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Sandra Castomo

Resumo das três Unidades

(Psicologia Clinica)

Nampula

2022
UNIDADE II: Processos Cognitivos e Mente Humana

Processos Cognitivos

Processos cognitivos são os processos subjacentes à elaboração do conhecimento. Entre


eles podemos encontrar a percepção, a memória, a aprendizagem e a consciência.

Percepção

A percepção do mundo é diferente para cada um de nós, porque o comportamento das


pessoas são baseadas na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si,
cada pessoa percebe um objecto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm
especial importância para si própria. Os factores externo e internos são factores que
influenciam a percepção. Cujo a mesma percepção tem os seus principios que são:
Figura e fundo, Fechamento,Segregação figura fundo, boa forma e Constância
preceptiva.

Memória

De modo geral a Memória necessita de duas funções neuropsiquícas fundamentais; a


capacidade de fixação e a capacidade de evocação, ou reprodução. Também pode ser
dividida em Memória declarativa, imediata, de curto prazo, de longo prazo e de
procedimentos.

A mente humana
Mente, é o estado da consciência ou subconsciência que possibilita a expressão da
natureza humana. A mente humana abrange, porém, muito mais do que a memória.
Nas funções mentais participam a percepção, o nível de alerta, a selecção do que
queremos perceber, recordar ou aprender, a decisão sobre o que queremos fazer ou
deixar de fazer, a vontade, a compreensão, os sentimentos, as emoções, os estados
de ânimo e tudo aquilo que é englobado sob os conceitos de inteligência e
consciência.
Percepção e mente humana

Para os psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas sustentam a tese de que ao


transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo funciona.
Ou seja, elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso provoca na mente
humana é provisório.
Atenção e mente humana

A atenção actua como um meio de focalizar recursos mentais limitados sobre a


informação e os processos cognitivos que são mais evidentes em um dado momento.

A memória e mente humana


Certamente a mente humana ou animal depende em grande parte da memória. O
pensador italiano Norberto Bobbio, falecido neste ano, dizia que “somos aquilo que
lembramos”. Eu costumo acrescentar “e também somos o que decidimos esquecer”.

UNIDADE III: Emoções e Sentimentos

Emoções

As emoções são reacções psicofisiológicas, que representam modos eficazes de


adaptação face às mudanças ambientais, contextuais ou situacionais.

No que diz respeito à fisiologia, as emoções organizam as respostas de muitos sistemas


biológicos, inclusive as expressões faciais, os músculos, a voz e o sistema endócrino,
com vista a estabelecer um meio interno óptimo em prol de um comportamento mais
efectivo.

Teorias das Emoções

A emoção tem sido objecto de várias teorias(Perspectiva Evolutiva Sobre as Emoções,


Perspectiva Fisiológica das Emoções, Perspectiva Cognitivista das Emoções
ePerspectiva Culturalista das Emoções) formuladas desde a antiguidade, cada teoria é
defendida por grupos de cientistas, que possuem grandes variações entre elas.

Sentimento

Os sentimentos são o modo de inserção dos sujeitos na existência. Podem então ser
descritos segundo as suas funções e as suas dimensões.

Teoria Cognitiva

Surgiu a partir das pesquisas sobre a inteligência e conhecimento e postula que a


emoção dependerá da percepção que o homem tem sobre determinada situação. Isto é,
dependerá de como entendemos, compreendemos determinada situação. As teorias
cognitivas e da atribuição, realça a capacidade de um indivíduo perceber relações de
causa e efeito entre varias situações e experiências emocionais.

Teoria de Cannon-Bard

Walter Cannon (1927) considerava a teoria de James-Lange, não conveniente. Cannon


desenvolveu os conceitos de homeostaze e de reação de luta ou fuga, salientou que pode
ocorrer excitação fisiologica sem que haja experiência de emoção (ao se excitar
vigorosamente). Finalmente argumentou que as pessoas que experimentam emoções
muito distintas como, medo, alegria, raiva, exibem padrões quase identicos de
estimulação autónoma.

Componentes das Emoções

Componente cognitiva, avaliativa, fisiologica, expressiva, comportamental e subjectiva

Emoções e Sentimentos

Género vs Emoções

Segundo uma nova pesquisa, as mulheres são mais propensas a desenvolver ansiedade e
transtornos de humor como depressão, enquanto os homens são mais propensos a
desenvolver personalidade antissocial e transtornos de abuso de substâncias.

Emoções vs Cultura

Diferentes culturas ou grupos sociais usam diferentes termos para descrever e relacionar
o imenso e variável número dos factos da vida, entre estes, os estados emocionais do ser
humano.

UNIDADE IV: Modelos de Motivação e Comportamento Emocional

A palavra motivação deriva do latim motivus, que significa deslocar-se, mover-se.


Motivação em seu conceito mais abrangente é a força ou impulso que direcciona o
indivíduo ao comportamento de busca à satisfação de determinadas necessidades.

Modelos de motivação

Modelo Tradicional

Modelo das Relações Humanas


Modelo de Recursos Humanos:

Nessa perspectiva, sempre que houver possibilidade de obter alguma recompensa (nem
sempre financeira), o funcionário se empenhará mais na satisfatória realização de seu
trabalho. Importante destacar que essa nova visão na administração não significa
ausência de controles, mas sim a admissão de um novo conceito, em que a motivação
exerce papel importante na administração dos recursos humanos nas organizações.

Modelo Homeostático:

Os processos básicos da vida - a produção de energia, o crescimento do corpo e a


reparação de tecidos danificados - dependem de um delicado conjunto de condições
químicas nas células de qualquer organismo

Modelos de Incentivo- Incentivos

São mais fundamentais do que o equilíbrio. Incentivos são definidos como objectos,
eventos ou condições que incitam a acção. e incentivos frequentemente alteram
cognições e emoções, levando à motivação.

Modelo de Maslow

Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo
relacionado às necessidades humanas. Segundo ele, o homem é motivado segundo suas
necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as
necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais. Cada
necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo que o faz
prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica, onde mais

adiante ilustraremos (Pirâmide).

Teorias da Redução da Tensão

Nas teorias de redução da pulsão, pulsão é definida como tensão ou excitação


motivacional que energiza o comportamento para a satisfação de uma necessidade.
Muitas pulsões básicas, como fome, sede, sono e sexo, estão relacionadas as
necessidades biológicas do corpo ou da espécie como um todo. Estas são chamadas de
pulses primárias e contrastam com as pulsões secundárias em que o comportamento não
satisfaz nenhuma necessidade biológica óbvia. Nas pulsões secundárias, a experiência e
a aprendizagem prévias é que geram necessidades. Exemplo disso é que algumas
pessoas têm grandes necessidades de realização académica e profissional.

A Teoria de Campo Psicológico de Kurt Lewin

É uma teoria da motivação que tem sua origem no pensamento da gestalt. Devido a essa
origem a teoria de Lewin dá muita importância à percepção individual, sendo assim uma
teoria fenomenológica; isso significa que para Lewin mais importante do que a
"realidade" para compreender o comportamento do indivíduo é a "percepção" que o
indivíduo tem da realidade.

Abraham Maslow

A hierarquia de necessidades de Maslow

Abraham Maslow, psicólogo humanista, propôs uma classificação diferente das


necessidades. Para ele há cinco tipos de necessidades: necessidades fisiológicas,
necessidades de segurançaíntima (física e psíquica), necessidades de amor e
relacionamentos (participação), as necessidades de estima (autoconfiança) e
necessidades de auto-realização. Essa nova classificação permitiu uma nova visão sobre
o comportamento humano, que não busca apenas saciar necessidades físicas, mas
crescer e se desenvolver.

Teoria da Atribuição ou atribuicionais

É uma teoria da Psicologia Social que disserta sobre as maneiras pelas quais as pessoas
explicam (ou atribuem) o comportamento de outros, ou delas mesmas, com factores
externos. Ela explora como indivíduos "atribuem" causas para eventos e como essa
percepção cognitiva afecta a utilidade dos indivíduos em uma organização.

Bernard Weiner propôs alguns elementos à teoria: locus, estabilidade e controle.

Locus de causalidade

A estabilidade

Controlabilidade

Teoria da Co-variação
A teoria da Co-variação, desenvolvida por HaroldKelley, examina como as pessoas
decidem se a atribuição a ser feita será interna ou externa. A teoria divide as maneiras
pelas quais as pessoas atribuem causas em dois tipos:

Atribuição externa ou situacional

Atribuição interna ou disposicional

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