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Sumário

1.0 Introdução.........................................................................................................................

1.2. Objectivo geral.................................................................................................................

1.3. Objectivo especifico.........................................................................................................

1.4 Metodologia......................................................................................................................

2.1 Nutrição.............................................................................................................................

2.1 Nutriente............................................................................................................................

2.3 Substancias alimentares....................................................................................................

2.4 Caloria...............................................................................................................................

2.5 Dieta..................................................................................................................................

2.6 Metabolismo......................................................................................................................

2.7 Diferença entre anabolismo e catabolismo.......................................................................

2.8 Fome..................................................................................................................................

2.9 Desnutrição.......................................................................................................................

Tipos de desnutrição............................................................................................................

3.1.0 Dieta equilibrada............................................................................................................

4.1 Nutrientes........................................................................................................................

4.2 Classificação dos nutrientes............................................................................................

Micronutrientes..............................................................................................................

Fibras.............................................................................................................................

5.1 Fases da Nutrição............................................................................................................

5.2 Seleção dos alimentos.....................................................................................................

5.3 Preparo dos alimentos.....................................................................................................

5.4 Ingestão...........................................................................................................................

5.5 Digestão..........................................................................................................................

5.7 Proteinas..........................................................................................................................

5.8 Funções das proteínas.....................................................................................................


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5.9 Propriedade das proteinas...............................................................................................

6.0 Classificação das proteinas.............................................................................................

Quanto à Composição....................................................................................................

Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas...............................................................

Quanto à Forma.............................................................................................................

6.1 Niveis estruturas das proteinas........................................................................................

Estrutura primária das proteínas........................................................................................

Estruturas espaciais das proteínas.....................................................................................

Estrutura Secundária......................................................................................................

Estrutura Quaternária.....................................................................................................

Expressão Gênica..............................................................................................................

6.3 Catabolismo das proteínas..............................................................................................

6.4 proteínas fibrilares...........................................................................................................

7.1 Conclusão........................................................................................................................

7.2 Referencias bibliograficas...............................................................................................


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1.0 Introdução

O presente trabalho teme como tema geral nutrição, a nutrição é vista como um
processo metabolico que engloba varias reacção qumicas, nutrição como um conjunto
de fenómenos físicos, químicos, fisioquímicos e fisiológicos que se passam no interior
do organismo e mediante os quais este recebe e utiliza os materiais fornecidos pelos
alimentos, que lhe são necessários para a formação e manutenção da sua matéria viva e
para a realização das actividades próprias, quer da vida vegetativa, quer da vida de
relação e trabalho. Neste sentido, a nutrição corresponde aos fenómenos que se passam
com os alimentos e os nutrientes no organismo, independentemente da nossa vontade,
depois de ingeridos. Do ponto de vista da botânica e da ecologia, os nutrientes básicos
são o oxigénio, o dióxido de carbono e os sais minerais necessários para a vida
das plantas e dos outros seres vivos autotróficos.
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1.2. Objectivo geral


Abordar em torno da nutrição

1.3. Objectivo especifico


Falar sobre nutrição, definição, importancia;
Focar nos aspectos nutritivos, tipos de nutrientes, estruturas;
Abordar sobre as fases da Nutrição.

1.4 Metodologia
O presente trabalho foi possivel realizar consultando alguns manuais e consultando
algumas bibliotecas virtuias.
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2.1 Nutrição
Conceito
Segundo Silva (2000), sustenta que nutrição é um processo em que os seres vivos
ingerem alimentos e líquidos para a manutenção de suas funções vitais. Deve ser
distinguido do simples conceito de alimentação, à medida que engloba processos
involuntários tais como digestão, integração de nutrientes no sangue após seu
processamento e finalmente sua incorporação nas células. Assim, a nutrição pode ser
considerada uma disciplina por si só dentro da área da saúde.

Mas na optica de (Ferreira, 1994), conceitua nutrição como um conjunto de fenómenos


físicos, químicos, fisioquímicos e fisiológicos que se passam no interior do organismo e
mediante os quais este recebe e utiliza os materiais fornecidos pelos alimentos, que lhe
são necessários para a formação e manutenção da sua matéria viva e para a realização
das actividades próprias, quer da vida vegetativa, quer da vida de relação e trabalho.
Neste sentido, a nutrição corresponde aos fenómenos que se passam com os alimentos e
os nutrientes no organismo, independentemente da nossa vontade, depois de ingeridos.

Mas a nutrição é bem mais ampla e complexa, envolvendo aspectos desde a seleção e
escolha dos alimentos, passando pelo contexto de vida do indivíduo até sua relação com
a saúde e doença, sem esquecer os aspectos fisiológicos. Dessa forma inclui implicações
sociais, econômicas, culturais e psicológicas relacionadas aos alimentos e à
alimentação.
Existem diferentes tipos de nutrição nos seres vivos. Por um lado, os organismos que
produzem seu próprio alimento, tais como as plantas e algumas bactérias; neste caso,
produzem suas próprias células a partir de diversas substancias químicas. Por outro
lado, os organismos que necessitam de outros para poder nutrir-se, como por exemplo,
os animais, que obtêm energia a partir da assimilação da matéria orgânica de outros
seres vivos (Ferreira, 1994).

2.1 Nutriente

Segundo (Saldanha, 1999), define que nutriente é qualquer elemento ou composto


químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo. Os nutrientes compõem
os alimentos. Nutrientes são essenciais para a vida e são formados pelos elementos
químicos.
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Estão divididos em macronutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras e água) e


micronutrientes (vitaminas, minerais e fibras da dieta). Nos macronutrientes é que estão
os valores calóricos dos alimentos.

Do ponto de vista da botânica e da ecologia, os nutrientes básicos são o oxigénio,


o dióxido de carbono e os sais minerais necessários para a vida das plantas e dos outros
seres vivos autotróficos.

As plantas e os constituintes do fitoplâncton formam assim a base da cadeia alimentar,


uma vez que vão servir de alimentação aos animais.

Os seres vivos que não têm a capacidade fotossintética, como os animais, os fungos e
muitos protistas, alimentam-se de plantas ou de outros animais, que podem estar tanto
vivos como em decomposição. Para estes seres, os nutrientes são os compostos
orgânicos e os minerais existentes nesses alimentos. Entre os principais nutrientes
(macronutrientes) estão os hidratos de carbono, prótidos e lípidos;
os micronutrientes incluem as vitaminas e os microminerais (ou oligoelementos).

2.3 Substancias alimentares

(Manole, 2003) define Substancia alimentar como, toda substância utilizada pelos seres
vivos como fonte de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais,
incluindo o crescimento, movimento e reprodução. Para o homem, a alimentação inclui,
ainda, várias substâncias que não são necessárias para as funções biológicas mas que
fazem parte da cultura, como compostos
químicos psicotrópicos, temperos, corantes e conservantes usados nos alimentos.

Mas que podem fazer bem ao homem.

Alimento é aquilo que os seres vivos comem e bebem para a sua subsistência. O termo
deriva do latim alimentum e permite referir-se a cada uma das substâncias sólidas ou
líquidas que nutrem os seres humanos, as plantas ou os animais.
O alimento permite a regulação e a manutenção das funções do metabolismo. Sem
alimentos, os seres vivos não podem gozar de boa saúde, correndo, aliás, o risco de
morrer. Os alimentos, por outro lado, atuam a nível psicológico para dar satisfação.
Nestes casos, o alimento não preenche tanto a função nutritiva. Proporciona antes prazer
(como é o caso de um hambúrguer ou de um chocolate).
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Os alimentos podem ser consumidos crus, cozidos, assados ou fritos, sendo que nesse
último caso é uma forma conhecida por ser menos saudável.
Os nutrientes são as substâncias dos alimentos que são essenciais para a manutenção
dos organismos vivos graças às suas acções bioquímicas. Estes nutrientes oferecem
energia e permitem metabolizar outras substâncias igualmente vitais. As vitaminas, as
proteínas e os hidratos de carbono são exemplos de nutrientes orgânicos, ao passo que a
água e os minerais

2.4 Caloria
A caloria é a quantidade de energia que um alimento fornece ao organismo para
desempenhar suas funções vitais.
Para saber o valor total de calorias que um alimento possui deve-se ler o rótulo e levar
em consideração a quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras, calculando as
calorias totais da seguinte forma:
 Por cada 1g de carboidratos: adicionar 4 calorias;
 Por cada 1g de proteína: adicionar 4 calorias;
 Por cada 1g de gordura: adicionar 9 calorias.
É importante lembrar que outros componentes da alimentação, como a água, as fibras,
as vitaminas e os minerais não têm calorias e, por isso, não fornecem energia, no
entanto, são de extrema importância para outros processos biológicos.

Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de energia que não pertence
ao Sistema Internacional de Unidades.

2.5 Dieta
Segundo Araújo e colaboradores (2013, Uma dieta é o conjunto das substâncias
alimentares que constitui o comportamento nutricional dos seres vivos. O conceito
provém do grego díaita, que significa “modo de vida”. A dieta é portanto um hábito e
representa uma forma de viver. Por vezes, o termo é usado para fazer referência aos
regimes alimentares especiais para perder peso ou para combater determinadas doenças,
ainda que estes casos representem alterações da dieta e não propriamente a dieta em si.
A alimentação humana não é determinada unicamente por questões biológicas, uma vez
que também tem em conta os factores sociais, econômicos e culturais. Muitas das vezes,
a dieta é condicionada pela disponibilidade dos alimentos, que depende das condições
climáticas e
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2.6 Metabolismo

O termo metabolismo (do grego metábole, que significa mudança) é usado para
descrever as várias reações químicas existentes no organismo que garantem
as necessidades estruturais e energéticas de um ser vivo. Entre as finalidades dessas
reações químicas, podemos citar a síntese e quebra de biomoléculas, a produção de
energia e a conversão de moléculas dos nutrientes em unidades precursoras de
macromoléculas.
O metabolismo não é uma exclusividade dos seres humanos e ocorre em todos os seres
vivos, seja ele unicelular ou pluricelular. As reações que compõem o metabolismo
podem ser classificadas em dois grandes processos metabólicos: o anabolismo e o
catabolismo.

2.7 Diferença entre anabolismo e catabolismo

Denominamos de anabolismo ou metabolismo construtivo as reações químicas


relacionadas com a síntese de biomoléculas, ou seja, de moléculas precursoras simples e
pequenas utilizadas na produção de novas substâncias necessárias para o organismo,
tanto para seu crescimento como para sua manutenção. Essas reações ocorrem apenas
quando uma célula apresenta energia suficiente. Elas são responsáveis, por exemplo, por
formar as macromoléculas que compõem a célula.
O catabolismo ou metabolismo oxidativo, por sua vez, são todas as reações químicas de
caráter degradativo, ou seja, aquelas reações que têm por objetivo quebrar ou desdobrar
moléculas. Nesses processos, há a liberação de energia necessária para a realização de
diversas atividades. É no catabolismo que carboidratos, lipídios e proteínas, por
exemplo, são quebrados em produtos menores e mais simples.

2.8 Fome
Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual
o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida.
O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de desnutrição ou
privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza,
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conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crônicos,


pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo. A fome é uma
sensação do corpo humano, resultado da ausência de alimentos por longos períodos, o
que leva a uma baixa do nível de energia do organismo para realizar seus processos
vitais.

2.9 Desnutrição
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Desnutrição é um estado patológico
causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade, a
doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Existem casos muito
graves, cujas consequências podem chegar a ser irreversíveis, mesmo que a pessoa
continue com vida. Entretanto, a desnutrição pode ser leve e traduzir-se, sem qualquer
registro de sintomas, numa dieta inadequada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a desnutrição contribui com mais de


um terço das mortes de crianças no mundo, apesar de raramente ser listada como a
principal causa. Nos anos 70, cerca de 30% das crianças entre 5 e 9 anos estavam com
déficit de altura no Brasil, um forte indicador de desnutrição de longa data na infância.

A desnutrição é definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência,


relativa ou absoluta, de um ou mais nutrientes essenciais.

A desnutrição ocorre quando o organismo não recebe os nutrientes necessários para o


seu metabolismo adequado. É uma doença com múltiplas causas, de entendimento
complexo e com raízes na pobreza. É um resultado de fatores sociais, econômicos e
patológicos.

Tipos de desnutrição
A desnutrição pode ser classificada de acordo com o nutriente que está em falta na
alimentação.

 Kwashiorkor: Carência de proteínas.


 Marasmo: Carência de calorias.
 Kwashiorkor-marasmático: Forma mista, existe falta de fontes energéticas e
proteínas.
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3.1.0 Dieta equilibrada

Este é um dos aspectos mais importantes para manter ou melhorar a sua


saúde. Alimentar-se de forma equilibrada tem muitos benefícios:

 ajuda a controlar o seu peso;

 ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais


(AVC);

 melhora as hipóteses de sobrevivência, após um ataque cardíaco;

 ajuda a reduzir a tensão arterial para níveis mais baixos;

 baixa os níveis de colesterol no sangue;

 melhora o controlo dos níveis de açúcar no sangue;

 ajuda a proteger contra a diabetes, tipo 2;

 ajuda a proteger contra alguns tipos de cancro;

Enfim, uma alimentação saudável contribuiu também para sentir-se bem, dar-lhe mais
energia e vitalidade.

Uma alimentação saudável contém muitos vegetais e frutas, hidratos de carbono como pão
de mistura, massa e arroz, lacticínios magros ou meio gordos, mais peixe do que carne,
água à discrição e contém pouca gordura (especialmente a gordura saturada), sal e açúcar,
Organização Mundial de Saúde (OMS).

4.1 Nutrientes
São substâncias presentes nos alimentos que são importantes para o funcionamento
do nosso organismo. Nosso corpo adquire-os por meio do processo de digestão, que
garante a quebra dos alimentos em partículas menores que podem ser absorvidas pelo
corpo.
Tipos de alimentos apresentam uma quantidade específica de nutrientes, sendo
fundamental saber combiná-los para obter-se uma dieta saudável. A seguir
exploraremos mais a respeito dessas substâncias e sua importância.

4.2 Classificação dos nutrientes


Os nutrientes são classificados em dois grandes grupos, os macronutrientes e os
micronutrientes:
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Macronutrientes são aqueles que nosso corpo necessita em maior quantidade, sendo
encontrados abundantemente nos alimentos. Proteínas, carboidratos, lipídios e água são
exemplos deles.
Micronutrientes, por sua vez, são aqueles necessários em pequenas doses para que haja
um bom funcionamento do organismo, sendo encontrados em baixa quantidade nos
alimentos. Vitaminas e minerais são exemplos deles.
Vale destacar que, independentemente do nutriente ser considerado macro ou micro,
ele deve fazer parte da alimentação. Os micronutrientes, mesmo que necessários em
baixas concentrações, podem causar danos ao funcionamento do corpo caso não sejam
consumidos, e assim ocorre com os macronutrientes.

Macronutrientes
 Proteínas: são moléculas orgânicas formadas por um conjunto de aminoácidos.
Funçâo
Atua como defesa do organismo, a aceleração de reações químicas, o transporte de
substâncias, a movimentação, a comunicação celular e a sustentação. Costuma-se dizer
que a principal função das proteínas é estrutural, uma vez que promovem a formação e o
crescimento dos tecidos do nosso corpo.
Fontes: Carnes, ovos e laticínios são alimentos ricos em proteínas.
 Carboidratos: constituem a principal fonte de energia para o nosso organismo e são as
moléculas orgânicas mais abundantes da natureza. Eles são classificados, pelo número
de subunidades, em monossacarídios, dissacarídeos e polissacarídeos. Como exemplo
de alimentos ricos em carboidratos.
Fonte: arroz, pão, massa, açúcar e mel.
 Lipídios: são uma classe de macromoléculas que incluem as gorduras e substâncias
semelhantes.
Funçâo
Assim como os carboidratos, os lipídios estão relacionados com o fornecimento de
energia. Além de serem moléculas armazenadoras de energia, eles apresentam outras
funções, como: formação das membranas (fosfolipídios); proteção dos órgãos de
impactos; e atuação na manutenção da temperatura do corpo.
Fonte: Margarina, óleo, carne gorda, noz e azeite são alimentos ricos em lipídios.
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Micronutrientes
 Sais minerais: são nutrientes inorgânicos necessários em pequenas quantidades no
nosso organismo. Dentre os principais sais minerais necessários ao funcionamento do
nosso organismo, podemos citar: cálcio, fósforo, potássio, cloro, sódio, ferro e flúor.
Cada sal mineral atua de forma diferente no corpo, por exemplo: o cálcio relaciona-se
com a formação de ossos e dentes e o ferro atua como componente da hemoglobina.
 Vitaminas: são moléculas orgânicas extremamente importantes para nosso
organismo, entretanto, são necessárias em pequenas quantidades. As vitaminas
podem ser classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis. No grupo das
vitaminas hidrossolúveis estão a vitamina B e a vitamina C. Já no grupo das
vitaminas lipossolúveis encontramos vitamina A, vitamina D, vitamina
E e vitamina K.
Elas exercem variadas funções no organismo: a vitamina A, por exemplo, é componente
de pigmentos visuais e atuam na manutenção dos tecidos epiteliais; a vitamina K atua
no processo de coagulação; e a vitamina C é importante na síntese do colágeno.

Água: está presente em todos os alimentos, estando em menor ou em maior quantidade


a depender do alimento analisado. Dentre os principais papéis exercidos pela água no
corpo humano, podemos destacar: transporte de substâncias; eliminação de substâncias
para fora do corpo; atuação como solvente; lubrificação de órgãos e tecidos;
participação de reações químicas; e regulação da temperatura. São alimentos ricos em
água: melancia, tomate, nabo, cenoura e melão.
Fibras
As fibras são importantes na alimentação, entretanto, por não serem absorvidas, não são
consideradas por alguns autores como nutrientes. Apesar de não serem assim
classificadas, é importante que elas estejam presentes na dieta.
As fibras atuam garantindo um bom funcionamento do intestino, prevenindo, por
exemplo o câncer nessa região. Além disso, elas causam sensação de
saciedade e diminuem a absorção de colesterol, gordura e açúcar. Frutas e verduras são
alimentos ricos em fibras.
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5.1 Fases da Nutrição

5.2 Seleção dos alimentos


A aquisição de alimentos é muito mais que um simples ato de sobrevivência, ainda
mais na atualidade quando temos uma variedade imensa de alimentos de vários sabores
distintos, desde os alimentos industrializados até os naturais, como as frutas e verduras
que na maioria deles encontramos em quase todo os meses do ano, mesmo que as vezes
com preços elevados. O ato de selecionar o alimento vai além do simples objetivo do
melhor preço com a melhor qualidade, tem a ver com os gostos pessoais, quanto
pretendemos gastar, experiências vividas, lembranças e a preocupação com “ser
saudável”.

5.3 Preparo dos alimentos


Etapa em que os alimentos sofrem tratamento ou modificações através de higienização,
tempero, corte, porcionamento, seleção, escolha, moagem e/ou adição de outros
ingredientes. O pré-preparo, como o nome diz, é a etapa prévia ao preparo e deve ser
feita com muito cuidado e rigor.

5.4 Ingestão
é o consumo de uma substância por um organismo. Nos animais, é normalmente
realizada introduzindo a substância no tubo digestivo através da boca, como por
exemplo comendo ou bebendo. Em organismos unicelulares, a ingestão pode ter lugar
através da absorção da substância pela parede celular.

5.5 Digestão
consiste em várias transformações em sequência, desencadeada por mediadores
químicos, endócrinos e estímulos, desenvolvidos pelo aparelho digestivo a fim de
possibilitar a melhor absorção dos alimentos. É definida como o conjunto de processos
físicos (mastigação, deglutição e movimentos peristálticos) químicos (ação enzimática)
que convertem os alimentos em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis,
ocorrendo no interior do tubo digestivo.

Este processo tem início na boca, onde os alimentos sólidos são reduzidos a uma massa
de menor tamanho, através da mastigação (ação trituradora dos dentes) e salivação, com
auxílio da língua. Esses são digeridos ao se misturarem à saliva e suas enzimas
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secretadas pelas glândulas salivares. A principal enzima encontrada na saliva é a


amilase salivar, que catalisa a hidrólise de polissacarídeos, tendo seu pH em torno de
6,4 a 7,5, o que facilita sua ação. Na saliva também se encontram outras enzimas, como
a maltase e catalase, porém, em quantidade menor. O amido é digerido pela saliva,
sendo degradado em oligossacarídeos e maltose.

5.7 Proteinas
As proteínas são macromoléculas formadas pela polimerização por condensação de α-
aminoácidos, que, por sua vez, são substâncias formadas por uma ligação
peptídica entre um grupo amino e um grupo carboxílico, formando um grupo amida.
As proteínas não são como os carboidratos que podem ser armazenados nas células,
elas fazem parte da estrutura biológica. De modo que a construção e a manutenção do
organismo humano dependem do fornecimento dessas proteínas.

5.8 Funções das proteínas


Elas têm inúmeras funções em nosso organismo, entre elas, temos:
Função das Proteínas
As principais funções das proteínas são:

 Fornecimento de energia;
 Estruturação da célula;
 Catalisador de funções biológicas, na forma de enzimas;
 Regulação de processo metabólicos;
 Armazenamento de substâncias;
 Transporte de substâncias;
 Construção e reparação dos tecidos e músculos;
 Defesa do organismo, na forma de anticorpos;
 Produção de hormônios e neurotransmissores.

5.9 Propriedade das proteinas

 Especificidade: cada espécie sintetiza suas próprias proteínas, as quais


apresentam estruturas primárias características. Mesmo dentro de uma espécie,
pode haver variações entre indivíduos. Esta é uma propriedade muito particular
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destas moléculas, a qual não é exibida por outros grupos como glicídios e
lipídios.

 Solubilidade: esta propriedade diz respeito às interações com a água (ambiente


aquoso). Proteínas globulares tendem a expor os grupos R hidrofílicos e a
interiorizar grupos R hidrofóbicos. Proteínas fibrosas tendem a apresentar R
hidrofóbicos expostos, o que torna possível sua função estrutural.

 Tamponamento: em função do caráter anfótero (ácido-básico) dos aminoácidos


constituintes, algumas proteínas têm a capacidade de controlar variações de pH
do meio.

 Desnaturação e renaturação: proteína nativa é aquela que se apresenta numa


conformação espacial que permite a sua funcionalidade. A desnaturação protéica
é a perda da funcionalidade em decorrência de uma alteração conformacional,
originada pela ruptura de algumas ligações de sua estrutura (em nível de
estruturas quaternária, terciária e secundária). A desnaturação de uma proteína
pode ser reversível ou irreversível. Os fatores que podem ocasionar a
desnaturação protéica são variações de temperatura e pH.

6.0 Classificação das proteinas

As proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:

Quanto à Composição
 Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
 Proteínas Conjugadas: Por hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico,
denominado grupo prostético.
Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
 Proteínas Monoméricas: Formadas apenas por uma cadeia polipeptídica;
 Proteínas Oligoméricas: De estrutura e função mais complexas, são formadas por
mais de uma cadeia polipeptídica.
Quanto à Forma
 Proteínas Fibrosas: A maioria das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos
e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por longas
moléculas de formato quase retilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte deste
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grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do


cabelo, a miosina dos músculos, entre outras;
 Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas.
Geralmente são solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas globulares as
proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras, como a hemoglobina.

6.1 Niveis estruturas das proteinas

A estrutura da proteína refere-se a sua conformação natural necessária para


desempenhar suas funções biológicas.

As proteínas são macromoléculas formadas pela união de aminoácidos.

Os aminoácidos são unidos entre si por ligações peptídicas. As moléculas resultantes da


união de aminoácidos são denominadas de peptídeos.

As proteínas apresentam quatro níveis estruturais: estrutura primária, secundária,


terciária e quaternária.

Estrutura primária das proteínas


A estrutura primária corresponde à sequência linear dos aminoácidos unidos por
ligações peptídicas.
Em algumas proteínas, a substituição de um aminoácido por outro pode causar doenças
e até mesmo levar à morte.

Estruturas espaciais das proteínas


As estruturas espaciais das proteínas são resultantes do enrolamento e dobramento do
filamento proteico sobre si mesmo.

As propriedades funcionais das proteínas dependem da sua estrutura espacial.

Estrutura Secundária
A estrutura secundária corresponde ao primeiro nível de enrolamento helicoidal.

É caracterizada por padrões regulares e repetitivos que ocorrem localmente, causada


pela atração entre certos átomos de aminoácidos próximos.
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Os dois arranjos locais mais comuns que correspondem a estrutura secundária são a
alfa-hélice e a beta-folha ou beta-pregueada.

 onformação alfa-hélice: caracterizada por um arranjo tridimensional em que a cadeia


polipeptídica assume conformação helicoidal ao redor de um eixo imaginário.
 Conformação beta-folha: ocorre quando a cadeia polipeptídica estende-se em zig-zag
e podem ficar dispostas lado a lado.

Fonte: Internet
Estrutura Terciária
A estrutura terciária corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre si
mesma.

Na estrutura terciária, a proteína assume uma forma tridimensional específica devido o


enovelamento global de toda a cadeia polipeptídica.

Estrutura Quaternária
Enquanto muitas proteínas são formadas por uma única cadeia polipeptídica. Outras,
são constituídas por mais de uma cadeia polipeptídica.

A estrutura quaternária corresponde a duas ou mais cadeias polipeptídicas, idênticas ou


não, que se agrupam e se ajustam para formar a estrutura total da proteína.

Por exemplo, a molécula da insulina é composta por duas cadeias interligadas.


Enquanto, a hemoglobina é composta por quatro cadeias polipeptídicas.
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Fonte:Internet bioquimica toda materia

Biosintese

A síntese proteica é o mecanismo de produção de proteínas determinado pelo DNA,


que acontece em duas fases chamadas transcrição e tradução.
O processo acontece no citoplasma das células e envolve ainda RNA, ribossomos,
enzimas específicas e aminoácidos que auxiliarão na sequência da proteína a ser
formada.

Em resumo, o DNA é "transcrito" pelo RNA mensageiro (RNAm) e depois a


informação é "traduzida" pelos ribossomos (compostos RNA ribossômico e moléculas
de proteínas) e pelo RNA transportador (RNAt), que transporta os aminoácidos, cuja
sequência determinará a proteína a ser formada.
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Expressão Gênica
As etapas do processo de síntese das proteínas é regulado pelos genes. Expressão gênica
é o nome do processo pelo qual a informação contida nos genes (a sequência do DNA)
gera produtos gênicos, que são as moléculas de RNA (na etapa de transcrição gênica) e
as proteínas (na etapa de tradução gênica).

6.3 Catabolismo das proteínas


O catabolismo é a parte do metabolismo responsável por quebrar moléculas complexas
em moléculas menores.
A outra parte do metabolismo, o anabolismo, transforma moléculas simples em
moléculas mais complexas.

Durante o catabolismo, a energia é liberada das ligações das grandes moléculas sendo
quebradas. Normalmente, essa energia é então armazenada nas ligações do trifosfato de
adenosina (ATP).
O catabolismo aumenta a concentração de ATP na célula ao decompor nutrientes e
alimentos. O ATP, em concentrações tão altas, torna-se muito mais propenso a
abandonar sua energia na liberação de um fosfato. O anabolismo usa essa energia para
combinar precursores simples em moléculas complexas que se agregam à célula e
armazenam energia para a divisão celular.
Muitos caminhos no catabolismo têm versões semelhantes no anabolismo.
Por exemplo, grandes moléculas de gordura no alimento de um organismo devem ser
quebradas nos pequenos ácidos graxos de que ela é composta. Então, para o organismo
armazenar energia para o inverno, grandes moléculas de gordura devem ser criadas e
armazenadas. As reações catabólicas quebram as gorduras e as vias anabólicas as
reconstroem. Essas vias metabólicas geralmente usam as mesmas enzimas. Para
diminuir a chance de os caminhos desfazerem o progresso um do outro, os caminhos
geralmente se inibem e são separados em diferentes organelas em eucariotos.

6.4 proteínas fibrilares

São proteínas longas e filamentosas e uma das duas principais classes de estrutura
terciária de proteínas (a segunda sendo as proteínas globulares). Encontram-se
exclusivamente em animais, na construção de tecido conectivo, tendões, matriz
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óssea e fibras musculares. Exemplos de escleroproteínas incluem a queratina,


o colagénio e a elastina.

As escleroproteínas têm normalmente uma forma cilíndrica, sendo na maioria proteínas


com funções estruturais ou de armazenamento, sem actividade catalítica. São
tipicamente insolúveis em água e possuem tendência a formar agregados, por possuírem
grupos hidrofóbicos na sua superfície.

As suas estruturas primárias (sequência de aminoácidos) são pouco diversificadas em


termos de tipos de aminoácido encontrado; existem frequentemente repetições de
trechos da sequência ao longo da cadeia polipeptídica. Como consequência encontram-
se estruturas secundárias características, como a formação de uma hélice tripla no
colagénio. Existem também tipicamente diversas ligações entre diferentes cadeias
polipeptídicas, como as ligações dissulfureto entre as cadeias da queratina.

As escleroproteínas são mais resistentes à desnaturação que as proteínas globulares.

 Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas.


Geralmente são solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas globulares as
proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras, como a hemoglobina.
21

7.1 Conclusão
Concluiu-se que nutrição é um njunto de fenómenos físicos, químicos, fisioquímicos e
fisiológicos que se passam no interior do organismo e mediante os quais este recebe e
utiliza os materiais fornecidos pelos alimentos, que lhe são necessários para a formação
e manutenção da sua matéria viva e para a realização das actividades próprias, quer da
vida vegetativa, quer da vida de relação e trabalho. Neste sentido, a nutrição
corresponde aos fenómenos que se passam com os alimentos e os nutrientes no
organismo, independentemente da nossa vontade, depois de ingeridos. Mas a nutrição é
bem mais ampla e complexa, envolvendo aspectos desde a seleção e escolha dos
alimentos, passando pelo contexto de vida do indivíduo até sua relação com a saúde e
doença, sem esquecer os aspectos fisiológicos. Dessa forma inclui implicações sociais,
econômicas, culturais e psicológicas relacionadas aos alimentos e à alimentação.
Existem diferentes tipos de nutrição nos seres vivos. Por um lado, os organismos que
produzem seu próprio alimento, tais como as plantas e algumas bactérias; neste caso,
produzem suas próprias células a partir de diversas substancias químicas.
22

7.2 Referencias bibliograficas


Ferreira, F. (1994): Nutrição humana (2ª eds). Serviço de Educação. Fundação Calouste
Gulbenkian. Lisboa.

Organização Mundial de Saúde (1985): Energy and protein requirements, report of a


joint. FAO-WHO/UNU Expert Consultation. Technical Report Series 724, Génova.

Brouns, F. (1995). Necessidades Nutricionales de los Atletas. Editorial Paidotribo.


Barcelona.

Burke, L.M. (2001). Energy needs of athletes. Canadian Journal of Applied Physiology,
26 (suppl.): S202-S219.

Burke, L.M.; Kiens, B.; Ivy, J.L. (2004). Carbohydrates and fat for training and
recovery. Journal of Sports Sciences, 22: 15-30.

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