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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Caracterização Geomorfológica de Moçambique e sua relação com a prática da


Agricultura.

Xavier Samussonhane Chuquela Ussaca

Maputo, Outubro, 2020


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Caracterização Geomorfológica de Moçambique e sua relação com a prática da


Agricultura.

Xavier Samussonhane Chuquela Ussaca – N.o: 708182970

Trabalho Submetido ao Centro de Ensino à


Distância – Universidade Católica de
Moçambique como requisito parcial para
avaliação, na Disciplina de Geografia
Moçambique II, Curso de Licenciatura em Ensino
de Geografia.

Orientado por:

Maputo, Outubro, 2020


Índice

Índice de Figuras.........................................................................................................................ii

Folha de Feedback.....................................................................................................................iii

Folhas para recomendações de melhorias..................................................................................iv

1.0 Introdução.............................................................................................................................3

1.1 Objectivos..........................................................................................................................3

1.1.1 Geral...........................................................................................................................3

1.1.2 Específicos..................................................................................................................3

1.2 Metodologias.....................................................................................................................4

2.0 Análise e Discussão..............................................................................................................5

2.1 Conceptualização dos conceitos........................................................................................5

2.1.1 População....................................................................................................................5

2.1.2 Moçambicano.............................................................................................................5

2.1.3 População Moçambicana............................................................................................5

2.1.4 Relevo.........................................................................................................................5

2.1.5 Formas de relevo Moçambicano.................................................................................5

2.2 Formas de relevo Moçambicano....................................................................................6

2.2.1 Caracterização do relevo na zás três zonas de Moçambique (norte, centro e sul). . .10

2.3 Distribuição da População de acordo com o relevo........................................................13

3.0 Conclusão............................................................................................................................14

4.0 Referencias Bibliográficas..................................................................................................15


ii

Índice de Figuras

Figura 1. 1: Planice do parque nacional da Gorongosa..............................................................7

Figura 1. 2: Planalto de Cheringoma..........................................................................................7

Figura 1. 3: Monte Binga (o mais alto de Moçambique)............................................................8

Figura 1. 4: Disposição do relevo de Moçambique....................................................................9

Figura 1. 5: Tipos de relevos de acordo com a sua disposição...................................................9

Figura 1. 6: Relevo de Moçambique.........................................................................................12

Figura 1. 7: Distribuição da População na Zona norte do país.................................................13

Figura 1. 8: Distribuição da População na zona centro do país................................................13

Figura 1. 9: Distribuição da População na zona sul do país.....................................................13


iii

Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
 Articulação e domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
Análise e coerência/coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação 1.0
parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6a  Rigor e coerência das
Referências edição em citações /referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Folhas para recomendações de melhorias
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iv

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1.0 Introdução

O presente trabalho intitulado: Caracterização geomorfológica de Moçambique e sua relação


com a prática da Agricultura. Visa trazer ao leitor uma informação cabal sobre alguns
aspectos relevantes que caracterizam Moçambique, desde aspectos relacionados com o relevo,
suas diferentes formas em Moçambique bem com a sua distribuição nas três (3) zonas do país,
respectivamente Norte, Cento e Sul.
Pois sendo a geografia de Moçambique uma disciplina extremamente importante na
introdução teórica para a compreensão da disposição de principais aspectos relevantes que
caracterizam Moçambique, desde aspectos relacionados com relevo, clima, vegetação,
população faz sentido uma prática de forma a adequir conhecimentos eficazes sobre o nosso
país neste caso Moçambique.

Contudo para a efectivação do trabalho e alcance dos objectivos de forma minuciosa, o autor
recorrerá á pesquisa Bibliográfica, para a obtenção de informação, com auxílio de método de
estudo de caso e a pesquisa é de abordagem qualitativa.

Em termos estruturais o trabalho apresenta como elementos pré-textuais: Capa, folha de


feedback, recomendações e índice, quanto aos elementos textuais apresenta a análise e
Discussão onde fez se abordagem bibliográfica do assunto em estudo e nos elementos pós-
textuais apresenta Conclusão e referencias Bibliográficas das obras e autores devidamente
citados ao longo do trabalho e seguindo as normas APAS

1.1 Objectivos
Para a realização do trabalho de forma exaustiva e eficaz, o autor optou pelos seguintes
objectivos:

1.1.1 Geral

 Compreender a caracterização morfológica de Moçambique e sua relação com a


prática da agricultura.

1.1.2 Específicos

 Conceptualizar os conceitos população Moçambicana e formas de relevo;


 Caracterizar o relevo nas três (3) zonas de Moçambique respectivamente, Norte,
Centro e Sul;
 Indicar a distribuição da População de Moçambique de acordo com o relevo.
4

1.2 Metodologias

Qualquer actividade independentemente da sua natureza, para a sua realização de forma


exaustiva e eficaz necessita de meios ou caminhos e os procedimentos que o guiarão ao
alcance dos objectivos previamente traçados.

Contudo o trabalho em estudo não distancia-se da regra, assim sendo, para sua realização
recor-se-á a:

 Pesquisa Bibliográfica quanto aos procedimentos;


 Ao estudo de caso quanto ao método;
 A pesquisa qualitativa quanto á abordagem.

A opção por esta metodologia é pelo facto de permitir o fornecimento minucioso dos dados ou
material para o alcance dos objectivos previamente traçados e por não ter limitação.

Segundo Magibire (2019, p.62), pesquisa Bibliográfica é aquela desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos.

Segundo Teixeira (2000, p.124), na Pesquisa Qualitativa o pesquisador procura reduzir a


distância entre a teoria e dados, em contexto de acção usando a lógica fenomenológica, isto é,
da compreensão dos fenómenos pela sua descrição e interpretação.

Segundo Canastra, Haanstra e Vilanculos (2015, p.12) método de estudo de caso é um método
privilegiado para estudar fenómenos ou acontecimentos sociais que revelem uma
singularidade e, ao mesmo tempo, uma complexidade, em termos de apreensão global.

Obs. Importa salientar que a opção pelo método qualitativo não invalida a utilização de
alguns dados qualitativos (Oliveira, 2011, p.29).
5

2.0 Análise e Discussão

2.1 Conceptualização dos conceitos

2.1.1 População

População é o conjunto de habitantes de um determinado lugar em um determinado tempo


(Datas, Morais & Fernandes, 2011, p.7);

2.1.2 Moçambicano

Segundo a Constituição da República, Artigo 5, número 1 (2004), Moçambicano é toda


pessoa com nacionalidade Moçambicana originária ou adquirida, podendo residir em
Moçambique assim como não.

2.1.3 População Moçambicana

População Moçambicana é o conjunto de habitantes de Moçambicanas em um determinado


tempo (Datas, Morais & Fernandes, 2011, p.7);

Segundo a Constituição da República, Artigo 5, número 1 (2004), População Moçambicana é


todo o conjunto de pessoas com nacionalidade Moçambicana originária ou adquirida,
podendo residir em Moçambique assim como não.

2.1.4 Relevo

São as irregularidades ou formas que a superfície terrestre apresenta (Guambe, 2017, p.55).

2.1.5 Formas de relevo Moçambicano

É o conjunto de diferentes irregularidades que a superfície terrestre Moçambicana apresenta


(Guambe, 2017, p.55).
As formas de relevo Moçambicano, podem ser conceituadas como sendo a forma pelo qual
encontra-se a superfície terrestre Moçambicana (Costa, p.32).
6

2.2 Formas de relevo Moçambicano

O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção de agentes internos (tectonismo e


abalos sísmicos) que são fenómenos endógenos responsáveis pela formação de montanhas,
planaltos e planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos responsáveis pelo
processo de erosão (rios, ventos, animais e plantas, lagos, glaciares, acção humana, mares e
oceanos).

Segundo a comissão nacional de Desenvolvimento sustentável (CNDS, 2002,p.3) relevo


moçambicano é constituído por três (3) estruturas ou formas principais, a saber:

 Planícies;
 Planaltos e;
 Montanhas.

De acordo com Guambe (2017, p.55), em Moçambique distinguem-se as seguintes formas de


relevo:

 Depressões - altitudes inferiores a 0 metro ou seja abaixo de nível médio das águas do
mar.
 Planícies - com uma altitude entre 0 metro (nível médio do mar) e os 200 metros.

Planaltos - constituem espécies de superfícies planas no alto com altitude que variam entre
200m a 1000m.

 Montanhas - a sua altitude ultrapassa os 1.000m.

Assim, distinguem-se fundamentalmente, em Moçambique duas unidades planálticas:

 Planaltos médios - com altitude entre 200m a 600m


 Planaltos altos ou altiplanaltos - com altitude a variar entre 600 m a 1.000m

Planícies

Uma planície é um campo ou um terreno sem altos e baixos. Trata-se, portanto, de uma
superfície plana que se caracteriza pela sua igualdade. Isto é, planície (ou planura) é toda e
qualquer área geográfica plana ou cuja ondulação seja inferior a 150 metros de altura em
relação ao nível do mar (Filho, 2009, p.13).

Para mais clareza vide a figura abaixo


7

Figura 1. 1: Planice do parque nacional da Gorongosa


Fonte: https://www.google.com/search?q=+planicies+do+parque+nacional+de+gorongosa

Planaltos

Planalto é uma forma de relevo constituído por áreas elevadas com o cume mais ou menos
nivelado, com certo grau de plenitude. Isto é, é uma região plana que está localizada em um
local alto (Cumbe, 2007, p.37).

Os planaltos são normalmente formados pela erosão provocada pelos ventos (eólica) ou pelas
águas da chuva. Para mais clareza vide a figura abaixo

Figura 1. 2: Planalto de Cheringoma


Fonte: http://dev.gorongosa.forumone.com/pt/explore-o-parque/paisagens/ o -planalto-de-cheringoma.
8

Montanha

As montanhas são um tipo de relevo, caracterizado por elevada altitude em relação à


superfície do seu entorno (Cumbe, 2007, p.37). Conforme pode ser visto na figura abaixo.

Figura 1. 3: Monte Binga (o mais alto de Moçambique)


Fonte: https://www.google.com/search?q=monte+binga+mozambique

Segundo CNDS (2002,p.3), no relevo Moçambicano existe uma certa sequência na sua
disposição: do litoral para o interior o relevo vai de planície a montanha mas nalguns casos as
montanhas ocorrem em plena planície.

Assim, de uma forma geral, o relevo moçambicano tem um formato de escadaria, pois, ao
caminhar do litoral para o interior do país, temos três degraus. O primeiro degrau localiza-se
ao longo do litoral e é formado por planícies, o segundo degrau situa-se na zona intermediária
e é formado por planaltos, e finalmente o terceiro degrau no interior formado por montanhas.
Para uma melhor compreensão vide as figuras.
9

Figura 1. 4: Disposição do relevo de Moçambique

Fonte: Guambe, 2017, p.55

Figura 1. 5: Tipos de relevos de acordo com a sua disposição


Fonte: https://www.google.com/search?q=relevo
10

2.2.1 Caracterização do relevo na zás três zonas de Moçambique (norte, centro e sul)

Planície litoral

A planície litoral, estende-se ao longo de toda a faixa costeira, estreitando da foz do rio
Rovuma, ao delta de Zambeze e alonga-se na parte Sul à chamada grande planície
moçambicana até à Ponta de Ouro, (Muchango, 1999, p. 22).

Ela ocupa 1/3 do território nacional aproximadamente 250.000 km2. E a maior extensão
encontra-se nas províncias de Sofala, Inhambane e Gaza, tornando se cada vez mais estreita
quando do se caminha para norte.

Hipsometricamente, a planície Moçambicana é muito homogénea, sem grandes flutuações: a


altitude não ultrapassa os 200 m mas distinguem-se 2 faixas, designadamente uma no litoral
tendo como máximo 100 m de altitude e outra a seguir a esta cuja altitude varia de 100 a 200
m. (IEDA, 2012, p.11).

Existem ainda as chamadas planícies depressionárias que se estendem ao longo dos vales dos
principais rios, acabando por receber o nome das respectivas bacias hidrográficas, como por
exemplo:

 Planície do Incomáti;
 Planície do Limpopo;
 Planície do Save;
 Planície do Búzi;
 Planície do Lúrio;
 Planície do Lugela;
 Planície do Messalo;
 Planície do Zambeze.

Planaltos

Em Moçambique, os planaltos ocorrem principalmente nas regiões Centro e Norte do país


onde são mais expressivos sobretudo nas províncias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula,
Niassa e Cabo Delgado, configurando-se em montes ilhas ou “inselbergs”.

Na região Sul do país, os planaltos ocupam apenas uma pequena faixa na zona ocidental das
províncias de Maputo e Gaza num alinhamento montanhoso de aproximadamente, 900 km de
11

comprimento e 30 km de largura máxima junto à fronteira com a Suazilândia, República da


África do Sul e Zimbabwe (Muchango, 1999, p. 28).

Importa salientar que em algumas zonas planálticas ocorrem planícies de acumulação que
resultam das escavações realizadas nos vales dos rios, como é o caso dos vales dos rios
Zambeze, Messalo e Lugela. Na zona dos planaltos distinguem-se:

 Planaltos médios (200m – 600 m de altitude);


 Altiplanaltos (600m – 1000 m de altitude);

Segunto Goméz (2017, p.61), existem planaltos de referência em Moçambique a saber:

Planalto Moçambicano que Localiza-se nas províncias da Zambézia e Nampula.

Nesta região os planaltos possuem altitudes que variam de 600 e 1.000 metros de altitudes e a
principal característica do planalto Moçambicano é a ocorrência de “inselbergs” designados
por montes ilhas ou residuais.

Planalto de Niassa - localiza-se na província de Niassa ao longo do lago Niassa;

Planalto de Mueda – localiza-se na província de Cabo Delgado;

Planalto de Chimoio – Localiza-se na província de Manica junto à fronteira com Zimbabwe;

Planalto de Marávia - na província de Tete junto à fronteira com Zâmbia;

Planalto de Angónia – na província de Tete junto à fronteira com Malawi;

Importa salientar que a região planáltica ocupa cerca de 2/3 do território sendo, de vez em
quando interrompida por montanhas.

Montanhas

As formações montanhas com altitudes iguais ou superiores a 1.000 metros e não chegam a
constituir uma zona contínua e homogénea. As principais formações ocorrem na zona centro e
norte do país, erguendo-se na zona planáltica.

Segundo Goméz (2017, p.62), as principais formações montanhosas estão agrupadas em


cadeias montanhosas, sendo de mencionar:

Cadeia montanhosa de Maniamba - Amaramba – ocorre no Niassa, ao redor do Lago.

Tem na Serra Jéci, com 1.836 m dos pontos mais altos.


12

Formações Chire-Namuli – encontra-se na Zambézia e tem como pontos mais altos o monte
Namuli e a serra Inago, com 2.419 m e 1.807 m, respectivamente.

Maciço de Chimanimani- que se estende ao longo da fronteira entre a província de Manica e a


República do Zimbabwe.

Nele se localiza o monte Bingo que é o mais alto país, com 2.436m. Ainda nesta cadeia
localiza-se o monte Goóngue e a serra Coa com 1.887 e 1.844m, respectivamente.

Cadeia dos montes Libombos - ao longo da fronteira com a República da África do Sul, nas
províncias de Maputo e Gaza.

Nesta cadeia a altitude máxima é inferior aos 1000 m, distinguindo-se por ser a única na
região Sul do país. O monte Mponduine com 801, no distrito da Namaacha, província de
Maputo é o ponto mais alto desta cadeia, junto à fronteira com a Swazilândia e a África do
Sul conforme a figura abaixo.

Figura 1. 6: Relevo de Moçambique


Fonte: Goméz, 2017, p.63
13

2.3 Distribuição da População de acordo com o relevo

De acordo com os resultados preliminares do censo populacional de 1997, A região Norte


ocupava o segundo lugar quanto a extensão territorial com 293,287 km2 e a mais baixa
densidade demográfica de todas as regiões (17.4 hab. /km2).

Figura 1. 7: Distribuição da População na Zona norte do país


Fonte: INE, 1997, p.8

De acordo com INE (1997, p.7), A região Centro era a mais extensa do País com 335,411 km 2
e apresentava a densidade demográfica intermédia de todas as regiões (20 hab. /km 2). Vide a
figura abaixo.

Figura 1. 8: Distribuição da População na zona centro do país

Fonte: INE, 1997, p.8

De acordo com INE (1997, p.7), região Sul ocupava a menor extensão territorial com 170,680
km2 e apresenta a densidade demográfica mais elevada de todas as regiões (23 hab. / km2).

Figura 1. 9: Distribuição da População na zona sul do país

Fonte: INE, 1997, p.8


14

3.0 Conclusão
Durante a realização do trabalho o autor constatou que o relevo moçambicano, formou-se a
partir, da interacção de agentes internos que são fenómenos endógenos responsáveis pela
formação de montanhas, planaltos e planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos
responsáveis pelo processo de erosão.

Onde o relevo moçambicano tem um formato de escadaria, pois, ao caminhar do litoral para o
interior do país, temos três degraus. O primeiro degrau localiza-se ao longo do litoral e é
formado por planícies, o segundo degrau situa-se na zona intermediária e é formado por
planaltos, e finalmente o terceiro degrau no interior formado por montanhas.
Quanto á ocupação territorial as planícies ocupam 1/3 do território nacional aproximadamente
250.000 km2. E a maior extensão encontra-se nas províncias de Sofala, Inhambane e Gaza,
tornando se cada vez mais estreita quando do se caminha para norte.

Os planaltos ocorrem principalmente nas regiões Centro e Norte do país onde são mais
expressivos sobretudo nas províncias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo
Delgado, configurando-se em montes ilhas ou “inselbergs”.

E formações montanhas com altitudes iguais ou superiores a 1.000 metros e não chegam a
constituir uma zona contínua e homogénea. As principais formações ocorrem na zona centro e
norte do país, erguendo-se na zona planáltica.
15

4.0 Referencias Bibliográficas

Boletim da República. (2004). Constituição da República. Assembleia da República,


Moçambique.

CANASTRA, F. (2012). Manual de Investigação da UCM. Moçambique, Nampula.

CANASTRA, F., HAANSTRA, F. & VILANCULOS, M. (2015). Manual de Investigação


Científica da Universidade Católica de Moçambique (2.a ed.), UCM, Beira.

Conselho Nacional de Desenvolvimento sustentável (CNDS). (2002). Relatório sobre a


avaliação do grau de implementação da Agenda 21 em Moçambique. CNDS, Moçambique.

COSTA, J. Formas de relevo.

CUMBE, A. N. F. (2007). O património Geológico de Moçambique: Proposta de


Metodologia de Inventariação, caracterização e Avaliação (Tese de Mestrado). Braga.

DATAS, E. M., MORAIS, I. R. D & FERNANDES, M. J. C. (2011). Geografia da


população. 2aed. UFRN editora.

FILHO, C. J. M. (2009). Manual Técnico de geomorfologica. 2a ed. IBGE, Rio de Janeiro,


Brasil.

GUAMBE, G. (2017). Geografia: Programa do Ensino Secundário a Distancia (PESD). IED,


Maputo, Moçambique.

IEDA. (2013). Material de Estudo da Geografia 10ªClasse. Índia.

Instituto Nacional de Estatística. (2019). Resultados Definitivos: Censo 2017, IV


recenseamento geral da População e Habitação. INE, Maputo, Moçambique.

MAGIBIRE, Z. M. (2019). Metodologias de Investigação Científica. ISCED

MUCHANGOS, A. dos. (1999). Moçambique Paisagens e Regiões Naturais. Edição do autor,


s/l.

OLIVEIRA, M. M. (2011). Como Fazer: Projectos, Relatórios, Monografias, Dissertações e


Teses (5.a ed). Elsevier editora Ltda. São Paulo.

TEXEIRA, E. (2001). As três metodologias: Académica, da Ciência e da Pesquisa (5.a Ed.),


Belém: UNAMA.

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