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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA – Campus Calama

CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Projeto Arquitetônico


DATA: 28/02/2023 TURMA: 3° Período de Eng. Civil
DOCENTE: Ms. Daniela Giovanini M. Pires
Ms. Monnike Yasmin Rodrigues do Vale
DISCENTE(S): Aníbal Neto Rodrigues; Ismael Isaac Portela de Almeida; Luis Eduardo Sousa de Miranda.

ATIVIDADE EM GRUPO

Utilizando as normas e legislação abaixo, além das que forem necessárias, responder às questões seguintes
analisando a localização do terreno onde será realizado o projeto da construção de uso misto (residencial +
comercial) a ser realizada.

→ Plano Diretor da cidade de Porto Velho (SEMPOG)


→ Código de Obras e Postura (SEMPOG)
→ Parcelamento, uso e ocupação do solo (SEMPOG)
→ NBR 9050 - 2020 (ABNT)
→ Resolução 302 de 18 de dezembro de 2008 (CONTRAN)
→ Resolução 303 de 18 de dezembro de 2008 (CONTRAN)
→ Resolução 304 de 18 de dezembro de 2008 (CONTRAN)

Localização do terreno
Endereço:

76820-466 - Rua Miriam Shockness – Frente do Terreno


76820-458 – Rua Santa Vitória – Lateral Direita
76820-452 – Rua Adailton Feitosa – Lateral Esquerda
Pesquise e escreva os itens abaixo relacionados ao projeto (programa de necessidades) e terreno a ser
trabalhado:

1. Identificar em qual zona de uso da cidade o terreno pertence;

ZR2 - Zona de Uso Residencial de Media Densidade.

2. Verificar em qual categoria de uso a construção se encaixa;

Categoria C1 com o padrão de Edificações do uso Residencial e Comercial, tendo em vista as categorias
dispostas na Lei Complementar nº 234, de 26 de dezembro de 2017, tal como o Decreto 9.451.

3. Verificar qual o Gabarito (quantos pavimento) permitido para a categoria de uso da construção e zona de uso
do terreno;

De acordo com o Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho, o gabarito máximo permitido para
edificações comerciais e residenciais é de 12 (doze) pavimento.

4. Verificar a taxa de ocupação máxima para a categoria de uso da construção e zona de uso do terreno;

80% para C1;


60% para R3 – Residencial.

5. Verificar o coeficiente de aproveitamento máximo para a categoria de uso da construção e zona de uso do
terreno;

Para ZR2 o coeficiente é de 3,5.

6. Verificar os recuos mínimos obrigatórios para a categoria de uso da construção e zona de uso do terreno,
incluindo os que são obrigatórios a partir do primeiro pavimento (nosso projeto possui 4 pavimentos);

Para os blocos de habitações verticais de até 4 pavimentos, a distância mínima de recuo é de 3 metros para lotes
próximos ao terreno, com algumas especificações envolvendo áreas residenciais e comerciais:
5 metros de recuo frontal;
1,5 metros de recuo lateral se existir qualquer abertura.

7. Identificar a porcentagem mínima de estacionamentos necessário para a categoria de uso além dos
reservados para deficientes, idoso e gestante exigida;

Considerando a Lei Federal no 10.741, de 1o de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, que em
seu art. 41 estabelece a obrigatoriedade de se destinar 5% (cinco por cento) das vagas em estacionamento
regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por idosos.

Adotando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que


regulamenta a Lei n° 10.098/00, para, no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por cento) do
total de vagas regulamentadas de estacionamento para veículos que transportem pessoas portadoras
de deficiência física ou visual, desde que devidamente identificados.

8. Verificar o que deve constar no projeto arquitetônico e documentação necessária para a sua aprovação na
Prefeitura Municipal de Porto Velho e obtenção da licença de obras.

Para obter a aprovação na Prefeitura Municipal de Porto Velho e a licença de obras, o projeto arquitetônico deve
incluir as seguintes informações:
Descrição do projeto: uma breve explicação sobre a finalidade do projeto, incluindo o tipo de construção (residencial,
comercial, industrial, etc.), tamanho, número de pavimentos e uso do espaço.
Planta baixa: uma planta baixa detalhada do edifício, mostrando as dimensões de cada cômodo, suas funções e
a localização de portas, janelas e paredes.
Fachadas: desenhos das fachadas frontal, posterior e laterais do edifício, mostrando a aparência externa do
projeto.
Cortes: desenhos que mostram as seções transversais e longitudinais do edifício, mostrando a altura do pé direito,
altura dos pavimentos, tipos de materiais de construção e outras informações relevantes.
Especificações técnicas: descrição detalhada dos materiais e técnicas de construção a serem utilizados, incluindo
especificações de resistência, isolamento térmico e acústico, iluminação, ventilação e outros aspectos importantes.
Memorial descritivo: um documento que detalha todas as especificações técnicas do projeto, incluindo informações
sobre a estrutura, instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias, entre outros.
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica): documento emitido pelo profissional responsável pelo projeto,
atestando sua responsabilidade técnica.
Licenças e autorizações: documentos necessários para a aprovação do projeto, como licenças ambientais,
autorizações do Corpo de Bombeiros e outras autoridades competentes.
Projeto de combate a incêndio: um projeto específico de combate a incêndio que deve ser elaborado por um
profissional habilitado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
Outros documentos: outros documentos podem ser exigidos pela Prefeitura Municipal de Porto Velho, dependendo
do tipo e finalidade da construção.

Após a apresentação do projeto arquitetônico completo, o responsável deve solicitar a aprovação na Prefeitura
Municipal de Porto Velho, seguindo os procedimentos e trâmites específicos do órgão. Uma vez aprovado, será emitida
a licença de obras, permitindo o início da construção.

9. Após a obtenção da licença de obras, qual é o seu prazo de validade? É possível prorrogar este prazo caso
ela acabe e a obra não seja finalizada ou nem iniciada?

No município de Porto Velho, em Rondônia, o prazo de validade da licença de obras é de 180 dias, ou seja, 6
meses, a partir da sua emissão. É importante ressaltar que esse prazo pode variar de acordo com a legislação vigente
e com as especificidades da obra.
Caso a obra não tenha sido iniciada ou não tenha sido finalizada dentro do prazo estabelecido, é possível solicitar
a prorrogação da licença de obras. O pedido de prorrogação deve ser feito antes do vencimento da licença e deve ser
justificado com a apresentação de razões plausíveis que justifiquem a necessidade de ampliação do prazo. A
prorrogação é concedida a critério da autoridade competente e está sujeita ao pagamento de uma nova taxa. É
importante ressaltar que a prorrogação não é garantida e depende da análise do órgão responsável.

10. Finalizada a construção, quando a edificação pode ser habitada? Como funciona?

Após a conclusão da construção na cidade de Porto Velho, em Rondônia, a edificação só pode ser habitada após
a obtenção do Habite-se ou da Certidão de Conclusão de Obra, que são documentos emitidos pela Prefeitura
Municipal.
Para obter o Habite-se, o responsável pela obra deve apresentar à Prefeitura Municipal um conjunto de
documentos, que geralmente incluem o projeto arquitetônico e estrutural, o alvará de construção, o atestado de
regularidade do Corpo de Bombeiros, além do termo de conclusão de obra assinado pelo responsável técnico.
Após a análise dos documentos e vistoria da obra, se tudo estiver em conformidade com as normas e regulamentos
locais, a Prefeitura emite o Habite-se ou a Certidão de Conclusão de Obra. Com esse documento em mãos, a
edificação pode ser habitada e também é possível solicitar as ligações de água, energia elétrica e outros serviços, bem
como, é muito importante ressaltar que habitar uma edificação sem o Habite-se ou a Certidão de Conclusão de Obra
é uma prática irregular e pode resultar em multas.

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