Você está na página 1de 11

Índice

1.Introdução................................................................................................................................1
2. Objetivos:.........................................................................................................................2
2.1. Geral:.............................................................................................................................2
2.2. Específicos:.....................................................................................................................2
3. Metodologia.....................................................................................................................2
4. Contextualização..............................................................................................................2
5. Thomas Robert Malthus...................................................................................................3
5.1. A teoria malthusiana......................................................................................................3
5.2. Características da teoria malthusiana.............................................................................4
5.3. Contribuição de Malthus à demografia e ao pensamento econômico............................5
5.4. Influência política da teoria malthusiana nos dias de hoje.............................................6
5.5. A teoria malthusiana não se concretizou........................................................................7
6. As Críticas a Malthus.......................................................................................................7
7. Soluções para o problema população x alimento segundo Malthus..................................8
8. Neomalthusianismo..........................................................................................................8
8.1. Soluções para o problema população x alimento segundo os neomalthusianos.............9
9. Conclusão.......................................................................................................................10
10. Referência Bibliográfica...............................................................................................11
1.Introdução

Na presente elucidação, com tema Thomas Robert Malthus, em sua teoria populacional,
primeiro fasear-se-á, uma contextualização, mostrando-se a biografia do autor em
destaque, seu posicionamento na teoria, as características, as contribuição de Malthus à
demografia e ao pensamento econômico, e os motivos que o fizeram com que a teoria
malthusiana não se concretiza-se, entre outros aspectos que compõe a síntese. Como
teoria malthusiana, em união com posteriores desenvolvimentos, norteou muitas das
políticas públicas do mundo moderno. A teoria do darwinismo social tem base em
Malthus. E também a questão do Neomalthusianismo uma teoria que surge depois da
teoria malthusiana.

2. Objetivos:
2.1. Geral:
 Conhecer a teoria Thomas Robert Malthus (teoria malthusiana).

2.2. Específicos:
 Caracterizar teoria malthusiana;

 Falar do Pensamento económico de Malthus;

 Debruçar sobre a Teoria populacional.

3. Metodologia
Para a realização do presente do presente trabalho, optamos pelo método bibliográfico.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos.

MÉRCIA

2
4. Contextualização
REIS, 2020 No século XVIII, ocorreu o fenômeno chamado de Revolução Industrial.
Esse desenvolvimento industrial mudou de forma drástica todo o mundo, trazendo, por
exemplo, um acelerado crescimento da população mundial. Além disso, muitas pessoas
se moveram do campo para as cidades, fato que ficou conhecido como êxodo rural. Isso
ocorreu porque a industrialização permitiu a modernização do campo e acelerou o ritmo
de produção, fazendo com que a agropecuária se tornasse mais eficiente e permitisse o
crescimento exponencial da população no meio urbano.

O progresso na medicina também ajudou no crescimento populacional, pois a população


passou a ter uma expectativa de vida muito maior, reduzindo a mortalidade infantil e
aumentando a idade média até a qual as pessoas viviam. De 1750 até 1800, a população
da Grã-Bretanha quadruplicou de tamanho: dos 5 milhões, foi para mais de 20 milhões.
Isso continuou ao longo de décadas e se espalhou pelo mundo todo. Com isso, nasceu a
preocupação entre especialistas sobre até que ponto seria possível comportar tanta gente
de maneira sustentável. Com isso, surgiram as ideias de Thomas Malthus.

5. Thomas Robert Malthus


O economista, matemático e filósofo Thomas Malthus é uma grande influência para os
estudos feitos na contemporaneidade sobre a população mundial.  Nascido na Inglaterra
em 1766, Thomas Robert Malthus (1766 - 1834) teve boa parte de sua educação feita
em casa, pois, filho de um rico proprietário de terras, estava sempre cercado pela elite
intelectual da época. Quando completou dezoito anos foi admitido na Universidade de
Cambridge, formando-se quatro anos depois em matemática, e aos vinte cinco anos,
graduou-se também em filosofia. 

Aos 31 anos, Malthus foi ordenado padre da Igreja Anglicana e tornou-se pastor, mas
em paralelo realizava os estudos que deram origem ao seu primeiro livro, Ensaio Sobre
o Princípio da População  (1798), que continha as suas ideias primárias sobre o
crescimento desregulado da população. Para alguns estudiosos, esta obra foi a
inauguração da demografia, matéria que investiga as populações humanas.

5.1. A teoria malthusiana

A teoria malthusiana afirmava que a população crescia em progressão geométrica (2, 4,


8, 16, 32...) enquanto a produção de alimentos crescia em produção aritmética (2, 4, 6,

3
8, 10...), o que, em dado momento, provocaria escassez de alimento para atender as
necessidades da população mundial. A regra é simples: baixa produção alimentícia,
pouco recurso natural, população cada vez maior, resultado: catástrofe.  

É bom lembrar que Malthus vivia em plena revolução industrial, quando o mundo
estava evoluindo muito rapidamente em termos industriais, e as pessoas acreditavam
que a industrialização levaria a um crescimento sem limites de recursos. O economista,
no entanto, era pessimista em relação aos limites da natureza. Para provar a sua teoria,
viajou pela Europa, detendo-se especialmente na Rússia, por ser um país enorme com
grandes recursos naturais, apenas reafirmando a sua hipótese ao fim da viagem que, se o
mundo não fosse remediado de alguma forma, acabaria em uma situação deplorável. O
filósofo e matemático acreditava que parte do remédio para a expansão populacional
estava nas guerras, doenças e epidemias, que anualmente já matavam milhões de
pessoas, funcionando como uma espécie controle populacional natural. Mas isso não era
o suficiente. Malthus incentivava um controle moral da população que, entre outros
métodos, incluía: o atraso do casamento até que o homem fosse capaz de sustentar seus
filhos, a contenção sexual entre pessoas de baixa renda, e a diminuição da caridade, pois
a esmola, segundo o filósofo e economista, era incentivo para preguiça. Pessoas
preguiçosas não trabalhavam, não produziam nada e, logo, eram apenas mais bocas para
alimentar, agravando o quadro população x alimentação. Malthus (1982).

BILALE

5.2. Características da teoria malthusiana


O pensamento malthusiano considera que a população mundial cresceria seguindo uma
progressão geométrica enquanto a produção dos alimentos ocorreria apenas em uma
progressão aritmética. Ou seja: a população cresceria de maneira exponencial (por
exemplo: de 2 para 4, de 4 para 8, de 8 para 16…) e os alimentos aumentariam sua
produção de maneira apenas linear (por exemplo: de 2 para 4, de 4 para 6, de 6 para
10…). Malthus usou como base o elevado crescimento ocorrido na Grã-Bretanha entre
1750 e 1850, quando a população multiplicou-se rapidamente. Dessa forma, a
população iria crescer de uma maneira mais rápida do que seria possível sustentável,
uma vez que não seria possível produzir alimento para tantas pessoas. Sendo assim,
haveria fome no mundo, Malthus (1982).

4
Assim, analisando os dados dos Estados Unidos e outras colônias  britânicas, sua
estimativa era de que a população dobraria de número a cada 25 anos. Enquanto isso, a
produção de alimentos não conseguiria acompanhar a demanda. Além disso, vale notar
que Malthus via a desigualdade como algo inevitável e que, se todos fossem prósperos,
haveria uma aumento descontrolado na população e consequente desequilíbrio entre
oferta e demanda de alimentos. Entretanto, foi possível crescer a produção de alimentos
graças a novas tecnologias, o que resultou na criação de riqueza em várias regiões do
mundo.

5.3. Contribuição de Malthus à demografia e ao pensamento econômico


Segundo Edvard Heimann (1971, p. 91), as contribuições de Malthus ao
pensamento econômico deram-se em duas medidas: uma, na teoria da população; outra,
na teoria das crises econômicas. O princípio malthusiano da população, se não
totalmente original em sua concepção, o foi em sua formulação e aderência a um
problema então considerado como iminente à conjuntura. Frente à expansão da divisão
do trabalho, crescente urbanização, e crescimento populacional das cidades inglesas,
Malthus apontou – ignorando-se o mérito de suas conclusões – para um problema social
decorrente da expansão desenfreada das forças produtivas.

Com o princípio da população, Malthus tomou o partido do que se consolidaria


como a visão clássica do problema populacional na teoria econômica. Ao elaborar sua
teoria das crises econômicas, contudo, Malthus tomaria um caminho mais arriscado.
Sobre isso, diz Heimann (1971, p. 98-9): O sentido cabal da realização de Malthus,
tanto intelectual quanto moralmente, só pode ser apreciado ao compreendermos que ele
teve de romper com a escola de pensamento oficial, da qual era um dos chefes
glorificados, para fazermos plena justiça ao seu problema.

O questionamento e a inversão da chamada “Lei de Say” colocariam a


explicação das crises econômicas pela insuficiência de demanda, ao mesmo tempo, o
pensamento econômico e demográfico de Malthus sob outra perspetiva, e este, por sua
vez, à margem da linha-mestra da teoria elaborada à sua época. Se o Ensaio revelara-se
um ponto de sustentação da visão clássica da relação entre produto e população – e uma
conveniente justificativa para a pobreza gerada pela expansão do capital industrial - os
Princípios apresentavam verdadeiras inconveniências aos capitalistas da época, como a
necessidade de as classes mais abastadas despenderem o máximo possível de sua renda,
a necessidade do empreendimento de obras públicas que assegurassem o nível de
5
emprego da economia, etc. Não deixa de ser curioso o fato de que uma grande crise do
capital (a de 1929), caracterizada justamente pelo elevado desemprego, daria o mote
para a “recuperação” do pensamento malthusiano.

5.4. Influência política da teoria malthusiana nos dias de hoje

Logo após a publicação de sua teoria, rapidamente seu pensamento se espalhou pelo
mundo intelectual. Grandes figuras, como Charles Darwin, basearam-se no pensamento
de Malthus para desenvolver suas próprias teorias. A teoria malthusiana, em união com
posteriores desenvolvimentos, norteou muitas das políticas públicas do mundo
moderno. A teoria do darwinismo social tem base em Malthus. A ideia malthusiana de
diminuir a população global com a busca do aumento da mortandade gerou graves
consequências sociais. Com grande parte da Europa tomada por esta filosofia,
assassinatos em massa foram legitimados. Um dos principais exemplos é o Holocausto
Africano, realizado no Congo.

Estima-se que o Congo possuía 20 milhões de habitantes antes da colonização belga. Já


em 1924, um censo realizado no país indicou que a população havia sido reduzida a 10
milhões de habitantes. Na cosmovisão malthusiana, a competição pela sobrevivência
entre os homens seria inevitável. Com o passar do tempo, a teoria adquire uma
roupagem científica naturalista através do darwinismo, o pontapé para o surgimento das
teorias racistas na Europa.

Muitas etnias europeias começaram a se considerar superiores às demais. Por possuírem


melhores condições de vida, colocaram-se na posição de mais evoluídos. Afirmavam
que suas vidas tinham mais valor que as das demais. O principal expoente desta teoria
racista foi Francis Galton, primo de Charles Darwin. Darwin não defendeu
explicitamente o assassinato das raças inferiores, mas seus escritos afirmam que esse é
um processo natural. Dessa maneira, sua teoria abre precedentes para chacinas de tais
etnias, uma vez que se trata de um processo inerente à natureza, que não pode ser
impedido. Foi o que fez Francis Galton. E foi o que inspirou o movimento
neocolonialista. Darwin nunca censurou publicamente as ideias de Galton ou outros
darwinistas sociais. Hoje em dia, praticamente todos os governos defendem práticas
malthusianas, permitindo e estimulando o uso de contraceptivos e a prática do aborto.

6
A teoria malthusiana influenciou centenas de governantes e intelectuais, causando
grande impacto na história da humanidade. Em suas teses, Thomas Malthus defendeu o
aumento da taxa de mortalidade e o fim da ajuda aos mais pobres, buscando garantir
alimento para toda a população.

LUCRÉCIO

5.5. A teoria malthusiana não se concretizou


A teoria de Malthus não se concretizou no mundo real, uma vez que suas premissas
estavam erradas na hora de elaborar sua teoria. Ele analisou as condições de
crescimento da população usando um espaço geográfico limitado e considerando uma
população predominantemente rural, atribuindo a mesma dinâmica para todo o mundo.

Entretanto, este não conseguiu prever que a Revolução Industrial promoveria uma
mudança significativa na produtividade do mercado, que a cada ano torna-se capaz de
produzir mais alimentos de maneira mais eficiente. Ou seja, com isso, a oferta de
alimentos aumentou e não há uma crise mundial de alimentos, equilibrando a lei da
oferta e da demanda.  Apesar disso, algumas regiões e países subdesenvolvidos ainda
sofrem com esse tipo de problema. Além disso, a população não cresceu em progressão
geométrica, contrariando as estimativas de Malthus. Ainda que, de fato, a população no
mundo continue a crescer, o ritmo de crescimento não foi tão grande e tem, inclusive,
diminuído em muitas partes do mundo.

6. As Críticas a Malthus
O princípio da população, conforme enunciado por Malthus, constituiu o substrato da
relação entre esta e o crescimento econômico, para a chamada “escola clássica” do
pensamento econômico, linha teórica composta por Ricardo, Stuart Mill, Say e outros
economistas que adotaram a tese malthusiana como um axioma inconteste da
impossibilidade de resolução dos problemas de distribuição de renda. Dado o princípio
da população, tornava-se impossível a melhoria do padrão distributivo desta, e mesmo
nociva e contraproducente a assistência social aos pobres. O único meio de melhorar as
condições de vida dos trabalhadores – para os partidários do princípio populacional
malthusiano – seria reduzir o seu número.

John Stuart Mill, em seus Princípios de Economia Política (1848), buscou


atenuar um pouco do furor liberal dos “clássicos”, atribuindo à tecnologia um papel
importante na postergação dos efeitos das pressões demográficas. Stuart Mill também

7
chamaria a atenção para o fato de que as distribuições mais desiguais do produto
acelerariam o advento dos problemas deduzidos do princípio da população,
aproximando-se da visão de William Godwin, em sua Political Justice. Dos grandes
críticos da “escola clássica”, como Sismondi, os socialistas utópicos e o socialismo
científico de Friederich Engels12 e Karl Marx, apenas os últimos escaparam da dupla
armadilha retórica da crítica com viés sentimentalista (como Proudhon faz, em seu
Filosofia da Miséria), ou de propostas descabidas para sua época (como os falanstérios
de Charles Fourier).

Marx, em particular, examinaria detalhada e cientificamente a tese de Malthus.


Após examinar a tripla acusação de Marx a Malthus - Marx também ataca as ideias de
Malthus sobre a renda da terra e as crises de insuficiência de consumo - apesar de
engenhosamente dissociar de Malthus a possibilidade de ter plagiado Sismondi ou
Ricardo (e ainda inverter o ônus da prova a Marx, acusando-o de cometer o mesmo
crime do qual acusa Malthus), Schumpeter ainda se vê com a absoluta falta de
originalidade do princípio da população nas mãos.

O princípio malthusiano da demanda efetiva, baseado na insuficiência do consumo, foi


completamente descartado pelos clássicos e permaneceu à margem do pensamento
econômico dominante até a Teoria Geral de Keynes (1936). David Ricardo, em suas
Notas aos Princípios de Malthus, consideraria a tese da crise gerada por insuficiência da
demanda efetiva um efeito da “confusão” do pastor acerca dos processos de produção e
distribuição (RICARDO, 1982). Nada mais coerente com pensamento econômico da
época. Para Keynes, mais de um século depois, nada mais equivocado. Contribuição de
Malthus à demografia e ao pensa.

7. Soluções para o problema população x alimento segundo Malthus

 Como solução para este problema urgente, Thomas Malthus fez as seguintes
proposições:
 As famílias devem ter poucos filhos, apenas os que conseguem sustentar;
 Os casamentos devem acontecer quando os noivos estiverem mais velhos para
terem menos filhos;
 Não deve haver relações sexuais antes do casamento para não ocorrer o perigo
de se ter filhos;

8
 Não se pode ajudar os pobres para que estes não se reproduzam e gerem mais
pessoas;
 É necessário que a previdência social seja abolida nos períodos em que não
houver guerras, pestes ou fome, para que a mortandade da população cresça.
JONINGUE

8. Neomalthusianismo
Para Marx (1986), Posterior à teoria de Malthus, o neomalthusianismo surgiu tempos
depois, utilizando o raciocínio malthusiano para resolver problemas do contexto da
época em questão. Indo um pouco mais adiante do que foi proposto por Thomas
Malthus, a teoria neomalthusiana defendia a utilização de medidas governamentais
para realizar um controle sobre a natalidade e, assim, controlar a taxa de crescimento
populacional.É importante ressaltar que o neomalthusianismo tinha foco,
principalmente, sobre os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, já que estes,
normalmente, apresentavam maiores taxas de crescimento populacional.

Foi elaborada no início do século XX e tem como um de seus principais expoentes


William Vogt e Garret Hardin. Assim como na teoria malthusiana, afirma que haverá
falta de alimento para uma superpopulação mundial. A diferença entre a teoria
malthusiana e a teoria neomalthusiana fica mais clara por meio de uma comparação
entre elas.

8.1. Soluções para o problema população x alimento segundo os neomalthusianos


Para Já para os neomalthusianos, a solução é semelhante, mas varia em alguns
pontos. William Vogt, de forma parecida com Malthus, critica o avanço da medicina.
Segundo ele, quanto mais vidas forem salvas, pior fica o planeta. O autor best-seller
louvou a prática do infanticídio realizada na Grécia antiga em seu livro “Road to
Survival”. Vogt coloca esta prática como uma boa maneira de reduzir a população
mundial.

Os neomalthusianos se diferenciam do malthusianismo clássico na sua defesa do uso de


anticoncepcionais. Por ser um reverendo anglicano, Thomas Malthus era contrário a
esta prática. Outra diferença está na luta mais aberta dos neomalthusianos pela
preservação do meio ambiente.

Os neomalthusianos se diferenciam do malthusianismo clássico na sua defesa do uso de


anticoncepcionais. Por ser um reverendo anglicano, Thomas Malthus era contrário a

9
esta prática. Outra diferença está na luta mais aberta dos neomalthusianos pela
preservação do meio ambiente. Entre as medidas defendidas pelos neomalthusianos para
controlar o crescimento populacional, estavam:

 Abstinência sexual (Malthus);


 Casamento tardio (Malthus);
 Restrição de número de filhos por família (Neomalthusiana);
 Ampla utilização de anticoncepconais (Neomalthusiana). Marx (1986).

9. Conclusão

O economista, matemático e filósofo Thomas Malthus é uma grande influência para


os estudos feitos na contemporaneidade sobre a população mundial. A teoria
malthusiana afirmava que a população crescia em progressão geométrica (2, 4, 8, 16,
32...) enquanto a produção de alimentos crescia em produção aritmética (2, 4, 6, 8,
10...), o que, em dado momento, provocaria escassez de alimento para atender as
necessidades da população mundial. A regra é simples: baixa produção alimentícia,
pouco recurso natural, população cada vez maior, resultado: catástrofe.  Malthus via a
desigualdade como algo inevitável e que, se todos fossem prósperos, haveria uma
aumento descontrolado na população e consequente desequilíbrio entre oferta e
demanda de alimentos. Entretanto, foi possível crescer a produção de alimentos graças a
novas tecnologias, o que resultou na criação de riqueza em várias regiões do mundo.

Com o princípio da população, Malthus tomou o partido do que se consolidaria como a


visão clássica do problema populacional na teoria econômica. Ao elaborar sua teoria das
crises econômicas, contudo, Malthus tomaria um caminho mais arriscado. Em suas
teses, Thomas Malthus defendeu o aumento da taxa de mortalidade e o fim da ajuda aos
mais pobres, buscando garantir alimento para toda a população. A teoria de Malthus não
se concretizou no mundo real, uma vez que suas premissas estavam erradas na hora de
elaborar sua teoria. Ele analisou as condições de crescimento da população usando um
espaço geográfico limitado e considerando uma população predominantemente rural,
atribuindo a mesma dinâmica para todo o mundo.

10
10. Referência Bibliográfica

Heimann, Edvard (1971). Princípio malthusiano.

MALTHUS, T (1982). Princípios de Economia Política. São Paulo: Abril Cultural.

MARX, K. (1986) O Capital, neomalthusianismo. São Paulo: Abril Cultural, 6 v.

MILL, S. J. (1848) Princípios de Economia Política. Brasil.

REIS, Tiago (2020). Teoria Malthusiana.

11

Você também pode gostar