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Código: 708200023
Turma: E/2
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Índice
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1. Introdução.................................................................................................................................4
2. Integração económica...............................................................................................................5
3. Conclusão...............................................................................................................................10
4. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................11
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1. Introdução
O presente trabalho de carácter avaliativo inerente a cadeira de Finanças Publicas, onde tem
como ponto de foco a integração económica. A integração, por definição, ainda que
essencialmente económica, ao menos quanto ao seu objecto, tem desdobramentos políticos,
jurídicos, sociais e culturais indissociavelmente ligados a qualquer tentativa de implementação.
Em maior ou menor grau, todo e qualquer esforço de construção de integração haverá de se
defrontar com a questão da soberania. Ao contrário do que muitos afirmam, os mercados
continuam sendo regulados por Estados e organismos mundiais, actuando muitas vezes como
parceiros de interesses locais, regionais e mundiais. A integração económica de âmbito regional,
como no caso da União Europeia, do Nafta e do Mercosul, tende a crescer e isso não significa
que as soberanias dos Estados estão com os dias contados. Mesmo no âmbito de um mercado
integrado regional, o Estado é que dá sustentação ao conjunto de regras económicas, sociais e
políticas, sendo fundamental para o desenvolvimento económico de cada país. Uma ordem de
mercado depende da existência do Estado para impor a todas regras efectivas que garantam as
condições mínimas indispensáveis à realização de trocas económicas.
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2. Integração económica
A integração vive, de acordo com Chiarelli: (...) de liberdade política, económica; de criatividade
produtiva e de tecnologia inovadora e competente; de produtos melhores, bons e baratos; de
trabalhadores qualificados e remunerados condignamente; de um Estado que tenha autoridade,
não sendo autoritário e de representantes que supervisionem, fiscalizem, mas não façam de sua
intervenção, meramente correctiva, o alto de rotina, formalizando o que deve ser informal, e
burocratizando o que deve ser simplificado. (CHIARELLI, 1992).
A integração surge inicialmente como integração económica, processo-motor das outras formas
de interacção (social e política), correspondendo à formação de blocos de Estados, que,
atendendo a determinados padrões (estabilidade política e económica, especialmente), se
vinculam através de tratados fundacionais e se comprometem, de maneira progressiva, a liberar
seus mercados.
A liberação dos mercados ocorre por meio de vários factores, como a eliminação de restrições
alfandegárias e não-tarifárias à circulação de bens, serviços e factores de produção, coordenação
de políticas macro económicas, fixação de uma tarifa comum, harmonização legislativa, com
vistas ao desenvolvimento conjunto pelo compartilhamento dos esforços e recursos.
Por definição, a integração, ainda que essencialmente económica, ao menos quanto ao seu
objecto, tem desdobramentos políticos, jurídicos e socioculturais indissociavelmente ligados a
qualquer tentativa de implementação.
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O direito de integração económica se caracteriza pela junção de alguns Estados – os quais,
geralmente, encontram-se unidos por suas posições geográficas – com o objectivo de fortalecer a
economia nacional e proporcionar mútua assistência, formando-se um mercado comum forte e
competitivo no âmbito mundial.
Além dos objectivos económicos, a integração económica também visa, em seus princípios,
outros objectivos, como o desenvolvimento social desses países.
As etapas, níveis e objectivos dos diferentes blocos económicos serão analisados a seguir:
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2.2.1. Zonas de Preferências Tarifárias
Trata-se de um passo inicial de integração entre os países, de forma que são adoptadas apenas
algumas tarifas preferenciais que envolvem determinados produtos, tornando-os mais baratos
comparados aos oriundos de países que não são participantes do bloco em questão. Exemplo:
ALADI (Associação Latino-Americana de Integração).
Trata-se de uma zona de livre comércio que adotou, também, uma Tarifa Externa Comum (TEC)
– tarifa que visa taxar produtos oriundos de países que não são membros do bloco. Além de
reduzir o preço dos produtos comercializados entre os países membros, a união aduaneira torna
os produtos de países externos ao bloco ainda mais caros.
Trata-se de um bloco económico que possui um nível avançado de integração, indo muito além
de um acordo comercial, já que envolve a livre circulação de produtos, pessoas, bens, capitais e
força de trabalho, assim, a fronteira entre seus membros torna-se quase que inexistente quanto
aos aspectos comerciais e de mobilidade populacional.
Consiste em um mercado comum com maior nível de integração, passando a alcançar, também, o
campo monetário. É adoptada uma moeda comum, a qual substitui as moedas locais e passa a
valer comercialmente entre os países membros. Cria-se um Banco Central para o bloco, passando
a existir uma política económica comum entre os integrantes. Exemplo: União Europeia – único
exemplo de mercado comum e união política e monetária).
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A União Europeia é considerada o mais importante bloco económico da actualidade devido a
este nível avançado de integração, podendo alcançar as decisões políticas que, eventualmente,
são tomadas em conjunto por seus países membros.
O processo de integração entre países situados na mesma região geográfica, como a União
Europeia, por exemplo, propicia o surgimento de órgãos e entidades que passam a partilhar a
soberania comum com os Estados.
Em alguns casos, conforme salienta Sarmento (1999), “estas novas instâncias de poder assumem
funções tipicamente estatais, como editar normas jurídicas e dirimir conflitos de interesse”.
Os acordos de livre comércio entre os Blocos Económicos, trazem muitos benefícios, entre eles,
o fato de importar produtos com custo reduzido (com menos impostos), e com melhor qualidade
(que também faz parte dos acordos de livre comércio). Ou exportar seus excedentes com maior
facilidade, já que os impostos são reduzidos. No caso específico do Brasil, a integração
económica internacional teve uma importância fundamental no combate a inflação, porque com
os produtos importados mais baratos, os produtores nacionais viram-se obrigados a reduzir os
preços dos produtos nacionais, para poder continuar disputando o mercado. Mas a integração não
traz apenas benefícios, existem também os efeitos negativos, e, um dos piores a ser destacado, é
o desemprego.
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Aumento da competitividade e o livre mercado;
Abertura de importações no país, com redução de impostos para multinacionais.
2.3.2. A Relação da Integração Económica com Desenvolvimento Ambiental
As relações de integração económica não estão apenas ligadas aos aspectos económicos, sociais
e políticos, mas também ao Meio Ambiente.
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3. Conclusão
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4. Referencias Bibliográficas
Carvalho, M. A., & Silva, C. R. (2002). Economia Internacional (2ª ed.). Sao Paulo: Ed. Saraiva.
Charelli, C. A., & Charelli, M. R. (1992). Integracao: Direito e Dever. Sao Paulo: Letras.
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