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Pobreza e fome
No contexto dessa teoria, a pobreza era relacionada a algo “natural e inevitável”,
porque a imposição exercida pelo aumento populacional sobre o planeta era uma
“lei inquestionável”. A partir daí, as políticas aplicadas para reduzir a pobreza
seriam ineficazes, pois levariam ao crescimento da população e,
consequentemente, ao aumento da destruição dos recursos naturais.
Atribuía-se à elevada taxa de fertilidade nas classes mais pobres a culpa da sua
pobreza, evidenciada pelas doenças, pelas moradias precárias e pela fome. Essa
linha de pensamento defendia as elites econômicas e políticas, que eram isentas
de suas obrigações para com a dificuldade dos mais pobres.
Não era culpa da falta de empregos, da política de desapropriação de terras ou do
elevado custo dos alimentos, era simplesmente o crescimento populacional.
ATIVIDADES
1) Crie um texto argumentativo sobre a teoria de Malthus. ( Mínimo de 5 linhas)
Malthus foi um economista britânico que no séc XVIII desenvolveu uma teoria que dizia que
a população pobre tinha culpa da sua própria miséria por causa das altas taxas de
fecundidade e dizia que o crescimento da população supera o da produção de alimentos.
Porém Malthus ao desenvolver esta teoria não leva em consideração muitos aspectos
socioeconômicos como a desapropriação de áreas rurais para o aumento do número de
indústrias, e a política de manter sempre alto o valor de alimentos, além de voltar totalmente
a produção de muitos alimentos para a exportação.
Portanto conclui-se que Malthus desenvolveu e divulgou sua teoria apenas para beneficiar
as classes dominantes ao passo que por meio dessa teoria, ele isentava a população de
classe alta de responsabilidades em relação às camadas mais baixas.