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Ano de frequência: 3º
Tutor:
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Para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 5
2. Objectivos ........................................................................................................................ 5
3. Metodologias ...................................................................................................................... 5
4.4.1. Objectivos................................................................................................................. 8
5. SISTAFE .......................................................................................................................... 9
7. Conclusão ...................................................................................................................... 15
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira Contabilidade do Sector Publico, que tem
como tema principal Plano contabilístico e SISTAFE. O plano contabilístico desempenha um
papel fundamental na organização e gestão financeira de entidades, sejam elas empresas,
instituições governamentais ou outras organizações. Ele serve como um conjunto estruturado
de contas contábeis, fornecendo a base para registrar transacções financeiras e preparar
relatórios contábeis essenciais. Ao longo do tempo, o desenvolvimento e a evolução do plano
contabilístico têm reflectido as mudanças nas normas contábeis, bem como as necessidades
específicas de cada contexto, como é o caso de Moçambique.
2. Objectivos
2.1. Geral:
Analisar a importância do plano contabilístico na organização e Registro de
transacções financeiras em Moçambique.
2.1.1. Específicos:
3. Metodologias
Para o alcance dos objectivos preconizados em torno do tema recorreu-se aos métodos
bibliográfico e consulta documental que consistiram na leitura e interpretação de obras que
abordam sobre o tema, bem como na consulta de diversos artigos providos da internet. E as
obras consultadas estão devidamente mencionados na última página de trabalho
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4. Plano contabilístico
Marcos Perillo (2018), diz que um plano contabilístico, também conhecido como plano de
contas, é um conjunto organizado de contas utilizadas para registrar transações financeiras e
preparar relatórios contábeis em uma entidade, seja ela uma empresa, uma instituição
governamental ou qualquer outra organização. Esse plano é fundamental para a contabilidade
de uma entidade, pois estabelece a estrutura necessária para organizar as informações
financeiras de forma clara e sistemática.
O plano contabilístico é composto por uma lista de contas contábeis, cada uma delas
representando um tipo específico de transacção financeira ou um elemento do património da
entidade. Cada conta contábil é designada por um número ou código único para identificação
e classificação adequada. As contas contábeis geralmente são agrupadas em categorias, como
ativos, passivos, património líquido, receitas e despesas.
Ao longo dos anos, o plano contabilístico passou por várias revisões e actualizações para se
adaptar às mudanças nas normas contábeis internacionais e às exigências de uma economia
em constante evolução. Essa evolução foi influenciada por factores como o progresso
tecnológico, as reformas económicas e as demandas por transparência e prestação de contas
na gestão dos recursos públicos.
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4.2. Estrutura do Plano Contabilístico:
As contas são agrupadas de acordo com princípios contábeis fundamentais, como o princípio
da competência, que determina o momento apropriado para o reconhecimento das receitas e
despesas, e o princípio da prudência, que orienta a avaliação conservadora dos ativos e
passivos. Além disso, a estrutura do plano contabilístico pode incluir orientações específicas
para sectores ou entidades governamentais particulares, levando em consideração suas
características e necessidades únicas.
Além das normas contábeis, o plano contabilístico também pode incorporar directrizes e
procedimentos específicos para a preparação e apresentação de relatórios financeiros,
incluindo requisitos de divulgação e auditoria. Essas regulamentações visam promover a
transparência, a integridade e a confiabilidade das informações contábeis produzidas pelo
governo moçambicano, fortalecendo assim a governança financeira e a gestão de recursos
públicos.
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4.4. Plano Básico de Contabilidade Pública (PBCP)
Lista de contas;
Plano de objectos;
Tabela de operações contabilísticas.
4.4.1. Objectivos
De acordo com Diploma ministerial (n.º 181/2013 do artigo 2) “o PBCP está estruturado de
forma a atender os seguintes objectivos principais”:
4.4.2. Competências
“O PBCP é estruturado para ser adoptado por todas as UI’s e UGE’s do SISTAFE ou que
venham a integrá-lo, sob a modalidade de uso total, sendo a DNCP o órgão responsável pela
sua administração, a quem compete”. (diploma ministerial n.º 181/2013 do artigo 3):
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Promover as alterações e ajustes necessários à sua utilização, sempre que solicitada
pelos órgãos da administração ou em função de melhor análise, observada a estrutura
básica, incluindo a tabela de operações contabilísticas e os indicadores contabilísticos.
Sistema orçamental;
Sistema financeiro;
Sistema patrimonial;
Sistema de ordem.
5. SISTAFE
SISTAFE é o novo Sistema de Administração Financeira do Estado, que envolve todo o ciclo
orçamental desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os subsistemas que o
compõe, nomeadamente: Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e
Controlo interno, integrado de orçamento, programação financeira, contabilidade e controlo
interno do Estado de Moçambique.
O SISTAFE foi aprovado no ano 2002, pela Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro e a sua
implementação é apoiada por uma plataforma electrónica – e-SISTAFE, cujo objectivo é
harmonizar regras e procedimentos na gestão financeira pública, alcançar maior eficiência,
eficácia, controlo e transparência no uso dos fundos públicos pelos órgãos e instituições do
Estado.
Contabilidade Pública, que visa a produção e manutenção dos registos contabilísticos das
transacções efectuadas pelas instituições e órgãos do Estado e os seus efeitos sobre o
património do Estado. Entre outras, regulamenta a execução do orçamento do Estado e a
preparação da Conta Geral do Estado;
Controlo Interno, que regula o controlo da boa utilização dos recursos públicos, a aplicação
das regras e métodos de contabilidade e a conformidade com as normas e os procedimentos
legais (artigo 1 da LEI no 9/2002).
Para além da criação do SISTAFE, no superior interesse do bem colectivo, foi adoptada a
estratégia anticorrupção (2006-2010) com o principal propósito de garantir serviços de
qualidade, primando-se pela inclusão, participação e transparência.
Como órgão fiscalizador, foi criado o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), ao
abrigo da Lei no 6/2004 de 17 de Junho, cuja função chave é desenvolver actividades de
controlo no uso de fundos públicos e outros bens pelos órgãos e instituições do Estado.
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Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e Controlo Interno. Abaixo, são
discutidas algumas das principais operações contabilísticas realizadas no âmbito do SISTAFE:
A execução orçamental é uma das operações centrais no SISTAFE. Ela envolve o registo de
todas as receitas e despesas de acordo com o orçamento aprovado. As unidades orçamentais
registam as suas operações financeiras no sistema, garantindo que os fundos sejam utilizados
de acordo com as alocações orçamentais e os objectivos estabelecidos.
O SISTAFE é utilizado para a gestão eficiente do tesouro público, o que inclui a gestão de
fluxos de caixa, o controlo de saldos bancários, a realização de pagamentos e a gestão da
dívida pública. O sistema permite um acompanhamento detalhado das movimentações
financeiras, garantindo a liquidez necessária para o funcionamento do Estado.
O SISTAFE também é utilizado para o registo e gestão do património do Estado. Isso envolve
o registo de ativos fixos, como edifícios, equipamentos e veículos, bem como o controlo de
inventários e a avaliação da depreciação dos activos ao longo do tempo.
O SISTAFE é uma ferramenta importante para o controlo interno e a auditoria das operações
financeiras do Estado. O sistema permite o acompanhamento e a análise detalhada das
transacções, facilitando a identificação de eventuais irregularidades, fraudes ou erros
contabilísticos.
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6.6. Elaboração de Relatórios Financeiros
Por fim, o SISTAFE é utilizado para a elaboração de relatórios financeiros, como o Balanço
Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de
Caixa. Esses relatórios fornecem uma visão abrangente da situação financeira do Estado e são
essenciais para a prestação de contas aos cidadãos e às entidades de supervisão.
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7. Conclusão
O SISTAFE abrange todo o ciclo orçamental, desde a elaboração até a execução final,
incluindo diversos subsistemas como Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública,
Património e Controlo Interno. Abaixo, são discutidas algumas das principais operações
contabilísticas realizadas no âmbito do SISTAFE: Execução Orçamental, Registo de Receitas
e Despesas, Gestão do Tesouro Público, Registo Patrimonial, Controlo Interno e Auditoria,
Elaboração de Relatórios Financeiros.
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8. Referências bibliográficas
LAWSON, A., BAPTISTA, C., PISANI, A., PFLUCKER, H. & CONTRERAS, G. (2015).
Avaliação do Desempenho da Gestão de Finanças Públicas. Relatório de avaliação
PEFA para a República de Moçambique. Relatório final de Dezembro de 2015,
volume 1. Maputo.
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