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Índice pág.
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Objetivos.......................................................................................................................................... 6
Geral ................................................................................................................................................ 6
Específicos ....................................................................................................................................... 6
METODOLOGIA............................................................................................................................ 8
GENERALIDADES ...................................................................................................................... 10
Prazos ............................................................................................................................................ 18
Conclusão ...................................................................................................................................... 20
1. Introdução
Desde a era clássica, as organizações sempre preocuparam-se com a maximização dos
recursos, no alcance dos seus objectivos e metas. Hoje, vivemos uma era de globalização e
informação caracterizada pela competitividade e comportamento de mercados altamente
mutáveis. Para a materialização destas ações, as atenções devem estar viradas ao capital
humano1, e este deve ser avaliado na execução das suas tarefas (KUDRYCKA, 2001). É
neste contexto que alguns autores (PINHEIRO, 1996; CHIAVENATO, 2006)2 entendem o
processo de avaliação de desempenho como um tema que começou a ganhar expressão no
âmbito do atual paradigma de gestão, em que os principais factores competitivos das
organizações não são mais os recursos financeiros, tecnológicos ou logísticos.
1.1. Objetivos
1.2. Geral
Estudar o efeito do modelo de avaliação de desempenho nos sectores públicos e privados.
1.3. Específicos
Contextualizar e definir o termo modelo de avaliação de desempenho;
Destacar a importância do modelo de avaliações de desempenho nos sectores públicos e
privados para a contratação de profissionais de qualidade;
Discutir sobre o modelo de avaliação de desempenho em Moçambique.
Por via disso, a avaliação e a gestão de desempenho segundo Tavares (2010) têm como
principai objectivos:
No debate da avaliaçào dos funcionáris publicos, alguns autores como Tavares (2010),
Castro (1994), Drucker (1989), Chiavenato (2001), a preocupação permanente com o
desempenho humano e como tomá-lo mais eficaz na obtenção de resultados é o ponto de atenção
máxima para o aumento da produtividade, tendo como objectivo o retomo rentável e a
participação no sucesso do negócio.
Chiavenato (1999) por sua vez, diz que a avaliação do desempenho nos Funcionários
Públicos é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das actividades
que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de
desenvolvimento. A avaliação de desempenho é um processo que serve para julgar ou estimar o
valor, a excelência e as qualidades de uma pessoa e, sobretudo, a sua contribuição para o negócio
da organização.
Tal como Chiavenato (2001), Tavares (op. cit), Arvey (1998) e Lota (2002) explica que as
premissas básicas do Sistema de Avaliação de Desempenho nos Funcionários Públicos estão
concentradas em duas dimensões: dimensão individual e a dimensão institucional. Na dimensão
individual, as componentes da avaliação de desempenho nos funcionários públicos, centram-se
no estabelecimento de objectivos de desempenho e na avaliação das competências exigíveis para
o desempenho das funções/tarefas do cargo. Na dimensão institucional, pretende-se avaliar o grau
de resultado obtido pela unidade orgânica face às metas e planos de trabalho definidos para o
período. A avaliação será feita nas componentes, estabelecimento de metas, condições de
trabalho e a avaliação feita pelos utentes do serviço (ROBBINS, 1985; TAVARES, 2010).
METODOLOGIA
Métodos e Dados
A escolha desta instituição deveu-se dentre outras razões pelo fato de ser uma instituição
pública, e o instrumento legal que rege a avaliação do desempenho na Administração Pública em
Moçambique (SIGEDAP) aplicar-se na sua totalidade todos os princípios basilares naquela
instituição. O período de 2010 a 2015 foi escolhido pelo fato deste período, que se fez a transição
e ruptura do antigo sistema de avaliação do desempenho para o novo sistema de avaliação dos
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Do mesmo modo que a gestão pública em Moçambique não está alheia às mudanças
globais sobre a nova administração pública e daí que iniciou em 2001 a Reforma do Sector
Público. A reforma do sector público5 em Moçambique pretende que os serviços públicos sejam
mais operacionais, orientados para resultados e com enfoque no cidadão. Este deverá estar no
centro das atenções, por esse facto, o sector público deverá estar mais voltado para fora e não
para dentro de si mesmo. Portanto, o principal desafio da reforma em Moçambique são os
Recursos Humanos (MUSSANHANE, 2012; CHAMBELA, 2013; MIAMBO, 2014).
(UTRESP, 2001: 11; CHAMBELA, 2013; DUARTE E BASTOS, 2016; CAMPIRA, ARAÚJO E
ALMEIDA, 2016).
GENERALIDADES
Neste capítulo, são apresentadas as questões gerais que vão permitir ao avaliador e ao
avaliado darem os primeiros passos para desencadear o processo de avaliação do desempenho.
Para iniciar com segurança o processo de avaliação de desempenho, os intervenientes devem ler
com atenção o Decreto 55/2009, de 12 de Outubro, que cria o SIGEDAP.
Este Decreto é composto por duas partes: A primeira apresenta um conjunto de artigos e a
segunda contém os anexos que, na prática, constituem as principais fichas a serem preenchidas
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a. Planificação - Este conceito deve ser entendido como o acto de registo num plano
sistematizado de tudo aquilo que deve ser realizado pelo funcionário ou agente de estado,
num determinado período de tempo, considerando o resultado esperado, o tempo
necessário para alcançar as metas propostas e a qualidade dos resultados. O período de
planificação decorre de 1 de Novembro a 31 de Dezembro após a aprovação do PES pela
Assembleia da República.
b. Gestão do Desempenho - Consiste na apreciação sistemática e participativa (incluindo
as observações e reparos do avaliador ao longo do período da avaliação) de todas as
acções inclusas no Plano Individual de Actividades Anuais do avaliado, o que implica a
integração de aspectos humanos, dos objectivos da instituição, dando ênfase a motivação,
desenvolvimento e evolução profissional do avaliado.
c. Revisão - Consiste na análise pelo avaliador das diferentes fases do processo de
avaliação, tomando em consideração os aspectos positivos e negativos do
acompanhamento trimestral e/ou semestral, com objectivo de tecer recomendações com
vista a tomada de decisões referentes a avaliação para o ano seguinte, tais como
necessidades de capacitação, troca de experiências, formação e outros.
Exercem o papel de coordenação, articulação e acompanhamento do ciclo de gestão do
SIGEDAP, a nível central (Ministérios), Provincial e Distrital, respectivamente, os
Secretários Permanentes, os Secretários Permanentes Provinciais e os Secretários
Permanentes Distritais.
O Chefe de Posto Administrativo tem a sua acção virada à Secretaria Comum e às áreas
que integram a mesma secretaria (vide o nº.2 do Artigo 6.º).
Cabe aos gestores de recursos humanos de cada órgão ou instituição proceder à distribuição das
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fichas, monitorar o cumprimento das fases do seu preenchimento, actualizar o cadastro após
homologação e o arquivo.
Quanto aos indicadores de avaliação final, são apresentados as escalas numéricas para a
avaliação quantitativa e os níveis de ponderação qualitativa, bem como os grupos de critérios de
ponderação para a atribuição da nota final. O nº.2 do artigo 9 prevê que o avaliador é o superior
hierárquico directo.
I. Até 31 de Janeiro de cada ano, o avaliador notifica por escrito ou oralmente o avaliado
para tomar conhecimento dos resultados da avaliação final;
II. Até 28 de Fevereiro, o avaliado pronunciar-se e apresenta a eventual reclamação ou
recurso, seguindo os prazos estabelecidos nos artigos 127 e 128 do EGFAE;
III. Até 15 de Março de cada ano, o avaliador remete por escrito as fichas de avaliação à
entidade competente para efeitos de homologação.
IV. O n.º 6 do artigo 14 do SIGEDAP dispõe que a classificação final a atribuir ao avaliado é
igual à soma dos resultados da pontuação obtida em cada grupo de avaliação.
Esta classificação final a atribuir ao avaliado deve ser expressa em números reais, com
duas casas decimais no máximo.
Inactividade no quadro
Considera-se em situação de inactividade no quadro o funcionário que transitoriamente
não exerça as suas funções por algum dos seguintes motivos:
a) Gozo de licença registada, para acompanhamento de cônjuge em missão de serviço no
estrangeiro ou para exercício de funções em organismos internacionais por período até um ano;
b) Doença por período superior a seis meses até um ano;
c) Na situação de prisão preventiva.
Ano __________
__________________
(Nome e Carreira)
Vectores do SIGEDAP
Intervenientes do SIGEDAP
Instrumentos do processo
Acordo de desempenho individual, para titulares de cargos de direcção e chefia;
Plano individual de actividades anuais;
Ficha de acompanhamento semestral e trimestral;
Ficha de avaliação de desempenho individual;
Prazos
1. O periodo de avaliação do desempenho é anual com início a 1 de Janeiro de cada ano e
termo a 31 de Dezembro;
2. Para a monitoria do grau de cumprimento do plano individual de actividades, o órgão ou
instituição deve semestralmente proceder à avalição intermédia do desempenho ( os que
celebram acordo de desempenho);
3. Até ao nível de Departamento, a monitoria do grau de cumprimento do plano individual
de actividades, o órgão ou instituição deve trimestralmente proceder à avalição
intermédia do desempenho;
4. A avaliação final é feita até 31 de Março do ano subsequente.
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Avaliação final
I. A avaliação final do desempenho é expressa em níveis de ponderação quantitativa e
qualitativa;
II. Os níveis de ponderação quantitativa correspondem aos pontos obtidos, que variam de 0 a
20;
a) Excelente: 19 a 20 pontos;
b) Excedeu os requisitos: 17 a 18 pontos, que equivale a Muito Bom;
c) Preenche completamente os requisitos 14 a 16 pontos, que equivale a Bom;
d) Em desenvolvimento 10 a 13 pontos, que equivale a Regular;
e) Não satisfaz os requisitos: 0 a 9 pontos, que equivale a Mau.
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Conclusão
Este trabalho visa orientar os intervenientes no processo de avaliação (os avaliados, os
avaliadores e o que homologa) no preenchimento das fichas de avaliação (os anexos integrantes
do Decreto nº 55/2011, de 12 de Outubro) que constituem o modelo único de avaliação de
desempenho.
Referências Bibliográficas
Diogo, Vitória Dias, Ministra da Função Pública, Sistema de Gestão de Desempenho na
Administração Pública (SIGEDAP), Decreto nº 55/2009 de 12 de Outubro.
https://www2.ufscar.br/
http://dx.doi.org/10.20503/recape.v8i3.36453