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Código:708212296
Ano 1º
Turma: K
Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtota
máxima tutor l
Capa 0.5
Aspectos Índice 0.5
Estrutura organizacionais Introdução 0.5
Conclusão 0.5
Bibliográficas 0.5
Conteúdo Introdução Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologias adequadas ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do 2.0
discurso académico
(expressão escrita cuidada
Análise e coerência/coesão textual
discussão Revisão Bibliográfica 2.0
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 5
2. Historia das Sociedades Moderna e as Sociedades Actuais ...................................... 6
2.1. A civilização Asteca .............................................................................................. 6
2.2. A Civilização Maia ................................................................................................ 7
2.3. A dinâmica Cultural Contemporânea e a revalorização da Vida......................... 10
2.4. As Regras do Método Sociológico Émile Durkheim .......................................... 14
2.5. Civilização Grega ................................................................................................ 20
2.6. Comunidade Recolectores e Agro-pastoris ......................................................... 21
2.7. Dos Caçadores Recolectores aos Grandes Pastores ............................................ 22
2.8. O processo de socialização .................................................................................. 23
2.9. O sistema de castas indianas ................................................................................ 27
3. Conclusão ................................................................................................................ 29
4. Referencias Bibliográficas ...................................................................................... 30
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1. Introdução
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2. Historia das Sociedades Moderna e as Sociedades Actuais
2.1.A civilização Asteca
Localização
A capital dos astecas, chamada de Tenochtitlán, foi construída em uma ilha que ficava
no lago Texcoco, antigo lago que existia no Vale do México. O lago não existe mais,
pois foi aterrado pelos espanhóis ao longo da colonização espanhola.
Origens
Os astecas faziam parte dos povos mexicas, que se estabeleceram na região do Vale do
México por volta do século XIII. As lendas afirmam que os astecas (mexicas) migraram
de uma região lendária chamada Aztlán (supostamente no norte ou noroeste do México)
até a região central do México conduzidos por Huitzilopochtli, deus asteca conhecido
por possuir uma serpente de fogo.
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Tenochtitlán a partir da construção de um templo feito de bambu. A escolha do local
para o estabelecimento dos mexicas ocorreu a partir de uma determinação de sacerdotes,
que avistaram um presságio (sinal enviado pelos deuses): uma águia pousada em um
cacto devorando uma serpente.
Religião
Os astecas acreditavam que Tezcatlipoca era o deus mais poderoso. Outros deuses
importantes dos astecas eram Tlaloc, deus que representava a água e a fertilidade;
Quetzacoatl, versão asteca de uma divindade maia e considerado o deus do aprendizado;
Huitzilopochtli, deus da guerra e o responsável por guiar os astecas até Tenochtitlán.
Na religião asteca, o sacrifício humano era algo extremamente importante, pois era uma
ferramenta que eles acreditavam ser necessária para manter os deuses satisfeitos e o sol
brilhando. Os sacrifícios astecas aconteciam a partir da retirada do coração humano. A
origem dessa prática pode estar relacionada com os toltecas, uma vez que existem
evidências desse povo que retractam a prática.
A justificativa para a realização dos sacrifícios pelos astecas é encontrada nos mitos de
fundação desse povo. Segundo esses mitos, o deus asteca Quetzacoatl ofereceu o
próprio coração em um acto de auto-sacrifício. Sendo assim, a realização de sacrifícios
humanos era um acto de dívida aos deuses e uma forma de manter o sol (Tonatiuh) em
funcionamento.
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Honduras etc. São conhecidos por serem uma civilização pré-colombiana e também
uma civilização mesoamericana.
Religião
Esse povo acreditava que os acontecimentos do mundo natural eram regidos por forças
espirituais e pelo poder dos ancestrais. Além disso, pensava-se que os locais da natureza
eram locais sagrados. As cavernas, por exemplo, eram enxergadas como portas para o
mundo sobrenatural e eram lugares nos quais uma série de rituais eram realizados.
Dentro da religião maia, julgava-se que os sacrifícios humanos eram importantes para
garantir que os deuses estivessem satisfeitos e garantissem o funcionamento do
universo. Esse povo costumava sacrificar prisioneiros de guerra e pessoas que
entregavam-se voluntariamente ao sacrifício.
Uma das bebidas alucinogénias era o balche, composta por bebida alcoólica feita de
mel, casca de árvore e cogumelos alucinogénios. Os rituais de transe, por sua vez, eram
restritos à elite da sociedade.
Alguns dos deuses maias que podem ser citados são Itzamná, o deus criador do
Universo; Ix Chel, a senhora do arco-íris; Kinich Ahau deus Sol, entre outros. Muitos
outros deuses Hunab Ku e Chac eram entendidos como outras manifestações de Itzamná
Sociedade e cultura
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Os maias possuíam uma sociedade hierarquizada, isto é, dividida em grupos sociais
muito bem definidos, cada qual com funções distintas. O grupo mais numeroso da
sociedade era dos camponeses, os responsáveis pela agricultura e pelo abastecimento de
sua cidade. A elite era a responsável pela administração das cidades-estado e pelas
funções religiosas. A autoridade máxima e topo da pirâmide social maia era o rei de
cada cidade, chamado de ajaw.
Os maias enxergavam o mundo como um local que funcionava de maneira cíclica, isto
é, em ciclos de fases que iriam repetir para sempre. Dentro dessa visão, possuíam um
sistema duplo de calendário em que um era composto por 365 dias (chamado Haab) e
outro era composto por 260 (era chamado de Tzolkin).
Acreditavam que a Terra era plana e que ela possuía quatro direcções sagradas, cada
qual possuindo uma cor respectiva. Utilizavam de desenhos de animais para
representarem suas ideias filosóficas e outras áreas do conhecimento, como a
Astronomia.
Política
Como já exposto, o rei chamado pelos maias de ajaw, era a autoridade máxima da
cidade e era tido pelos súditos como uma manifestação dos deuses. O poder real era
transmitido de maneira patrilinear, isto é, seguia a linhagem do pai. Apesar dessa
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linhagem patrilinear, o trono poderia ser ocupado por uma mulher nas seguintes
situações: quando o rei nomeado não tivesse a idade suficiente ou se estivesse lutando
na guerra.
A civilização maia viveu seu auge durante o período entre 250 d.C. e 900 d.C. Após
esse período, os historiadores apontam que foi iniciada a decadência que levou ao
desaparecimento deles. Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-
Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que
apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da
superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das
guerras.
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Nesse sentido, o contacto dos seres viventes, bem como a proliferação de dispositivos,
viabiliza inúmeros processos de subjectivação. Tais processos evidenciam novas formas
de sociabilidade, práticas de actuação política, fluxos culturais e identitários.
Idosos que até então eram tratados dentro de um modelo antigo e ambivalente de
aposentado, como sinónimo de “desocupado”, passam agora a produzir actividades que
operam na lógica não só da inserção no sistema de trabalho industrial capitalista, mas na
esfera da criatividade, através de instituições que viabilizam a revalorização do
envelhecimento e a redefinição de políticas que estimulam a qualidade de vida. A
caneta, a escritura, a literatura, a filosofia, a agricultura, a navegação, os computadores,
os telefones celulares e a própria linguagem, são, para o autor, ferramentas que
contribuem para a percepção da realidade ao longo das eras e, consequentemente,
inserem novos aportes analíticos a respeito da relação espaço temporal no contexto da
mundialização.
Autores como David Harvey (1992), Manuel Castells (2005) e Zygmunt Bauman
(2007), sugerem-nos uma contribuição significativa sobre a temática da temporalidade.
David Harvey, em A condição Pós-Moderna, relata que, através da dinâmica do
trabalho no sistema industrial capitalista, podemos entender o processo de aceleração da
vida, ou seja, é no próprio processo produtivo que os indivíduos são submetidos às
mudanças comportamentais.
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são essa ambiência que viabilizam a interacção e abrem caminho para diferentes
práticas e relações sociais e de consumo.
Na obra Vida para consumo, Zygmunt Bauman analisa os aspectos que fundamentam a
relação espaço temporal através da dinâmica do consumo, ou seja, como a vida dos
indivíduos passa a ser regida, segundo o autor, não mais pela dinâmica da produção e,
sim, pelo fluxo de mercadorias que passam a consumir.
Nessa colocação, o autor afirma que, em uma vida moldada pelo constante movimento,
as pessoas se transformam em mercadorias, construindo uma imagem de si mesmas e
promovendo-a, por exemplo, em redes sociais.
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Disfarçadas como ideário de progresso, legitimam estratégias económicas e revoluções
tecnológicas na sociedade ocidental, preconizando um cenário de crises com frágeis
perspectivas, para contribuir com tomadas de decisões a respeito da vida no/do planeta.
As crises, segundo Edgar Morin, seriam: económicas, ecológicas, demográficas,
urbanas, rurais, políticas, religiosas e das sociedades tradicionais.
Para as classes médias dos países emergentes, porém, ele trouxe também as intoxicações
consumistas próprias a seus homólogos ocidentais, o crescimento do componente
imaginário dos desejos, bem como a insaciabilidade das necessidades incessantemente
novas. Trouxe os lados sombrios do individualismo, como o egocentrismo, a
autojustificação (que suscita a incompreensão do outro), a sede de lucro (Morin, 2013,
p.28).
O ponto de vista económico deve ser encarado, segundo o autor, não apenas como o
único, pois as necessidades de se pensar um modelo multidimensional para
determinados problemas, faz-se necessário se quisermos assumir um comprometimento
ético.
Morin e Naïr (1997), no livro Uma política de Civilização, alertam para a inanidade de
três dogmas da vulgata económica: a ideia de crescimento económico, de bem-estar e
prosperidade, e a ideia de desenvolvimento ilimitado.
Estas três ideias estão envolvidas racionalmente em uma metodologia que investe na
assertiva de que o pensamento neoliberal é unidimensional, ou seja, envolve uma única
fórmula para se pensar os problemas do planeta e do mundo. A primeira, diz respeito à
inovação tecnológica e à racionalidade do mercado; alternativas que creditam ao termo
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“quantificável” a melhor alternativa de se pensar um modelo de vida nas sociedades
ocidentais.
A mundialização faz um papel de unificação mundializante e, por conta disso, faz surgir
efeitos chamados “balcanizadores”, parte de um sistema em que as nações mais novas e
menos fortes se fecham culturalmente para que tal área de seu país não seja usurpada ao
mesmo tempo que se abre economicamente.
De acordo com Spencer, o problema metodológico não ocupa nenhum lugar; pois a
Introdução à ciência social, cujo título poderia dar essa ilusão, destina-se a demonstrar
as dificuldades e a possibilidade da sociologia, não a expor os procedimentos que ela
deve utilizar.
Para Stuart Mill, é verdade, ocupou-se longamente da questão; mas ele não fez senão
passar sob o crivo de sua dialéctica o que Comte havia dito, sem acrescentar nada de
verdadeiramente pessoal. Um capítulo do Curso de filosofia positiva, eis praticamente o
único estudo original e importante que possuímos sobre o assunto.
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O que é Facto Social?
Pode se dizer que: É fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, susceptível de
exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou ainda, toda maneira de fazer que é
geral na extensão de uma Sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência
própria, independente de suas manifestações individuais.
Mas a experiência de nossos predecessores nos mostrou que, para assegurar a realização
prática da verdade que acaba de ser estabelecida, não basta oferecer uma demonstração
teórica nem mesmo compenetrar-se dela.
O primeiro procedimento do sociólogo deve ser, portanto, definir as coisas de que ele
trata, a fim de que se saiba e de que ele saiba bem o que está em questão. Essa é a
primeira e a mais indispensável condição de toda prova e de toda verificação; uma
teoria, com efeito, só pode ser controlada se se sabe reconhecer os fatos que ela deve
explicar.
Além do mais, visto ser por essa definição que é constituído o objecto mesmo da
ciência, este será uma coisa ou não, conforme a maneira pela qual essa definição for
feita.
Para que ela seja objectiva, é preciso evidentemente que exprima os fenómenos, não em
função de uma ideia do espírito, mas de propriedades que lhe são inerentes. É preciso
que ela os caracterize por um elemento integrante da natureza deles, não pela
conformidade deles a uma noção mais ou menos ideal.
Ora, no momento em que a pesquisa vai apenas começar, quando os fatos não estão
ainda submetidos a nenhuma elaboração, os únicos desses caracteres que podem ser
atingidos são os que se mostram suficientemente exteriores para serem imediatamente
visíveis. Os que estão situados mais profundamente são, por certo, mais essenciais; seu
valor explicativo é maior, mas nessa fase da ciência eles são desconhecidos e só podem
ser antecipados se substituirmos a realidade por alguma concepção do espírito.
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Pode-se estabelecer como princípio que os fatos sociais são tanto mais susceptíveis de
ser objectivamente representados quanto mais completamente separados dos fatos
individuais que os manifestam.
De fato, uma sensação é tanto mais objectiva quanto maior a fixidez do objecto ao qual
ela se relaciona; pois a condição de toda objectividade é a existência de um ponto de
referência, constante e idêntico, ao qual a representação pode ser relacionada e que
permite eliminar tudo o que ela tem de variável, portanto. Se os únicos pontos de
referência dados forem eles próprios variáveis, se forem perpetuamente diversos em
relação a si mesmos, faltará uma medida comum e não teremos meio algum de
distinguirem nossas impressões o que depende de fora e o que lhes vem de nós.
A observação, conduzida de acordo com as regras que precedem, confunde duas ordens
de fatos, muito semelhantes sob certos aspectos: os que são o que devem ser e os que
deveriam ser de outro modo, os fenómenos normais e os fenómenos patológicos. Vimos
inclusive que era necessário abrangê-los igualmente na definição pela qual deve se
iniciar toda pesquisa.
Mas, se eles, em certa medida, são da mesma natureza, não deixam de constituir duas
variedades diferentes, que é importante distinguir.
A questão é da maior importância; pois da solução que se der a ela depende a ideia que
se faz do papel que compete à ciência, sobretudo à ciência do homem. De acordo com
uma teoria cujos partidários se recrutam nas escolas mais diversas, a ciência nada nos
ensinaria sobre aquilo que devemos querer. Ela só conhece, dizem, fatos que têm o
mesmo valor e o mesmo interesse; ela os observa, os explica, mas não os julga; para ela,
os fatos nada teria de censurável. O bem e o mal não existem para ela. A ciência pode
perfeitamente nos dizer de que maneiras as causas produzem seus efeitos, não que
finalidades devem ser buscadas. Para saber, não o que é, mas o que é desejável, deve-se
recorrer às sugestões do inconsciente, não importa o nome que se dê a ele:
Sentimento;
Impulso vital, etc.
A ciência, diz um escritor já citado, pode muito bem iluminar o mundo, mas ela deixa a
noite nos corações; compete ao coração mesmo fazer sua própria luz. A ciência se vê
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assim destituída, ou quase, de toda eficácia prática, não tendo portanto grande razão de
ser; pois, de que serve trabalhar para conhecer o real, se o conhecimento que dele
adquirimos não nos pode servir na vida? Acaso dirão que ela, ao nos revelar as causas
dos fenómenos, nos fornece os meios de produzi-los a nosso gosto e, portanto, de
realizar os fins que nossa vontade persegue por razões supra científicas.
Mas todo meio é ele próprio um fim, por um lado; pois, para empregá-lo, é preciso
querê-lo tanto como o fim cuja realização ele prepara. Há sempre vários caminhos que
levam a um objectivo dado; é preciso, portanto, escolher entre eles.
Ora, se a ciência não pode nos ajudar na escolha do objectivo melhor, como é que ela
poderia nos ensinar qual o melhor caminho para chegar a ele. Por que ela nos
recomendaria o mais rápido de preferência ao mais económico, o mais seguro em vez
do mais simples, ou vice-versa? Se não é capaz de nos guiar na determinação dos fins
superiores, ela não é menos impotente quando se trata desses fins secundários e
subordinados que chamamos meios.
Ele previne a eclosão das doenças mediante uma boa higiene e, quando estas se
manifestam, procura curá-las.
Visto que um fato social só pode ser qualificado de normal ou de anormal em relação a
uma espécie social determinada, o que precede implica que um ramo da sociologia é
dedicado à constituição dessas espécies e à sua classificação.
Essa noção de espécie social tem, aliás, a grande vantagem de nos fornecer um meio-
termo entre as duas concepções contrárias da vida colectiva que por muito tempo
dividiram os espíritos: refiro-me ao nominalismo dos historiadores) e ao realismo
extremo dos filósofos.
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particulares, que chamamos tribos, cidades, nações, não são mais que combinações
contingentes e provisórias sem realidade própria.
Apenas a humanidade é real e é dos atributos gerais da natureza humana que decorre
toda a evolução social. Para os primeiros, portanto, a história não é senão uma
sequência de acontecimentos que se encadeiam sem se reproduzir; para os segundos,
esses mesmos acontecimentos só têm valor e interesse como ilustração das leis gerais
que estão inscritas na constituição do homem e que dominam todo o desenvolvimento
histórico. Para aqueles, o que é bom para uma sociedade não poderia aplicar-se às
outras.
Parecia, portanto, que a realidade social ou seria o objecto de uma filosofia abstracta e
vaga, ou de monografias puramente descritivas.
Em resumo, à maior parte das tentativas que foram feitas para explicar racionalmente os
fatos sociais, pôde se objectar ou que elas faziam desaparecer toda ideia de disciplina
social, ou que só conseguiam manter essa ideia com o auxílio de subterfúgios
mentirosos.
Quando, ao contrário, a produção dos fatos não está à nossa disposição e só podemos
aproximá-los tais como se produziram espontaneamente, o método empregado é o da
experimentação indirecta ou método comparativo.
É verdade que Comte não o considerou suficiente; julgou necessário completá-lo por
aquilo que ele chama o método histórico; mas isso se deve à sua concepção particular
das leis sociológicas. Segundo Comte, estas devem principalmente exprimir, não
relações definidas de causalidade, mas o sentido em que se dirige a evolução humana;
assim elas não podem ser descobertas com o auxílio da comparação, pois, para poder
comparar as diferentes formas que um fenómeno social assume em diferentes povos, é
preciso tê-lo separado das séries temporais a que pertence.
2.5.Civilização Grega
O primeiro passo para compreender a civilização grega é saber como eles próprios se
compreendiam. Para tanto, faz-se necessário saber que os gregos não viviam em um
país, em um Estado-Nação, tal como hoje, mas em cidades-estados independentes. O
conjunto dessas cidades-estado formava a Hélade, e os gregos eram conhecidos como
helenos. As cidades-estado eram conhecidas como poleis, plural de “pólis”, palavra da
qual deriva o termo “política”.
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O período de formação da pólis grega é conhecido como Período Arcaico e compreende
uma extensão de dois séculos, indo de 800 a 500 a.C. Antes desse período, houve outros
dois, que serviram de base para o florescimento das principais cidades gregas: Período
pré-homérico, de 2.000 a 1.100 a.C., e o Período homérico, de 1.100 a 800 a.C. No
primeiro, prevaleceram na região banhada pelo Mar Egeu as civilizações micénica e
minoica (essa última desenvolveu-se na ilha de Creta). Já no Período homérico, houve a
formação dos genos, isto é, dos clãs familiares que seriam a base para o surgimento das
poleis.
As principais cidades formadas na Hélade foram Atenas, Esparta e Tebas. Os povos que
formaram essas cidades vieram de migrações do Norte da Europa e eram chamados de
povos indo-europeus. Os principais povos indo-europeus eram: aqueus, dórios, jónios e
eólios. Cada cidade possuía características próprias, desde a forma de governo até o
padrão militar. O que as unificava eram os aspectos culturais, como a língua, cujo
alfabeto foi desenvolvido no Período Arcaico.
A partir de 500 a.C., teve início o Período Clássico, caracterizado por ser a fase do
desenvolvimento do sistema filosófico de Sócrates, Platão e Aristóteles; do teatro, com
grandes dramaturgos, como Eurípedes, Sófocles e Aristófanes; das chamadas Guerras
Médicas, ou Guerras Greco-Persas, travadas contra os persas; e da rivalidade entre
Atenas e Esparta com a formação das Ligas do Peloponeso e de Delos, cujo desfecho foi
a Guerra do Peloponeso.
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Como não sabiam cultivar os campos, estes homens primitivos eram obrigados a
deslocar-se à procura de alimentos eram povos nómadas. Abrigavam-se em grutas e
cavernas, ou em tendas ou dormiam ao ar livre. Vestiam-se com folhas de árvores e
peles de animais que cosiam com agulhas de osso.
Também os homens primitivos gravavam e pintavam figuras nas paredes das grutas ou
ao ar livre. Normalmente, representavam cenas de caça, a estas pinturas e gravuras dá-se
o nome de arte rupestre.
Foice
Machado
Mó Manual
Cerâmica
Tecelagem
A Religião
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Aparecem as primeiras aldeias com habitações de madeira, barro e pedra, muitas vezes
situadas em locais altos para melhor defesa dos seus habitantes – os castros ou citânias.
O estanho, o cobre e o ferro eram minerais em que o subsolo da Península Ibérica era
rico Com estes metais fabricavam objectos, principalmente espadas, foices, taças e
machados – inventou-se a Metalurgia.
Cada indivíduo, ao nascer, segundo Strey (2002, p.59), “encontra-se num sistema social
criado através de gerações já existentes e que é assimilado por meio de inter-relações
sociais”. O homem, desde seus primórdios, é considerado um ser de relações sociais,
que incorpora normas, valores vigentes na família, em seus pares, na sociedade. Assim,
a formação da personalidade do ser humano é decorrente.
O homem é um animal que depende de interacção para receber afecto, cuidados e até
mesmo para se manter vivo. Somos animais sociais, pois o fato de ouvir, tocar, sentir,
ver o outro fazem parte da nossa natureza social. O ser humano precisa se relacionar
com os outros por diversos motivos: por necessidade de se comunicar, de aprender, de
ensinar, de dizer que ama o seu próximo, de exigir melhores condições de vida, bem
como de melhorar o seu ambiente externo, de expressar seus desejos e vontades.
O indivíduo tem, para si, claras as características que o diferencia dos demais, como
seus factores biológicos, seu corpo físico, seus traços, sua psique que envolve emoções,
sentimentos, volições, temperamento. Todavia, o indivíduo, como objecto de estudo da
psicologia social e da sociologia, é considerado.
23
Segundo Ramos (2003, p. 238),indivíduo dentro dos seus padrões sociais, vive em
sociedade, como membro do grupo, como “pessoa”, como “socius”. A própria
consciência da sua individualidade, ele a adquire como membro do grupo social, visto
que é determinada pelas relações entre o “eu” e os “outros”, entre o grupo interno e o
grupo externo.
Cultura
Strey (2002) aponta que o indivíduo tanto cria como mantém a sua cultura presente na
sociedade. Cada sociedade humana tem a sua própria Cultura, característica expressa e
identificada pelo comportamento do indivíduo.
Segundo Strey (2002, p. 58), “o homem é também um animal, mas um animal que
difere dos outros por ser cultural”. Para ele, a cultura refere-se ao conjunto de hábitos,
regras sociais, intuições, tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo,
aprendidos no contexto das actividades grupais.
Assim, Savoia (1989, p. 55) garante que “o processo de socialização consiste em uma
aprendizagem social, através da qual aprendemos comportamentos sociais considerados
adequados ou não e que motivam os membros da própria sociedade a nos elogiar ou a
nos punir”. Daí a necessidade de estudarmos os agentes socializados do processo de
socialização.
De acordo com Savoia (1989), três grupos: a família, a escola (agentes básicos) e os
meios de comunicação em massa.
O primeiro contacto que o ser humano tem, ao nascer, é a família: primeiramente, com a
mãe, por meio dos cuidados físicos e afectivos, e, paralelamente, com o pai e os irmãos,
que transmitem atitudes, crenças e valores que influenciarão no seu desenvolvimento
psicossocial.
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Num segundo momento, tem a interferência da escola. Geralmente, nessa fase, o
indivíduo já traz consigo referências de comportamentos, de orientação pessoal básica,
devido ao contacto inicial com a família.
Na família e na escola, existe uma relação didáctica e, com a TV, a relação é diferente,
visto que a comunicação é directa e impessoal (SAVOIA, 1989).
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Papéis sociais
De acordo com Savoia, (1989), Ao nascer, já temos alguns papéis prescritos como
idade, sexo ou posição familiar. A medida que adquirimos novas experiências,
ampliando nossas relações, vai nos transformando, adquirindo outros papéis que são
definidos pela sociedade e cultura.
Para Sawaia (2006, p. 121) tem “valor fundamental da modernidade e é tema recorrente
nas análises dos problemas sociais”.
A partir do momento em que reconheço o outro, reconheço a mim mesmo como um ser
único particular. Essa diferenciação geralmente ocorre com a mãe, que é o primeiro
“outro” com quem temos contacto. Nesse momento, por meio das relações, começamos
a construir nossa identidade. E, à medida que adquirimos novas experiências ampliando
nossas relações sociais, vamos nos transformando, adquirindo novos papéis.
Lane (2006,p. 22) enfatiza que “apenas quando formos capazes de […] encontrar razões
históricas da nossa sociedade e do nosso grupo social que explicam por que agimos hoje
da forma como o fazemos é que estaremos desenvolvendo a consciência de nós
mesmos”. Isso nos faz entender que a consciência de si pode alterar a identidade social,
na medida em que interrogamos os papéis que desempenhamos e suas funções
históricas.
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E Myers (2000) reafirma isso, quando diz que o autoconceito que o indivíduo adquire
de si mesmo decorre das experiências sociais vivenciadas, que influem no papel que ele
desempenha nos julgamentos sobre si e sobre outras pessoas e as diversidades culturais.
Nesse sentido, percebemos que a construção da nossa identidade se da por meio das
relações sociais, dos papéis que desenvolvemos.
Há mais de três mil anos, a sociedade indiana começou a se organizar por esse sistema
de castas e subcastas, e para este fim se basearam na religião, etnia, cor, hereditariedade
e ocupação.
Para se conhecer um pouco mais sobre esse sistema, na Índia existem quatro grandes
castas:
Xátrias: Segunda casta de maior prestígio, formada por guerreiros, pessoa com
atribuições judiciárias, policiais e militares.
Por fim existiam os Párias, são aqueles que não pertenciam à nenhuma casta, ou seja, os
excluídos. Neste sistema existe também uma peculiaridade, pois as pessoas quando
nasciam em uma casta não poderiam mais sair delas, ou seja, não existia nenhuma
mobilidade social.
Repulsão, hierarquia e especialização hereditária, são palavras que definem bem esse
sistema de castas. No entanto, com a modernidade e a influência de comportamentos
ocidentais, em alguns casos tem se permitido que indivíduos de diferentes castas se
relacionem.
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Na Índia, apesar de abolido, este sistema ainda não desapareceu por completo do
cotidiano das pessoas. Um exemplo disso é o sistema de cotas para a inclusão para as
castas inferiores nas universidades públicas.
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3. Conclusão
Depôs feito o trabalho conclui-se que O homem é um animal que depende de interacção
para receber afecto, cuidados e até mesmo para se manter vivo. Somos animais sociais,
pois o fato de ouvir, tocar, sentir, ver o outro fazem parte da nossa natureza social. O ser
humano precisa se relacionar com os outros por diversos motivos: por necessidade de se
comunicar, de aprender, de ensinar, de dizer que ama o seu próximo, de exigir melhores
condições de vida, bem como de melhorar o seu ambiente externo, de expressar seus
desejos e vontades.
O indivíduo tem, para si, claras as características que o diferencia dos demais, como
seus factores biológicos, seu corpo físico, seus traços, sua psique que envolve emoções,
sentimentos, volições, temperamento. Todavia, o indivíduo, como objecto de estudo da
psicologia social e da sociologia, é considerado.
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4. Referencias Bibliográficas
AQUINO, R.S.L. et, al. (1982). Historia das Sociedades: Das Sociedades Modernas as
Sociedades actuais. Rio de Janeiro: Livro Técnico.
LANE, Sílvia T. M. (2006). O que é psicologia social. 22. ed. São Paulo: Brasiliense.
Janeiro: Vozes.
https://www.researchgate.net/publication/250990675_A_civilizacao_maia_contextualiz
acao_historiografica_e_arqueologica/ Acesso 28 de Outubro de 2021.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/civilizacao-grega.htm/ Acesso 28 de
Outubro de 2021.
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