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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

RONDÔNIA.

SPINOZA, NIETZSCHE E FREUD - FILOSOFIA

ANÍBAL NETO RODRIGUES


1° Período de Engenharia Civil

Porto Velho, RO
2022
2

Texto Filosóficos e abordagens de Spinoza, Nietzsche e Spinoza.

Os textos filosóficos são essenciais para a compreensão das principais ideias e conceitos
da Filosofia, principalmente para atingir a ética e a perceção necessária de compreensão sobre
todas as coisas, bem como, ampliar nosso repertório cultural e social. Todas as ligações e
pensamentos são baseadas na forma de enxergar o mundo e entender como as civilizações se
comunicam e interagem, oportunizando uma diferenciação e evolução nas formas de interações
humanas, sendo correlacionados com a ética em sociedade.

Para Spinoza:

“Deus é causa imanente de todas as coisas, e não


causa transitiva.”

Ou seja, para Spinoza, Deus é a representação para


todos os fenômenos e todas as coisas, como um ser que rege
todas as coisas, e está presente em todos os lugares. Ou seja,
se Deus criou o mundo, ele está presente nele, de forma
onipresente, logo imanente.

Logo sua forma de pensar, traduzia todas as coisas como uma forma panteísta, logo:

Deus é o Centro de todas as coisas! Tudo é Deus! Tudo que existe, existe em Deus, não
existe outra substância fora de Deus, tal como considerando que a natureza exista no planeta
terra, a causa só é concebida pela existência do criador, bem como tudo que existe no universo
só existe por conta de Deus, e todas as coisas forma feitas por ele, único ser regente de tudo que
existe.

Friedrich Nietzsche

Ele utilizava de metáforas para dar abertura a


diversas possibilidades de explicações e teorias, sobre a
possibilidade de algo ou alguma coisa, mas nunca afirmou
nada sobre a existência de um ser criador.

“Aos que desprezam o corpo quero dizer-lhes a


minha opinião. Não devem mudar de preceito, nem de
doutrina, mas, simplesmente desfazerem-se do corpo, o que
lhes tornará mudos.”

“Deus está morto como uma verdade eterna.”

Ele interpretava e igualava a existência do homem e todas as coisas, pelas próprias ações dos
seres, trazendo à tona, a ética e outros fundamentos existenciais, presentes nas ligações
eufóricas da civilização, traduzindo a loucura por Dionizio e Apolo à razão.

Para Nietzsche é o nosso corpo que comanda, como vontade de criação, de superação, como
vontade de potência. A consciência apenas se ilude e, portanto, deveria emudecer.
Sigmund Freud

“O Mal-Estar na Civilização”

“A liberdade individual não é um bem cultural. Ela


era maior antes de qualquer civilização, mas geralmente
era sem valor, porque o indivíduo mal tinha condição de
defendê-la. Graças a evolução cultural ela experimenta
restrições, e a justiça pele que ninguém escape a elas.”

Para Freud, o ser humano, não é merecedor de gozar das suas liberdades, deve possuir
restrições, pois sua ética pode ser corrompida pelas ações de acordo com cada pessoa, logo as
civilizações são as próprias causadoras do caos, e suas ações emotivas são uma das principais
ligações.

Quando questionado sobre religião, Freud embasava suas respostas em sua teoria do
desenvolvimento, apontando fatores desde a infância que culminam na criação de Deus e no
surgimento da religião como meio de se esconder dos perigos e se iludir em uma farsa que seja
protetora. Logo, para ele, Deus é construído sobre a representação do pai, sendo assim Deus é
o pai.

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