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Classificação
Índice
Objecto de estudo...................................................................................................................7
Justificativa..............................................................................................................................8
Questões de Pesquisa...............................................................................................................9
Além da questão chave inicialmente exposta, o estudo também apresenta outras questões da
pesquisa, nomeadamente:.........................................................................................................9
METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................................10
Tipo de Pesquisa...................................................................................................................10
Métodos de pesquisa.............................................................................................................10
Método de abordagem............................................................................................................10
Método de procedimento.....................................................................................................11
Técnicas de colecta de dados..................................................................................................11
Universo e Participantes da pesquisa..................................................................................11
Universo.................................................................................................................................11
Participantes da pesquisa ou Amostra....................................................................................11
2.1.1. Ferramentas da análise e Softwares usados............................................................12
1.1. Solo............................................................................................................................12
1.1.1. Erosão.....................................................................................................................13
1.2. Tipos de erosão.........................................................................................................13
1.2.1. Erosão marinha.......................................................................................................13
1.2.2. Erosão eólica..........................................................................................................14
1.2.3. Erosão glacial.........................................................................................................14
1.2.4. Erosão por gravidade..............................................................................................15
1.2.5. Erosão geológica....................................................................................................15
1.2.6. Erosão pluvial.........................................................................................................15
1.2.6.1. Erosão por Splash.............................................................................................16
1.2.6.2. Erosão Laminar................................................................................................16
1.2.6.2.1. Controlo de erosão laminar.............................................................................17
1.2.6.3. Erosão em Sulcos..............................................................................................18
1.2.6.4. Erosão em Ravinas...........................................................................................18
1.2.6.5. Erosão em Voçorocas.......................................................................................18
1.2.7. Factores condicionantes da erosão pluvial..............................................................18
1.2.7.1. Factores Naturais..............................................................................................18
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Cobertura Vegetal...........................................................................................................19
Relevo............................................................................................................................20
Natureza do Solo............................................................................................................20
1.2.7.2. Factores Antrópicos............................................................................................21
1.3. Estudo de erosão do solo............................................................................................21
1.3.1. Impacto das gotas de chuva....................................................................................22
1.3.2. Agentes químicos..................................................................................................22
1.3.3. Actuação das forças capilares ou de sucção........................................................23
1.3.4. Actuação das forças cisalhantes oriundas do fluxo............................................23
1.4. Métodos de prevenção................................................................................................24
1.4.1. Prevenção de erosões em meio rural.......................................................................24
1.5.1. Prevenção de erosões em meio urbano.........................................................................25
Segundo Fendrichetal. (1997) a etapa primordial para o controle de erosão, também chamada
de Projecto de Prevenção à Erosão Urbana, consiste no estabelecimento de bases adequadas
para a ocupação de espaços urbanos, de tal forma que se eliminem as distorções existentes,
para que o crescimento urbano não determine novos processos erosivos...............................25
1.5.2. Métodos de controlo.....................................................................................................25
1.6. Impactos da Erosão Pluvial.....................................................................................26
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Introdução
Afirma ainda que as acções humanas sobre o meio ambiente podem ser positivas ou
negativas, dependendo da intervenção desenvolvida. O autor ressalta que independente
dessas definições, a ciência e a tecnologia podem ser utilizadas correctamente,
contribuir enormemente para que o impacto humano sobre a natureza de acordo com o
tipo de alteração, podendo ser ecológica, social e/ou económica, poderão ser
minimizadas e/ou até sanadas, por isso o presente trabalho objectiva analisar os
impactos da erosão pluvial na cidade de Nampula: Caso de estudo do Bairro de
Murrapaniua, para perceber as consequências provenientes desse tipo de erosão em
estudo. O presente trabalho agrega os elementos pré e pós-textuais.
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Objecto de estudo
Problematização
Quais são as medidas que devem ser levadas a cabo para mitigação da
erosão pluvial no bairro de Murrapaniua?
Justificativa
A inquietação acerca da erosão pluvial frente às diversas actividades antrópicas levadas
a cabo na actualidade, vem ao longo do tempo, gerando estudos entre os pesquisadores
com o objectivo de ressaltar-se as medidas de mitigação da erosão pluvial, assim como
actuação da comunidade local, bem como as estruturas administrativas locais na
garantia da sustentabilidade sócioambiental. Haja vista que, tanto local quanto
globalmente tem de se agir.
Neste sentido, o interesse em pesquisar tal temática surgiu a partir das observações
feitas pelo autor no bairro de Murrapaniua, sobretudo, por se tratar de morador do
mesmo bairro, deste modo, as dificuldades encaradas pelo autor do estudo, bem como
dos outros moradores do bairro em alusão concernentes à veiculação de um ponto ao
outro que perfazem o Bairro em estudo, sendo a consequência da erosão pluvial,
constitui motivação do autor em identificar os impactos da erosão pluvial no bairro de
Murrapaniua, de modo a apontar medidas de mitigação de erosão pluvial no bairro em
apreço.
Enfim, acredita-se que a realização deste estudo, será de suma importância para
esclarecer dúvidas e confirmar a expectativa em relação ao tema abordado. A pesquisa
foi necessária, tanto para a culminação do curso do autor enquanto estudante, mas
também como pesquisador. O estudo interessa a todos que actuam no ramo de
Geociências, pois ele traz uma reflexão sobre como o Governo e a comunidade local
podem agir diante dos problemas ambientais, sendo a erosão pluvial o de maior apreço.
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Objectivos de Estudo
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Identificar impactos provocados pela erosão pluvial no bairro de
Murrapaniua;
Apresentar medidas de mitigação de erosão pluvial no bairro de
Murrapaniua.
Mencionar os factores que contribuem para a erosão pluvial no bairro de
Murrapaniua.
Questões de Pesquisa
Hipóteses
METODOLOGIA DA PESQUISA
Tipo de Pesquisa
Quanto a natureza
Quanto a natureza a pesquisa é básica. Porque trás à tona conhecimentos novos que
podem contribuir na redução da erosão pluvial no bairro de Murrapaniua. Todavia, não
foi necessário fazer uma testagem para a sua materialização.
Quanto a abordagem
Métodos de pesquisa
Método de abordagem
Este método, de acordo com Marconi & Lakatos (2005), parte de premissas e leva a
conclusões que são muito amplas em virtude das premissas que se basearam. O método
indutivo conduz a apenas as conclusões prováveis. Esse método constitui na colecta e
análise de dados obtidos a partir do local estudado.
Método de procedimento
Neste estudo, usou-se o método cartográfico, este que inicialmente ajudou o autor a
fazer o zoneamento do Bairro de Murrapaniua, através do levantamento de pontos e
áreas que abrangem o espaço delimitado neste estudo, e por meio de outras fontes foi
possível mapear o local. Este método ajudou a localizar geograficamente a cidade de
Nampula e o bairro de Murrapniua em particular, e na caracterização dos aspectos
naturais e socioeconómicas.
Universo
De acordo com Gil (1999,p. 64), universo "é um conjunto definido, cujos seus elementos
possuem determinadas características comuns". Deste modo, o grupo alvo da pesquisa
é todo bairro de Murrapaniua, na cidade de Nampula.
Fundamentação teórica
1.1. Solo
Segundo Lepsch & Kamiyama (2011; p.93), solo é o corpo natural da superfície
terrestre, constituído de materiais minerais e orgânicos resultantes das interacções dos
factores de formação, contendo matéria viva e em parte modificado pela acção humana,
capaz de sustentar plantas, de reter água, de armazenar e suportar edificações
Entende-se que o solo como é um recurso natural renovável que, de uma forma
simplificada, se pode definir como a camada superficial da crosta terrestre, formada por
partículas minerais de vários tamanhos e composição química diversa e matéria
orgânica em diferentes fases de decomposição. O solo1 resulta da acção simultânea e
integrada do clima e organismos que atuam sobre um material de origem (geralmente
rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante certo período de tempo.
1
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1.1.1. Erosão
Define-se erosão como a desagregação e remoção do solo ou fragmentos e partículas de
rochas, pela acção combinada da gravidade com a água, vento e gelo. Destaca-se a água
como agente erosivo, cujo início do processo se dá através do desprendimento das
partículas do solo pelo impacto das gotas de chuva na superfície e pelo escoamento da
superfície (OLIVEIRA etal, 1987).
A erosão é um processo natural que afecta as camadas superficiais da crosta terrestre,
sendo, por isso, responsável pela modificação da paisagem, daí ser chamada também de
agente de formação do relevo. Desta forma representa um dos fenómenos geológicos
naturais que são potencialmente mais afectados pela acção do homem, dentro de curta
escala de tempo (CARVALHO etal., 2006).
1. Águas das chuvas penetram entre as fendas das rochas, quando chega a época de
frio muito intenso, essas águas congelam-se, e o gelo que ocupa mais espaço que a
água líquida faz pressão sobre as paredes da rocha, quebrando-a.
2. Os blocos de gelo que saem das geleiras deslizam pelas encostas das montanhas,
quebrando as rochas;
3. Nas regiões onde faz muito frio, durante o inverno o gelo se acumula no topo das
montanhas. Na primavera o gelo começa a derreter e a descer lentamente pelas
encostas. No trajecto, formam novos caminhos e vão se transformando em água
líquida, pelo aumento da temperatura, voltando a correr gelo antigo curso ou
formando novos canais de água.
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VII Simpósio Nacional de Controlo de Erosão (2001) diz que a erosão por gravidade é
um fenómeno que se agrava com chuvas incessantes, e ocorre em terrenos com alto
índice de declividade, o que facilita o desmoronamento de massas com o processo
gravitacional. Com a descida, crateras na origem deste solo podem ser deixadas, assim
como neste processo outras rochas são afectadas, tanto no caminho quanto em sua
deposição. Ocorre em áreas montanhosas de acentuada declividade. Em alguns casos,
quando o relevo é muito inclinado, pode ocorrer a movimentação de massas de terra,
fenómeno que pode ser intensificado pela saturação dos solos pela água das chuvas
(PENA, 2017).
A Erosão laminar é quando a água corre uniformemente pela superfície como um todo,
transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais
amena de erosão, é responsável por grandes prejuízos na actividade agrícola e por
transportar grande quantidade de sedimentos que vão assorear os rios, (Sousa, 2008).
No primeiro caso, tem se a chamada erosão laminar, ou seja, é como se uma lâmina de
água contínua lavasse por inteiro a superfície do terreno. A partir do momento em que
esses fluxos tendem a se concentrar, são formadas linhas de escoamento preferencial,
caracterizando a chamada erosão linear (erosão em sulcos), (COUTO, 2015).
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Carvalho (2008), afirma que a erosão laminar se processa durante fortes precipitações,
quando o solo superficial já está saturado, sendo produzida por um desgaste suave e
uniforme da camada superficial em toda a sua extensão, sendo típica de encostas que
apresentam poucos obstáculos ao fluxo geral.
Segundo Guerra et al (2005), o escoamento laminar pode ser considerado como sendo o
primeiro estágio do processo erosivo, compreendendo um fluxo mais ou menos regular,
que é mobilizado ao longo de uma superfície exposta e com poucas irregularidades. A
concentração de sedimentos e a velocidade das partículas vão aumentando, à medida
que o fluxo vai percorrendo a encosta, ao mesmo tempo em que o processo erosivo vai
se estabelecendo. A erosão neste estágio ainda é incipiente, muito localizada,
envolvendo apenas o transporte individual dos grãos que compõem o solo, ou seja, uma
vez detectado o processo erosivo neste estágio, ainda há grandes possibilidades de
recuperar a área atingida.
Cobertura Vegetal
A cobertura vegetal permite diminuir a energia cinética das gotas da chuva, permitindo
também um aumento significativo do coeficiente de infiltração e uma diminuição
consequente do coeficiente de escoamento superficial. Tem ainda a vantagem de
aumentar a coesão do solo devido à presença de raízes vegetais que funcionam como
uma espécie de armadura que dificulta a desagregação do solo e o seu arrastamento pelo
escoamento superficial. Também a cobertura vegetal tem a função de amortecer a queda
das gotas ao nível da copa e do solo dificultando o movimento da água o seu
arrastamento e forçando a infiltração da água através das raízes.
É quando a água das chuvas, com o tempo, vai abrindo cavidades maiores ao longo da
declividade do terreno. Ribas (2002) reforça a ideia de um modelo de gestão ambiental
urbana onde se permita a integração, de modo sistémico, da variável sustentabilidade às
actividades de planeamento tendo como base a participação intensa dos actores sociais
envolvidos.
Cobertura Vegetal
A cobertura vegetal protege o solo da erosão por apresentar: a) protecção directa contra
o impacto das gotas de chuva; b) dispersão da água, interceptando-a e evaporando-a
antes que atinja o solo; c) decomposição das raízes das plantas que formando canículos
no solo, aumentam a infiltração da água; d) melhoramento da estrutura do solo pela
adição de matéria orgânica, aumentando assim sua capacidade de retenção de água; e)
diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada pelo aumento do atrito na
superfície (GONÇALVES, 2002).
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Relevo
Natureza do Solo
Os solos arenosos estão mais sujeitos à erosão, embora sejam mais permeáveis, são
normalmente muitos soltos, o que favorece o trabalho das águas. Solos bem
estruturados, com maior volume de macroporos, permeabilidade rápida, facilita
penetração da água (retenção), reduzindo o escoamento superficial e, com isso, o
processo erosivo.
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O Homem tem actuado como agente acelerador dos processos erosivos, de modo que,
mesmo áreas naturalmente pouco susceptíveis têm apresentado sérios problemas de
erosão, como resultado de actividades como desmatamento, movimentação de terra,
actividades agrícolas e de mineração mal orientadas, entre outros (GONÇALVES,
2002).
Algumas actividades antrópicas podem ser citadas como as de maior influência para o
desencadeamento da erosão. São elas, a ocupação desordenada de encostas e fundos de
vale, a construção de barragens, os desmatamentos seguidos por queimadas e capinas,
agricultura e pecuárias descontroladas, abertura de valetas perpendiculares às curvas de
nível; aberturas de estradas sem obras de drenagem, execução descuidada de
loteamentos.
Esta formação de crosta está muitas vezes associada aos ciclos de molhagem e secagem
do solo, que fazem com que ele atinja elevadas densidades. Camapum de Carvalho
(1985) mostra que o fenómeno de retracção actuando em um solo desestruturado, como
seria, por exemplo, o caso de um solo preparado para o plantio, pode conduzi-lo a um
grau de compactação correspondente ao fornecido pela energia Proctor intermediário.
Com a actividade humana o solo sofre ao longo do tempo a acção de agentes químicos
atrelados a água de chuva, a água de irrigação, a água de esgoto, a efluentes de
mineração e industrial e a insumos agrícolas. Dependendo do tipo de solo a acção do
agente pode ser inibidora ou aceleradora do processo erosivo. Assim por exemplo, as
chuvas ácidas podem em certos solos, devido ao baixo pH, favorecer a floculação das
partículas de argila e contribuir para a maior resistência a erosão, em outros este mesmo
tipo de chuva poderá propiciar a destruição dos cimentos agregadores das partículas e
acelerar o processo erosivo ou de esqueletização.
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erodibilidade do solo, por sua vez esta erodibilidade é condicionada por exemplo pela
topografia local, pelo tratamento que se dá ao solo e pela técnica de plantio.
Cronograma
Meses
Actividades Setembro Outubro Novembro Dezembro
Escolha do tema X
Revisão Bibliográfica X X X
Leitura e fechamento de obras X
Identificação do material X
Análise crítica do material
Elaboração do projecto de X X
pesquisa – 1ª parte
Elaboração do projecto de X X
pesquisa – 2ª parte
Apresentação do projecto X
Elaboração final do projecto
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Conclusão
Referências Bibliográficas