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Tema:
Ano de Frequência: 2º
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Ano de Frequência: 2º
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Docente:
Desde a antiguidade o homem enxergou o imperativo de conhecer o espaço não somente com o
intuito de sobreviver em busca de um lugar para sua habitação, mas também para desenvolver e
administrar, territorializando e gerindo os recursos e potencialidades naturais que o entorno
poderia lhe proporcionar. Dentro deste contexto, os primeiros grupos nómadas deram origem a
aglomerados populacionais em partes distintas do Globo, ocasionando mais tarde o aparecimento
das primeiras civilizações.
Entretanto, com a massificação destas populações nos espaços de habitação tendo em vista a
adequação das actividades humanas (moradia, trabalho) e seus recursos de sobrevivência, o
homem viu a necessidade de elaborar meios que descrevessem mais especificamente as
características do espaço em busca de geri-lo mais organizadamente atendendo as demandas e
planejando seu território para o futuro.
Com o passar do tempo foram desenvolvidas técnicas para apresentar o espaço por meio de
representações que se aproximassem mais fielmente da realidade. Então com o advento das
navegações e do avanço cientifico, a partir da formulação destas primeiras representações
espaciais, caracterizou-se a evolução do mapa que ao longo do tempo e precisamente há poucas
décadas, tornou-se cada vez mais aprimorado devido ao avanço tecnológico e informacional.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer a Catografia Digital.
1.1.2. Específicos
Conceituar a cartografia digital;
Mencionar as funcoes da cartografia digital;
Referir o contributo da cartografia digital na área da cartografia.
1.2. Metodologia
Para a materialização deste trabalho, usou-se o método bibliográfico, em que segundo GIL
(2002), na pesquisa bibliográfica são utilizados livros, artigos científicos de onde serão
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subtraídos os conceitos para ilustração do trabalho, isso porque a pesquisa bibliográfica tem o
objectivo conhecer as diferentes contribuições científicas sobre um determinado tema. A
Pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado.
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2. A CARTOGRAFIA DIGITAL E O SEU CONTRIBUTO NA ÁREA DA
CARTOGRAFIA
Com o advento das novas tecnologias de informação, a Cartografia beneficiou de uma revolução
das suas formas de captação de informação, graças a liberalização de algumas informações até
então apenas ao poder dos militares, que passaram a ser fornecidas para qualquer utilizador
comum, o que ajudou a resolver uma infinidade de problemas de índole social.
2.1. Conceituação
A Cartografia Digital ou Cartografia Assistida por Computador deve ser vista não apenas como
um processo de automação de métodos manuais, mas sim como um meio para se buscar ou
explorar novas maneiras de lidar com dados espaciais (Taylor, 1991).
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compreender a organização dos dados num computador, o que a primeira vista pode parecer algo
trivial, além de todos os aspectos de interactividade com dados.
Um sistema de CD pode ser visto como um CAD especializado (Computer Aided Design), muito
embora os CADs tenham sido desenvolvidos, predominantemente por engenheiros e arquitectos,
para lidar com plantas e desenhos.
Portanto, um sistema de CD deve ser capaz de manipular elementos na forma de ponto, linha,
áreas em conjunto com os seus rótulos. Alguns elementos gráficos manipulados pelo sistema são:
Linhas, polilinhas, polígonos fechados, formas complexas, elipses, círculos, arcos e textos
(MGE-PC, 1992).
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Definição e representação de estilo, peso e cor de um elemento gráfico;
Facilidade para copiar, rotacionar, transladar espelhar, ampliar e reduzir;
Elaboração de grade de coordenadas;
Biblioteca de símbolo.
2.3. A Fotogrametria e a
Detecção Remota
2.3.1. Fotogrametria
O termo Detecção Remota foi introduzido na década 60 pelos geógrafos do US Office of Naval
Research, como designação dos métodos para recolha da Informação geográfica, isto é da
informação referente a fenómenos distribuídos espacialmente pela superfície da Terra, por
medição e interpretação de imagens (fotográficas e numéricas), obtidas a partir de energia
electromagnética (EM), por ela emitida e reflectida. A fotogrametria é actualmente considerada
uma área específica da detecção Remota.
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as suas formas a informação geograficamente referenciada com o fim de desenvolver problemas
complexos da planificação e gestão.
Ozemoy, Smith e Sicherman (1981) definiu os sistemas de informação geográfica como «Um
conjunto de funções automatizadas que dota capacidades para armazenar, capturar, manipular e
localizados dados geograficamente localizados».
Burrough (1986) definiu-os como «Um sistema de ferramentas poderoso que permite recolher,
guardar, encontrar, pesquisar, transformar e visualizar dados espaciais do mundo real».
A ferramenta dos SIG caracteriza-se por conjugar dois tipos de dados diferentes, mas que apenas
em estreita relação fazem sentido:
Desde há muito que a cartografia possui um importante papel na tomada de decisões, podendo
ser desenvolvida com objectivos tão específicos como a estratégia militar, navegação marítima,
etc. Com o passar do tempo, surgem vários tipos de problemas cuja resolução necessita da
interacção de várias áreas da ciência, combinando a informação contida em vários mapas
temáticos, o que possibilita fazer análises integradas para além das habituais análises individuais,
os SIG são um excelente instrumento para esse fim.
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Ao mesmo tempo que Fisher desenvolvia as suas primeiras ideias de mapeamento por
computador, Tomlinson (considerado "pai dos SIG“), trabalhava no projecto de inventário
agrícola do Canadá, o que obrigatoriamente tinha que elaborar de vários mapas e análises.
Tomlinson desenvolve o CGIS (Canada Geographic Information System), considerado por
muitos como o primeiro Sistema de Informação Geográfica da história.
A história e evolução dos SIGs são compostas por 4 fases distintas, a saber:
Nasce nos EUA e Reino Unido; caracteriza-se por acções individuais e poucos dados em
máquinas;
Esta fase caracterizou-se por um forte esforço por parte do sector privado das empresas e por
desenvolvimento de bases de dados geográficas em grande escala;
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Importa chamar atenção a diferença ente o CAD, que consiste em sistemas especializados no
desenho de objectos em ambiente gráfico e os sistemas de cartografia computadorizada, que são
especializados no desenho de mapas, permitindo saídas de grande qualidade em formato
vectorial. Estes sistemas dão maior importância à visualização da informação, embora também
permitam, com algumas limitações, a captura e análise de dados.
Os utilizadores SIG vão desde especialistas técnicos, que concebem e mantém o sistema
funcional à aqueles que o utilizam como um auxiliar na execução das suas tarefas diárias.
5. Métodos e procedimentos: isto porque um SIG com sucesso é executado de acordo com
um plano e regras bem definidos, implementam os modelos e as práticas operacionais,
que são únicas em cada organização. Um dos procedimentos recomendados do SIG é
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armazenar a informação recolhida de acordo com a finalidade a que se destina e,
organiza-a numa estrutura de "Iayer's" temáticos, que podem ser cruzados
geograficamente.
Segundo Monmonier (1982), a Cartografia Digital não deve ser encarada apenas como um
simples elo entre a cartografia tradicional e um sofisticado processo de controlo de
equipamentos, mas sim como uma mudança de processos e conceitos, os quais permitirão a
utilização dos mapas como um melhor instrumento de pesquisa, ensino e comunicação de
informações, aumentando assim, consequentemente, o valor de suas informações para tomada de
decisões.
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Experimentação de novas técnicas de visualização, novas projeções cartográficas e
diferentes testes de representação;
Aumento da produtividade;
Ampliar a divulgação e o uso da informação geográfica pela novas mídias digitais,
sobretudo a Internet;
Emprego de algoritmos de generalização permite criar mapas de síntese regional;
Possibilidade de avaliação dos resultados a priori da impressão;
Emprego em um SIG;
Revisão continuada da base de dados.;
Maior quantidade de informação pode ser representada;
Derivação de outros temas a partir do processamento dos mapas digitais;
Criar mapas que são difíceis de se realizar por métodos convencionais;
Automação de rotinas repetitivas e criação de bibliotecas de símbolos.
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3. Conclusão
Terminado o presente estudo é visível que as novas tecnologias ligadas à geociência e correlatas,
as quais trazem avanços significativos no desenvolvimento de pesquisas, e acções de
planejamento em processo de gestão, manejo e tantos outros aspectos relacionados à estrutura do
espaço geográfico.
A partir deste avanço, não somente a produção de mapas tornou-se mais rápida, como também as
informações a respeito da realidade fornecidas através de modelos mais actualizados do Espaço
tornaram-se mais fiéis em suas representações.
Então ao longo desta evolução, não apenas a imagem estaria associada a sua caracterização,
como também informações específicas atribuídas em diversas vertentes o que originou os bancos
de dados cartográficos que, na actualidade, com o auxílio da informática, acelerou o processo de
produção cartográfica e de armazenamento dos dados, multifacetando em seu campo de análise
estudos nas mais variadas linhas de pesquisa.
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4. Referências Bibliográficas
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