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Estudo de Caso

Ética – A base da atuação responsável e o passaporte para


a Sustentabilidade

Aluno
MARCOS VALÉRIO DOS SANTOS

04/06/2021

Ética

Professora Dra. Karen Bortoloti
Estudo de Caso
Ética – a base da atualção responsável e o
passaporte para Sustentabilidade

Estudo de Casos

Ética nos Negócios: A base da atuação responsável e o passaporte para a


Sustentabilidade

Maria do Carmo Whitaker [1]


Hoje não mais se aceita a ideia de que o único e exclusivo objetivo da empresa seja
produzir lucro. É óbvio que sem lucro nenhuma empresa se sustenta, mas há um
conjunto de valores e processos que integram as estratégias das empresas, além do
exclusivamente econômico. A ética, a responsabilidade social, o meio ambiente são
questões que devem preocupar a alta direção e os conselhos de administração das
empresas que pretendem ser sólidas e deixar lastro.

O triple bottom line

O conhecido termo Triple Bottom Line, expressa esse conjunto de valores e processos
ampliando a visão dos empresários, atingindo os aspectos social, econômico e
ambiental. De fato, é cada vez mais importante o enfoque do potencial transformador
da empresa socialmente responsável, economicamente viável e ecologicamente
sustentável.

A credibilidade de uma instituição é o reflexo da prática efetiva de valores como a


integridade, honestidade, transparência, qualidade do produto, eficiência do serviço,
respeito ao consumidor, entre outros. Esses valores atribuídos às empresas, na
realidade são inerentes aos indivíduos que as criaram e as representam.

Ética dos empresários e a vida da empresa

É a ética dos empresários, dos homens e mulheres de negócios que imprimirá uma
cultura ética à empresa. O dia a dia das empresas refletirá essa cultura que advém de
seus fundadores e das pessoas que eles nomearam para geri-las.

Assim, como os eixos econômico, social e ambiental referem-se à sustentabilidade da


empresa, podem-se referir os três valores que se ligam à sustentabilidade e atuação
ética de cada ser humano inserido na empresa. São eles: consciência, liberdade e
responsabilidade.

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Consciência

Cada pessoa é portadora da chave, do segredo para conhecer com profundidade o ser
humano. Dispõe da lei da consciência, inserida no seu próprio ser. Trata-se de uma lei,
que, no dizer de Lewis (1997:38), não foi criada pelo ser humano, da qual ele não
consegue se livrar, mesmo que o tente, e à qual sabe que deve seguir, e quando não
a segue sente desconforto.

Liberdade

A verdadeira liberdade é aquela que permite a cada pessoa agir como convém ao ser
humano, cujo anseio é a felicidade. A integridade, honradez, a coerência entre o modo
de ser e de agir, são o caminho para alcançar o bem e a verdade. Assim, a pessoa será
tanto mais livre quanto mais próxima estiver de atingir esses valores.

Responsabilidade

A responsabilidade, por sua vez, corresponde à resposta a um imperativo que cada


cidadão percebe em seu íntimo. O exercício da solidariedade, a cidadania, a
responsabilidade social, a busca do bem comum são valores da humanidade e
nenhum cidadão pode se eximir dessas práticas.

O triple bottom line (o social, ambiental e econômico) está para a empresa, assim,
como esses três valores inerentes ao ser humano (consciência, liberdade e
responsabilidade) estão para cada pessoa.

Passaporte para sustentabilidade

O passaporte para a sustentabilidade poderá ser alcançado na medida em que cada


pessoa que integra as empresas, desde o último colaborador contratado até o
Presidente do Conselho de Administração, se conscientize de sua missão, cada um
em seu nível de atuação, e use a sua liberdade para desempenhá-la com total
responsabilidade e comprometimento com a atuação ética.

(http://www.eticaempresarial.com.br/site/pg.asp?pagina=detalhe_artigo&codigo
=354&tit_pagina=&nomeart=s&nomecat=n (Links para um site externo.))

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Nossa autora diz que “é a ética dos empresários, dos homens e mulheres de
negócios que imprimirá uma cultura ética à empresa”, sendo que “o dia a dia
das empresas refletirá essa cultura que advém de seus fundadores e das
pessoas que eles nomearam para geri-las”. Sendo assim, perguntamos: é
possível uma empresa ter uma imagem pública de conduta ética se os seus
empresários e gestores contratados pagam propinas para agentes públicos
para facilitar os trâmites operacionais e legais do dia a dia da empresa?
Justifique sua resposta.

[1] Maria do Carmo Whitaker é Advogada, Consultora de empresas na área de Ética,


Professora Universitária e Coordenadora do Site de Ética Empresarial do Portal
Academus.

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Resposta (compartilhando opiniões)

Usarei o Brasil e as empresas que nele atuam para redigir este trabalho na tentativa de
trazer uma análise crítica sobre empresários admirados no mundo dos negócios, mas
ocasionalmente envolvidos em crimes de corrupção com alguns comentários baseados
na aprendizagem sobre ética e seus valores.

De acordo com a Legislação e a Constituição Brasileira e suas regras normativas,


códigos e artigos, está explícito que qualquer ato que contraria as leis desfoca a
integridade moral do indivíduo e aquele que praticar tal ato, se torna passível de
acusação criminal como em casos de corrupção institucional. Os responsáveis por tais
ações deveriam ser julgados e presos arcando com as consequências financeiras,
sociais e institucionais devidas, pelo menos é o que idealizamos enquanto cidadãos
que respeitam a ética e a lei. Podemos citar como exemplo os casos massivamente
divulgados pela imprensa brasileira como a dos esquemas de corrupção e lavagem de
dinheiro das empresas Odebrecht e JBS onde seus empresários eram respeitados em
sua administração e rotulados como pessoas idôneas, mas foi descoberto que estavam
envolvidos em escândalos de pagamentos de “propinas” de forma que agentes públicos
facilitassem os trâmites de licitações (contratos de empresas públicas) em favor dos
mesmos e de suas empresas.

Sabemos que na atual governança onde acontecem muito atos de imoralidade onde a
ética é desrespeitada, visivelmente ocorrem trocas de favores políticos e financeiros
sem levar em conta as consequências para a população do país também havendo
esquemas de corrupção e pagamentos de propinas para conseguir apoio para
determinados projetos ou para barrar variados benefícios da sociedade no geral caso
haja interesse dos governantes (essas propinas podem surgir em dinheiro, recebendo
promoções ou cargos de confiança). Outro exemplo também por se tratar de falta de
ética é o desrespeito ocorrido na CPI da COVID-19 que está acontecendo atualmente
onde um general que tinha o cargo de Ministro da Saúde é investigado de ter sabotado
a compra de vacinas importantes para salvar vidas de milhares de brasileiros afetados
pela pandemia Coronavírus. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) tem o trabalho
de investigar e descobrir o que aconteceu para a não realização da compra e se houve
responsabilização pela perda das milhares de vidas causadas pela pandemia COVID-
19. Uma grande crítica que faço às figuras representativas do país em meio de uma
pandemia, são atitudes negacionistas e antiéticas mostradas num tempo tão delicado
que estamos vivendo e, ainda assim, essas figuras participam de atos públicos, o que
eticamente feriu a moral de um País e de sua Forças Armadas, pois um desses
representantes era uma figura importante do exército brasileiro e através do
corporativismo extremo que existe nas organizações de cunho militar, mesmo
contrariando a lei de dentro da própria organização, não houve punição para tais
figuras.

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Respondendo à questão proposta e para concluir, é possível sim um empresário se


mostrar ser ético e respeitoso e quando o indivíduo vende seus princípios em prol de
ganância e corrupção, este perde a credibilidade externa, os princípios basilares como
honestidade e ética deixam de existir para o mesmo e seus pretensos cúmplices.

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