aos 30 dias


Tratamento controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Medida
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
8,8 8,6 7,5 7,4 8,1 8,0
8,5 8,8 8,1 7,2 8,3 8,4
7,6 7,2 7,4 8,1 7,8 8,4
6,8 8,0 8,0 - 8,6 7,9
Coxa (cm)
7,3 7,2 7,8 7,9 8,0 7,7
7,2 8,4 7,2 8,9 8,1 8,0
7,2 7,7 8,2 7,8 8,2 7,9
- 7,0 6,9 8,0 7,9 8,5
Média 7,6 7,9 7,6 7,9 8,1 8,1
Média ajustada 7,53b 7,90a 8,19a
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05

Tabela 8. Consumo de ração por ave/dia com base na média mensurada a cada 3 dias

Consumo de Ração por ave/dia


  Tratamento Controle Tratamento 1% Tratamento 1,5%
Baia 1 Baia 2 Baia 3 Baia 4 Baia 5 Baia 6
35,42 33,33 28,54 27,50 38,33 29,38
39,38 36,46 25,00 28,33 40,42 36,67
38,96 34,58 28,96 39,29 40,42 34,58
49,79 31,88 38,96 37,14 50,42 40,63
Médias de consumo (g) 33,54 26,25 36,04 36,43 43,54 35,83
18,13 26,67 31,46 30,71 34,58 31,04
35,21 44,38 48,13 47,38 60,83 52,29
28,33 34,58 33,75 34,76 36,04 32,92
48,75 51,04 51,04 50,24 53,13 48,75
35,00 33,75 35,31 34,29 36,88 50,94
Média Total 36,25 35,29 35,72 36,61 43,46 39,30
Média Ajustada 35,77 36,16 41,38

Resultados similares nos pesos foram observados no perímetro de peito e coxa


dos animais, ou seja, os animais tratados com a camomila desenvolveram melhor a
musculatura do peito e das coxas, promovendo melhor desenvolvimento dos animais
como um todo. Assim como com a adição de pomelo (Citrus maxima) na dieta no
trabalho de JUNIOR et al. (2009), avaliando em frangos de corte, a camomila
apresentou o favorecimento do ganho de músculos dos animais, podendo observar

15
melhora em relação a uniformidade do lote se comparada com o tratamento controle,
onde os animais apresentaram maior variação de tamanho e pesos que levou a média
ajustada observada nas tabelas acima.
Diferente do esperado, as médias de consumo de ração, não foram
significantemente diferentes entre si, considerando as diferentes hipóteses que possam
explicar este ocorrido, foram encontrados alguns trabalhos com frangos de corte e
galinhas poedeiras em que foram apresentados resultados semelhantes com o uso de
óleos essenciais de outras plantas. No estudo de Pickler, Santin e Silva (2011) foi
possível observar que em todos os óleos essenciais há substâncias com potencial
antibiótico que, no organismo desses animais, favorece a diminuição da presença de
bactérias “ruins” a saúde do animal. Da mesma forma, estes compostos favoreceram a
melhora da flora intestinal por serem muito mais eficientes contra organismos gram-
positivos (os quais são em sua maioria não benéficos a saúde intestinal) e diminuem sua
presença no local. Aumentando a capacidade de absorção dos alimentos e sua conversão
em músculos.

Tabela 9. Dados da frequência média dos comportamentos observados para cada tratamento

Médias da frequência dos comportamentos observados


Comportamento
Tratamento Baia
CO CI BE OC AS BA ER CR LP AG
1 46,5 47,5 19,5 11,5a 2,5a 1 6,0 16,0 5,5 12
Tratamento Controle
2 49,5 87,0 23,0 10,5a 3,0a - 4,0 15,5 5,0 12
3 42,5 44,5 24,5 17,5a 1,0ab 1 7,0 11,0 3,5 5,0
Tratamento 1%
4 48,0 53,0 21,5 5,0a -b - 3,0 18,0 4,0 4,0
b b
5 43,0 36,5 19,5 2,5 - - 3,5 8,0 4,0 11,0
Tratamento 1,5% b b
6 38,0 53,0 14,0 8,5 - - 3,0 5,5 1,5 3,5
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

Tabela 10. Frequência média dos comportamentos no período da manhã e tarde independente
do tratamento.

Médias da frequência dos comportamentos observados durante a manhã e à tarde


Comportamento
Período
CO CI BE OC AS BA ER CR LP AG
b b b a a
Manhã 36,33 37,17 13,00 12,17 2,33 1,00 4,33 16,00 5,33 8,16
Tarde 52,83a 55,50a 27,67a 6,33b 2,00 1,00 3,33 7,00b 2,5 7,66
ab
Médias com letras diferentes diferem entre si estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (p<0,05)

16
Com relação ao comportamento dos animais não houve diferença significativa
quando comparamos os comportamentos agressivos entre tratamentos, apenas o
comportamento de salto que foi maior no tratamento controle, comportamento este que
pode, ou não, estar mais relacionado ao uso da camomila ou com fatores estressores
externos não mensurados durante o trabalho.
Independente dos tratamentos é possível observar que as perdizes apresentam
maior frequência de comportamentos ativos durante o período da tarde, como já foi
constatado em animais de natureza e em cativeiro, que tem maior atividade durante o
período da tarde.
Após o término do experimento, foi realizado a sexagem dos animais e de
acordo com análises realizadas incluindo o efeito de sexo, não houve diferença
estatística entre os dados coletados.

5. CONCLUSÃO
Em alguns trabalhos com o uso de agente fitoterápicos pode ser observado que
os óleos essenciais de certas plantas possuem agentes que são eficazes no combate a
bactérias patogênicas presentes no lúmen intestinal das aves, principalmente as gram-
positivas, gerando melhora na saúde intestinal e consequentemente aumento na
eficiência digestiva e produtiva desses animais, consequentemente, gerando ganhos no
bem-estar das aves.
Como pode ser visto neste trabalho, a camomila desempenhou papel significante
no aumento de peso e desenvolvimento muscular dos animais, ocasionando melhora na
eficiência alimentar e na uniformidade dos lotes, mesmo não ocorrendo mudanças
diretamente no comportamento reativo das aves.
Desta forma, conclui-se que os compostos presentes na flor da camomila seca
promovem o melhor aproveitamento do alimento fornecido, sem aumentar seu consumo
pelas perdizes, podendo ser, futuramente, utilizada como substituto aos promotores de
crescimento ou aos antibióticos, sendo uma forma natural de melhorar da flora intestinal
dos animais, com componentes que são eliminados facilmente pelas aves, não havendo
a presença de resíduos desses compostos nas carcaças, além de proporcionar ganho no
bem-estar animal, garantindo produção mais saudável e eficiente.

17
6. BIBLIOGRÁFIA

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