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Maria Luiza Samissone Cavele

5º Ano

Licenciatura em Ensino de Física

Cadeira- Temas transversal 4

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Dezembro, 2021


Maria Luiza Samissone Cavele

5º Ano

Licenciatura em Ensino de Física

Cadeira- Temas transversal 4

Trabalho, a ser entregue na Faculdade


de Ciências Naturais e Matemática
(FCNM), curso de ensino de Física
para efeitos avaliativos da cadeira
Temas transversal 4 orientado por
Docente: Rodrigues Chiziane.

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Dezembro, 2021


Índice
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
Ética Social....................................................................................................................5
Definição........................................................................................................................5
O que é Ética Social?.....................................................................................................5
Acção Dita para as Pessoas............................................................................................5
Como corporações e empresas são afetadas..................................................................6
Diferenças Culturais e Regionais...................................................................................6
Problemas urgentes........................................................................................................7
Responsabilidade Social e Ética....................................................................................7
O que significa ser socialmente responsável e ético?....................................................7
Quando a Responsabilidade Social e a Ética se Aplicam?............................................8
Ética social na sociedade...............................................................................................8
Acção Dita para as Pessoas............................................................................................9
Como corporações e empresas são afetadas..................................................................9
Diferenças Culturais e Regionais...................................................................................9
Problemas urgentes........................................................................................................9
Responsabilidade Social e Ética..................................................................................10
O que significa ser socialmente responsável e ético?..................................................10
Quando a Responsabilidade Social e a Ética se Aplicam?..........................................10
Ética social na sociedade.............................................................................................11
Divisões da Ética:........................................................................................................11
Ética Normativa e Suas Divisões.................................................................................11
Ética deontológica........................................................................................................12
Ética Na Visão Bíblica.................................................................................................13
O Problema Ético.........................................................................................................15
Conclusão.....................................................................................................................20
Referencia Bibliográfica..............................................................................................21
INTRODUÇÃO

Estamos vivendo no séc 21, em um mundo globalizado influenciado pelo pensamento


relativista onde algo que é bom para mim não precisa necessariamente ser bom para o
meu próximo, dessa forma temos um grande desafio ante a uma sociedade que em sua
grande maioria já perdeu a noção ética de suas atitudes morais, uma sociedade que está
entregue a libertinagem e a praticas sexuais ilícitas. Como cristãos precisamos de uma
definição correcta sobre a ética e aplicá-la a ética cristã, com base nas escrituras e apoio
jurídico não permitir que o crescimento do homossexualismo venha atingir a igreja no
Brasil
Ética Social

Definição

O significado da ética social é um conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno


de escolhas e valores éticos, aos quais a sociedade adere. Muitas dessas regras
geralmente não são ditas e, em vez disso, devem ser seguidas.

A ética social não deve ser uma lista detalhada de regras a serem aplicadas em qualquer
situação. Eles devem servir de guia, estabelecendo as regras básicas para o que a
sociedade julgar aceitável. O bem-estar da sociedade como um todo é colocado à frente
dos interesses de qualquer indivíduo, e isso ajuda a garantir que todos sejam
responsabilizados uns pelos outros.

O que é Ética Social?

A Ética Social são os princípios filosóficos e morais que, de uma forma ou de outra,


representam a experiência colectiva de pessoas e culturas. Esse tipo de ética geralmente
age como uma espécie de “código de conduta” que governa o que é e o que não é
aceitável, além de fornecer uma estrutura para assegurar que todos os membros da
comunidade sejam cuidados.

A ética padrão é tipicamente orientada pela moral individual que determina o certo ou
errado.

Dentro de uma sociedade, o foco geralmente é mais sobre o que pode ser considerado
um comportamento apropriado para as pessoas como um todo.

As pessoas percebem as coisas de maneira diferente, no entanto, e várias culturas


compartilham crenças frequentemente opostas; como tal, o que é considerado “certo”
para um grupo pode não ser necessariamente e universalmente consistente – e definir a
ética social como um absoluto é muitas vezes muito difícil.

Acção Dita para as Pessoas

Existem alguns padrões gerais que os membros da maioria das sociedades devem aderir
no decorrer da interação regular entre si. Às vezes, isso se reflete em leis ou códigos
legais – como proibições contra assassinato e roubo, por exemplo.
Textos religiosos como a Bíblia às vezes podem ser usados como base para o clima
ético de uma sociedade. Mais frequentemente, porém, são coisas que devem ser feitas
ou não feitas por nenhuma outra razão que sejam as “coisas certas a fazer”. A proverbial
“regra de ouro” de “faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”. se encaixa bem
neste modelo.

Como corporações e empresas são afetadas

Na maioria dos lugares, as empresas também seguem os princípios da ética social. Isso
pode vir na forma de fontes e embalagens ecológicas ou “verdes”, por exemplo. A
responsabilidade local também pode desempenhar um papel – os líderes corporativos
muitas vezes se sentem obrigados por normas éticas a doar uma percentagem dos lucros
anuais para instituições de caridade locais, por exemplo, ou para incentivar os
funcionários a se envolverem com serviços comunitários ou oportunidades de
voluntariado na área próxima. Muitos vêem isso como uma maneira de uma empresa
“devolver” às comunidades que lhes permitem ter sucesso em primeiro lugar.

Diferenças Culturais e Regionais

Ética Social

Parte do problema de definir universalmente a ética social é que existem muitos


elementos diferentes que contribuem para eles. Língua, raça, gênero e cultura entram na
equação; religião e educação também desempenham um papel. Os padrões usados para
reforçar a ética social também são numerosos, incluindo valores familiares, crenças
religiosas, moralidade, integridade e assim por diante.

Para que os padrões da sociedade funcionem em face de tais diferenças, a maioria das
sociedades opera sob um sistema de “regra de maioria”, em que o que é melhor para a
maioria das pessoas se torna padrão. Os direitos e interesses da maioria só podem ser
aplicados na medida em que outros não sejam prejudicados ou marginalizados.

A ética social baseada na maioria geralmente inclui compartilhar com os outros, fazer


boas acções e reconhecer diferentes pontos de vista.

A ética social também envolve tipicamente aceitação e tolerância das diferenças.

Problemas urgentes

Tópicos como economia, imigração, pobreza e fome muitas vezes criam algumas das
maiores questões dentro do campo da ética social. Preocupações com o meio ambiente,
a homossexualidade e a tolerância religiosa também tendem a figurar no topo da lista,
juntamente com a pena de morte, o aborto e a clonagem humana.

Esses e outros problemas semelhantes costumam suscitar grandes preocupações quando


se trata de como as comunidades julgam “certo” e “errado”.

O papel da ética social é fornecer aos membros da sociedade uma estrutura para abordar
questões controversas ou sensíveis, para que todos possam coexistir pacificamente.

Responsabilidade Social e Ética

A responsabilidade social é uma teoria ética, na qual os indivíduos são responsáveis


por cumprir seu dever cívico; as acções de um indivíduo devem beneficiar toda a
sociedade. Desta forma, deve haver um equilíbrio entre o crescimento econômico e o
bem-estar da sociedade e do meio ambiente. Se esse equilíbrio é mantido, então a
responsabilidade social é alcançada.

O que significa ser socialmente responsável e ético?

A teoria da responsabilidade social é construída sobre um sistema de ética, no qual


decisões e acções devem ser eticamente validadas antes de prosseguir. Se a ação ou
decisão causar danos à sociedade ou ao meio ambiente, isso seria considerado
socialmente irresponsável.

Valores morais inerentes à sociedade criam uma distinção entre o certo e o errado.
Desta forma, acredita-se que a justiça social (pela maioria) está no “certo”, mas mais
frequentemente do que não esta “justiça” está ausente. Todo indivíduo tem a
responsabilidade de agir de maneira benéfica para a sociedade e não apenas para o
indivíduo.

Quando a Responsabilidade Social e a Ética se Aplicam?

A teoria da responsabilidade social e da ética aplica-se tanto às capacidades individuais


como de grupo. Deve ser incorporado em acções / decisões diárias, particularmente
aquelas que afetarão outras pessoas e / ou o meio ambiente. Na maior capacidade do
grupo, um código de responsabilidade social e ética é aplicado dentro do grupo, bem
como durante as interacções com outro grupo ou um indivíduo.

As empresas desenvolveram um sistema de responsabilidade social adaptado ao


ambiente da empresa. Se a responsabilidade social é mantida dentro de uma empresa, os
funcionários e o ambiente são mantidos iguais à economia da empresa. A manutenção
da responsabilidade social dentro de uma empresa garante a integridade da sociedade e
do meio ambiente.

Muitas vezes, as implicações éticas de uma decisão / acção são negligenciadas para
ganho pessoal e os benefícios são geralmente materiais. Isso frequentemente se
manifesta em empresas que tentam burlar as regulamentações ambientais. Quando isso
acontece, a interferência do governo é necessária.

Ética social na sociedade

O significado da ética social: A ética é uma regra aplicada para restringir o


relacionamento com os outros, para que uma boa comunicação possa ser estabelecida e
familiar. O mesmo ocorre com as regras de ética social adotadas por uma ordem social
como resultado de criações humanas criadas com o objetivo de manter boas relações e
harmonia com a comunidade.

A ética social é aplicável em uma comunidade e, às vezes, tem vida própria. A


característica que aparece depende da cultura e costumes aplicáveis em áreas onde a
comunidade ou a residência da comunidade. Então, a cultura ainda é influenciada mais
pela mentalidade da comunidade local, bem como pela localização e condições
geográficas em que as comunidades vivem
Acção Dita para as Pessoas

Existem alguns padrões gerais que os membros da maioria das sociedades devem aderir
no decorrer da interação regular entre si. Às vezes, isso se reflete em leis ou códigos
legais – como proibições contra assassinato e roubo, por exemplo.

Textos religiosos como a Bíblia às vezes podem ser usados como base para o clima
ético de uma sociedade. Mais frequentemente, porém, são coisas que devem ser feitas
ou não feitas por nenhuma outra razão que sejam as “coisas certas a fazer”. A proverbial
“regra de ouro” de “faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”. se encaixa bem
neste modelo.

Como corporações e empresas são afetadas

Na maioria dos lugares, as empresas também seguem os princípios da ética social. Isso
pode vir na forma de fontes e embalagens ecológicas ou “verdes”, por exemplo. A
responsabilidade local também pode desempenhar um papel – os líderes corporativos
muitas vezes se sentem obrigados por normas éticas a doar uma percentagem dos lucros
anuais para instituições de caridade locais, por exemplo, ou para incentivar os
funcionários a se envolverem com serviços comunitários ou oportunidades de
voluntariado na área próxima. Muitos vêem isso como uma maneira de uma empresa
“devolver” às comunidades que lhes permitem ter sucesso em primeiro lugar.

Diferenças Culturais e Regionais

Problemas urgentes

Tópicos como economia, imigração, pobreza e fome muitas vezes criam algumas das
maiores questões dentro do campo da ética social. Preocupações com o meio ambiente,
a homossexualidade e a tolerância religiosa também tendem a figurar no topo da lista,
juntamente com a pena de morte, o aborto e a clonagem humana.

Esses e outros problemas semelhantes costumam suscitar grandes preocupações quando


se trata de como as comunidades julgam “certo” e “errado”.

O papel da ética social é fornecer aos membros da sociedade uma estrutura para abordar
questões controversas ou sensíveis, para que todos possam coexistir pacificamente.
Responsabilidade Social e Ética

A responsabilidade social é uma teoria ética, na qual os indivíduos são responsáveis


por cumprir seu dever cívico; as acções de um indivíduo devem beneficiar toda a
sociedade. Desta forma, deve haver um equilíbrio entre o crescimento económico e o
bem-estar da sociedade e do meio ambiente. Se esse equilíbrio é mantido, então a
responsabilidade social é alcançada.

O que significa ser socialmente responsável e ético?

A teoria da responsabilidade social é construída sobre um sistema de ética, no qual


decisões e acções devem ser eticamente validadas antes de prosseguir. Se a acção ou
decisão causar danos à sociedade ou ao meio ambiente, isso seria considerado
socialmente irresponsável.

Valores morais inerentes à sociedade criam uma distinção entre o certo e o errado.
Desta forma, acredita-se que a justiça social (pela maioria) está no “certo”, mas mais
frequentemente do que não esta “justiça” está ausente. Todo indivíduo tem a
responsabilidade de agir de maneira benéfica para a sociedade e não apenas para o
indivíduo.

Quando a Responsabilidade Social e a Ética se Aplicam?

A teoria da responsabilidade social e da ética aplica-se tanto às capacidades individuais


como de grupo. Deve ser incorporado em ações / decisões diárias, particularmente
aquelas que afetarão outras pessoas e / ou o meio ambiente. Na maior capacidade do
grupo, um código de responsabilidade social e ética é aplicado dentro do grupo, bem
como durante as interações com outro grupo ou um indivíduo.

As empresas desenvolveram um sistema de responsabilidade social adaptado ao


ambiente da empresa. Se a responsabilidade social é mantida dentro de uma empresa, os
funcionários e o ambiente são mantidos iguais à economia da empresa. A manutenção
da responsabilidade social dentro de uma empresa garante a integridade da sociedade e
do meio ambiente.

Muitas vezes, as implicações éticas de uma decisão / ação são negligenciadas para
ganho pessoal e os benefícios são geralmente materiais. Isso freqüentemente se
manifesta em empresas que tentam burlar as regulamentações ambientais. Quando isso
acontece, a interferência do governo é necessária.

Ética social na sociedade

O significado da ética social: A ética é uma regra aplicada para restringir o


relacionamento com os outros, para que uma boa comunicação possa ser estabelecida e
familiar. O mesmo ocorre com as regras de ética social adotadas por uma ordem social
como resultado de criações humanas criadas com o objetivo de manter boas relações e
harmonia com a comunidade.

A ética social é aplicável em uma comunidade e, às vezes, tem vida própria. A


característica que aparece depende da cultura e costumes aplicáveis em áreas onde a
comunidade ou a residência da comunidade. Então, a cultura ainda é influenciada mais
pela mentalidade da comunidade local, bem como pela localização e condições
geográficas em que as comunidades vivem

Divisões da Ética:

De acordo com o livro “o que você precisa saber sobre ética”, podemos dividir a ética
em três campos principais de estudo: metaética, ética normativa e ética aplicada.

A ética normativa se encarrega de responder a perguntas como “o que devemos fazer”,


ou “qual a melhor forma de viver bem”. Essas questões são respondidas através da
determinação da acção ou regra correcta, ou a mais ampla determinação moral.

A meta ética não diz o que devemos fazer, procurando investigar a natureza dos
princípios morais.

A ética aplicada procura resolver problemas práticos de acordo com princípios da ética
normativa.

Ética Normativa e Suas Divisões.

A ética normativa é dividida em duas categorias: a ética teleológica e a deontológica.


Teleológica, determina o que é correcto de acordo com objectivo a ser alcançado. Suas
subdivisões são: a ética conseqüencialista, é aquela que analisam quais as consequências
geradas por uma acção, caracterizadas pelo egoísmo ético e o utilitarismo. Ambas
defendem que os seres humanos devem agir de forma que produzam boas
consequências, entram em atrito no que diz respeito aos interesses. O egoísmo ético
defende que o ser humano deve agir para benefícios próprios, ao passo que o
utilitarismo defende a acção de interesse mutuo. A ética de virtudes, tendo ênfase no
carácter moral do individuo. Aristóteles desenvolveu uma teoria de virtudes que alude
ao que nos queremos em nossa vida, colocando um ponto de interrogação em nossas
acções. Sua justificativa para nossas acções é à busca da felicidade (eudaimonia).

[2]“Essa felicidade de que fala Aristóteles não consiste em uma alegria momentânea
nem uma euforia efêmera, mas sim em um estado duradouro de satisfação”.

Ética deontológica.

A ética deontológica, também chamada de não consequência lista, consiste na analise


das consequências de um ato ou comportamento sem influenciar no julgamento moral
das acções das pessoas. Suas principais correntes são: intuicionismo moral, a ética do
dever, a ética do discurso e o contratualismo moral.

O intuicionismo moral defende a ideologia em que o ser humano é dotado de um


conhecimento imediato quanto ao que é correcto ou não.

A ética do dever discrimina as regras do certo e errado moralmente, utilizando uma


noção chamada “imperativo categórico”.

A ética do discurso determina as regras do que é correto a partir de uma comunidade


ideal de comunicação.

Contratualismo moral onde as regras de justiça de deveriam reger as principais


instituições de uma sociedade decorreriam de um contrato hipotético em que os
contratantes ignorassem previamente a posição que ocupam em tal sociedade.

Como vimos nos tópicos citados, baseado na ética encontramos varias ramificações da
mesma, tratando de vários assuntos totalmente relacionados à ética. Seguindo essa
mesma linha de raciocínio encontramos a bioética, sendo uma parte da filosofia ética
relacionada à vida humana. Ainda nesse pensamento, muito se fala em Macrobioética,
segundo o mini dicionário LUFT [3] “Macrobioética é arte ou ciência de prolongar a
vida e torná-la saudável através das regras de alimentação”. É com base nessa ciência
que abordamos os seguintes assuntos: Ecologia, que visa à preservação da espécie
humana, e Medicinas Sanitárias, dirigidas para a saúde da população. Referindo-se a
parte histórica do termo bioética, ela é formada pelo aglutinamento de duas palavras da
língua grega, Bios (vida) + Ethiké (ética). Segundo as fontes históricas, a diretriz
filosófica dessa terminologia surgiu após o holocausto da Segunda Guerra Mundial,
quando o mundo ocidental sofreu com as praticas abusivas de médicos nazistas em
nome da ciência. Também nessa mesma época formo-se a idéia que a ciência não é mais
importante que o homem.

Concluímos esse ponto afirmando que seria impossível o ser humano viver sem os
valores éticos em todos os aspectos da vida. Não seria errado considerar a ética como
uma bússola inserida em cada cultura, apontando sempre para os meios que
transformam as sociedades e os leva a um patamar de vida elevado, tanto na moral, na
saúde e preservação do homem. Sem ética, viver entre as pessoas seria um grande
desafio.

Ética Na Visão Bíblica

Se fizermos um estudo com a finalidade de encontrarmos relatos que transmitam


essência da ética, ficaremos surpresos com a gama de informações encontradas nas
escrituras. Encontraremos pensamentos e normas éticas tanto no Antigo testamento
como no Novo testamento. Através da bíblia, podemos ver Deus revelando
gradativamente padrões éticos para a melhoria da vida, tanto na saúde como na
sociedade. No antigo testamento encontramos varias lições importantes para o bom
andamento da vida, vejam alguns exemplos: No principio o ser humano não teve outra
opção para a procriação senão casar-se com parentes bem próximos, depois,
encontramos instruções que foram dadas por Deus através de Moises para povo de
Israel quanto a esse assunto.

Levítico 18. 6-7. “[4]Nenhum de vós se aproxime daquela que é sua parenta por sangue,
para descobrir sua nudez. Eu sou o Senhor. Não descobriras a nudez de teu pai, nem a
nudez de tua mãe; ela é tua mãe, não descubras sua nudez “
Notamos que o Senhor estava dando um novo rumo ético e moral para esse povo.
Encontraremos leis acerca da propriedade encontrada em Êxodo 22, tratando de
beneficiar a pessoa que foi furtado, lei acerca do homicida Êxodo 21, lei contra o falso
testemunho Êxodo 23, encontramos a bioética no Antigo Testamento, Êxodo 23. 10-13
Deus está tratando com o povo a questão da bioética na natureza, as instruções eram
bem claras, (v 11) “[5] Semearás durante seis anos tua terra, e recolheras seus frutos.
Mas no sétimo ano a farás repousar e ficar em descanso” notamos Deus instruindo seu
povo á preservação da terra, com isso a terra descansaria e o homem seria privilegiado
com isso. Na continuação do verso, Deus está dando lições de ética social e bioética.
“[6]Para que os pobres de teu povo possam comer, e do que estes deixarem, os animais
de campo comam”.

A Macrobioética também encontramos nas escrituras, no livro de levítico 7.22-27, o


povo de Israel recebe instruções para a saúde física, o Senhor proibiu o comer da
gordura e do sangue, sabemos que a gordura pode trazer danos à saúde do homem,
assim também o sangue, que pode ser transmissor de doenças. Levítico 11.1-47
encontramos uma lista dos animais considerados imundos e limpos, em tudo isso Deus
estava cuidando da saúde do seu povo. Se continuarmos olhando para o AT
encontraremos lições tão importantes para a vida cotidiana que seria necessário muitas
paginas para elaborar uma boa literatura sobre este assunto. E tratando agora do NT [7]
“Admite-se que a ética ensinada por Jesus foi a melhor jamais conhecida pelo homem”.
Boa parte do ensino de Jesus estava relacionada à boa conduta humana. Segundo a
opinião do escritor George Eldon Ladd em seu livro Teologia do Novo Testamento, o
Monte das Bem-aventuranças, e a Parábola do Bom Samaritano podem ser contadas
dentre as literaturas éticas mundiais. Sabemos que boa parte dos ensinos éticos de
Cristo, pode ser colocada lada a lado com os ensinos judaicos, mas nenhum ensino ético
judaico causou tanto impacto quanto o ensino ético de Cristo, assim como nenhum
órgão religioso, por intermédio das suas filosofias conseguiu ser tão ético e moral de
forma contextual como Cristo. Convém dar toda atenção aos ensinamentos morais e
éticos do NT para determinarmos o que é a fé autentica e o que devemos fazer para
levar realmente uma vida moralmente correcta.
O Problema Ético 

           Ética é o estudo da actividade humana com relação a seu fim último, que é a
realização plena da humanidade. O problema ético tem dois aspectos principais: o
problema crítico e o problema teórico. O problema crítico é relativo ao fundamento e ao
valor dos códigos, dos princípios, das normas, das convicções morais já existentes. O
problema teórico diz respeito às condições que possibilitam a acção moral em absoluto,
o critério daquilo que é moral e imoral para o homem, o fim último da vida humana e os
meios para atingi-lo. Os dois problemas estão intimamente ligados, na medida em que o
primeiro introduz o segundo, pois antes de implantar sistematicamente a moral, coloca-
se em questão, problematiza-se a moral comum. O problema crítico impõe-se por si,
enquanto os códigos morais prescrevem deveres, estabelecem leis, ditam normas, que os
membros de uma determinada sociedade estão obrigados a observar. Porém, deve-se
questionar até que ponto esses códigos devem ser observados. De acordo com Battista
Mondin, o contexto político e cultural da época de Péricles foi particularmente propício
ao desenvolvimento da crítica da moral tradicional e, nesse contexto, os sofistas
começaram a se interrogar sobre o fundamento das normas reguladoras da conduta
humana, eles davam importância em ensinar a moral.

O problema do fundamento dos códigos e dos costumes morais foi retomado e


aprofundado por Sócrates, que foi considerado o pai da filosofia moral. Sócrates assume
uma clara posição contra as duas teses básicas dos sofistas. Contra a primeira, segundo a
qual os códigos morais, as convicções éticas, os conceitos fundamentais da ética são
frutos de convenções sociais, Sócrates sustenta, pelo contrário, que estes encontram o
seu fundamento na própria natureza das coisas e do homem. Igualmente contra a
segunda tese, a qual afirma que as idéias e os princípios morais aprendem-se através do
ensino, Sócrates mostra que o ensino pressupõe a posse desses princípios e idéias,
contribuindo no máximo à tomada de consciência em relação aos mesmos.

         Porém, Sócrates não se satisfaz em rebater as teses dos sofistas, contrapondolhes


outras teses inspiradas numa visão filosófica oposta que é a transferência da
investigação moral para um nível mais profundo, perguntando-se como podem ser
justificadas as avaliações morais. Desse modo ele ultrapassa o problema crítico e chega
ao teórico. Depois de Sócrates, o problema crítico do fundamento e do valor dos
códigos e dos costumes morais foi retomado frequentemente por muitos outros
filósofos, mas sem jamais sair da alternativa que emergiu da disputa entre Sócrates e os
sofistas, a alternativa entre convencionalismo (solução dos sofistas) e naturalismo
(solução de Sócrates). O problema teórico fala sobre as condições transcendentais do
agir moral e sobre o critério supremo para diferenciar o bem do mal. Quanto às
condições transcendentais, todos os filósofos estão de acordo em reconhecer que a
primeira de todas é a liberdade, pois se o homem não é livre não se pode absolutamente
falar de moralidade. Outra condição transcendental da moral é o conhecimento ou
consciência. A terceira condição transcendental da moral é que a liberdade seja guiada
por alguma norma, por algum princípio diretor. 

          Existem diversos tipos fundamentais de moral. O hedonismo adota como critério


supremo da moralidade o prazer sensível e, portanto, identifica o bem moral com este
fim último. Os mais conhecidos defensores da ética hedonista são os epicuristas. O
prazer em que Epicuro diz consistir a felicidade é a vida pacífica, a ausência de
preocupação. O prazer é, pois, concebido como ausência de dor, antes do que a
satisfação de qualquer paixão, sendo a virtude o meio para obter o verdadeiro prazer. O
utilitarismo tem como critério supremo da moral o útil, o interesse, a vantagem. Há duas
versões principais do utilitarismo, o utilitarismo egoístico e o utilitarismo altruístico ou
social. O primeiro faz valer como critério a utilidade, o interesse de cada um e, ao
contrário, o segundo faz valer o interesse, a vantagem da coletividade. O eudemonismo
tem como critério supremo da moral a felicidade, de tal modo que uma acção é julgada
moralmente elogiável ou reprovável, conforme ela seja ou não cumprida em vista da
felicidade. O estoicismo adota como critério supremo da moral a prática da virtude. Para
os estóicos a virtude é uma disposição interna da alma pela qual ela se acha em
harmonia consigo mesma. O formalismo ético coloca o critério supremo da moral na
prática da virtude, no exercício dos deveres e na obediência da lei, do mesmo modo que
o estoicismo. Mas é muito mais rigoroso que este último sobre a não pertinência dos
conteúdos a fim de determinar o valor moral de uma acção, o que conta é
exclusivamente a forma, e esta é dada pela obediência à lei pela lei, pela execução de
uma acção apenas pelo puro amor do dever. Para a ética dos valores ou axiológica, o
valor é o objecto próprio da ética.

          O relativismo moral como também o situacionismo apresentam-se sob duas


formas principais. A primeira forma é de base gnosiológica e foi difundida além do
campo da ética filosófica e da própria ciência. A segunda forma é de base ontológica.
Em ambas as formas de relativismo, justamente porque se nega a existência de um
critério supremo da moralidade, qualquer discurso ético torna-se arbitrário e, em última
análise, destituído de sentido. Ultimamente, a essa conclusão chegou também a corrente
filosófica do neopositivismo. Portanto, a moral está essencialmente ligada à metafísica e
tal vínculo apreende-se corretamente no conceito de valor. Como dizem muitos autores,
a moral é a ciência dos valores e seu objectivo é promover valores. A reflexão
metafísica pode mostrar que é a própria realidade que possui esses valores. Costuma-se,
com muita habitualidade, tratar indistintamente os termos ética e moral. É neste sentido
que é mister identificar a existência de claras distinções entre estes vocábulos, o que não
pode ser feito sem uma prévia reflexão sobre o tema. O termo ética, em sua etimologia,
revela éthos (grego, singular) está ligado à idéia do hábito, daquilo que é fruto da acção
reiterada humana, o que de termina o modo de agir do indivíduo. Já o termo éthe (grego,
plural) é o conjunto de hábitos ou comportamento de grupos ou de uma coletividade,
podendo corresponder, nesta acepção mais colectiva, aos próprios costumes. A tradição
latina, ao traduzir éthos por mos (donde, moral), perverteu a origem etimológica ao
confundir ética com moral Define-se ética como sendo a capacidade de acção livre e
autônoma do indivíduo. Significa, acima de tudo, capacidade de resistência que o
indivíduo tem em face das extremas pressões advindas do meio (inclusive pressões
morais ilegítimas). Somente o indivíduo pode praticar a ética, e, neste sentido, por
vezes, ser ética significa confrontar a moral reinante, por vezes, estar de acordo com a
moral reinante. Lembra-se aqui o julgamento de Sócrates, que, com seu pensar (sua
ética), foi condenado pela maioria de votos da Assembleia de Atenas (moral coletiva)
como um malfeitor da cidade. No entanto, a história o reabilitou como o mais
importante símbolo do pensamento antigo.

         É certo que não existe indivíduo sem sociedade, e vice-versa, de modo que
comportamento ético e exigência moral social acabam se intercambiando o tempo todo.
Mas, o que precisa ficar claro é que nem tudo o que é moralmente aceito (por um grupo,
por uma maioria, ou pela hegemonia colectiva) pode ser chamado de eticamente
aceitável. O indivíduo produz conceitos e padrões éticos e envia-os à sociedade, assim
como a sociedade produz padrões e conceitos morais e envia os, por meio de suas
instituições, tradições, mitos, modos, procedimentos, exigências, regras, à consciência
do indivíduo. É dessa interação, e com base no equilíbrio dessas duas forças, que se
pode extrair o esteio das preocupações ético-normativas. De um lado a ética do
indivíduo, do outro lado, a moral da sociedade. Se o saber ético estuda o agir humano,
está claro que possui fronteiras muito tênues com o saber jurídico, de modo que Ética,
como saber, e Direito com ciência, convivem. Deve-se dizer que dentre as normas
sociais e demais convenções destacam-se as normas jurídicas, com as quais interagem
as normas morais. Assim, há que se investigar as relações existentes entre ambas as
categorias de normas, procurando-se definir o âmbito de alcance de cada qual. As
normas jurídicas distinguem-se das normas morais, fundamentalmente em função da
cogência e da imperatividade que as caracterizam. Eis aí uma primeira delimitação de
sua importância. As normas morais possuem autonomia em relação ao Direito, e, pode-
se dizer, vice-versa, o que, por contrapartida, não significa dizer que não possuam
influências, ou que não possuam relações e imbricações recíprocas.                                  
Fundamentalmente, o que se quer dizer é que a relação entre Direito e ética, entre
normas jurídicas e normas morais, é estreita, não obstante se possam identificar
nitidamente as diferenças que se marcam entre os dois campos de estudo. E, quando se
trata de pensar a ética, trata-se de evidenciar a raiz de onde tudo provém, a sede das
tormentas e das soluções sociais: o comportamento humano. De fato, não bastasse o
termo éthos já revelar esse sentido, a reflexão ética se propõe exatamente a colocar-se
atenta aos entrelaçamentos profundamente humanos das acções intersubjetivas e das
intenções intrasubjetivas. Agir eticamente implica decisão. Para que se decida é
necessária prévia deliberação, prévio processo mental de sopesamento de meios e fins.
É nesta balança que entram as aflições do bom e do mau, do justo e do injusto, do certo
e do errado. Se não existisse dúvida, se as leis morais fossem presididas por imperativos
absolutos e naturais, se não houvesse espaço para o livre-arbítrio e tudo fosse nada mais
que mera extensão da vontade divina, não haveria espaço para a manifestação do bem
ou do mal existente no interior de cada um. Não haveria ética num mundo totalmente
determinado pelo destino. 

          Por isso, sempre quando se fala em ética se está a falar em liberdade e em


responsabilidade. A capacidade de correlacionar a esfera íntima de liberdade de
autodeterminação e a responsabilidade sobre a esfera exterior dos resultados da ação
tem a ver com capacidade ética desenvolvida por indivíduos dotados de prudência, na
leitura aristotélica. Toda acção ética implica escolha. Neste sentido, a escolha é uma
espécie de salto. Salto absoluto porque não se pode voltar atrás. Todo ato individual é
absolutamente autêntico, na medida em que reúne em torno de si reflexão prévia,
liberdade de agir e responsabilidade assumida pelas consequências do ato. É do
conjunto desses saltos que se determina o percurso existencial dos indivíduos. A ética,
como saber filosófico, possui por objecto o estudo das questões morais, enquanto a
ciência do Direito possui por objecto, normas jurídicas.

Não obstante as dificuldades que decorrem da compreensão dessa decisão, é ela aceita
como um ponto divisor de águas e limítrofe entre águas contíguas. Ética e Direito
conjugam-se, apesar de constituírem campos diversos de estudo, intercambiando valores
e normas entre si. Dessa dialética é que se nutre o rico debate interdisciplinar. Mais que
tudo, há que se dizer que o tema de ética perpassa o exercício do Direito
quotidianamente, pois grandes decisões que se projectam sobre a vida social passam por
decisões de operadores do direito. O sentido de responsabilidade ético-social parece ser
ainda mais aflitivo nesta profissão, o que só pode tornar este tipo de debate um exercício
indispensável para a formação de novos profissionais (ensino jurídico) e para o
acompanhamento do exercício ético-profissional dos operadores (comissões de ética
profissional). 
Conclusão

Bom base neste trabalho foi possível perceber e concluir que a ética social é um
conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno de escolhas e valores éticos, aos
quais a sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são ditas e, em vez disso,
devem ser seguidas Na maioria dos lugares, as empresas também seguem os princípios
da ética social. Isso pode vir na forma de fontes e embalagens ecológicas ou “verdes”,
por exemplo, A ética normativa é dividida em duas categorias: a ética teleológica e a
deontológica. Teleológica, determina o que é correcto de acordo com objectivo a ser
alcançado. Suas subdivisões são: a ética conseqüencialista, é aquela que analisam quais
as consequências geradas por uma acção, caracterizadas pelo egoísmo ético e o
utilitarismo.

Com base nisso foi possível perceber as fontes e formas que estão em redor da ética.
Referencia Bibliográfica

KLINK, Jeroen e ROLNIK, Raquel. O que é ética Social? Rio de Janeiro: Quando a
Responsabilidade Social e a Ética se Aplicam, 2011.

GONÇALVES, Joana Carla Soares e DUARTE, Denise Helena Silva. Estudo em ética
e ciências morais e Cristam: projecto de investigação social deotologica., v. 6, n. 4, p.
51-81 out./dez. 2006.

INSTITUTO DE PESQUISA SOCIAIS - IPS. Infraestrutura Social e Urbana no


Brasil: A teoria da responsabilidade social e da ética aplica-se tanto às capacidades
individuais como de grup.

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