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Nampula
2022
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Subtotal
Máxima Nota do tutor
0.5
Capa
Índice 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionais
Introdução 0.5
12.5
Desenvolvimento
0.5
Conclusão
0.5
Bibliografia
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Folha para Recomendação de Melhoria do Trabalho
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Índice
1. Introdução...........................................................................................................4
2. Relação entre Filosofia e Política.......................................................................5
3. História e o objectivo dos Direitos Humanos.....................................................6
4. Classificação dos Direitos Humanos..................................................................9
5. Estado de direito e suas funções.........................................................................9
6. Conceito de Estado democrático e sua aplicabilidade em Moçambique.........12
7. Conclusão..........................................................................................................13
8. Bibliografia..........................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da introdução à filosofia que tem como tema
“importância convivência política entre os Homens.”, tem como objectivo geral:
investigação filosófica que se ocupa da política e das relações humanas consideradas em
seu sentido colectivo, em termo do objectivo especifico descreve a história e a vida dos
autores. Para melhor compreensão do trabalho é num processo inteligível, motivador e
eficaz que está compilado num único trabalho “a história e o objectivo dos Direitos
Humanos, Classificação dos Direitos Humanos, Estado de Direito e suas funções,
Conceito de Estado democrático e sua aplicabilidade”
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2. Relação entre Filosofia e Política
A relação que se encontra entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia
procura deter-se e abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem
como animal político e na tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das
instituições políticas e a sua maturidade; Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a
Filosofia vem iluminar os conceitos inerentes à Política, tais como: justiça, bem comum,
estado, tolerância, bem como a própria definição de política; questiona o grau de
liberdade consentâneo com a coesão social e o equilíbrio na divisão do poder. É a
filosofia que deve denunciar a absolutização da política e a redução à sua natureza
precária; deve criticar a política e todas as formas de dominação do homem pelo homem
(Luís).
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A política tem como finalidade a vida justa e feliz, ou seja, a vida propriamente humana
digna de seres livres, que portanto é inseparável da ética.
Para os gregos, era inconcebível a ética fora da comunidade política, a pólis como
koinonia ou comunidade dos iguais, pois nela a natureza ou essência humana
encontrava sua realização mais alta (Luís).
Quando se fala em ética, Aristóteles distingue entre teoria e prática, e nesta, entre
fabricação e acção, isto é, diferencia entre poiesis de práxis. Ele reserva à práxis um
lugar mais alto do que a fabricação, definindo-a como a acção voluntária de um agente
racional em vista de um fim considerado bom. A práxis por excelência é a política.
Um dos documentos mais antigos que se vinculam aos direitos humanos é o Cilindro de
Ciro, que contém uma declaração do rei persa Ciro II depois de sua conquista
da Babilônia em 539 a.C. Foi descoberto em 1879 e a Organização das Nações
Unidas o traduziu em 1971 a todos os seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de
uma tradição mesopotâmica centrada na figura do "rei justo", cujo primeiro exemplo
conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV a.C. Cabe
destacar, também, nessa tradição, Hamurabi da Babilônia e seu famoso Código de
Hamurabi, que data do século XVIII a.C. O Cilindro de Ciro apresentava características
inovadoras, especialmente em relação à religião. Nele, era declarada a liberdade de
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religião e a abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu
sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos
humanos (BARROSO, 2001).
A questão dos direitos Humanos começou a ganhar relevância na reflexão dos filósofos
iluministas do século XVIII, Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1691-1778) e
Rousseau (1712-1778) e, a partir de então, teve um desenvolvimento crescente e
começou a ser tida em consideração na elaboração dos programas dos governos e a
traduzir-se em declarações de direitos fundamentais comuns a todos os homens.
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Declaração sobre a Eliminação de todas as Formas de Descriminação Racial: 1963.
Em relação ao objetivo dos Direitos Humanos, está a proteção que vai além do amparo
individual das pessoas, abrangendo toda a coletividade. Por esta razão, inclusive, foi
inserida, na Constituição Federal de 1988, a proteção ao meio ambiente (direitos
humanos de terceira geração).
Os Direitos Humanos servem para garantir que toda pessoa humana terá sua vida e suas
escolhas respeitadas. Igualmente, assegura um tratamento igualitário para todos os seres
humanos.
Os Direitos Humanos são o reconhecimento que toda pessoa é livre para fazer suas
escolhas. Desta forma, garantem que um ser humano possa eleger sua religião,
ideologia, local de residência, sem a interferência de um poder maior ou da sociedade.
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O reconhecimento universal da igualdade, contudo, nem sempre foi entendido assim.
Nas sociedades escravistas, as pessoas escravizadas eram vistas como mercadoria e
inferiores aqueles que eram livres (BARROSO, 2001).
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5. Estado de direito e suas funções
O Estado de direito é aquele em que vigora o chamado "império da lei". Este termo
engloba alguns significados: Primeiro que, neste tipo de Estado, as leis são criadas pelo
próprio Estado, através de seus representantes politicamente constituidos; o segundo
aspecto é que, uma vez que o Estado criou as leis e estas passam a ser eficazes (isto é,
aplicáveis), o próprio Estado fica adstrito ao cumprimento das regras e dos limites por
ele mesmo impostos; o terceiro aspecto, que se liga directamente ao segundo, é a
característica de que, no Estado de direito, o poder estatal é limitado pela lei, não sendo
absoluto, e o controle desta limitação se dá através do acesso de todos ao Poder
Judiciário, que deve possuir autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes
cumpram o seu papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal
(BARROSO, 2001).
Outro aspecto do termo "de direito" refere-se a que tipo de direito exercerá o papel de
limitar o exercício do poder estatal. No Estado democrático de direito, apenas o direito
positivo (isto é, aquele que foi codificado e aprovado pelos órgãos estatais competentes,
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como o Poder Legislativo) poderá limitar a acção estatal, e somente ele poderá ser
invocado nos tribunais para garantir o chamado "império da lei". Todas as outras fontes
de direito, como o Direito Canônico ou o Direito natural, ficam excluídas, a não ser que
o direito positivo lhes atribua esta eficácia, e apenas nos limites estabelecidos pelo
último.
A principal função do sistema jurídico é servir de guia seguro para a ação humana. Essa
é a primeira razão pela qual as concepções formalistas do Estado de Direito,
semelhantes à formulada por Raz recebem amplo apoio de diferentes perspectivas
políticas. É extremamente importante para os governos em geral contarem com um
eficiente instrumento para guiar o comportamento humano. Contudo, servir de
ferramenta para distintas perspectivas políticas não significa que mesmo a concepção
formalista de Estado de Direito seja compatível com todos os tipos de regimes políticos.
Por favorecer a previsibilidade, a transparência, a generalidade, a imparcialidade e por
dar integridade à implementação do Direito, a ideia do Estado de Direito se torna a
antítese do poder arbitrário (BARROSO, 2001).
Dessa maneira, as perspectivas políticas distintas que apoiam o Estado de Direito têm
em comum uma aversão ao uso arbitrário do poder; essa é uma outra explicação sobre
por que o Estado de Direito é defendido por democratas, liberais igualitários, neoliberais
e ativistas de direitos humanos. Apesar de suas diferenças, eles são todos a favor de
conter a arbitrariedade. Em uma sociedade aberta e pluralista, que ofereça espaço para
ideais concorrentes acerca do bem público, a noção de Estado de Direito se torna uma
proteção comum contra o poder arbitrário (Luís).
Existe, no entanto, uma explicação menos nobre para o apoio amplo ao Estado de
Direito que deve ser mencionada. Tendo em vista que o Estado de Direito é um conceito
multifacetado, se usarmos cada um de seus elementos constitutivos separadamente, eles
serão extremamente valiosos na promoção de valores ou interesses diferentes e muitas
vezes concorrentes, como eficiência de mercado, igualdade, dignidade humana e
liberdade. Para aqueles que defendem reformas de mercado, a ideia de um sistema
jurídico que proporcione previsibilidade e estabilidade é de extrema importância. Para
os democratas, a generalidade, a imparcialidade e a transparência são essenciais e, para
os defensores de direitos humanos, a igualdade de tratamento e a integridade das
instâncias de aplicação da lei são indispensáveis
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Nesse contexto, destaca-se o papel exercido pela Constituição. Nela delineiam-se os
limites e as regras para o exercício do poder estatal (onde se inscrevem as chamadas
"garantias fundamentais"), e, a partir dela, e sempre tendo-a como baliza, redige-se o
restante do chamado "ordenamento jurídico", isto é, o conjunto de leis que regem uma
sociedade. O Estado democrático de direito não pode prescindir da existência de uma
Constituição (BARROSO, 2001).
Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica
a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e
pelas liberdades fundamentais, através do estabelecimento de uma protecção jurídica.
Em um Estado de Direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao respeito da
regra de direito. Se trata de um termo complexo que define certos aspectos do
funcionamento de um ente político soberano, o Estado.
O termo "Estado democrático de direito" conjuga dois conceitos distintos que, juntos,
definem a forma de funcionamento tipicamente assumido pelo Estado de inspiração
ocidental. Cada um destes termos possui sua própria definição técnica, mas, neste
contexto, referem-se especificamente a parâmetros de funcionamento do Estado
Ocidental moderno.
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7. Conclusão
Pelo primeiro, podem ser designados por direitos fundamentais todos os direitos e
garantias nomeados e especificados no instrumento constitucional.
Pelo segundo, tão formal quanto o primeiro, os direitos fundamentais são aqueles que
receberam da Constituição um grau mais elevado de garantia ou de segurança ou são
imutáveis (Unabaenderliche) ou pelo menos de mudança dificultada (Erschwert), a
saber, direitos unicamente alteráveis mediante lei de emenda à Constituição.
8. Bibliografia
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BARROSO, L. R. (2001). O direito constitucional e a efetividade de suas normas –
limites e possibilidades da constituição brasileira. Rio de Janeiro: 5. ed.
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