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Quelimane
Maio
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Instituto de Educação à Distância
Quelimane
Maio
2022
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Capa 0.5
Indice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução objectivos 1.0
Metodologia
adequada ao objecto
do trabalho 2.0
Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, 2.0
coerência/coesão
Conteúdo textual)
Análise e discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área 2.0
de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
e práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referȇncias Normas APA 6ᵃ Rigor e coerência
Bibliográficas edição em citações das 4.0
e bibliografia citações/referências
bibliográficas
Folha de Recomendações
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Índice
1. Introdução................................................................................................................2
1.1. Objectivos...............................................................................................................3
3. Conclusão.................................................................................................................14
4. Referencias Bibliográficas.......................................................................................15
1. Introdução
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Para a realização do presente trabalho de investigação, foi possível com ajuda das consultas
de alguns manuais ou bibliográficas digitais e não digitais, assim como alguns sites da internet
e módulo de Administração e Execução do Orçamento Público da UCM, ensino a distância.
As mesmas obras estão devidamente destacadas na referência bibliográfica final.
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2. Orçamento Do Estado, Despesas e Receitas Públicas
2.1. Orçamento do Estado
Orçamento de Estado – é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e
dos processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à Administração Financeira
para cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando os poderes financeiros da
Administração em cada período anual.
O Orçamento do Estado engloba uma parte dedicada às previsões económicas para o ano
seguinte. Neste capítulo estão indicadores como, por exemplo, o produto interno bruto, o
défice, as exportações e as importações, o consumo interno e a inflação. São também
apresentadas as contas relativas às receitas e às despesas públicas (Sanches, 1947).
É no Orçamento do Estado que o Governo apresenta a sua política económica para o ano
seguinte. São indicadas as medidas, por exemplo, relacionadas com os impostos cobrados às
famílias e às empresas, no capítulo das receitas. Impostos como o IRS (imposto sobre o
rendimento), o IVA (imposto sobre o consumo) ou o IMI (imposto sobre património
imobiliário). Quanto às despesas, podemos referir os gastos com os hospitais, as escolas, o
investimento em estradas e outras infraestruturas ou, por exemplo, nos transportes públicos.
O orçamento é uma prévia autorização do legislativo para que se realizem receitas e despesas
de um ente público, obedecendo a um determinado período de tempo. Por meio do orçamento
podemos verificar a real situação económica do Estado, evidenciando os seus gastos com a
saúde, educação, saneamento, obras públicas, etc (Sanches, 1947).
A principal função do orçamento é o controlo dos recursos com que a sociedade terá que
contribuir para manter em funcionamento os serviços públicos necessários ao atendimento das
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necessidades económicas e sociais da população, bem como da aplicação desses recursos por
parte do Estado.
Nos dias de hoje, podemos reconhecer o orçamento público como um instrumento que
apresenta múltiplas funções. A mais clássica delas, a função controle político, teve início nos
primórdios dos Estados Nacionais.
Além da clássica função de controlo político, o orçamento apresenta outras funções mais
contemporâneas, do ponto de vista administrativo, gerencial, contábil e financeiro. No Brasil,
a função incorporada mais recentemente foi a função de planejamento, que está ligada à
técnica de orçamento por programas. De acordo com essa ideia, o orçamento deve espelhar as
políticas públicas, propiciando sua análise pela finalidade dos gastos (Sanches, 1947).
O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. A fase de elaboração ocorre antes,
enquanto as fases de controlo e avaliação ocorrem depois (Sanches, 1947).
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Aprovação: trata-se do próprio processo legislativo, visto que o orçamento é uma lei em
sentido formal;
O Executivo tem até 30 dias para estabelecer, por meio de decreto, o cronograma de
execução mensal de desembolso;
A SOF descentraliza as dotações orçamentárias, distribuindo-as às unidades
orçamentárias;
A fase de execução tem a exata duração do ano civil. (Sanches, 1947).
Princípios Orçamentais
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Ao analisar os princípios orçamentários, podemos dividir, para fins deste estudo, em duas
categorias distintas: os princípios orçamentários clássicos (ou tradicionais) e os princípios
orçamentários modernos (ou complementares).
Os princípios gerais que estão na base das regulamentações orçamentais podem variar
segundo o país, mas a maior parte integram os direitos nacionais. Estes grandes princípios são
motivados por razões constitucionais e políticas, para assegurar o controle do parlamento
sobre o poder executivo e a Administração, por razões técnicas para facilitar a gestão, por
razões morais para assegurar o rigor e a honestidade na gestão da coisa pública. (Lei 9/2002,
de 12 de Fevereiro).
A anualidade: é a primeira regra. O orçamento é votado por um ano. Esta regra obriga o
poder executivo a solicitar regularmente o aval do Parlamento sobre os recursos provenientes
dos impostos e taxas e sobre a sua utilização. Esta duração é muito longa do ponto de vista de
utilização do orçamento como política macroeconómica do Estado. A gestão da conjuntura
económica, as variações das taxas de inflação e de actividades podem necessitar de inflexões
na gestão do Estado. As regras orçamentais autorizam em geral os governos a praticar o
congelamento de créditos, a regular o ritmo das despesas, mas podem também necessitar de
revisões orçamentais e um retorno ao parlamento para o voto de leis de finanças
rectificadoras. (Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro).
A duração de um ano é por outro lado muito curta para certas operações de investimentos,
para os equipamentos pesados ou para os programas necessitando um esforço durável. Para
obstar a esta dificuldade, os orçamentos podem comportar autorizações de programas
plurianuais.
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A especialidade: esta regra está ligada à nomenclatura utilizada pelo orçamento. Ela impede a
utilização de meios atribuídos a uma determinada rubrica orçamental, a um outro conteúdo de
despesa que não seja o previsto. Esta regra visa assegurar o respeito pelo voto do parlamento.
É também utilizado pelo Ministério das Finanças para controlar a utilização dos recursos
orçamentais dos diferentes Ministérios. A regulamentação pode por vezes autorizar certas
transferências de uma rubrica para outra. Para permitir uma certa flexibilidade de gestão,
certas rubricas orçamentais podem ter uma designação relativamente vaga para permitir uma
variedade de utilizações. (Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro).
Não compensação: em regra geral, os créditos votados são limitativos, quer dizer não podem
ser ultrapassados. Os serviços abrangidos não são autorizados a gastar para além da dotação
orçamental. Certos créditos são simplesmente estimativas ou previsões, como é o caso de uma
obrigação de pagamento do Estado, devido, por exemplo a dívidas contratuais ou à execução
de decisões de justiça. (Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro).
A universalidade: esta regra visa interditar toda a receita “escondida” de modo a impedir o
desenvolvimento da gestão de facto fora do orçamento. O orçamento deve conter todas as
receitas e todas as despesas do serviço do Estado. Um Ministério não pode receber recursos e
utilizá-los para as suas próprias necessidades. Esta regra é por vezes chamada a regra da não
consignação das receitas às despesas. Contudo, há evidentemente excepções como sejam a
prática de orçamentos anexos, de fundos de concursos, etc. (Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro).
A unidade: esta regra, relativamente pouco respeitada, pretende que o Orçamento do Estado
seja um todo único, agrupando num mesmo texto a lei do conjunto dos recursos e das
despesas, de modo a dar uma visão global da situação financeira projectada. Na prática, em
numerosos países, os orçamentos dos investimentos, muitas vezes relacionadas com o
financiamento externo, são discutidos e votados separadamente. A existência de orçamentos
anexos, separados, constituem assim uma violação a esta regra (Lei 9/2002, de 12 de
Fevereiro).
Não consignação, por forca do qual o produto de quaisquer receitas não pode ser afectado à
cobertura de determinadas despesas específicas, ressalvadas as excepções previstas na Lei
9/2002, de 12 de Fevereiro.
Equilíbrio, com fundamento no qual todas as despesas previstas no orçamento devem ser
efectivamente cobertas por receitas nele inscrito.
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Publicidade, em conformidade com o qual a Lei Orçamental, as tabelas de receitas e as
tabelas de despesas e bem assim as demais informações económicas e financeiras julgadas
pertinentes devem ser publicadas em Boletim da República.
A este respeito, o Governo deverá dar uma especial atenção a necessidade de assegurar o
equilíbrio orçamental e um impacto favorável da política fiscal no desempenho da economia,
com especial relevo para o crescimento económico, a inflação e a balança de pagamentos de
acordo com a alínea g n° 1 do art.13 da lei 9/2002 de 15 de Fevereiro.
Deve-se contudo, ter bem presente que a fixação dos limites globais de despesa não e apenas
determinada pela avaliação das necessidades financeiras para o alcance dos objectivos
definidos no programa do Governo. Ela é condicionada também pelas obrigações financeiras
do Estado decorrentes da lei e do contrato, tais como o serviço da divida publica, o pagamento
do salário aos funcionários do Estado e a comparticipação interna em projectos, conforme os
acordos celebrados com as agencias internacionais.
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preliminares ou definitivos, a metodologia de recolha de informação e demais instruções a
serem respeitadas na preparação das respectivas propostas do Orçamento.
Uma vez aprovadas pelo órgão competente, as diferentes propostas de Orçamento serão
enviadas a DNPO, até 31 de Julho. As diferentes propostas são depois analisadas, alteradas e
unificadas pelo Ministério de Plano e Finanças, através da DNPO, a luz das orientações,
limites orçamentais e demais instruções. Caso se verifique alguma irregularidade ou
incumprimento, a DNPO procederá, em conjunto com o proponente, a correcção da respectiva
proposta, de forma a adequa-la aos requisitos exigidos. Como se vê, o Orçamento em bom
rigor, e elaborado pela Administração, tendo o MPF no epicentro (Waty, 2002;168).
Defende-se que o período de elaboração do Orçamento deve ser curto, para aproximar o
momento da previsão do da cobrança das receitas e de pagamento das despesas, e
contraditoriamente, dilatando para permitir previsões acuradas.
Uma vez elaborada a proposta de lei do Orçamento para o ano seguinte, esta será apresentada
ao Conselho de Ministros pelo Ministro do Plano e Finanças, para a sua apresentação a
Assembleia da Republica.
Por o Orçamento ser a expressão financeira do plano anual do Governo compreende-se que
seja este o órgão melhor posicionado para definir as despesas que tal no plano implica.
Não obstante serem estes os prazos legalmente fixados, salienta-se que a Lei n.º 41/2020, de
18 agosto, veio prever que a sua concretização ocorrerá apenas no Orçamento do Estado para
o ano de 2023, pelo que, até esse momento, vigoram os seguintes prazos: 30 de junho para
apresentação da Conta Geral do Estado à Assembleia da República e 31 de dezembro para
emissão do parecer, pelo Tribunal de Contas.
Indicadores orçamentários são aqueles dos quais o seu sector financeiro permanece sempre
atento às oscilações. Existem aqueles que compõem um panorama mais geral da saúde
financeira de sua organização, e também os indicadores orçamentários específicos, que podem
ser melhor aproveitados de acordo com os objetivos da empresa.
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está de acordo com o projetado. Além disso, eles permitem que os seus profissionais avaliem,
continuamente, o quão estável está a saúde financeira da organização.
1. KPI;
2. Orçamento x gastos;
3. Custos fixos e variáveis;
4. Tick-tack;
5. Fluxo de caixa;
6. Retorno sobre investimentos.
É sempre importante conhecer a saúde financeira da empresa. E é por meio dos indicadores
orçamentários que esse trabalho é realizado de maneira precisa, segura e imune a riscos e
imprevistos.
A política orçamental é geralmente definida como o uso das despesas e receitas públicas pelos
governos com o intuito de influenciar a economia. Permite alterar a afetação de recursos
quando é usada para fornecer bens e serviços, podendo compensar falhas de mercado, com o
objetivo de aumentar o bem-estar social ou de promover o crescimento. Uma vez que
influencia a afetação de recursos utilizados na economia, esta é uma ferramenta que pode ser
usada para estabilização macroeconómica (em paralelo com a política monetária). A política
orçamental pode também ser usada com objetivos de redistribuição de rendimentos
(www.imf.org).
De acordo com CRM (2004), orçamento de Estado (OE) é um documento único, apresentado
sob a forma de lei, que comporta uma descrição detalhada de todas as receitas e despesas do
Estado, propostas pelo Governo e autorizadas pela Assembleia da República (AR), e
antecipadamente previstas para um horizonte temporal de um ano. O OE é um elemento
económico, político e jurídico. Enquanto elemento económico, corresponde à actividade
financeira com impacto sobre a economia e sendo também aquela influenciada pela própria
economia. Enquanto elemento jurídico, corresponde a uma autorização política concedida
pelo parlamento mediante a aprovação da proposta elaborada e submetida pelo Governo.
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Enquanto elemento jurídico, é um instrumento, sob a forma de lei, que condiciona os poderes
financeiros do Estado, no que diz respeito à realização de despesas e à obtenção de receitas.
“O Orçamento do Estado é uma previsão, em regra anual, que fixa as despesas à realizar pelos
Estado, as receitas para sua cobertura e incorpora a autorização e os limites dos exercícios dos
poderes financeiros pela Administração”.
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3. Conclusão
Terminando o trabalho conclui que orçamento de Estado é uma previsão, em regra anual, das
despesas a realizar pelo Estado e dos processos de as cobrir, incorporando a autorização
concedida à Administração Financeira para cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando
os poderes financeiros da Administração em cada período anual. A principal função do
orçamento é o controlo dos recursos com que a sociedade terá que contribuir para manter em
funcionamento os serviços públicos necessários ao atendimento das necessidades económicas
e sociais da população, bem como da aplicação desses recursos por parte do Estado. O ciclo
orçamental é o conjunto de fases que compreendem atividades típicas do orçamento público,
desde sua elaboração até etapas posteriores a sua execução. É formado pelas fases de
elaboração, aprovação, execução e controle. Os princípios orçamentários é um conjunto de
proposições orientadoras que balizam os processos e as práticas orçamentárias, com vistas a
dar-lhe estabilidade e consistência, sobretudo ao que se refere a sua transparência e ao seu
controle pelo Poder Legislativo e demais instituições da sociedade. O orçamento de Estado
(OE) é um documento único, apresentado sob a forma de lei, que comporta uma descrição
detalhada de todas as receitas e despesas do Estado, propostas pelo Governo e autorizadas
pela Assembleia da República (AR), e antecipadamente previstas para um horizonte temporal
de um ano. O OE é um elemento económico, político e jurídico. Enquanto elemento
económico, corresponde à actividade financeira com impacto sobre a economia e sendo
também aquela influenciada pela própria economia.
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4. Referencias Bibliográficas
www.imf.org
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