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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

As Formas do Relevo

Nome: Belinha Arlindo Mirione, Código: 708212944

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Geomorfologia

Ano de Frequência: 2º

Cuamba, Agosto de 2022


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

As Formas do Relevo

Nome: Belinha Arlindo Mirione, Código: 708212944

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Geomorfologia

Ano de Frequência: 2º

Cuamba, Agosto de 2022


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Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
Categoria Indicadores Padrões
máxima Tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução 1. Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
2. Descrição dos objectivos 1.0
3. Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Conteúdo 4. Articulação e domínio do
discurso académico 2.0
(expressão, escrita cuidada.

Análise e Coerência/coesão textual)

discussão 5. Revisão bibliográfica


nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
6. Exploração dos dados 2.0

Conclusão 7. Contributos teóricos


práticos 2.0
8. Paginação, tipo e tamanho
Aspectos Formatação de letra, parágrafo, 1.0
gerais espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª 9. Rigor e coerência das
Referências edição em citações citações/referências 4.0
bibliográficas e bibliografia bibliográficas
Observação:

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Docente:

Nelton Ricardo A. Malate

Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................9
1.1. Objectivos....................................................................................................................................9
1.1.1. Geral....................................................................................................................................9
1.1.2. Específicos...........................................................................................................................9
1.2. Metodologia.................................................................................................................................9
2. Contextualização..............................................................................................................................10
2.1. As Formas de Relevo................................................................................................................10
2.1.1. Planície..............................................................................................................................10
2.1.1.1. Costeiras....................................................................................................................11
2.1.1.2. Aluvionais..................................................................................................................11
2.1.1.3. De Piomente...............................................................................................................11
2.1.2. Planalto..............................................................................................................................11
2.1.2.1. Basálticos...................................................................................................................12
2.1.2.2. Cristalinos..................................................................................................................12
2.1.2.3. Sedimentares.............................................................................................................12
2.1.3. Montanha..........................................................................................................................12
2.1.4. Depressão..........................................................................................................................13
2.2. Tipos de estruturas...................................................................................................................14
3. Conclusão.........................................................................................................................................16
4. Referências Bibliográficas...............................................................................................................17
1. Introdução
Este trabalho é da cadeira de Geomorfologia e faz menção sobre as formas de relevo.

A Terra é constituída por camadas concêntricas e de diferentes materiais, ao longo de milénios a


superfície da Terra foi-se alterando e dando origem a diferentes formas de relevo. Contudo
pretende-se desvendar o contributo para que o estudante seja capaz conhecer a influência
realizada por agentes internos e externo na formação e modificação das formas do relevo bem
como as condições de formação.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer as formas de relevo
1.1.2. Específicos
 Mencionar as formas de relevo;
 Caracterizar as formas de relevo;
 Descrever as formas de relevo.
1.2. Metodologia

Para a materialização deste trabalho, usou-se o método bibliográfico, em que segundo GIL
(2002), na pesquisa bibliográfica são utilizados livros, artigos científicos de onde serão
subtraídos os conceitos para ilustração do trabalho, isso porque a pesquisa bibliográfica tem o
objectivo conhecer as diferentes contribuições científicas sobre um determinado tema. A
Pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado.

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2. Contextualização

O relevo não se caracteriza apenas pela sua altitude mas também pelo seu aspecto. Ao longo de
milénios a superfície da Terra foi-se alterando e dando origem a diferentes formas de relevo.

2.1. As Formas de Relevo

Na superfície terrestre as formas do relevo são muito variadas, no entanto destacamos quatro
principais, a saber:

 Planície,
 Planalto,
 Depressão;
 Montanha.
2.1.1. Planície

Relevo plano, de poucos declives e altura, a planície corresponde a uma bacia de sedimentação
que se acumulou no passado, e continua se acumulando pelos depósitos sedimentares deixado
pelos rios, mares e ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a
lagos e mares, onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude aproximada é de 0 a 200 m
acima do nível do mar. A planície é o tipo de relevo preferido pelo homem para viver - 96% da
população da Terra habitam regiões planas.

Figura 1: Planície

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As planícies podem ser:

 Costeiras;
 Aluvionais;
 De Piomente.
2.1.1.1. Costeiras

Costeiras, quando resultam do levantamento da plataforma costeira.

2.1.1.2. Aluvionais

Aluvionais quando resulta da acumulação de sedimentos.

2.1.1.3. De Piomente

De Piomente, quando é formada na parte baixa entre as montanhas.

2.1.2. Planalto

O planalto apresenta relevo de altitudes elevadas, superfície quase plana e altura variada, onde o
processo de erosão supera o de sedimentação. Pode surgir entre cadeias montanhosas. Para essa
forma de relevo, geralmente se considera um mínimo de 500 m de altitude. As bordas dos
planaltos podem apresentar-se sob forma de paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves. No
Brasil, os planaltos têm altura modesta.

Muitas culturas, como as dos incas e astecas, se desenvolveram em planaltos. Nas zonas tropicais
e equatoriais, o homem busca esse tipo de relevo para sua moradia, pois ali encontra boas
condições climáticas determinadas pela altura. São bons exemplos a Cidade do México, a
2.276m, e Quito (Equador), a 2.800m de altitude.

O planalto é resultado de processos erosivos. Nas bordas dos planaltos geralmente aprecem as
escarpas que são chamadas de serras.

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Figura 2: Planalto

Existem três tipos de planaltos:

 Basálticos;
 Cristalinos;
 Sedimentares.
2.1.2.1. Basálticos

Os basálticos são aqueles formados por rochas de origem vulcânica.

2.1.2.2. Cristalinos

Os cristalinos são aqueles constituídos por rochas metamórficas e magmáticas intrusivas.

2.1.2.3. Sedimentares

Os sedimentares são aqueles formados por rochas do tipo sedimentar.

2.1.3. Montanha

Montanha é uma grande elevação da crosta terrestre. Semelhante a um cone. Montanhas em série
formam cadeias ou cordilheiras.

As maiores cordilheiras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação geológica recente,
apresentam alturas elevadas e cumes pontiagudos. As montanhas sempre despertaram o espírito
ousado e curioso do homem, que tentou conquistá-las, muitas vezes com esforços sobre

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humanos. A conquista do Everest, a mais alta montanha da cadeia do Himalaia, com 8.848m de
altitude, foi conseguida, pela primeira vez, por Sir Edmund Hillary, 1953.

Figura 3: Montanha

As montanhas podem ser recentes e apresentarem as seguintes características:

Grandes altitudes; picos abruptos; actividade vulcânica intensa, datam geralmente do período
Terciário da Era cenozóica;

As montanhas velhas apresentam características como:

Pequenas altitudes; formas arredondadas, formadas na Era Arqueozóica, Proterozóica ou


Paleozóica

2.1.4. Depressão

Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As depressões podem ser
relativas ou absolutas. Consideram-se depressões absolutas as áreas continentais abaixo do nível
do mar. As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da
superfície vizinha. Exemplo os vales, definidas como depressões alongadas e estreitas, situadas
entre montanhas, normalmente resultantes da acção de um rio ou de um glaciar.

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Figura 4: Depressão

Além desses acidentes existem outros menores: as chapadas, as cuestas e as depressões


periféricas.

As cuestas são formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano,
formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes
suaves.

Chapadas são formações rochosas elevadas acima de 600 metros que possuem uma porção bem
plana na parte superior. A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão.
Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja altitude se destaca das áreas ao
redor. Aparece na região Centro-Oeste e no Nordeste.

2.2. Tipos de estruturas

No que concerne à deformação da crusta terrestre provocada pelos movimentos e forças


causadores da alteração da disposição ou arranjo que as rochas possuíam inicialmente, o qual se
designa por Tectónica. Sempre que uma rocha é submetida a pressões muito elevadas, pode
dobrar-se ou fracturar-se. Daí resultam as dobras e fracturas (falhas quando os blocos sofrem
deslocamentos relativos).

O tipo de estrutura resultante depende das propriedades físicas das rochas e do meio em que se
produzem as deformações.

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Dobras são estruturas cujas superfícies primárias de referência ficaram abauladas, curvadas ou
alteradas sem perca de continuidade.

Há vários tipos de dobras. Por exemplo, de acordo com a geometria podemos distinguir três
variedades de dobras:

Anticlinais (dobras cujos lados ou flancos inclinam-se em sentidos divergentes).

Sinclinais (dobras cujos flancos inclinam-se em sentidos convergentes).

Monoclinais (consistem numa flexão, em que as camadas mais ou menos horizontais, assumem,
localmente, uma inclinação em determinada direcção).

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3. Conclusão

Terminado o presente trabalho, é claramente perceptível que o relevo é a expressão e a


modelagem da superfície terrestre, um resultado de uma infinidade de acontecimentos que
marcaram a história geológica da Terra, que se encontra em constante dinamismo e
transformação. Assim, ele expressa a sua história pelos seus desníveis, suas diferenças de
altitudes, suas fisionomias e todos os elementos que compõem e dão forma às paisagens.

Para melhor compreendermos a estrutura da superfície, é necessário elaborar uma classificação


responsável pela divisão do modelado terrestre em quatro diferentes formas de relevo, a saber:
montanhas, planaltos, planícies e depressões. Essas tipificações são importantes não apenas para
o entendimento do meio natural, mas da sua influência sobre as actividades humanas.

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4. Referências Bibliográficas
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

CESÁRIO, Arlindo. Geomorfologia, Manual de Curso de licenciatura em Ensino de Geografia-


2º Ano, Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino `a Distância-CED Rua Correia
de Brito No 613-Ponta-Gêa Moçambique-Beira.

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