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Começando em partes, a ciência atual realmente tem o potencial de suprir a fome mundial. De acordo com um estudo publicado
pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação no dia 29 de abril de 2016 foi mostrado que a produção
mundial de alimentos é suficiente para suprir a demanda das 7,3 bilhões de pessoas que habitam a Terra (estes dados são de
2016, no entanto é perceptível que a evolução tecnológica avança muito mais rápido que a população absoluta do planeta).
Logo, a ciência é realmente capaz de suprir as demandas do planeta.
Entretanto, em alguns outros artigos Malthus cita algumas formas de controlar a população mundial, e o pensador aponta o
crescimento populacional como uma forma negativa ao planeta por anteceder uma possível escassez de alimentos, o que
ocasionaria num desequilíbrio como eu disse anteriormente. Ao se embasar em ciência, Malthus tem sua parcela de certeza,
porém não só de ciência vive a sociedade. Na pratica mesmo que exista um equilíbrio entre consumo e produção, ainda assim
existiria um número considerável de pessoas em situação de fome. Mesmo que a produção ultrapasse o consumo e sobre
alimentos o mundo não estaria livre da fome mundial.
A fome mundial acontece graças a inúmeros fatores, todavia, destaca-se as politicas dos Estados na qual não existe uma
distribuição adequada de alimentos ou de renda para consumir alimentos. De fato, a população absoluta interfere, mas o real
problema está na forma de distribuição. A fome no mundo nunca foi tratado como um problema que busca uma solução, uma
vez que políticos se escoram em tal problema para ganhar votos e se elegerem. Uma vez que, pessoas com fome carecem de
ajuda, apoio, incentivo, essas pessoas contribuem cada vez mais para a continuidade de tal política.
Por conseguinte, é notório que Malthus pode se espernear, se contorcer em seus aposentos, ele não resolvera tal problema
apenas com o controle da população, longe disso, uma população com liberdade econômica e condição financeira não necessita
de migalhas do sistema que tende a manter sempre seus “súditos”.