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Índice

1. Introdução...................................................................................................................2

1.1. Objectivos...............................................................................................................2

1.2. Objectivo geral....................................................................................................2

1.3. Objectivos específicos........................................................................................2

1.4. Metodologia........................................................................................................2

2. Evolução populacional...............................................................................................3

2.1. Fases da evolução demográfica..........................................................................3

2.1.1. Regime demográfico primitivo....................................................................4

2.1.2. Revolução demográfica...............................................................................4

2.1.3. Regime demográfico moderno....................................................................5

2.2. Tendências do crescimento demográfico............................................................6

2.2.1. Países desenvolvidos...................................................................................6

2.2.2. Países em vias de desenvolvimento.............................................................6

2.3. Consequências do aumento populacional...........................................................7

3. Conclusão...................................................................................................................8

4. Referências bibliograáficas........................................................................................9
1. Introdução
Fazer afirmações precisas sobre a evolução da população mundial, em épocas bastante
remotas, torna-se difícil, pois os dados disponíveis são escassos e resultam de
estimativas elaboradas a partir de documentos cujo rigor não é possível ou fácil
confirmar. Contudo. é do conhecimento de todos que a população mundial tem
aumentado ao longo do tempo, embora em ritmos de crescimento desiguais. É também
certo afirmar que nem todas as regiões do globo registam ou registaram uma evolução
demográfica idêntica.

Actualmente, o aumento de efectivos humanos continua à verificar-se de uma forma


heterogénea e nem sempre é acompanhado de um crescimento adequado da produção
nos respectivos países. Esta discrepância entre o crescimento populacional e produção
de bens e serviços, acarreta sérios problemas de varia ordem, que iremos abordar ao
longo desta temática.

1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral
 Abordar sobre a evolução populacional.

1.3. Objectivos específicos


 Definir e caracterizar a evolução populacional;
 Falar sobre as fases da evolução populacional;
 Indicar as consequências da evolução da população.

1.4. Metodologia
2. Evolução populacional
O crescimento populacional é um fenômeno demográfico que consiste no aumento do
número absoluto de pessoas que habitam uma determinada área. O incremento de uma
população ocorre por meio da taxa de crescimento natural e vegetativo, bem como a
partir do crescimento absoluto do número total de habitantes. Esse último indicador
considera, além de variáveis como natalidade e mortalidade, o saldo migratório (Costa
& Victor, 2011).

Nas três primeiras décadas da segunda metade do século passado, o crescimento e o


tamanho da população mundial situavam-se na lista das grandes preocupações das
principais instituições multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o
Banco Mundial, e de governos, como o dos Estados Unidos da América. Economistas,
demógrafos e ecólogos reforçavam a importância dos temas demográficos, mostrando a
possibilidade de uma explosão demográfica que, certamente, traria graves problemas
para a humanidade. Entre esses especialistas, ganhava evidência a tese da pressão
demográfica sobre a oferta de recursos naturais não renováveis e, em particular, sobre a
oferta de alimentos.

Foram várias as causas desta fase de rápido crescimento da população mundial. Os


índices de mortalidade nos países em desenvolvimento tiveram uma queda
significantemente grande após a Segunda Guerra Mundial. Campanhas de saúde pública
e de vacinação reduziram espetacularmente as doenças e a mortalidade infantil.

Nos países desenvolvidos, esses declínios na mortalidade tinham levado séculos para
ocorrer, à medida que a própria sociedade gradualmente se transformava, tornando-se
mais urbanizada e menos dependente de grandes famílias. Como resultado, as taxas de
natalidade e mortalidade tendiam a decrescer proporcionalmente e as taxas de
crescimento populacional nunca atingiram o nível que atingiriam mais tarde, nos países
em desenvolvimento. Na década de sessenta, as mulheres nos países em
desenvolvimento estavam tendo, em média, seis filhos.

2.1. Fases da evolução demográfica


A evolução demográfica num dado ano de referência é a diferença entre a dimensão da
população em 1 de janeiro do ano seguinte e em 1 de janeiro do ano de referência em
questão. As variações na dimensão da população são o resultado do número de
nascimentos e de óbitos e do número de pessoas que compõem os fluxos migratórios de
entrada e de saída.

A população mundial atravessou várias fases de evolução, que se reflectiram numa


dinâmica meramente heterogénea. Assim, as principais fases são: regime demográfico
primitivo, revolução demográfica e explosão demográfica (Manso & Victor, 2010).

2.1.1. Regime demográfico primitivo


Esta fase apresenta as seguintes características:

 Crescimento muito lento da população mundial; Natalidade Elevada – Os filhos


eram uma fonte de riqueza; desconheciam o planeamento familiar; a mortalidade
infantil era muito elevada;
 Mortalidade Elevada – notou-se os maus anos agrícolas que originavam fomes; a
falta de higiene; havia pestes e epidemias; guerras; a medicina curativa (e
preventiva) não estava desenvolvida;
 Crescimento Natural – crescimento muito reduzido da população mundial e a
Esperança média de vida – Esperança média de vida baixa.

Nesta fase demográfica primitiva verificou-se dois acontecimentos imprescindíveis que


decorreram no final do século XVIII: a Revolução Industrial que teve o seu início na
Inglaterra em 1760, conjunto de transformações na actividade fabril apoiadas na
aplicação de uma série de inventos. Estas transformações na indústria tiveram
repercussões sociais, demográficas e económicas muito importantes. Por fim a
Revolução Agrícola (na era Moderna), o conjunto de alterações na agricultura europeia
que sucederam a par da Revolução Industrial (com origem na Inglaterra), a introdução
de novos métodos e técnicas de cultivo, permitindo o aumento da produtividade, da
quantidade e variedade de produtos agrícolas. Portanto, os avanços tecnológicos
aumentaram a capacidade de suporte do planeta.

2.1.2. Revolução demográfica


Neste período histórico, os ritmos de crescimento demográfico mundial conhecem uma
aceleração. Se até ao século XVIII, o crescimento era lento, a partir do século XIX a
situação modifica-se, isto é, verifica-se um crescimento rápido dos efectivos
populacionais (Manso & Victor, 2010).
Assinala-se também o desenvolvimento industrial, econômico e social das populações.
É o estágio característico da modernidade, quando há o rápido decrescimento das taxas
de mortalidade, enquanto as taxas de natalidade demoram a cair. Graças a isso, nesse
período, o crescimento populacional é acelerado. Esse segundo estágio corresponde à
primeira fase da transição demográfica destacada no gráfico acima. Numa primeira fase,
o IBGE (2011) afirma que actuaram factores de natureza fortemente expansionista:

 A Revolução Industrial criou numerosos empregos, permitindo melhorar a


situação de uma boa parte da população que Vivia da agricultura em condições
deploráveis.
 A agricultura melhorou a sua produtividade e produção mercê do emprego de
novas técnicas que possibilitaram a redução de número de trabalhadores e do
número de horas de trabalho. Aliado a isso, os grandes episódios de fomes que
até então se registavam, desaparecem consideravelmente.
 A investigação no campo da medicina obteve avanços consideráveis que
conduziram ao uso generalizado de vacinas e outros medicamentos que
contribuíram muito no combate e redução de algumas doenças que dizimavam
vidas humanas. Ainda nesta perspectiva, há que salientar, por exemplo, a
descoberta dos raios X, os antibióticos, a célula, etc. que contribuíram de grosso
modo para a supressão das enfermidades.
 Os progressos no domínio da higiene individual e pública permitiram uma
acentuada melhoria nas condições de Vida, reduzindo deste modo as doenças
contagiosas.

Segundo Manso e Victor (2010), a conjugação destes factores permitiu uma forte
redução nas taxas de mortalidade. As pessoas em idade de procriar foram menos
atingidas pelas doenças e proporcionaram um aumento das taxas de natalidade.

2.1.3. Regime demográfico moderno


Crescimento demográfico acelerado da população mundial, após a Segunda Guerra
Mundial; Ajuda Internacional, ocasionando: Uma grande redução das taxas de
mortalidade; elevadas taxas de natalidade (dando origem a um crescimento natural
explosivo); Aumento da esperança de vida.

Nos países industrializados, o crescimento natural começou a baixar, devido à contínua


diminuição dos valores das taxas de natalidade, em consequência da alteração da
mentalidade em relação às condições das crianças e das mulheres na sociedade
(planejamento familiar, métodos anticoncepcionais, etc.); taxa de natalidade muito
baixa; taxa de mortalidade baixa. Nos países em desenvolvimento o crescimento natural
começou a elevar se, a taxa de natalidade alta; a taxa de mortalidade baixa.

2.2. Tendências do crescimento demográfico


2.2.1. Países desenvolvidos
Os avanços progressivos da ciência e da tecnologia nos países desenvolvidos e
industrializados, permite que a maior parte da população (se não toda) disponha de
possibilidades e capacidades de controlar a natalidade e mortalidade (Manso & Victor,
2010).

Este facto é decorrente da difusão da informação no domínio de disponibilidade e uso


de diversificados métodos de planeamento familiar, acesso educação e direito à saúde,
entre outros factores. Alguns casais entendem que ter muitos filhos significa enormes
encargos sociais para a educação, saúde, lazer, decidindo deste modo a limitação de
nascimentos (Manso & Victor, 2010).

Ameaçados com este cenário de redução drástica de nascimentos e consequente


envelhecimento da sua população, alguns países como a França e a Suíça, adoptaram
políticas de estímulo à procriação oferecendo aos futuros pais melhores condições de
trabalho e salário, habitação, garantias no acesso educação e saúde dos seus filhos
(Manso & Victor, 2010).

2.2.2. Países em vias de desenvolvimento


Nos países em vias de desenvolvimento, a taxa de natalidade tem sido relativamente alta
e mostra tendência para aumentar. Esta tendência justifica-se pelo facto da maior parte
destes países se deparar com sérios problemas no que concerne ao acesso à educação,
saúde, informação sobre os diferentes meios de planeamento familiar e sobretudo
aspectos socioculturais (Manso & Victor, 2010).

O crescimento económico destes países não acompanha o seu crescimento demográfico.


A maior parte da população destes países é jovem e com índices de fecundidade
bastante altos.
2.3. Consequências do aumento populacional
O contínuo aumento populacional pode ter várias consequências negativas. A mais
falada é a questão da escassez de alimentos, mas a verdade é que os alimentos estão mal
distribuídos mundialmente, uma vez que, nos países desenvolvidos existe um grande
problema de saúde por excesso de alimentação (obesidade, etc.).

Com o aumento da população e desenvolvimento dos países aumenta também


a poluição produzida, e se já com a população atual os problemas ambientais
relacionados com a poluição são bastantes, então deduz-se que serão muito piores com
uma população ainda maior e a produzir cada vez mais desperdícios; este aumento da
poluição poderá implicar também a degradação de muitos ecossistemas naturais.

Na sociedade globalizada em que vivemos outro grave problema é a propagação


de epidemias, que agora o fazem com muito mais facilidade devido ao contacto entre
indivíduos de todos os pontos do mundo uns com os outros, provocado pelos avanços
dos meios de transporte. O facto de haver cada vez mais gente, para menos área
habitável faz também com que comecem a surgir populações que habitam áreas
perigosas do planeta, facilmente susceptíveis a catástrofes. Têm também preocupado as
autoridades governamentais os problemas associados à criação de empregos, meios
de habitação, transportes, educação e saúde.
3. Conclusão
Fazer afirmações precisas sobre a evolução da população mundial, em épocas bastante
remotas, torna-se difícil, pois os dados disponíveis são escassos e resultam de
estimativas elaboradas a partir de documentos cujo rigor não é possível ou fácil
confirmar. Contudo. é do conhecimento de todos que a população mundial tem
aumentado ao longo do tempo, embora em ritmos de crescimento desiguais. É também
certo afirmar que nem todas as regiões do globo registam ou registaram uma evolução
demográfica idêntica.

Actualmente, o aumento de efectivos humanos continua à verificar-se de uma forma


heterogénea e nem sempre é acompanhado de um crescimento adequado da produção
nos respectivos países. Esta discrepância entre o crescimento populacional e produção
de bens e serviços, acarreta sérios problemas de varia ordem, que iremos abordar ao
longo desta temática. É comum os livros analisarem a evolução da população mundial
em tiés momentos ou fases. Outros autores preferem não delimitar o espaço-temporal da
evolução da população, devido aos aspectos destacados anteriormente.
4. Referências bibliograáficas
Manso, Francisco.; Victor, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição.
Longman Moçambique, Maputo, 2010.

Costa, Iraci Del Nero. As populações das Minas Gerais no século XVIII: Um Estudo de
Demografia Histórica. Revista Crítica Histórica, Ano II, Nº4, 2011.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010 –


Resultados do Universo. Rio de Janeiro, 2011.

Milone, Paulo. População e Desenvolvimento - Uma análise econômica. Edições


Loyola, São Paulo, 1991.

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