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Racionalismo

Espinosa (1632-1677; nasceu em


Amsterdã,, como única substância
existente e infinita, Deus ou a
natureza está presente em tudo o
que existe.
Leu criticamente a Bíblia,
excomungado em 1656, defendeu
os direitos individuais e a
independência entre Estado e
religião)
Diferentemente do sistema
dualista de Descartes, a
concepção de Espinosa era
“monista”. A extensão e o
pensamento seriam, para
Espinosa, atributos de Deus e se
manifestariam da mesma forma.
No sistema espinosano, nada
na natureza é contingente ou
por acaso. Se Deus é uma
substância perfeita e as coisas
pertencem ao divino, elas têm
um caráter necessário.
Para Espinosa, o ser humano
não teria livre-arbítrio. Suas
decisões se realizam nesse
emaranhado de corpos que o
afetam e são mutuamente
afetados.
Alguns afetos causam alegria,
promovendo o poder do indivíduo de
afirmar a vida (Conatus); e outras
causam tristeza, diminuindo a
potência de viver, de agir, de afetar e
ser afetado.
Crítica à filosofia racionalista:
- A principal teoria do
conhecimento que se opõe à
racionalista é a empirista. De
acordo com essa teoria, a
experiência – aquilo que
conhecemos pelos sentidos –
é a fonte de conhecimento
humano.

- Segundo Nietzsche, pelo


conhecimento, o ser humano
se considera o centro do
Universo, mas na verdade é
apenas um instante da
história universal.
- Por meio de esquemas
conceituais, a razão humana
constrói uma ordem, um
mundo de leis infalíveis –
oposto ao mundo real,
natural e instintivo – que se
apresenta como verdadeiro.
Essa é a mentira da razão,
pois o mundo verdadeiro (a
natureza) não tem ordem,
razão, nem causa, e está
longe de se guiar pelas
invenções humanas.
- Como o que interessa para o
conhecimento científico é o
que pode ser quantificado, ele
se atém aos aspectos
quantificáveis, deixando de
lado o restante.
- Oposição ao inatismo:
- O filósfo inglês John Locke,
argumentou contra o inatismo,
pois defendeu a tese de que
ideias morais ou da existência
de Deus não são inatas.
- Para Locke, o ser humano
obtém as ideias pela
experiência sensível e
desenvolve a razão por meio
da reflexão sobre essas
ideias.

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