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Universidade Católica
Maputo
2023
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Universidade Católica
Maputo
2023
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Estrutura organizacionais 0.5
Introdução
0.5
Actividades
Actividades2 17.01
Conteúdo
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
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A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
1.Introdução..................................................................................................................................4
2.DESENVOLVIMENTO................................................................................................................5
2.1.Virtude........................................................................................................................................5
2.2. Personalidade.............................................................................................................................6
2.3.Humildade..................................................................................................................................7
3.CONCLUSÃO.............................................................................................................................10
4.BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................11
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1.Introdução
Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples
potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira
inclinação. Para o Espírito Emmanuel, a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do
Espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo
trabalho no esforço próprio.
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas interpretações sólidas e fundamentadas por
diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre o tema em alusão e também recorremos a
pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses de
doutoramento.
.No que toca à mancha gráfica, o nosso trabalho obedece a seguinte estrutura: a introdução, onde
de forma objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação
responsável confrontação de teorias e resumo da matéria em estudo, a conclusão, onde de forma
mais sintética traremos as ideias inessenciais da nossa investigação e referências bibliográficas,
para alistamento das obras usadas na produção do trabalho.
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2.DESENVOLVIMENTO
2.1.Virtude
No sentido comum, entende-se por virtude a disposicao reflectida e voluntaria que tem em vista
praticar o bem e evitar o mal.
A virtude pode ser entendida como a disposicao ou a aptidão que se adquire na prática da vida e
se torna habitual para um bom comportamento moral. Virtude e, portanto, habilidade ou
capacidade de dominar situações da vida e os problemas que provem da acção; ela não pode ser
aprendida e nem transmitida teoricamente, mas adquirida na prática da vida. No entanto, essa
prática deve-se reflectir na perspectiva da exigência moral. Virtude e, então, uma qualidade
adquirida da razão prática para o hábito comportamental moral.
Nas Virtudes Cardinais (cardeais) do modelo clássico da ética, a prudência figura no primeiro
plano. A justiça ganha primazia em relação a coragem (fortaleza) e a temperança. Mas nem todos
os filósofos estão de acordo quanto as questões ligadas ao tema da virtude. Só para exemplificar,
vejamos as concepções de Platão e Aristóteles sobre a virtude.
Para Platão, a virtude e o conjunto de disposições que contribuem para uma vida boa: a
sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça. Platão identifica a virtude com a sabedoria, isto e,
para aquele filósofo, a virtude e o mesmo que sabedoria. Neste sentido, a virtude não e uma
inclinação natural da pessoa ou um hábito adquirido péla repetição dos actos sem intervenção da
inteligência, ou seja, sem reflexão. Platão defende que só há uma virtude, a sabedoria, embora
susceptível a vários derivados. Para ele, são quatro derivados da virtude (sabedoria): a justiça, a
coragem, a temperança (moderação, sobriedade) e a piedade.
Segundo Platão, a virtude, sendo sabedoria, e acessível a todos os que procuram o verdadeiro
conhecimento e atingível pela educação que se aprofunda pela reflexão. E daqui o postulado
segundo o qual aquele que conhece o bem fara o bem; o vício e uma forma de ignorância. A
virtude, para Platão, não se transmite, não se ensina; ela e descoberta pela reflexão.
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Para Aristóteles a virtude e aquilo que completa de forma excelente a natureza de um ser. Se a
virtude do cavalo e correr bem, a do homem e agir conforme a razão, ou seja segundo o Meio
Justo entre duas atitudes ou comportamentos extremos. Assim, a coragem e o meio justo entre o
medo e a temeridade; a temperança, entre o desregramento e a insensibilidade; a calma
(mansidão) e o justo meio entre a cólera e a apatia; a liberdade, entre a prodigalidade e a avareza;
a magnificência e um justo meio entre a falta de gosto e a mesquinhez; a magnanimidade, entre a
vaidade e a humildade; a afabilidade, entre obsequiosidade e o espírito conflituoso; a reserva e o
justo meio entre a timidez e o descaradamente; a justa indignação e o justo meio entre a inveja e a
maledicência; a justiça, entre a injustiça por defeito e a injustiça por excesso (Marques, 1998: 50-
67). A pratica moral e, neste caso, a permanente tentativa de encontrar o equilíbrio entre duas
atitudes ou comportamentos exagerados por defeito ou por excesso.
Aristóteles defende, contrariamente a Platão, que a virtude pode ser ensinada; no entanto, ela e
mais produto do habito que do ensino.
2.2. Personalidade
A implicação aqui é que a personalidade consiste naquilo que é, na análise final, mais típico e
característico da pessoa.
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Poderíamos passar muito mais tempo tratando do problema de definir a personalidade, mas o
leitor encontrará muitas definições detalhadas de personalidade nos capítulos seguintes. Além
disso, estamos convencidos de que nenhuma definição substantiva depersonalidade pode ser
generalizada. Com isso, queremos dizer que a maneira pela qual determinadas pessoas definem a
personalidade dependerá inteiramente de sua preferência teórica. Assim, se a teoria enfatiza a
singularidade e as qualidades organizadas e unificadas do comportamento, é natural que a
definição de personalidade inclua a singularidade e a organização como atributos importantes da
personalidade.
Uma vez que o indivíduo tenha criado ou adoptado uma dada teoria da personalidade, a definição
de personalidade será claramente indicada pela teoria. Assim, acreditamos que a personalidade é
definida pelos conceitos empíricos específicos que fazem parte da teoria da personalidade
empregada pelo observador. A personalidade consiste concretamente em uma série de valores ou
termos descritivos que descrevem o indivíduo que está sendo estudado em termos das variáveis
ou de dimensões que ocupam uma posição central dentro de uma teoria específica.
2.3.Humildade
A humildade tem sido, ao longo do tempo, um conceito pouco compreendido e muitas vezes
associado a um significado de fraqueza, subserviência, pobreza ou a uma aparência descuidada e
despojada.
No entanto, se formos à origem etimológica da palavra humildade, vamos descobrir que ela é
derivada no latim, de “humus” que designa terra. A palavra homem, derivada do latim “homo”,
curiosamente também tem a sua origem no termo “humus”.
Assim sendo, a humildade pode ser entendida como um processo psicológico a partir do qual o
indivíduo se relaciona consigo e com os outros de forma realista, mantendo “os pés assentes na
terra” e reconhecendo as suas limitações e fragilidades, na medida em que fazem parte da sua
verdade e da sua natureza.
Esta capacidade de aceitação e de tolerância dos aspectos mais vulneráveis e dolorosos da nossa
personalidade, sem os afastarmos por recurso à repressão, dissociação ou projeção, implica a
existência de algum grau de maturidade psicológica que também nos vai permitir estabelecer
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O indivíduo com humildade consegue aceitar que, em certos momentos da sua vida, necessita de
ser cuidado e é capaz solicitar e de receber esse cuidado por parte do outro sem se sentir
rebaixado e humilhado.
Transformar humilhação em humildade é o caminho que permite resgatar o prazer não só de dar
mas também de receber, enriquecendo as trocas humanas e permitindo o acesso a um sentimento
essencial: a gratidão. Gratidão, não só por estas trocas relacionais que nos permitem sair de uma
posição de “orgulhosamente sós” para uma vivência de colaboração, solidariedade e afetos mas
também por tudo aquilo que a vida nos pode proporcionar em termos de prazer e de
aprendizagem.
Na humildade existe a consciência da finitude e de como tudo é efémero e transitório, pelo que as
conquistas e os sucessos não passam de situações momentâneas e as condições de superioridade
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(instrução, conhecimento, extrato social) não devem ser usadas com arrogância para rebaixar o
outro ou para gerar uma atitude de autoengrandecimento.
Quando é genuína, a humildade pode estar presente em qualquer contexto ou condição de vida,
não é exclusiva de nenhum extrato sócio-económico e acima de tudo é uma expressão de
maturidade psicológica e saúde mental.
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3.CONCLUSÃO
A virtude e o conjunto de disposições que contribuem para uma vida boa: a sabedoria, a coragem,
a temperança e a justiça. Platão identifica a virtude com a sabedoria, isto e, para aquele filósofo, a
virtude e o mesmo que sabedoria. Neste sentido, a virtude não e uma inclinação natural da pessoa
ou um hábito adquirido pela repetição dos actos sem intervenção da inteligência, ou seja, sem
reflexão.
A humildade tem sido, ao longo do tempo, um conceito pouco compreendido e muitas vezes
associado a um significado de fraqueza, subserviência, pobreza ou a uma aparência descuidada e
despojada.
No entanto, se formos à origem etimológica da palavra humildade, vamos descobrir que ela é
derivada no latim, de “humus” que designa terra. A palavra homem, derivada do latim “homo”,
curiosamente também tem a sua origem no termo “humus”.
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4.BIBLIOGRAFIA